Turismo em Israel

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Turismo de Israel)

O Turismo em Israel é uma das principais fontes de renda nacional. O ano de 2010 registrou 3,45 milhões de desembarques turísticos[1]. Israel oferece ao viajante uma infinidade de locais históricos e religiosos, resorts, sítios arqueológicos, museus, salas de concerto, manifestações folclóricas e ecoturismo. O Estado Judeu possui o maior número de museus per capita do mundo[2]. Dentre todos os locais de interesse turístico em Israel, o mais popular é a Colina de Massada[3], e a cidade mais visitada é Jerusalém. A maioria dos turistas que visitam Israel vêm dos Estados Unidos, Rússia, Alemanha, França, Brasil e Reino Unido[4].

Panorama do Monte do Templo, incluindo o Domo da Rocha, visto do Monte das Oliveiras.
Vista do Mar da Galileia com plantações em kibbutzim
Centro Mundial Bahá'í, em Haifa
Cachoeira de Nahal Arugot, em Ein Gedi
Corais no fundo do Mar Vermelho, em Eilat
Estação de Esqui no Monte Hermon

As cidades mais visitadas de Israel[editar | editar código-fonte]

A Moderna Jerusalém
Interior da Grande Sinagoga de Tel Aviv
Panorama de Tel Aviv
Ruínas romanas em Beit Shean
Balneário de Eilat, no Mar Vermelho
Vale de Hula no Norte de Israel
Ruínas de uma antiga sinagoga no Parque Nacional de Bar'am
Fontes termais no Parque Nacional de Gan HaShlosha
Parque Nacional de Shivta

Jerusalém e Tel Aviv são as cidades mais importantes e oferecem muitas atrações.Ambas as cidades têm pessoas e costumes diferentes:Jerusalém a cidade mais antiga e sagrada da história, muito rica em arqueologia e espiritualidade.Tel Aviv tem tudo o que você pode imaginar em uma cidade moderna, com praias incríveis, restaurantes e shoppings.

Jerusalém

Jerusalém Ocidental é a parte mais nova de Jerusalém, construída principalmente após a independência do Estado de Israel, em 1948. Alguns pontos:

  • Mea Shearim, bairro criado no século XIX e habitado em grande parte pelos judeus ultra-ortodoxos (Haredim). Mea Shearim mantém o sabor das aldeias do Leste Europeu (shtetl).
  • Ein Karem, o berço de João Batista, é um dos quatro locais de peregrinação cristã mais visitados em Israel.

Tel Aviv[editar | editar código-fonte]

  • Com 1,676,000 visitantes em 2009, Tel Aviv é a capital cultural e financeira do Estado Judeu[5]. Sua área metropolitana possui cerca de três milhões de habitantes, o que representa cerca de 40% da população total de Israel. A cidade também é um marco arquitetônico, pois possui o mais extenso conjunto de construções em estilo Bauhaus do mundo. Em 2010 a revista "National Geographic" elegeu Tel Aviv como uma das dez melhores cidades costeiras do mundo[6].
  • Os nativos chamam Tel Aviv de "a cidade que nunca dorme", por conta de sua intensa e variada vida noturna, com os mais diversos tipos de programas para todos os tipos de pessoas. Além disso, a cidade não esconde o orgulho por ser a "capital gay do Oriente Médio".

Safed[editar | editar código-fonte]

Acre[editar | editar código-fonte]

  • Acre (ou Acco) é famosa por abrigar a Fortaleza de São João de Acre, as muralhas do sultão e por ser o lugar de descanso de Bahá'u'lláh, fundador da fé Bahá'i. A Unesco considera a cidade como patrimônio histórico mundial.

Haifa[editar | editar código-fonte]

Tiberíades[editar | editar código-fonte]

Cesareia Marítima[editar | editar código-fonte]

  • A cidade velha possui ruínas romanas e dos tempos dos cruzados, como o Anfiteatro (onde concertos ainda são realizados), bem como o porto por onde São Paulo foi levado como prisioneiro para Roma.

Sítios Arqueológicos[editar | editar código-fonte]

O país é rico em locais de interesse arqueológico. Bersebá, Tel Hazor e Megido (o local do Armagedom) são reconhecidos como Patrimônio Mundial da Unesco.

Parques e Reservas[editar | editar código-fonte]

Israel tem 67 parques nacionais e 190 reservas naturais. Alguns deles estão localizados junto a importantes sítios arqueológicos. Maresha é um grande complexo arqueológico nas montanhas da Judeia. Tzippori é uma antiga cidade romana com mosaicos elaborados e uma sinagoga histórica. Ein Gedi, é o ponto de partida para as excursões a Massada e o Mar Morto.

