Universidade do Estado de Minas Gerais - Unidade Campanha

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Unidade Campanha da
Universidade do Estado de Minas Gerais
Universidade do Estado de Minas Gerais - Unidade Campanha
UEMG Campanha
Fundação 11 de março de 1966 (58 anos) (FCPP)
Tipo de instituição Universidade Pública Estadual
Mantenedora Governo de Minas Gerais
Localização Campanha,  Minas Gerais
Diretor(a) Josiane de Paula Nunes
Cores      Azul
     Vermelho
Página oficial uemg.br/campanha

A Unidade Campanha da Universidade do Estado de Minas Gerais foi criada a partir da incorporação dos cursos mantidos pela Fundação Cultural Campanha da Princesa, ocorrida em 30 de novembro de 2013.[1]

Histórico[editar | editar código-fonte]

A Fundação Cultural Campanha da Princesa (FCCP) foi criada em 11 de março de 1966, por meio de Lei Estadual 4.088, de Minas Gerais. Em 1989, passou a ser uma instituição privada associada à UEMG, criada naquele ano.[2]

Sua primeira denominação foi Fundação Universidade da Campanha. Foi considerada entidade de utilidade pública estadual e municipal. Já com o nome de Faculdades Integradas Paiva de Vilhena, ofereceu cursos de Letras, Normal Superior e Pedagogia em 8 cidades do Sul de Minas: Alterosa, Bueno Brandão, Conceição do Rio Verde, Itamonte, Monte Sião, Paraguaçu, São Sebastião do Rio Verde e Santo Antônio do Amparo.

Faculdades integradas[editar | editar código-fonte]

  • FAFI SION (Faculdade de Filosofia Ciências e Letras Nossa Senhora de Sion)
  • FACEHUC (Faculdade de Ciências Exatas e Humanas da Campanha)
  • ISE (Instituto Superior de Educação)
  • Instituto Politécnico

As faculdades integradas mantinham cursos de graduação em Pedagogia, Letras, Geografia, História, Turismo, Processos gerenciais e Filosofia, através da FAFI/SION, e os cursos de Sistemas de Informação e Normal Superior, através da FACEHUC e ISE, respectivamente. O Instituto Politécnico oferecia cursos técnicos em informática nas áreas de Desenvolvimento de Sistemas e Redes de Computadores.

Incorporação à UEMG[editar | editar código-fonte]

O processo de estadualização foi feito depois que a Faculdade Paiva de Vilhena passou por uma grave crise administrativa e financeira. Em março de 2013, dois diretores da instituição foram afastados dos cargos pela justiça, suspeitos de cometer irregularidades na gestão da verba pública. Com isso a Fundação que administrava a Faculdade foi extinta e suas responsabilidades foram repassadas para o Estado de Minas Gerais através da UEMG, o que tornou o ensino da instituição público e gratuito para todos seus alunos.[3]

A Lei Estadual 20.807, de 26 de julho de 2013, que dispõe sobre a absorção das fundações educacionais de ensino superior associadas à Universidade do Estado de Minas Gerais, autorizou ao Governador do Estado de Minas Gerais a decretar a incorporação dos cursos oferecidos pelas fundações associadas à UEMG.[4]

Através do Decreto Estadual 46.358, de 30 de novembro de 2013, os cursos mantidos pela Fundação Cultural Campanha da Princesa são incorporados à UEMG, devendo ser tomadas as providências relativas à extinção da Fundação. Os cursos incorporados foram os de graduação em Pedagogia, História, e Processos gerenciais.

O primeiro vestibular após a estadualização das Faculdades Integradas Paiva de Vilhena aconteceu no dia 30 de novembro de 2014. A prova para 44 cursos da universidade marcou uma nova fase para a antiga faculdade particular. Cada uma das 40 vagas disponíveis foi disputada por uma média de 3,6 candidatos. Para a direção do novo campus da UEMG no Sul de Minas, a concorrência foi considerada boa porque em anos anteriores a procura pela instituição estava baixa e dois processos seletivos chegaram a ser cancelados.[5]

Cursos oferecidos[editar | editar código-fonte]

Pesquisa[editar | editar código-fonte]

A UEMG Unidade Campanha possui um acervo documental sob sua guarda, através do Centro de Memória Cultural do Sul de Minas. As atividades iniciaram-se em 1996 com a chegada da primeira doação documental cedida pelo Fórum da Campanha.

Ex-diretores[editar | editar código-fonte]

  • Joana Beatriz Barros Pereira

Referências

  1. «UEMG Campanha». UEMG. Consultado em 14 de janeiro de 2015. Arquivado do original em 30 de julho de 2018 
  2. «Relatório de Auditoria Nº 2350.0253.16: Universidade do Estado de Minas (UEMG), Fundação Cultural Campanha da Princesa (FCCP)» (PDF). Controladoria Geral do Estado de Minas Gerais. 2016. p. 5. Consultado em 31 de maio de 2021. Cópia arquivada (PDF) em 2 de junho de 2021 
  3. «Após crise, instituição passa a ser estadual com ensino superior gratuito». G1. 8 de fevereiro de 2014. Consultado em 31 de maio de 2021. Cópia arquivada em 4 de março de 2016 
  4. «Lei 20.807, de 26 de julho de 2013». Assembleia Legislativa de Minas Gerais. 26 de julho de 2013. Consultado em 31 de maio de 2021. Cópia arquivada em 3 de junho de 2021 
  5. «Faculdade realiza 1º vestibular como campus da UEMG em Campanha, MG». G1. 1 de dezembro de 2014. Consultado em 31 de maio de 2021. Cópia arquivada em 2 de junho de 2021 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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