Topônimos tupi-guaranis no Brasil

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Como entender os topônimos de origem tupi
Jacareí (SP): exemplo de composição em tupi com relação genitiva (substantivo + substantivo). Neste caso, ocorre a inversão dos termos. Deve-se também acrescentar a preposição "de" (de, do, da, dos ou das) entre eles.
Ipiranga (PR): exemplo de composição atributiva (substantivo + adjetivo). Neste caso não há inversão. Acrescenta-se o sufixo -a, pois, em tupi, todos os substantivos devem terminar em vogal.

Os topônimos tupi-guaranis são aqueles que têm origem em uma das línguas da família tupi-guarani, mais notoriamente o tupi antigo, ou simplesmente tupi. Essa língua gerou a grande maioria dos topônimos brasileiros de origem indígena.[1]

Tais topônimos podem ser classificados em duas categorias: os espontâneos e os artificiais. Os primeiros são mais antigos, e foram atribuídos de modo natural pelos indígenas ou por colonizadores falantes de tupi. Os últimos são em geral muito mais recentes, e foram criações originais, isto é, foram inventados por alguém ou por um grupo de pessoas em uma época em que o tupi antigo não era mais falado. O filólogo Eduardo Navarro classifica os topônimos artificiais em adequados – aqueles que respeitam a gramática do tupi e designam lugares onde essa língua foi efetivamente falada – ou inadequados, os que não atendem a um desses critérios.[2]

Outra classificação possível é por antiguidade: desde topônimos que foram criados há não muitas décadas (os artificiais) até os que são de origem pré-histórica, isto é, anterior à chegada dos europeus no Brasil. Estes últimos são mencionados nos primeiros textos coloniais, como o relato de Hans Staden sobre sua captura por indígenas que tiveram pouco ou nenhum contato com os colonizadores. Portanto, nomes como Itanhaém, Bertioga, Ubatuba – todos eles mencionados no texto de Staden – não podem ter sido criação europeia.

Para entender os topônimos em tupi antigo, é preciso ter noções da gramática do idioma. A grande maioria dos topônimos são composições, isto é, são formados por mais de uma palavra. Essa nova palavra terá a função de substantivo. Portanto, 'ypiranga (rio vermelho), em tupi, forma uma unidade conceitual, sendo um substantivo como outro qualquer.[3] Há dois tipos de composição em tupi: as composições com relação genitiva e as composições atributivas (ver imagens). Entendendo esses dois tipos de composição, já é possível entender a maioria dos topônimos de origem tupi.

Tipos de topônimos[editar | editar código-fonte]

Os topônimos seguem padrões morfológicos que podem ser sintetizados nos seis itens a seguir (conforme Navarro). Destes, os mais importantes são as composições com relação genitiva e as composições atributivas (itens 2 e 3). Sua compreensão é importante também para o entendimento dos outros itens (como o 3 e o 6).[4]

Os topônimos podem ser:

  1. Substantivos simples
  2. Composições com relação genitiva (substantivo + substantivo)
  3. Composições atributivas (substantivo +adjetivo)
  4. Composições com a posposição -pe
  5. Nomes no grau aumentativo ou diminutivo
  6. Substantivo + verbo + sufixo -ab(a)

1. Substantivo simples[editar | editar código-fonte]

Primeiramente, os topônimos podem ser apenas substantivos simples:[4]

2. Composições com relação genitiva (susbtantivo + substantivo)[editar | editar código-fonte]

Não sendo simples, quase todos os demais são composições. Estas podem ser de dois tipos: composições com relação genitiva e composições atributivas.

Em tupi, a relação genitiva ocorre quando dois substantivos são colocados em sequência de modo a dar a ideia de posse, origem ou pertencimento. Os termos devem vir em ordem invertida em relação ao que seria comum no português. Além disso, é preciso adicionar a preposição de, (ou suas variantes: de, da, do, das, dos) entre os termos. É importante lembrar que em tupi não há flexão de número. Portanto, arara pode ser traduzido tanto como arara ou araras, no plural.

Um substantivo encontrado com bastante frequência nesse tipo de composição é tyba, que em português pode realizar-se em TIBA, TUBA, TIBI, DUBA, DUVA, entre outros. Esse substantivo significa "ajuntamento". Portanto, indaiatuba significa "ajuntamento de indaiás, ou ainda "indaiazal", se fosse possível falar assim. (Neste último caso, tyba seria entendido como um sufixo, como o é em guarani.)

