Tom Clancy's Splinter Cell: Blacklist

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Tom Clancy's Splinter Cell: Blacklist
Tom Clancy's Splinter Cell: Blacklist
Capa oficial (versão europeia)[1]
Desenvolvedora(s) Ubisoft Toronto
Publicadora(s) Ubisoft
Diretor(es) Maxime Béland
Produtor(es) Jade Raymond
Designer(s) Maxime Béland
Alex Parizeau
Escritor(es) Richard Dansky
Matt MacLennan
Motor LEAD Engine
Havok
Série Tom Clancy's Splinter Cell
Plataforma(s) Xbox 360
Microsoft Windows
Nintendo WiiU
PlayStation 3[2]
Conversões Xbox One
Xbox Series X|S
Lançamento AN20 de Agosto de 2013[3]
EU23 de Agosto de 2013
Xbox One
31 de Julho de 2018
Xbox Series X/S
10 de Novembro de 2020
Gênero(s) Ação-aventura, stealth
Modos de jogo Um jogador, multijogador, multijogador cooperativo
Tom Clancy's Splinter Cell: Conviction

Tom Clancy's Splinter Cell: Blacklist é um jogo eletrônico de ação-aventura da Ubisoft, desenvolvido pela Ubisoft Toronto. É o sexto capitulo da série Splinter Cell, e foi lançado para Xbox 360, Windows, Wii U e PlayStation 3 em 20 de agosto de 2013.[3] Chegou ao Xbox One em 2018, e ao Xbox Series X|S em 2020.

Splinter Cell: Blacklist foi revelado durante a conferencia de imprensa da Microsoft Xbox na E3 2012. Durante a apresentação foram reveladas as características com o Kinect, e também que Michael Ironside foi substituído pelo ator Eric Johnson no papel de Sam Fisher. O jogo é baseado em mecânicas de infiltração, stealth e invisibilidade.

Jogabilidade[editar | editar código-fonte]

Blacklist introduz uma nova mecânica chamada "Matar em Movimento", permitindo ao jogador escolher alvos e eliminá-los em rápida sucessão, de modo fluido enquanto corre. Também haverá integração de voz com o periférico da Xbox, o Kinect, que permite aos jogadores falar com os inimigos para distrai-los e depois poderem atacar. Anteriores mecânicas regressarão como o "Marca e Executa", os óculos e a faca de combate característicos de Sam, e a habilidade de executar inimigos em combate corpo a corpo em stealth. A IA (Inteligência Artificial) foi melhorada comparada a Splinter Cell: Conviction sendo capaz dos inimigos sentir faltar de algum companheiro abatido.

Multijogador[editar | editar código-fonte]

O desenhista do jogo Maxime Béland, confirmou que o modo competitivo "spies versus mercs" regressará para Blacklist.[4]

Há 5 opções de partida: Mata Mata, EvM Clássico, EvM Blacklist, Controle de Uplink e Extração.

Enredo[editar | editar código-fonte]

Seguindo os eventos de Splinter Cell: Conviction, a Presidente Patricia Caldwell termina oficialmente a Third Echelon e ordena que todas as suas operações encerrem de imediato. Caldwell substitui a a agência corrupta pela recém-formada Fourth Echelon - uma equipa de operativos de elite, retirados de várias agências, que opera em vários ambientes e percorre o mundo executando missões ordenadas pela Presidente. Sam Fisher é então nomeado comandante da nova agência. Enquanto a Fourth Echelon executa a primeira missão que consiste em eliminar todas as actividades da Third Echelon, um grupo de doze terroristas, cansados da presença militar dos Estados Unidos em dois terços do mundo, iniciam um ultimato de terror com o nome "The Blacklist" - uma mortal contagem decrescente de ataques terroristas em ativos americanos.

Fisher e a sua equipa terão agora de localizar e neutralizar os terroristas, por qualquer meio necessário, e parar a contagem decrescente antes desta chegar a zero.

Com a Presidente Caldwell, em Blacklist regressam também Anna 'Grim' Grimsdottir e Victor Coste, e inclui novos personagens, como Isaac Briggs e Charlie Cole.

