The Queen Is Dead

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The Queen Is Dead
The Queen Is Dead
Álbum de estúdio de The Smiths
Lançamento 16 de junho de 1986
Gravação 1985
Gênero(s) Rock alternativo
Duração 37:07
Formato(s) LP
Gravadora(s) Rough Trade
Produção Morrissey
Johnny Marr
Opiniões da crítica

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Cronologia de The Smiths
Meat Is Murder
(1985)
Strangeways, Here We Come
(1987)
Singles de The Queen Is Dead
  1. "The Boy with the Thorn in His Side"
    Lançamento: 23 de setembro de 1985
  2. "Bigmouth Strikes Again"
    Lançamento: 19 de maio de 1986
  3. "There is a Light That Never Goes Out"
    Lançamento: 12 de outubro de 1992

The Queen is Dead é o terceiro álbum de estúdio da banda inglesa The Smiths, lançado em 1986. A capa é uma foto do ator Alain Delon, datada de 1965, como se estivesse morto. Para os Smiths significava o fim de um período marcado pelo tédio, seria a libertação das tradições aristocráticas da Inglaterra.

The Queen is Dead marca o auge criativo da banda, sendo aclamado até hoje como um dos melhores discos de todos os tempos[carece de fontes?]

A faixa título, que abre o disco de forma épica, apresenta-se como um rock vigoroso, com várias camadas de guitarra. A letra fala sobre a Inglaterra dos anos 80, criticando instituições fortes como a monarquia e a igreja. Morrissey declara ao final da música "A Rainha está morta, e é tão solitário no limbo / A vida é muito longa quando voce está sozinho".

A segunda faixa, "Frankly, Mr. Shankly", foi escrita ironizando Geoff Travis, dono da gravadora independente Rough Trade, que lançou todos os discos dos Smiths. Disfarçando Travis com o pseudônimo 'Mr. Shankly', Morrissey o ridiculariza numa das faixas mais alegres do disco.

"I Know it's Over" é considerada por muitos uma obra prima dos Smiths: uma balada tristíssima, onde Morrissey pede consolo a sua mãe por estar sozinho, sem amor, apesar de ser inteligente e divertido.

"Never had no one ever" é outra balada lenta, triste, com a guitarra bem marcada de Johnny Marr.

"Cemetry Gates" celebra a prosa e a poesia, e toca no tema controverso do plágio, e homenageia um dos heróis de Morrissey, o escritor Oscar Wilde.

"Bigmouth strikes again" foi escrita depois que a imprensa inglesa criticou um comentário que Morrissey fez, lamentando que a então primeira ministra britanica, Margaret Thatcher teria escapado ilesa de um atentado a bomba.

"The boy with the thorn in his side", que pode ser traduzida como "o garoto com uma pedra no sapato", ou seja, com algum problema, foi direcionada a industria musical, segundo Morrissey, que nunca acreditava no que ele dizia. Uma faixa luminosa, um clássico dos anos 80.

"Vicar in a tutu" é uma sátira divertida sobre um vigário que se divertia usando um saiote de bailarina.

"There is a light that never goes out" é outra peça chave do disco, talvez a melhor música dos Smiths, ou a que melhor os define: um passeio de carro a noite com a pessoa amada, no qual nem a morte poderia estragar.

O disco termina com "Some girls are bigger than others", marcada pela genial guitarra de Johnny Marr.

Em 2013, The Queen is Dead foi classificado em primeiro lugar na lista dos melhores 500 discos de todos os tempos pelo semanário New Musical Express.

Faixas

  1. "The Queen Is Dead" - 6:24
  2. "Frankly, Mr. Shankly" - 2:17
  3. "I Know It's Over" - 5:48
  4. "Never Had No One Ever" - 3:36
  5. "Cemetry Gates" - 2:39
  6. "Bigmouth Strikes Again" - 3:12
  7. "The Boy with the Thorn in His Side" - 3:15
  8. "Vicar in a Tutu" - 2:21
  9. "There Is a Light That Never Goes Out" - 4:02
  10. "Some Girls Are Bigger Than Others" - 3:14


Banda


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