3. Composições atributivas (substantivo + adjetivo)[editar | editar código-fonte]

Quando a composição contém um adjetivo, ela será uma composição atributiva. Nelas, não ocorre a inversão dos termos: eles aparecem na ordem em que apareceriam em português, com a diferença de que em tupi eles vêm justapostos (são escritos juntos) e são considerados uma palavra só; isto é, obedecem às mesmas regras que qualquer substantivo.

As composições atributivas frequentemente levam o sufixo -a, chamado de sufixo substantivador. Em tupi, todos os substantivos terminam em vogal. Se não terminam, deve-se acrescentar o sufixo substantivador ao final.[5]

Como se pode perceber, o sufixo não faz parte do adjetivo, mas pertence à composição como um todo (bonito é porang não poranga; este último significa beleza). O sufixo substantivador só ocorre nas composições atributivas (pois, como os substantivos sempre terminam em vogal, uma composição com dois substantivos necessariamente termina em vogal.)[5]

4. Composições com a posposição -pe[editar | editar código-fonte]

Tanto as composições com relação genitiva como as atributivas podem receber a posposição -pe, que significa "em" ou "para".[5] Todavia, pelo menos na toponímia brasileira, a grande maioria das composições que levam -pe são as com relação genitiva.

As posposições no tupi cumprem a mesma função que as preposições do português, sendo a única diferença o fato de elas virem depois do termo regido.[5] Por vezes, a posposição -pe realiza-se em -be no português:[4]

Há diversas hipóteses para a ocorrência dessa posposição no nome de tantos topônimos no Brasil. Contudo, não há uma explicação conclusiva a respeito. O que o filólogo Eduardo Navarro defende é que esses topônimos foram criados pelos próprios nativos, e estão entre os mais antigos do Brasil, podendo ser inclusive de origem pré-histórica, isto é, anterior ao descobrimento oficial do Brasil pelos europeus. Todavia, não sabemos o porquê de os indígenas colocarem o morfema -pe ao final dos nomes. Trata-se de um fenômeno gramatical que não conhecemos ao certo, pois essa função da posposição -pe não foi descrita por nenhum gramático do tupi.[4]

5. Topônimos com sufixos aumentativos (-guaçu) ou diminutivos (-ĩ)[editar | editar código-fonte]

Os graus do substantivo (aumentativo e diminutivo) se fazem pelos sufixos -'ĩ ou -'i, para o diminutivo, e -gûasu, -ûasu ou -usu para o aumentativo.[5]

O sufixo -ûasu, pelo menos nestes casos, comporta-se como um adjetivo. Portanto, Iguaçu pode ser pensado como um caso de composição atributiva, mesmo que isso são seja o mais adequado. -Ûasu não é adjetivo pois não pode ser usado predicativamente. Isto é, não se pode dizer 'y i gûasu: o rio é grande. Só é possível falar 'ygûasu: rio grande.

O sufixo -'ĩ serve para formar o grau diminutivo. Ele não deve ser confundido com mirĩ, que é um adjetivo. (Cf. com Paramirim acima).

6. Substantivo + verbo + sufixo -ab(a)[editar | editar código-fonte]

Trata-se do único tipo de topônimo que contêm verbo (ou mais especificamente, que é formado a partir de um verbo). Eles seguem o seguinte esquema:[4]

  • Substantivo + verbo com sufixo -ab (formando um substantivo) + sufixo -a.

O sufixo -ab(a) forma os chamados deverbais, isto é, substantivos derivados de verbos. Têm vários significados. Nos topônimos, em virtude do contexto em que são utilizados, significam "lugar de".[4]

Este tipo de topônimo pode ser entendido como uma simples relação genitiva, do tipo substantivo + substantivo, na qual um dos termos contém o sufixo -ab(a). Vale notar que nem todos os topônimos terminados em -aba contém o sufixo em questão. Uberaba, por exemplo, é a junção de 'y, água, e berab, brilhante, clara, mais o sufixo -a, significando águas claras, águas brilhantes.