As missões da campanha de um jogador são

  1. Casa Forte: Sam deve localizar Kobin e salvá-lo dos milicianos.
  2. Fortificação Rebelde: Sam deve localizar o homem que comprou armas do Kobin e saber quais são os planos da Blacklist e no final descobre um tablet com um vídeo onde é revelado o grande vilão do jogo: Majid Sadiq.
  3. Consumo Americano: Sam deve interromper o primeiro grande ataque da Blacklist aos Estados Unidos.
  4. Propriedade Privada: Sam deve localizar Nouri e saber qual sua ligação com Sadiq.
  5. Moinho Abandonado: Sam vai até Londres para investigar uma célula adormecida e que foi reativada pelos Engenheiros. Após ser envenenado por Gás VX e ser capturado por Sadiq, Briggs invade a sala onde Sam estava como refém e mata todos os inimigos que ali estavam, exceto Sadiq que usava Sam como escudo humano. Sadiq escapa e Briggs e Sam devem lutar contra um grupo de inimigos fortemente armados que tem movimentos rápidos e óculos de visão de calor, que podem ver através da fumaça. Após sobreviverem ao ataque, vão até o telhado da fábrica, onde tiveram uma discussão. Sam disse que Briggs deveria ter matado Sadiq e que isso era mais importante que tudo, até mesmo que a vida do próprio Sam.
  6. QG: Missões Especiais: Os Estados Unidos querem sangue e seu principal alvo é o Irã. Como os documentos recolhidos em Londres não são capazes de inocentar o Irã de uma possível guerra, Sam deve ir até a base da força Quds, em Teerã, Irã, para saber se há envolvimento ou não do Irã com a Blacklist.
  7. Pátio Ferroviário: No segundo ataque aos Estados Unidos, Liberdade Americana, Sam e Briggs, devem desarmar 4 bombas que serão instaladas nos sistemas de trens.
  8. Centro de Detenção: Nouri, recebendo ordens de Sadiq, estava dando falsas informações a CIA. Sam, deve se disfarçar de prisioneiro no presídio de segurança máxima em Guantánamo, Cuba e com a ajuda de Briggs, localizar e interregoar Nouri. Essa é uma missão que não se pode matar nenhum único inimigo. Força letal é proibida. Mas é possível nocauteá-los com gás do sono, choque adesivo e mano a mano.
  9. Pista Aérea: Sem poder escolher e recarregar equipamento, Sam deve nocautear todos os inimigos em solo que estão abrindo fogo contra o avião. É a única missão que se deve obrigatoriamente neutralizar todos os inimigos.
  10. Terminal GNL: Um vírus de computador está se espalhando pelas refinarias de petróleo da costa oeste dos Estados Unidos e colocando tudo em chamas. Sam deve se infiltrar em uma dessas refinarias e impedir o incêndio por completo.
  11. Local F: Na última missão do jogo, Sam e sua equipe, contrariando as ordens da Presidente Caldwell, vão até Denver para acabar com Sadiq e a Blacklist.

Desenvolvimento[editar | editar código-fonte]

Em Novembro de 2010, Jade Raymond da Ubisoft Toronto anunciou que o estúdio estava a produzir um novo jogo Splinter Cell.[5] Durante a conferência de imprensa da Microsoft na E3 2012, Splinter Cell: Blacklist foi revelado oficialmente; durante a apresentação foi apresentado uma nova característica que consiste na integração do Kinect. Também foi anunciado que o veterano da série, Michael Ironside, já não iria fazer a voz de Sam Fisher, substituído pelo actor Eric Johnson, que também faz a captura de movimentos. No diário de produção "Blacklist", Ironside afirmou que já não iria fazer de novo a voz de Sam, passando o testemunho para outro actor. Executivos da Ubisoft justificaram que a mudança seria para tirar mais proveito das novas tecnologias de captura de movimento, para criar uma experiência mais rica, no entanto Ironside iria assistir Johnson durante a produção. Elias Toufexis, voz da personagem Andriy Kobin em Splinter Cell: Conviction, tem um papel importante em Blacklist.[6][7]

Marketing[editar | editar código-fonte]

