Theódoros Diligiánnis

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Theódoros Diligiánnis
Theódoros Diligiánnis
Theódoros Diligiánnis
Primeiro-ministro da Grécia
Período 1º - 1 de maio de 1885
9 de maio de 1886

2º - 5 de novembro de 1890
1 de março de 1892
3º - 11 de junho de 1895
30 de abril de 1897
4º - 6 de dezembro de 1902
27 de junho de 1903
5º - 29 de dezembro de 1904
13 de junho de 1905

Dados pessoais
Nascimento 1820
Kalavryta
Morte 1905 (85 anos)

Theódoros Diligiánnis (Langádia, 1820Atenas, 13 de junho de 1905) foi um diplomata e político da Grécia. Ocupou o cargo de primeiro-ministro da Grécia.

Carreira política[editar | editar código-fonte]

Em 1867 era o embaixador da Grécia na França.

Foi o grande adversário político de Charilaos Trikoupis. Liderou o país durante a dura derrota contra o Império Otomano na Guerra Greco-Turca de 1897, que temporariamente mancharia a sua carreira política.[1]

Foi o representante da Grécia no Congresso de Berlim em 1878. Foi 5 vezes primeiro-ministro da Grécia. Desde 1881, junto com Trikoupis, estabeleceu um tipo de sistema bipartidário no país.[2] Ambos mantiveram o sistema político clientelista, embora Trikoupis tenha aplicado certas reformas. [2]

Orador distinto, aproveitou-se do descontentamento popular para derrotar o seu rival e abolir parte das suas medidas reformistas, algumas impopulares. Era o representante do chauvinismo popular, muitas vezes demagógico.[3]

Em 1886, antes da absorção da Rumélia Oriental pelo principado da Bulgária, mobilizou o exército, causando um grande déficit ao Estado. [3]

Assassinato de Deligiannis em litografia da época

No final de 1901, aproveitou o descontentamento popular com a tradução dos evangelhos para o grego moderno para atiçar os estudantes da capital contra o primeiro-ministro, tentando obter a sua renúncia e tomar o seu lugar.[4] Após a morte de alguns manifestantes, Georgios Theotokis teve que renunciar, mas o rei não encomendou a formação de governo a Deligiannis, o que levou este, após as eleições de 30 de novembro de 1892 que não tiveram um vencedor claro, a usar as massas da capital grega para forçar o monarca a nomeá-lo primeiro-ministro.[4]

Durante o seu último mandato, foi assassindo em 13 de junho de 1905 por um jogador profissional, em retaliação pelas rigorosas medidas adotadas contra casas de apostas[1] Após o assassinato, o seu partido político foi dividido em dois, liderados por Dimitrios Rallis (minoria) e Kiriakulis Mavromichalis (maioria). [1]

Referências

  1. a b c Papacosma (1979), p. 15
  2. a b Papacosma (1979), p. 10
  3. a b Papacosma (1979), p. 11
  4. a b Papacosma (1979), p. 17

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Papacosma, S. Victor (1979). The Military in Greek Politics: The 1909 Coup D'etat (em inglês). [S.l.]: Kent State Univ Press. 265 páginas. ISBN 9780873382083 

Ver também[editar | editar código-fonte]

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