Urraca Henriques, infanta de Portugal

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Urraca de Portugal
Urraca Henriques, infanta de Portugal
Urraca representada no Tumbo de Toxos Outos (figura feminina da direita)
Senhora de Faro e Caamouco
Reinado c.1128-1168
Nascimento setembro de 1097
  Guimarães, Condado Portucalense
Morte 1173 (76 anos)
  Nogueirosa (Pontedeume, Galiza)
Sepultado em Igreja de Santa Maria de Nogueirosa
Nome completo Urraca Henriques
Cônjuge Bermudo Peres de Trava
Descendência Fernão Bermudes, tenens
Urraca Bermudes I
Soeiro Bermudes, Conde
Teresa Bermudes, Senhora de Batissela
Sancha Bermudes, Senhora de Vila Cova
Urraca Bermudes II
Casa Borgonha
Pai Henrique de Borgonha
Mãe Teresa de Leão
Religião Catolicismo

Urraca Henriques (Guimarães, Setembro 1097 – Nogueirosa, Pontedeume,1173) foi infanta de Portugal, filha de Henrique de Borgonha, conde de Portucale e de Teresa de Leão, condessa de Portugal.

Casou-se cerca de 1122 com Bermudo Peres de Trava, magnate galego, membro da casa de Trava, a mais poderosa da Galiza medieval, filho de Pedro Froilaz de Trava e da sua primeira esposa Urraca Froilaz.[1][2]

Em 1148, o seu esposo encarregou ao abade do Mosteiro de São Justo de Toxos Outos a construção de um convento na vila de Nogueirosa perto da cidade de Pontedeume. Este lugar foi parte das arras que ele tinha dado à infanta Urraca em 25 de julho de 1122. Mais tarde, em 1150, Urraca doou ao abade e ao mosteiro vários bens com a condição de que ela e quatro damas da sua família foram admitidas como religiosas no convento chamado Santa Maria de Nogueirosa.[3]

Cerca de 1160, Bermudo ingressou como monge no Mosteiro de Santa Maria de Sobrado dos Monges, mosteiro fundado pelos seus antepassados, onde morreu em 1168 com uns 80 anos de idade.[3][4]

Urraca também se retirou, provavelmente no mesmo ano que seu esposo, ao mosteiro em Nogueirosa onde morreu em 1173 e foi enterrada na igreja de seu convento.[5]

Descendência[editar | editar código-fonte]

Os filhos da infanta Urraca e Bermudo Peres de Trava foram:[6][7]

Referências

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Almeida Fernandes, A. de (1978). «Guimarães, 24 de junho de 1128» (PDF). Guimarães: Sociedade Martins Sarmento. Revista Guimarães (88): 5–145. ISSN 0871-0759 
  • López-Sangil, José Luis (2002). La nobleza altomedieval gallega, la familia Froílaz-Traba (em espanhol). A Coruña: Toxosoutos, S.L. ISBN 84-95622-68-8 
  • Torres Sevilla-Quiñones de León, Margarita Cecilia (1999). Linajes nobiliarios de León y Castilla: Siglos IX-XIII (em espanhol). Salamanca: Junta de Castilla y León, Consejería de Educación y Cultura. ISBN 84-7846-781-5 
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