Lista de topônimos[editar | editar código-fonte]

Há a seguir uma lista de palavras em tupi antigo que podem ser encontradas na tabela a seguir. Este vocabulário, junto com o conhecimento das composições em tupi, permitirão ao leitor entender os topônimos apresentados. Não serão apresentadas palavras cujo significado for óbvio, como arara.[5]

  • -asufixo substantivador (ver gramática)
  • atã – duro
  • berab – brilhante
  • gûasu – grande
  • gûyrá – pássaro
  • gûyrátinga – garça (lit. pássaro branco)
  • itá – pedra
  • katu – bom
  • mirĩ – pequeno
  • oby – verde ou azul
  • oka – casa
  • panem – imprestável, amarelo
  • pará – rio grande
  • -pe – em, para (ver gramática)
  • peb – chato, plano
  • pirá – peixe
  • pirang – vermelho
  • pytang – com tom pastel, aclareado
  • sunung – que ressoa
  • taba – aldeia
  • ting – branco, claro
  • tyba – ajuntamento
  • un – preto, escuro
  • -usu – mesmo que gûasu
  • 'y – água ou rio
  • yby – terra
  • ybyrá – madeira, árvore

A fonte dos topônimos a seguir é o Dicionário de Tupi Antigo (2013), do tupinólogo Eduardo Navarro.

Nome Significado Nome Significado
Abaeté (lagoa) terrífico, horroroso[6] Itaquera pedra dormente, asilo de pedra[7]
Abatiá grão de milho[8] Itararé bica que corre por cima ou por baixo de uma rocha[7]
Andaraí rio dos morcegos[9] Itatiaia pedra cheia de pontas[10]
Aracaju cajueiro dos arás (aves psitacídeas)[11] Itatiba ajuntamento de pedras[12]
Araçatuba ajuntamento de araçás[11] Itumbiara caminho da cachoeira, caminho das aguas
Araraquara toca das araras ou dos ararás (variedade de formiga alada branca, semelhante ao cupim)[13] Iturama região de cachoeiras[14]
Araruama lugar de as araras beberem água[15] Jericoacoara tocas das tartarugas[16]
Atibaia cabelo crescido que os índios tinham sobre as orelhas[15] Ji-Paraná rio dos machados[17]
Avaré padre[5] Mandaguari espécie de abelha[18]
Bariri coisa que treme, isto é, corrente veloz de rio em trecho de grande desnivelamento[19] Manhuaçu algodoeiros grandes[20]
Barueri Flor Vermelha[19] Manhumirim algodoeiros pequenos[20]
Bauru cesto de frutas[19] M'Boi Mirim cobra pequena[5]
Botucatu serra boa[21] Pará rio grande[22]
Butantã terra muito dura[23] Paraíba rio ruim[22]
Caçapava lugar de se atravessar a mata[24] Paraibuna rio ruim e escuro[22]
Caraguatatuba ajuntamento de gravatás[25] Paraitinga rio ruim e claro[22]
Catanduva ajuntamento de mata dura, isto é, de cerrado[26] Paraná rio[22]
Curitiba ajuntamento de pinheiros[27] Paranaguá enseada do mar[19]
Embu-Guaçu cobra grande[28] Paranapanema rio ruim, imprestável, de navegação difícil[29]
Guararema pau-d'alho[30] Pavuna lagoa escura[31]
Guaratinguetá muitas garças[30] Pejuçara caminho comprido[31]
Ibirapuera árvores velhas[32] Pindamonhangaba lugar de fazer anzóis[33]
Iguaçu rio grande[34] Piracicaba lugar de chegar dos peixes[35]
Iguatemi rio das canoas emproadas[36] Pirassununga estrondo de peixes[37]
Indaiatuba ajuntamento de indaiás[36] Ponta Porã ponta bonita
Ipanema rio amarelo, aziago, azarado, sem peixes[38] Saquarema caramujos fedorentos[39]
Ipiranga rio vermelho[5] Sorocaba rasgadura (da terra)[40]
Itabira pedra levantada[41] Suarão (praia em Itanhaém) estrela Sirius[40]
Itaboraí rio das pedras brilhantes[41] Tabapuã aldeia redonda[5]
Itaim pedregulho[42] Taguatinga barro amarelo claro[43]
Itaipu rio barulhento das pedras[42] Tatuapé caminho de tatus[44]
Itamarati rio das pedras pequenas[45] Taubaté pedras altas[44]
Itacoatiara pedra pintada[41] Tijuca brejo, charco, água podre[44]
Itajaí rio das pedras que emergem Ubatuba ajuntamento de canas-ubás, ou ajuntamento de canoas[46]
Itanhaém bacia de pedra (alusão a um aspecto do relevo fluvial da região)[45] Uberaba água brilhante[47]
Itapetinga laje de pedra branca, pedra achatada branca[5] Uiraúna pássaros pretos[47]
Itapeva pedra chata (laje)[48] Votorantim morro pontudo[49]
Itaporanga pedra bonita[7] Votuporanga morro bonito[49]
Itaquaquecetuba ajuntamento de taquara-faca[7]

