Termas romanas de Maximinos

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Termas romanas de Maximinos
Termas romanas de Maximinos
Tipo termas romanas, sítio arqueológico romano, património cultural, estrutura da Roma Antiga
Geografia
Coordenadas 41° 32' 46.64" N 8° 25' 46.52" O
Mapa
Localidade Galécia
Localização Braga (Maximinos, Sé e Cividade) - Portugal, Roma Antiga
Patrimônio Monumento Nacional

As Termas romanas de Maximinos, também referidas como Alto da Cividade e Colina dos Maximinos, localizam-se em Cividade, na freguesia de Braga (Maximinos, Sé e Cividade), município de Braga, distrito do mesmo nome, em Portugal.[1]

Encontram-se classificadas como Monumento Nacional desde 1986.[2][3]

História[editar | editar código-fonte]

As colunas e compartimentos que sustentam as câmaras dos banhos termais

Em 1977, escavações arqueológicas no local puseram a descoberto as ruínas de umas termas públicas junto ao "Forum" da antiga cidade romana de "Bracara Augusta", situado, segundo a tradição, no atual Largo de Paulo Orósio.

Na antiga Roma as termas públicas eram vastos edifícios preparados para proporcionar aos habitantes ou visitantes da cidade a possibilidade de tomar o seu banho de acordo com as regras prescritas pela medicina da época. Segundo estas, o banhista devia começar por untar o corpo com óleos e praticar alguns exercícios de ginástica, desporto ou luta livre. Entrava depois numa sala muito aquecida, o sudatório, onde transpirava abundantemente. Passava então ao caldário, sala ainda aquecida, onde podia lavar-se e retirar os restos de óleo. Depois de uma curta passagem pelo tepidário, mergulhava na piscina do frigidário, cuja água gelada lhe revigorava o corpo, sendo em seguida massajado e untado de óleos aromáticos.

Características[editar | editar código-fonte]

A área escavada das termas ocupa cerca de 850 metros quadrados. Estas termas eram, todavia, mais vastas, como se pode ver pela presença do hipocausto e piscina a sul, separados do restante corpo do edifício por um estreito corredor. De acordo com o espólio encontrado, terão sido construídas nos finais do século I (período flaviano), restando desta fase o testemunho das quatro salas quentes cujos hipocaustos se encontram relativamente bem conservados. Não se conseguiu ainda definir o seu circuito interno nem a função de alguns dos seus compartimentos anexos. Em finais do século IV e início do século seguinte,[4] o edifício sofreu uma grande remodelação e a sua superfície foi muito reduzida.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Ficha na base de dados SIPA
  2. Pelo Decreto nº 1/86, publicado no DR, I Série, nº 2, de 3 de janeiro de 1986.
  3. Ficha da base de dados da DGPC
  4. MATOS, Fernando Mota de; Termas romanas de Maximinos in "Portugal: Património", Volume I, coordenação de Álvaro Duarte de Almeida e Duarte Belo, Círculo de Leitores, Rio de Mouro, 2007 ISBN 9789724239071

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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