Terceiro Comando da Capital

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 Nota: Se procura a dissidência do Comando Vermelho, veja Terceiro Comando.
Terceiro Comando da Capital (TCC)
Fundação 2003 por Geleião e Cesinha
Local de fundação Casa de Custódia, Taubaté, São Paulo
Atividades Crime organizado
Aliados Comando Vermelho[1]
Rivais

Terceiro Comando da Capital (TCC) é uma organização criminosa do Brasil, com atuação principalmente no estado de São Paulo,[2] mas também em todo o território brasileiro.[3][4][5] Foi criado a partir da dissidência de líderes do Primeiro Comando da Capital, sendo, portanto, um grupo rival a este.[6]

A facção atua em presídios paulistas (segundo Geleião, a facção chegou a ter aproximadamente 3 mil membros[7][8]) e, mesmo tendo sido fundada por ex-membros do PCC[9] (Geleião e Cesinha), o TCC vem perdendo forças desde o assassinato de seu principal líder, morto a facadas no presído da cidade de Avaré, comandado pela facção rival do PCC. O Terceirão, como é conhecido, domina poucos presídios do estado de São Paulo e acaba sendo até mesmo desconhecido por muitos.

História[editar | editar código-fonte]

Em 2002, Marcola assumiu a chefia do PCC, depois de uma disputa interna com Geleião e Cesinha, considerados a ala mais “radical” da facção.[10] Alguns meses antes, Geleião e Marcola tornaram-se inimigos de morte após o assassinato da advogada Ana Olivatto, mulher de Marcola, que havia sido jurada de morte pela cúpula do PCC por supostamente passar informações à polícia.[11]

Para conseguir tomar o lugar de Geleião e ser aceito pelos membros do PCC, Marcola e seus comparsas espalharam cópias do processo de estupro contra Geleião pelas prisões paulistas, segredo este que Geleião escondeu de seus seguidores durante 23 anos (O "código de ética" do PCC não tolera crimes de estupro).[12]

Logo após a ascensão ao poder de Marcola, Geleião foi considerado traidor, tornou-se inimigo da facção, e foi expulso do PCC.[13] Por ter sido expulso do PCC, Geleião e César Augusto Roriz Silva, o Cesinha, fundaram o Terceiro Comando da Capital (TCC).[11]

Em 2006, Cesinha foi morto por companheiros de prisão em 2006.[13] Justamente por conta da morte de Cesinha, O TCC não vingou, já que o grupo foi sufocado pela facção original.[11]

Veja também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Jornal do Brasil (RJ) - 2000 a 2009 - DocReader Web». memoria.bn.br. Consultado em 4 de agosto de 2023 
  2. cartacapital.com.br/ Brasil tem pelo menos 83 facções em presídios
  3. Online, DOL-Diário (10 de agosto de 2017). «8 facções criminosas mais sangrentas que existem no país». DOL - Diário Online. Consultado em 4 de agosto de 2023 
  4. «Polícia Civil realiza Operação Rota Norte/Sul». interligadonline.com. Consultado em 11 de outubro de 2012 
  5. «Facção criminosa PCC foi criada em 1993». folha.uol.com.br. Consultado em 11 de outubro de 2012 
  6. «Guerra de facções deixa um morto». www2.senado.leg.br. Consultado em 4 de agosto de 2023 
  7. «Jornal do Brasil (RJ) - 2000 a 2009 - DocReader Web». memoria.bn.br. Consultado em 4 de agosto de 2023 
  8. «Jornal do Brasil (RJ) - 2000 a 2009 - DocReader Web». memoria.bn.br. Consultado em 4 de agosto de 2023 
  9. «Jornal do Brasil (RJ) - 2000 a 2009 - DocReader Web». memoria.bn.br. Consultado em 4 de agosto de 2023 
  10. «Geleião, um dos fundadores de facção criminosa, morre de Covid em hospital penitenciário de SP». G1. 10 de maio de 2021. Consultado em 4 de agosto de 2023 
  11. a b c «Geleião criou o PCC, delatou Marcola e, jurado de morte, morreu de Covid». VEJA. Consultado em 4 de agosto de 2023 
  12. «Época - EDG ARTIGO IMPRIMIR - Nova cúpula do PCC espalha cópias de processo de estupro contra 'Geleião' pelas prisões paulistas». revistaepoca.globo.com. Consultado em 4 de agosto de 2023 
  13. a b «Geleião, um dos principais fundadores do PCC, morre em SP após complicações da Covid-19». Folha de S.Paulo. 10 de maio de 2021. Consultado em 4 de agosto de 2023 
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