The Last Outpost

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 Nota: Este artigo é sobre o filme com Cary Grant. Para o filme com Ronald Reagan, veja The Last Outpost (1951).
The Last Outpost
The Last Outpost
Cartaz promocional do filme.
No Brasil Guerreiros da África
 Estados Unidos
1935 •  p&b •  75 min 
Gênero aventura
drama bélico-histórico
Direção Charles Barton
Louis J. Gasnier
Produção E. Lloyd Sheldon
Adolph Zukor
Produção executiva Henry Herzbrun
Roteiro Philip MacDonald
Charles Brackett
Frank Partos
Arthur Phillips
Baseado em The Drum
conto de 1923
de F. Britten Austin
Elenco Cary Grant
Claude Rains
Gertrude Michael
Música Heinz Roemheld
Bernhard Kaun
William E. Lynch
Milan Roder
Cinematografia Theodor Sparkuhl
Direção de arte Hans Dreier
Earl Hedrick
Edição Jack Dennis
Companhia(s) produtora(s) Paramount Pictures
Distribuição Paramount Pictures
Lançamento
  • 11 de outubro de 1935 (1935-10-11) (Estados Unidos)[1]
Idioma inglês

The Last Outpost (bra: Guerreiros da África)[2][3][4] é um filme estadunidense de 1935, dos gêneros aventura e drama bélico-histórico, dirigido por Charles Barton e Louis J. Gasnier, e estrelado por Cary Grant, Claude Rains e Gertrude Michael. O roteiro de Philip MacDonald, Charles Brackett, Frank Partos e Arthur Phillips foi baseado no conto "The Drum", de F. Britten Austin, publicado na revista Redbook em 1923.[1]

A trama retrata a história de dois soldados britânicos que se apaixonam pela mesma mulher, o que causa tensão em sua amizade próxima.[5][6]

Sinopse[editar | editar código-fonte]

Na Primeira Guerra Mundial, o oficial britânico Michael Andrews (Cary Grant) é capturado por saqueadores curdos no Frente Oriental, mas é resgatado por um homem chamado John Stevenson (Claude Rains). Apesar de John não revelar seu nome verdadeiro, os dois desenvolvem uma amizade incomum e juntos salvam uma vila curda de um massacre, além de impedir um ataque surpresa à unidade britânica estacionada na região.

Andrews, ferido na perna, é enviado para um hospital militar no Cairo. Lá, ele se apaixona pela enfermeira Rosemary Haydon (Gertrude Michael), que também se sente atraída por ele. No entanto, ela é casada, embora não tenha notícias do marido há mais de três anos.

Mais tarde, John, o homem que salvou Andrews e o marido de Rosemary, reaparece para levá-la de volta. Andrews, sem saber da verdadeira identidade do amigo, se despede dela sem saber que pode perder o amor de sua vida. O destino os coloca frente a frente novamente durante um ataque a um remoto quartel, onde nenhum dos defensores parece ter chance de sobreviver.

Elenco[editar | editar código-fonte]

  • Cary Grant como Capitão Michael Andrews
  • Claude Rains como John Stevenson
  • Gertrude Michael como Rosemary Haydon
  • Margaret Swope como Enfermeira Rowland
  • Jameson Thomas como Cullen
  • Nick Shaid como Haidar
  • Kathleen Burke como Ilya
  • Colin Tapley como Tenente Prescott
  • Billy Bevan como Soldado Foster
  • Claude King como General
Não-creditados

Produção[editar | editar código-fonte]

O título de produção do filme foi "Jungle". As filmagens aconteceram em Chatsworth, na Califórnia, de 20 de maio a 26 de junho de 1935. O estúdio não ficou satisfeito com a versão final da produção, o que fez a história ser reescrita e um novo diretor ser escalado. O filme foi então quase totalmente refeito, com sua produção sendo encerrada em 13 de agosto de 1935.[1]

No filme, são utilizadas cenas de produções anteriores, especialmente do documentário etnográfico mudo "Grass: A Nation's Battle for Life" (1925), de Merian C. Cooper. As impressionantes cenas de travessias de rios e escaladas de montanhas são registros autênticos das migrações tradicionais dos Bakhtiari no Irã.[7]

Recepção[editar | editar código-fonte]

Frank S. Nugent, em sua crítica para o The New York Times, escreveu que o filme é um "melodrama bem executado", embora ele considere-o "um tanto familiar" a "Lanceiros da Índia", lançado pela Paramount Pictures no mesmo ano.[8]

Graham Greene, em sua crítica para a revista The Spectator, descreveu a primeira meia hora do filme como "notavelmente boa" e os 40 minutos restantes como "terrivelmente ruins". Greene elogiou a direção e a fotografia da primeira parte por empregar um "excelente vigor ao apresentar um assunto que não poderia ter sido apresentado no palco", além de elogiar a atuação de Cary Grant e Claude Rains. Ele descreveu a segunda parte do filme, no qual o personagem de Grant desce a passagem da montanha para o Cairo e o personagem de Rain retorna para lutar contra os curdos, como "preenchida ... pela adição de um melodrama triangular mais do que usualmente estúpido de ciúmes e resgates de última hora".[9]

Referências

  1. a b c «The First 100 Years 1893–1993: The Last Outpost (1935)». American Film Institute Catalog. Consultado em 30 de março de 2024 
  2. «Correio da Manhã (RJ) – 1936 a 1939 – DocReader Web». Brasil: Hemeroteca Digital Brasileira. 24 de dezembro de 1935. p. 9. Consultado em 30 de março de 2024 
  3. «Diário da Manhã (PE) – 1930 a 1939 – DocReader Web». Brasil: Hemeroteca Digital Brasileira. 3 de setembro de 1936. p. 15. Consultado em 30 de março de 2024 
  4. «Guerreiros da África (1935)». Brasil: CinePlayers. Consultado em 30 de março de 2024 
  5. Erickson, Hal. «The Last Outpost (1935)». AllMovie. Consultado em 30 de março de 2024 
  6. Maltin, Leonard (2011) [2010]. Leonard Maltin's Movie Guide (em inglês). Nova Iorque: New American Library. ISBN 978-0451230874 
  7. «The Last Outpost (1935) – Notes». Turner Classic Movies. Atlanta: Turner Broadcasting System (Time Warner). Consultado em 30 de março de 2024 
  8. Nugent, Frank S. (5 de outubro de 1935). «At the Paramount.»Subscrição paga é requerida. The New York Times (em inglês). Consultado em 30 de março de 2024 
  9. Greene, Graham (24 de novembro de 1935). «The Last Outpost». The Spectator  (reimpresso em: Taylor, John Russell, ed. (1980). The Pleasure DomeRegisto grátis requerido. [S.l.: s.n.] pp. 37–38. ISBN 0192812866 – via Internet Archive )