Em Janeiro de 2013, através de um video de promoção no YouTube, foi revelada a The Paladin Collector's Edition exclusiva para Xbox 360 e PlayStation 3. A edição contém um avião de controlo remoto, um livro de banda desenhada de nome Splinter Cell Echoes, um mapa para o modo cooperativo (The Billionaire's Yacht), o pacote "Upper Echelon" (contém o mapa Dead Coast, os binóculos Gold Sonar e o fato Upper Echelon) e um poster de edição limitada.[8][9][10]

Recepção[editar | editar código-fonte]

Pré-Lançamento[editar | editar código-fonte]

Baseado em imagens e vídeos de Blacklist, o jogo tem sido elogiado por lhe ter sido retirado os visusis monocromo que existiam em Conviction, de acordo com Mike Schramm da Joystiq.com.[11] O trabalho de vozes, no entanto, não tem sido bem recebido pelos fãs.[12] A Ubisoft respondeu às criticas ao dizer que Ironside não voltaria a fazer a dublagem de Sam Fisher porque precisam de um ator "fisicamente capaz" de fazer trabalho de capturas de movimentos. Por conseguinte, Johnson foi contratado.[13]

Em contraste com a recepção positiva, Tom Bissell escreveu que se sentiu "doente e enfurecido" depois de ver uma demonstração na E3, que mostrava uma sequência interactiva de uma tortura.[14]

Pós-Lançamento[editar | editar código-fonte]

 Recepção
Resenha crítica
Publicação Nota
Destructoid 7.5/10[15]
Edge 6/10[16]
EGM 9/10[17]
Eurogamer 8/10[18]
Game Informer 9/10[19]
GamesRadar 4 de 5 estrelas.[20]
GameOver 87/100[21]
GameSpot 8/10[22]
IGN 9.2/10[23]
Joystiq 5 de 5 estrelas.[24]
Machinima 9/10[25]
Polygon 8.5/10[26]
ENE3 85/100[27]
Pontuação global
Agregador Nota média
GameRankings 87.2% (PS3)[28]
83.80% (X360)[29]
Metacritic 87/100 (PS3)[30]
83/100 (X360)[31]

Tom Clancy's Splinter Cell: Blacklist recebeu análises positivas dos críticos. Os websites de criticas agregadas GameRankings e Metacritic dão à versão PlayStation 3 87.20% e 87/100,[28][30] e à versão Xbox 360 83.80% e 83/100[29][31] respectivamente. Ryan McCaffrey da IGN deu ao jogo 9.2/10, elogiando o regresso à boa forma do jogo e compara-o a Splinter Cell: Chaos Theory de 2005. As criticas elevaram-se mais em direcção à nova voz da personagem Sam Fisher, porque sendo uma voz mais nova parece que fica "fora do sitio".[23] Kevin VanOrd da GameSpot deu ao jogo 8.0/10 elogiando as mecânicas da jogabilidade e a história mas criticando alguns níveis da campanha.[22]

