Transportes Aéreos de Cabo Verde

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TACV Cabo Verde Airlines
Transportes Aéreos de Cabo Verde
IATA VR
ICAO TCV
Indicativo de chamada Caboverde
Fundada em 1958
Principais centros
de operações
Aeroporto Internacional Amílcar Cabral
Outros centros
de operações
Aeroporto Internacional da Praia
Programa de milhagem TACV Club
Frota 2
Destinos 16
Sede Praia, Cabo Verde
Pessoas importantes Sara Helena Pires (CEO)

João Alberto Pereira (COO)

Carlos Salgueiral (CCO)

Sítio oficial http://caboverdeairlines.com
B757

Transportes Aéreos de Cabo Verde (sigla: TACV), também conhecida como Cabo Verde Airlines é uma companhia aérea de voos regulares e fretados, com suas bases de operações no Aeroporto Internacional Amílcar Cabral e no Aeroporto Internacional da Praia. Desde novembro de 2009 a TACV é membro ativo da IATA.

História[editar | editar código-fonte]

É a companhia aérea de bandeira da República de Cabo Verde, empresa estatal fundada em 1958, Foi criado a partir da transformação do então «Aeroclub de Cabo Verde» obra do Piloto JOAQUIM RIBEIRO e depois numa empresa pública de transportes aéreos. Até 1984, a operação da TACV abrangia apenas as ligações domésticas para oito das nove ilhas habitadas. A ilha Brava não teve ligação aérea durante este período.

A partir de 1985, a emigração em massa de cabo-verdianos para Portugal, que se iniciou a partir da independência de Cabo Verde em 1975, criaram condições de mercado favoráveis para o início da operação internacional com a abertura da linha SalLisboa–Sal. A partir desta data, a TACV gradualmente conquistou novos mercados, composta pelas rotas domésticas, regionais e internacionais.

Em junho de 2015, a TACV abriu dois novos destinos: Recife e Providence (Estados Unidos), este último em substituição a Boston.

A operação intercontinental abrange linhas regulares para Amsterdão, Lisboa, Paris, Fortaleza, Natal, Recife e Providence. A frota de longo curso é composta por apenas um avião, um Boeing 757-200ER com capacidade de 210 passageiros de registro D4-CBP.

A operação regional abrangeu as linhas regulares para a costa africana, para onde eram realizados voos a partir da cidade da Praia para Dakar. Em junho de 2015 foi reiniciada a ligação a Bissau com voos bisemanais compartilhados com Dakar operados pela aeronave ATR-72.

Em agosto de 2017 a TACV encerrou os voos inter-ilhas[1], deixando o mesmo a cargo da Binter Cabo Verde[2] e focando apenas nos voos de longo curso, será o primeiro passo da reestruturação da empresa visando sua privatização[3]. A empresa focada apenas nos voos longos será chamada de TACV Internacional.

Em prosseguimento a reestruturação, com o fim da operação do equipamento ATR na empresa, em setembro de 2017 a empresa encerrou os voos regionais para Dakar, no Senegal, e Bissau, na Guiné-Bissau. Estas ligações também ficarão a cargo Binter CV tão logo seja autorizada. A retomada dos voos é prevista inicialmente para Dakar (também destino da matriz Binter Canarias), até o final do ano corrente.

No dia 05 de novembro de 2017 a empresa Icelandair (a nova administradora da TACV) repassou o primeiro Boeing 757-200 para a TACV. Outro igual foi repassado no dia 07/11. Com isso a "nova" TACV reforçará as rotas já existentes, como os voos para Lisboa (que serão diários), além de Fortaleza e Recife (que passará para 4 voos semanais a partir de 03 de dezembro).

Em 2018 a empresa anunciou também um novo Destino Brasileiro: Salvador, que teve início em Fevereiro do mesmo ano,com dois voos por semana.[4]

Em 2019 anunciou o Aumento da frequência de voos para Salvador. Anunciou Também outros destinos: Porto Alegre, Washington, e Lagos, que terão início até Dezembro.

Em 1 de Março de 2020, os voos para Salvador, foram temporariamente interrompidos, devido ao foco da empresa de abrir novas rotas, com a previsão de retorno até 2021. Logo depois, devido a Pandemia de COVID-19, pela primeira vez na história, suspendeu todas as suas rotas.

Em 6 de Julho de 2021, o Estado de Cabo Verde renacionalizou a TACV.

D4-CBG B757
D4-CBG B757

Frota[editar | editar código-fonte]

É composta por uma aeronave 737-700, registrada como D4-CCI e uma aeronave mais recente, 737 MAX 8, de registro D4-CCJ.

Acidentes[editar | editar código-fonte]

O voo TACV 5002 foi um voo operado pela TACV que caiu em 7 de agosto de 1999. Devido a problemas técnicos, a aeronave que normalmente serviria a rota do Aeroporto de São Pedro na Ilha de São Vicente, Cabo Verde, para o Aeródromo Agostinho Neto na Ilha de Santo Antão, um De Havilland Canada DHC-6 Twin Otter, foi substituído por um Dornier Do 228 da Guarda Costeira do Cabo Verde.

O avião decolou de São Pedro as 11:42 para Agostinho Neto. Treze minutos após a decolagem, chuva e neblina cobriram Santo Antão, pondo o aeroporto de chegada abaixo dos mínimos de regras de voo visual. Os pilotos decidiram retornar a São Vicente as 11:56. A aeronave sobrevoou a ilha de Santo Antão as 12:02, mas caiu em uma montanha a uma altitude de 1370 metros. O avião pegou fogo, matando todos os 18 passageiros e tripulantes a bordo.

Incidentes[editar | editar código-fonte]

Em 13 de maio 2015, por volta das 23 horas e 20 minutos, o Boeing 757 da TACV (matrícula D4-CBP) com 96 passageiros a bordo avariou-se no Aeroporto Internacional de Fortaleza, quando aterrava. A avaria foi um dano nos Flaps (componente da asa que apoia a estabilidade e velocidade do voo), que foi detectada pela tripulação. Os 96 passageiros tiveram que aguardar durante uma semana na capital cearense, por não haver uma outra para fazer a rota. O avião avariado, fez o voo de volta para Praia sem passageiros, para concluir a manutenção. Os passageiros só embarcaram de volta para seus destinos oito dias depois, em 21 de maio 2015.[5]


Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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