Classificação dos topônimos por antiguidade[editar | editar código-fonte]

Os topônimos de de origem tupi abrangem um espaço de tempo muito grande: há os que são antiquíssimos, anteriores mesmo à chegada de Cabral, e há os que foram criados há poucas décadas. A classificação a seguir, bem como os exemplos, foram fornecidos por Navarro.[50]

Topônimos classificados por antiguidade
Categoria Descrição Exemplos
a) Topônimos anteriores ao descobrimento do Brasil Estes foram atribuídos pelos próprios nativos e se concentram sobretudo na costa do Brasil. Foram registrados pelos primeiros cronistas e viajantes que navegaram ao longo do litoral, no século XVI. Portanto, tais nomes não podem ser criação do colonizador, e sim, criação indígena e de origem pré-histórica, dado que já existiam antes de qualquer contato significativo com os europeus. Piratininga, Bertioga, Itanhaém, Paraguaçu
b) Topônimos do século XVI Localizados sobretudo na costa, foram atribuídos tanto por nativos como por colonizadores e mestiços, todos falantes de tupi. ...
c) Topônimos dos séculos XVII e XVIII Adentrando o interior, tais topônimos foram atribuídos por bandeirantes e missionários à medida que a colonização se interiorizava e as línguas gerais se desenvolviam a partir do tupi antigo. Uberaba, Cuiabá, Curitiba
d) Topônimos dos séculos XIX e XX Muitos dos nomes surgidos no século XIX têm origem no nheengatu, desenvolvimento histórico da língua geral amazônica (que, por sua vez, era desenvolvimento do tupi antigo).

Já no século XX, com a interiorização do país (no oeste paulista, mineiro, matogrossense, etc), muitos novos nomes foram criados. Conforme Navarro, "tais nomes não têm nenhuma relação com a presença de grupos indígenas da família tupi-guarani ou com as bandeiras, mas foram atribuídos por engenheiros, topógrafos, fazendeiros, que acompanhavam a expansão das frentes pioneiras na primeira metade do século [XX]".

Os topônimos artificiais (ver seção abaixo) entram nesta categoria.

Nhandeara, Potirendaba, Ibirá, Tangará da Serra

Topônimos artificiais[editar | editar código-fonte]

Os topônimos ainda podem ser classificados em espontâneos e artificiais. Estes últimos subdividem-se em artificiais adequados e inadequados.

Nem todos os topônimos foram nomes dados espontaneamente. Muitos foram criações artificiais, resultado da criatividade de um ou mais tupinólogos que criaram o nome para determinado lugar. Esse fenômeno se verifica muito no estado de São Paulo, sendo os nomes artificiais criados em geral no século XX (ou seja, séculos depois de o tupi antigo ter deixado de ser falado).[2]

Segundo Eduardo Navarro, os topônimos artificiais podem ser adequados ou inadequados. Adequados são os que são gramaticalmente corretos e descrevem corretamente uma característica (geralmente geográfica) da cidade ou lugar que eles designam. Os inadequados possuem alguma incorreção nesse sentido. Podem ser ainda topônimos tupis em regiões na qual o upi não era falado.[2]

Por exemplo, o topônimo Pirangi é inadequado, pois é uma junção incorreta dos termos 'y, rio, e pirang, vermelho. Em uma composição atributiva (ver gramática), o adjetivo vem depois, não antes. O correto, portanto, seria Ipiranga.[2]

Topônimos artificiais adequados
Exemplo Etimologia (NAVARRO)[2]
Aiquara (BA) a'y + kûara: toca da preguiça
Abaiara (CE) abá + îara: o senhor do homens
Paratinga (BA) pará + ting + -a: rio branco
Ubatã (BA) 'yba + atã: árvore dura
Sapiranga (RS) arasá + pirang + -a: araçás vermelhos
Itajá (RN) itá + îá: apinhamento de pedras
Andirá (PR) andyrá: morcegos[1]
Abaetetuba (PA) abaeté + tuba: reunião de homens muito bons
Acajutiba (BA) akaîu + tyba: ajuntamento de pés de caju

A grande maioria dos topônimos artificiais são adequados; contudo há alguns que apresentam inadequações. Como referido acima, os topônimos inadequados podem ser de dois tipos: ou linguisticamente inadequados (pois ferem a gramática do tupi) ou geograficamente inadequados (nomes atribuídos a lugares em que o tupi antigo nunca fora falado).