Trilhas[editar | editar código-fonte]

  • A Trilha Nacional de Israel é um percurso de caminhada de 940 kms. que atravessa todo o país. Em sua extremidade norte se encontra o “Kibbutz Dan”, perto da fronteira com o Líbano, e se estende até Eilat, no extremo sul de Israel, junto ao Mar Vermelho. A trilha leva entre 30 e 70 dias para ser completada em caminhada contínua.
  • Trilha de Jerusalém - 40 km, parte da Trilha Nacional que atravessa a Cidade Santa.
  • Trilha de Jesus - 65 km de peregrinação. Rota histórica por onde crê-se que Jesus tenha percorrido e que atravessa inúmeros locais citados na Bíblia. A trilha começa em Nazaré e passa por Séforis, Kana, o Monte Arbel, o Mar da Galileia, Cafarnaum, Tabgha, o Monte das Bem-Aventuranças, Tiberíades, o rio Jordão, o monte Tabor e o monte do Precipício.
  • Trilha do Golã - Um percurso de 125 km pelas encostas do Monte Hérmon. Ela atravessa muitas cidades e assentamentos, incluindo Majdal Shams, Nimrod, Massada, Buq'ata, Odem, Merom Golan e Ein Zivan.
  • Trilha do Vale do Jordão - 120 km de percurso em torno do Vale do Jordão, terminando em Beit Shean e no Monte Gilboa, perto do “Kibbutz Meirav”. A trilha liga numerosas nascentes (pelas quais a área é famosa) a outras atrações históricas e naturais.

Kibbutzim[editar | editar código-fonte]

Panorama do Kibutz Barkai na região de Wadi Ara

Existem inúmeros kibbutzim ao longo de todo território israelense, vários deles com hospedagem a preços módicos. Muitas destas antigas fazendas coletivas estão passando por um processo de modernização e reorganização, a fim de se adaptarem aos novos tempos. Os Kibbutzim são mundialmente conhecidos por seu modo de vida inspirado nos ideais socialistas e por terem sido os núcleos pioneiros na consolidação da recolonização judaica da antiga Palestina.

Museus[editar | editar código-fonte]

Museu da Torre de Davi

Israel tem o maior número de museus per capita do mundo, com milhões de visitantes anualmente[7]:

Turismo na Cisjordânia[editar | editar código-fonte]

O turismo na Cisjordânia (Judeia e Samaria para os israelenses) tem sido administrado por Israel desde a conquista daquele território em 1967[9]. A partir de então, locais antes vedados à visitação por cidadãos israelenses ou abandonados foram disponibilizados e Israel investiu para torná-los mais atraentes para os turistas, tanto israelenses quanto estrangeiros[10]. Apesar disso, em algumas ocasiões, os turistas judeus de quaisquer nacionalidades são impedidos de circular por partes sob controle da Autoridade Nacional Palestina[11]. No entanto, a ANP e o Ministérios do Turismo de Israel vêm trabalhando em conjunto com o objetivo comum de estimular a visitação na Cisjordânia[12].

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. "Israel experiencing tourist boom ." Herald Sun. December 28, 2010. Retrieved on December 28, 2010.
  2. «Interesting Facts about Israel». Consultado em 29 de junho de 2011. Arquivado do original em 15 de abril de 2016 
  3. «Masada tourists' favorite spot in Israel». Ynetnews. Consultado em 8 de abril de 2009 
  4. Tourism statistics
  5. a b Bremner, Caroline (10 de janeiro de 2011). «Euromonitor International's Top City Destination Ranking». Euromonitor International. Consultado em 10 de janeiro de 2011 
  6. National Geographic ranks Tel Aviv among World's Top Ten Beach Cities.
  7. «Science & Technology». Consulate General of Israel in Los Angeles. Consultado em 26 de maio de 2007. Arquivado do original em 16 de abril de 2007  |archiveurl= e |arquivourl= redundantes (ajuda)
  8. Hazan, Susan. «The Israel Museum and the Electronic Surrogate». Cultivate Interactive. Consultado em 6 de maio de 2009. Arquivado do original em 27 de julho de 2008 
  9. Kaufman, David; Katz, Marisa S. (16 de abril de 2006). «In the West Bank, Politics and Tourism Remain Bound Together Inextricably». The New York Times. Consultado em 4 de julho de 2010 
  10. Stein 2008, p. 647
  11. «Cópia arquivada». Consultado em 30 de junho de 2011. Arquivado do original em 24 de setembro de 2010 
  12. Enz, Cathy A. (2009). Hospitality Strategic Management: Concepts and Cases 2 ed. [S.l.]: John Wiley and Sons. p. 273. ISBN 047008359X 
  13. Mitnick, Joshua (26 de dezembro de 2008). «Calm brings record tourism to Bethlehem». Christian Science Monitor. Consultado em 2 de julho de 2010 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]