Viação Férrea Campinas-Jaguariúna

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Viação Férrea Campinas-Jaguariúna
Info/Ferrovia
Predefinição:Info/Ferrovia
Estação Jaguariúna - Locomotiva 505
Informações principais
Sigla ou acrônimo VFCJ
Área de operação São Paulo
Tempo de operação 1977–Presente
Operadora ABPF
Frota 13 locomotivas
Interconexão Ferroviária Linha Tronco (Companhia Mogiana de Estradas de Ferro)
Sede Campinas, Brasil
Website Sítio oficial
Ferrovia(s) antecessora(s)
Ferrovia(s) sucessora(s)

Ferrovia Paulista S/A
Especificações da ferrovia
Extensão 24,5 km (15,2 mi)
Bitola bitola métrica
1 000 mm (3,28 ft)
Viação Férrea Campinas - Jaguariúna
Head station
9,545 Anhumassede ABPF
Small arched bridge
ponte seca
Unknown route-map component "SKRZ-G4u"
× Rod. D. Pedro I (SP-065)
Small arched bridge
ponte seca
Station on track
15,123 Pedro Américo
Small arched bridge
ponte seca
Station on track
19,751 Tanquinho
Level crossing
passagem de nível
Small arched bridge
ponte seca
Level crossing
passagem de nível
Small arched bridge
ponte seca
Unknown route-map component "hKRZWae"
× Rio Atibaia
Station on track
23,882 Desembargador Furtado
Level crossing
passagem de nível
Station on track
26,728 Carlos Gomesoficinas ABPF
Level crossing
passagem de nível
Unknown route-map component "STR+GRZq"
divisa Campinas / Jaguariúna
Level crossing
passagem de nível
Unknown route-map component "eHST"
Jaguary(1985-2006)
Unknown route-map component "hKRZWae"
× Rio Jaguari
End station
32,384 JaguariúnaParada final da VFCJ

A Viação Férrea Campinas-Jaguariúna (VFCJ) é um complexo de preservação ferroviária, que inclui trem turístico cultural, cujo trajeto sai da cidade de Campinas (estação Anhumas) até Jaguariúna, a 25 km do ponto de partida. O trem é conduzido por autênticas locomotivas a vapor, oriundas de várias estradas de ferro brasileiras. Este complexo tornou-se o primeiro trecho mantido pela ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária).

História[1][editar | editar código-fonte]

A VFCJ era inicialmente um trecho da linha-tronco da Cia. Mogiana de Estradas de Ferro, desativada no início da década de 1970, quando a sua sucessora, a Ferrovia Paulista S.A. (FEPASA), passou a usar a extensão de uma variante para atender a Refinaria do Planalto em Paulínia e desativou o transporte sobre trilhos na antiga linha, criada ainda no século XIX e com algumas alterações na década de 1920. Esse trecho da linha mostrou-se adequado para o propósito restauracionista e turístico da ABPF, que conseguiu o trecho e o material ferroviário em comodato da FEPASA, assim como mais material ferroviário de antigas linhas sob a administração da RFFSA. Em 1980, saiu o comodato e a partir de 1981, a VFCJ entrou em operação.

Desse ano entre 1981 até 1985 a Associação Brasileira de Preservação Ferroviária manteve a Viação Férrea Campinas-Jaguariúna operando entre a Estação Anhumas e a Estação de Jaguariúna. Todavia, a administração municipal da época desapropriou o entorno da estação e retirou os trilhos e a ponte, fazendo com que a ABPF tivesse de construir uma pequena estação, como o nome da antiga estação (Jaguary),[2] do outro lado do Rio Jaguari, a partir da qual as composições voltavam de ré. Em 2006, a Prefeitura de Jaguariúna comprometeu-se a construir a extensão de 1.200 metros da pequena estação existente para que a antiga estação de Jaguariúna retomasse sua função original. A obra teve custo de R$1,5 milhão[3] e foi inaugurada em outubro de 2006. Com a conclusão a obra, as locomotivas a vapor podem agora chegar à estação e voltar na direção correta graças a um girador instalado no fim da linha, do lado a oeste da estação.

Manobreira GE 70t preservada pela ABPF na Estação de Anhumas - Campinas - SP

Estações[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Associação Brasileira de Preservação Ferroviária. «História da ABPF». Consultado em 21 de junho de 2011 
  2. Estações Ferroviárias. «Jaguary-VFCJ». Consultado em 19 de junho de 2011 
  3. Centro-Oeste Brasil (julho de 2006). «A expansão dos trilhos da VFCJ». 07/2006. Consultado em 19 de junho de 2011 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]