Viaduto Ataulfo Alves

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Viaduto Ataulfo Alves é um viaduto sobre a Avenida Brasil no Rio de Janeiro. Situado no bairro de Benfica, é acessado pela Rua Prefeito Olímpio de Melo e pela Avenida Brasil. Está às margens da Comunidade do Parque Alegria.

História[editar | editar código-fonte]

Em janeiro de 1967 foram iniciadas as obras de um par de viadutos sobre a Avenida Brasil, de 83 metros de vão livre, com prazo de 360 dias para sua entrega. Apesar dos trabalhos avançados, a obra acabou paralisada por conta de atrasos na remoção de cento e quarenta famílias da favela "Parque Alegria", que ocupavam o terreno necessário para a construção de uma de suas cabeceiras. O governo da Guanabara teve de reassentar cem famílias em um novo conjunto habitacional localizado no Andaraí enquanto que as quarenta restantes foram transferidas para unidades na Cidade de Deus.[1]

Pouco antes da inauguração o viaduto até então sem denominação recebeu do governador Negrão de Lima o nome do compositor Ataulfo Alves.[2] O viaduto foi inaugurado pelo governador Negrão em 10 de junho de 1969 em cerimônia que contou com a presença da viúva de Ataulfo Judith e os artistas Donga, Almirante, Waldir Azevedo, Dona Zica, Carlos Imperial e membros da Estação Primeira de Mangueira.[3]

Após o desabamento parcial do Viaduto Engenheiro Freyssinet em novembro de 1971, o governo Chagas Freitas fez uma vistoria em todos os viadutos e pontes da cidade. Apesar de novo, o viaduto Ataulfo Alves possuía fissuras no tabuleiro, recalque nos aterros de suas cabeceiras e danos nos taludes, necessitando de obras de reparo.[4][5] O governo da Guanabara contratou obras de reparo e incluiu a construção de escadarias para facilitar o acesso a pedestres no viaduto.[6]

Em 2011, após 42 anos, o viaduto Ataulfo Alves recebeu uma obra de recuperação estrutural.[7]

Ícone de esboço Este artigo sobre geografia do estado do Rio de Janeiro é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.

Referências

  1. «Barracões retardam obras do viaduto na Av. Brasil». O Jornal, ano XLIX, edição 14518, página 8/republicado pela Biblioteca Nacional_Hemeroteca Digital Brasileira. 24 de janeiro de 1969. Consultado em 28 de fevereiro de 2021 
  2. «Ataulfo Alves dá nome ao novo viaduto da Av. Brasil». O Jornal, ano XLIX, edição 14627, página 2/republicado pela Biblioteca Nacional_Hemeroteca Digital Brasileira. 5 de junho de 1969. Consultado em 28 de fevereiro de 2021 
  3. «Negrão entrega ao trânsito o Viaduto Ataulfo Alves». Jornal do Brasil, ano LXXIX,edição 55, página 7/republicado pela Biblioteca Nacional_Hemeroteca Digital Brasileira. 11 de junho de 1969. Consultado em 28 de fevereiro de 2021 
  4. «Comissão entrega relatórios sobre 31 pontes e viadutos vistoriados em toda a cidade». Jornal do Brasil, ano LXXXII, edição 5, página 7/republicado pela Biblioteca Nacional_Hemeroteca Digital Brasileira. 12 de abril de 1972. Consultado em 28 de fevereiro de 2021 
  5. «Sursan vê defeitos em viadutos da GB». Correio da Manhã, edição 24232, página 6/republicado pela Biblioteca Nacional_Hemeroteca Digital Brasileira. 12 de abril de 1972. Consultado em 28 de fevereiro de 2021 
  6. «Av. Brasil acaba com canteiro». Jornal do Brasil, ano LXXXII, edição 83, página 5/republicado pela Biblioteca Nacional_Hemeroteca Digital Brasileira. 12 de julho de 1972. Consultado em 28 de fevereiro de 2021 
  7. «Prefeitura investe R$ 2,5 milhões na restauração de viaduto em Benfica». Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. 17 de junho de 2011. Consultado em 28 de fevereiro de 2021