Tony Miranda

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António "Tony" Miranda (Felgueiras, 1948) é um criador de alta costura português.[1][2] Foi o criador do blazer para senhora[3] e pioneiro na introdução de produtos aromatizados bem como de artigos de cortiça, na moda[2][4]

Biografia[editar | editar código-fonte]

António Miranda nasceu em Torrados, concelho de Felgueiras, Portugal, em 1948. Desde muito jovem que se interessou pela pela moda o que o levou a mudar-se para França, com apenas 16 anos de idade, iniciando-se na alta costura em Paris entrando em 1964 para o atelier de Joseph Camps que, à altura, era considerado um dos maiores mestres da alta-costura francesa, mudando-se em 1967 para o atelier de Ted Lapidus,[1] onde chegou a director artístico, permanecendo nessa posição durante 10 anos tendo sido responsável pelo famoso "griffe" Lapidus[4]

Em 1979, decide optar por uma carreira própria, adoptando o nome de "Tony Miranda" e abre uma loja no nº 61 bis Avenue de Suffren, em Paris.[5]

Regressa a Portugal em 1989, com o objectivo desenvolver uma escola de alta costura, reconstruindo para esse efeito um edifício no Centro Histórico de Guimarães onde presentemente funciona o seu atelier.[4][5]

No ano de 2007, lança uma coleção de têxteis com artigos aromatizados, tornando-se dessa forma pioneiro na aérea.[4][6]

Em 2008, três dos seus modelos, passam a integrar a colecção do Museu Nacional do Traje.[5]

Em 2009, apresentou em Las Vegas, na Magic Marketplace, a maior feira de vestuário do mundo, a sua linha de roupas e produtos à base de cortiça.[2][4]

Ao longo da sua carreira vestiu pessoas famosas como Brigitte Bardot, Jacques Brel, Charles Aznavour, Reza Pahlevi.[1] e Omar Bongo[2]

Referências

  1. a b c «Este português vestiu Bardot e o xá da Pérsia». Diário de Noticias. Novembro de 2007. Consultado em 16 de fevereiro de 2013 
  2. a b c d «O casaco é a peça mais difícil». DN Gente. 14 de agosto de 2010. Consultado em 16 de fevereiro de 2013 
  3. «A verdadeira alta-costura é simples». Diário de Noticias. Consultado em 16 de fevereiro de 2013 
  4. a b c d e «Tony Miranda». Studio XXB. Consultado em 16 de fevereiro de 2013 
  5. a b c «Paixão». e-cultura. Consultado em 16 de fevereiro de 2013 
  6. «Tony Miranda». Lisbon Lux. Consultado em 16 de fevereiro de 2013