Referências

  1. «Nova capa para Splinter Cell: Blacklist». Eurogamer. Consultado em 16 de maio de 2013 
  2. Paulo Santos (10 de abril de 2013). «Splinter Cell: Blacklist confirmado na Wii U». ENE3. Consultado em 10 de abril de 2013. Arquivado do original em 2 de junho de 2013 
  3. a b Jorge Loureiro (16 de janeiro de 2013). «Splinter Cell: Blacklist adiado para agosto». Eurogamer. Consultado em 16 de janeiro de 2013 
  4. David Hinkle (2 de maio de 2013). «Splinter Cell: Blacklist resurrects Spies vs. Mercs multiplayer». Joystiq. AOL. Consultado em 16 de maio de 2013. Arquivado do original em 31 de janeiro de 2015 
  5. Yin-Poole, Wesley (26 de novembro de 2010). «Jade Raymond Making Splinter Cell 6». Eurogamer. Consultado em 26 de novembro de 2012 
  6. «Elias Toufexis to play character in Tom Clancy's "Splinter Cell: Blacklist"». One Red Leaf Entertainment. Consultado em 30 de dezembro de 2012. Arquivado do original em 3 de março de 2016 
  7. Garcia, Jr., Rene. «INTERVIEW: ELIAS TOUFEXIS (2012)». Working Author. Consultado em 30 de dezembro de 2012 
  8. Jackson, Mike. «Splinter Cell Blacklist Collector's Edition includes real R/C plane». CVG. Consultado em 28 de janeiro de 2013 
  9. Chris Holzworth,. «Splinter Cell: Blacklist Paladin Collector's Edition Announced, Comes With RC Plane». EGM. Consultado em 28 de janeiro de 2013 
  10. «Novo trailer de Splinter Cell Blacklist - Revela Paladin Collector's Edition». Eurogamer. 25 de janeiro de 2013. Consultado em 28 de janeiro de 2013 
  11. Schramm, Mike (11 de setembro de 2012). «Splinter Cell: Blacklist aims to take Conviction's promise to the next level and then some». Consultado em 4 de dezembro de 2012. Arquivado do original em 13 de novembro de 2012 
  12. Good, Owen. «Inevitable Movement to Restore Splinter Cell's Voice Actor Begins, Will Fail». Kotaku. Consultado em 27 de dezembro de 2012 
  13. Dyer, Mitch. «E3 2012: Why Michael Ironside Won't Return for Splinter Cell Blacklist». IGN. IGN Entertainment, Inc. Consultado em 27 de dezembro de 2012 
  14. Bissell, Tom. «Thirteen Ways of Looking at a Shooter». Grantland.com. Consultado em 8 de abril de 2013 
  15. Jim Sterling (20 de agosto de 2013). «Review: Splinter Cell: Blacklist - Good, but lacks Conviction». Destructoid. Consultado em 22 de agosto de 2013 
  16. «Splinter Cell: Blacklist - review». Edge. Consultado em 19 de agosto de 2013 
  17. Josh Harmon. «EGM Review: Splinter Cell: Blacklist». EGM. Consultado em 19 de agosto de 2013 
  18. Vítor Alexandre (19 de agosto de 2013). «Splinter Cell: Blacklist - Análise». Eurogamer. Consultado em 19 de agosto de 2013 
  19. Ben Reeves. «Splinter Cell: Blacklist: Ubisoft's Stealth Series Lights The Way For Future Installments». Game Informer. Consultado em 19 de agosto de 2013 
  20. Ryan Taljonick. «Splinter Cell: Blacklist - review». GamesRadar. Consultado em 19 de agosto de 2013 
  21. Rui Parreira (19 de agosto de 2013). «Splinter Cell: Blacklist - Análise». GameOver. Consultado em 19 de agosto de 2013 
  22. a b Kevin VanOrd. «Tom Clancy's Splinter Cell: Blacklist Review». GameSpot. Consultado em 19 de agosto de 2013 
  23. a b http://au.ign.com/articles/2013/08/14/splinter-cell-blacklist-review
  24. Xav de Matos. «Splinter Cell Blacklist review: Fisher is King». Joystiq. Consultado em 19 de agosto de 2013. Arquivado do original em 31 de janeiro de 2015 
  25. Miguel Concepcion (14 de agosto de 2013). «Splinter Cell Blacklist review». Machinima - Inside Gaming Daily. Consultado em 22 de agosto de 2013 
  26. Arthur Gies. «Splinter Cell: Blacklist review: into shadows». Polygon. Consultado em 19 de agosto de 2013 
  27. Ricardo Passos. «Análise: Splinter Cell Blacklist». ENE3. Consultado em 28 de agosto de 2013. Arquivado do original em 29 de agosto de 2013 
  28. a b «Tom Clancy's Splinter Cell: Blacklist for PlayStation 3 - GameRankings». GameRankings. Consultado em 14 de agosto de 2013 
  29. a b «Tom Clancy's Splinter Cell: Blacklist for Xbox 360 Reviews». GameRankings. Consultado em 14 de agosto de 2013 
  30. a b «Tom Clancy's Splinter Cell: Blacklist for PlayStation 3 Reviews - Metacritic». Metacritic. Consultado em 14 de agosto de 2013 
  31. a b «Tom Clancy's Splinter Cell: Blacklist for Xbox 360 Reviews - Metacritic». Metacritic. Consultado em 14 de agosto de 2013 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]