Topônimos artificiais inadequados
Exemplo Etimologia Razão da inadequação (segundo NAVARRO)
Jaguariúna (SP) îagûar + 'y + un + -a O nome está correto do ponto de vista gramatical, mas significa "rio preto das onças". Para dizer "rio da onça preta", o correto seria Jaguaruní.[2]
Pirangi (SP) pirang + 'y*** "Rio vermelho". O nome fere as regras de composição em tupi. As composições atributivas (ver imagem na introdução) não ensejam a inversão dos termos. Portanto, o nome correto seria Ipiranga.[2]
Itaporanga (PB) itá + porang + -a Embora gramaticalmente correto, o nome foi dado a um local onde habitavam indígenas do tronco macro-jê, e que portanto falavam uma língua muito diferente do tupi.[2]
Itacajá (TO) itá + kaîá Nome gramaticalmente correto, mas com sentido absurdo: cajá de pedra (cajá é um fruto). Ademais, o nome é também geograficamente inadequado por ter sido dado a um lugar onde nunca se falou tupi ou língua derivada dele.[2]
*** = etimologias que contêm alguma incorreção gramatical

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b NAVARRO 2013, pp. 538–606.
  2. a b c d e f g h i NAVARRO, Eduardo. «A toponímia indígena artificial no Brasil: uma classificação dos nomes de origem tupi criados nos séculos XIX e XX». Consultado em 6 de setembro de 2023 
  3. A composição em Tupi (Aryon Rodrigues, 1951)
  4. a b c d e f NAVARRO, Eduardo. «Os topônimos com a posposição tupi -pe no território brasileiro». WikiSource. Consultado em 24 de agosto de 2023 
  5. a b c d e f g h i j k NAVARRO 2005.
  6. NAVARRO 2013, p. 541.
  7. a b c d NAVARRO 2013, p. 575.
  8. BRODONI, O. "Dicionário: A Língua Tupi na Geografia do Brasil". Universidade do Texas - EUA. Apoio Cultural BANESTADO, O Banco do Paraná. 1990. p.48.
  9. NAVARRO 2013, p. 542.
  10. ECOMEK Consultoria Empresarial e Meio Ambiente (2013). «Plano de Manejo do Parque Nacional de Itatiaia - Encarte 3» (PDF). ICMBio. Consultado em 11 de fevereiro de 2019 
  11. a b NAVARRO 2013, p. 543.
  12. NAVARRO 2013, p. 576.
  13. NAVARRO 2013, p. 544.
  14. NAVARRO 2013, p. 577.
  15. a b NAVARRO 2013, p. 545.
  16. NAVARRO 2013, p. 581.
  17. NAVARRO 2013, p. 582.
  18. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 076.
  19. a b c d NAVARRO 2013, p. 547.
  20. a b NAVARRO 2013, p. 585.
  21. NAVARRO 2013, p. 548.
  22. a b c d e NAVARRO 2013, p. 590.
  23. NAVARRO 2013, p. 549.
  24. NAVARRO 2013, p. 550.
  25. NAVARRO 2013, p. 554.
  26. NAVARRO 2013, p. 556.
  27. NAVARRO 2013, p. 559.
  28. NAVARRO 2013, p. 560.
  29. Wikicionário: Paranapanema
  30. a b NAVARRO 2013, p. 563.
  31. a b NAVARRO 2013, p. 591.
  32. NAVARRO 2013, p. 566.
  33. NAVARRO 2013, p. 592.
  34. NAVARRO 2013, p. 567.
  35. NAVARRO 2013, p. 593.
  36. a b NAVARRO 2013, p. 568.
  37. NAVARRO 2013, p. 594.
  38. NAVARRO 2013, p. 569.
  39. NAVARRO 2013, p. 597.
  40. a b NAVARRO 2013, p. 598.
  41. a b c NAVARRO 2013, p. 571.
  42. a b NAVARRO 2013, p. 572.
  43. NAVARRO 2013, p. 599.
  44. a b c NAVARRO 2013, p. 602.
  45. a b NAVARRO 2013, p. 573.
  46. NAVARRO 2013, p. 604.
  47. a b NAVARRO 2013, p. 605.
  48. NAVARRO 2013, p. 574.
  49. a b NAVARRO 2013, p. 606.
  50. Navarro, Eduardo. «OS ESTUDOS DE TUPI ANTIGO E A CRÍTICA ESTRUTURALISTA» (PDF) 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]