Terebra taurina

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Duas conchas de T. taurina. Espécimes provenientes do arquipélago de Las Aves, Venezuela.
Duas conchas de T. taurina. Espécimes provenientes do arquipélago de Las Aves, Venezuela.
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Mollusca
Classe: Gastropoda
Subclasse: Caenogastropoda
Ordem: Neogastropoda
Superfamília: Conoidea
Família: Terebridae
Género: Terebra
Bruguière, 1789[1]
Espécie: T. taurina
Nome binomial
Terebra taurina
(Lightfoot, 1786)[1]
Sinónimos
Buccinum taurinum Lightfoot, 1786
Terebra taurinum (Lightfoot, 1786)
Terebra taurinus (Lightfoot, 1786)
Epitonium feldmanni Röding, 1798
Terebra undata Fischer von Waldheim, 1807
Terebra flammea Lamarck, 1822
Terebra texana Dall, 1898
(WoRMS)[1]

Terebra taurina (denominada, em inglês, flame auger)[2][3] é uma espécie de molusco gastrópode marinho pertencente à família Terebridae. Foi classificada por John Lightfoot, em 1786, como Buccinum taurinum; de tipo nomenclatural coletado em Lake Worth, na Flórida, Estados Unidos.[1][4] A maioria das espécies do gênero Terebra que possuem mais de 10 centímetros de comprimento está distribuída pelo Indo-Pacífico, com esta espécie sendo uma exceção no oeste do Atlântico tropical.[5]

Descrição da concha e hábitos[editar | editar código-fonte]

Concha opaca,[5] em forma de torre alta, de coloração creme com manchas marrom-avermelhadas axiais; com pouco mais de 15 centímetros de comprimento,[3][6] até 19 centímetros, quando desenvolvida;[7] com suas primeiras voltas axialmente estriadas e abertura com lábio externo subquadrado.[6]

É encontrada em águas rasas dos bentos até os 80 metros[3] (RIOS, op. cit., cita de 10 a 66 metros), em habitats arenoso-lamacentos, fazendo uma trilha sinuosa.[6] Os animais da família Terebridae são predadores.[8]

Distribuição geográfica[editar | editar código-fonte]

Terebra taurina ocorre nas costas do oceano Atlântico, dos Estados Unidos, na Flórida e Texas (Terebra texana Dall, 1898 é uma sinonímia) à região sul do Brasil, passando pelo golfo do México e mar do Caribe, do leste da Colômbia e Venezuela até costa norte, nordeste e sudeste do Brasil.[2][6][7] Esta espécie pode ser encontrada nos sambaquis brasileiros, tendo sido encontrada em quatro sítios arqueológicos.[9]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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Referências

  1. a b c d «Terebra taurina» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 30 de janeiro de 2019 
  2. a b ABBOTT, R. Tucker; DANCE, S. Peter (1982). Compendium of Seashells. A color Guide to More than 4.200 of the World's Marine Shells (em inglês). New York: E. P. Dutton. p. 276. 412 páginas. ISBN 0-525-93269-0 
  3. a b c «Terebra taurina (Lightfoot, 1786) flame auger» (em inglês). SeaLifeBase. 1 páginas. Consultado em 30 de janeiro de 2019 
  4. «Terebra taurina (Lightfoot, 1786)». Conquiliologistas do Brasil - CdB. 1 páginas. Consultado em 30 de janeiro de 2019 
  5. a b FERRARIO, Marco (1992). Guia del Coleccionista de Conchas (em espanhol). Barcelona, Espanha: Editorial de Vecchi. p. 171. 220 páginas. ISBN 84-315-1972-X 
  6. a b c d RIOS, Eliézer (1994). Seashells of Brazil (em inglês) 2ª ed. Rio Grande, RS. Brazil: FURG. p. 180. 492 páginas. ISBN 85-85042-36-2 
  7. a b «Terebra taurina» (em inglês). Hardy's Internet Guide to Marine Gastropods. 1 páginas. Consultado em 30 de janeiro de 2019. Arquivado do original em 11 de agosto de 2021 
  8. LINDNER, Gert (1983). Moluscos y Caracoles de los Mares del Mundo (em espanhol). Barcelona, Espanha: Omega. p. 83-84. 256 páginas. ISBN 84-282-0308-3 
  9. SOUZA, Rosa Cristina Corrêa Luz de; LIMA, Tania Andrade; SILVA, Edson Pereira da (2011). Conchas Marinhas de Sambaquis do Brasil 1ª ed. Rio de Janeiro, Brasil: Technical Books. p. 227. 252 páginas. ISBN 978-85-61368-20-3