Vladimir Jurowski

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Vladimir Jurowski
Vladimir Jurowski
Vladimir Jurowski en 2011
Nascimento 4 de abril de 1972 (52 anos)
Moscovo
Cidadania Rússia
Progenitores
  • Michail Jurowski
Alma mater
Ocupação maestro, director musical, compositor
Prêmios
  • honorary doctor of the Royal College of Music (2016)
  • International Opera Award
  • Grand Officer of the Order of Cultural Merit
Página oficial
http://www.vladimirjurowski.com/

Vladimir Mikhailovich Jurowski (em russo: Владимир Михайлович Юровский, Moskou, Rússia em 4 de abril de 1972) é um maestro russo. Filho do maestro Mikhail Jurowski, é o atual Maestro Residente da Orquestra Filarmônica de Londres e membro da Orquestra Nacional Russa.

Carreira[editar | editar código-fonte]

Jurowski começou seus estudos musicais no Conservatório de Moscou. Em 1990, ele mudou-se com sua família, incluindo seu irmão Dmitri, para a Alemanha, onde ele terminou seus estudos na Escola de Música Carl Maria von Weber em Dresden e na Escola de Música Hanns Eisler. Ele estudou condução com Rolf Reuter e treinamento vocal com Semion Skigin.[1] Ele participou de aulas com Sir Colin Davis, treinando a Sinfonia nº7 de Jean Sibelius, em 1991.[2][3]

A primeira aparição internacional de Jurowski ocorreu em 1995, no Festival Wexford, onde ele conduziu May Night de Nikolai Rimsky-Korsakov e retornou ao festival no ano seguinte, com L'étoile du nord de Giacomo Meyerbeer. Em abril de 1996 ele fez sua estreia no Royal Opera House, Covent Garden, conduzindo Nabucco, ópera de Giuseppe Verdi.[4]

Na temporada 1996/7, Jurowski trabalhou na Ópera Cômica de Berlim, como assistente de Yakov Kreizberg. Ele recebeu o título de spalla da companhia[5] um ano depois e continuou seus trabalhos até 2001. Ele foi, entre 2000 e 2003, o Maestro Convidado Residente do Teatro Comunale de Bolonha.

Em agosto de 2000, Jurowski foi nomeado o Diretor Musical da Ópera do Festival do Glyndebourne, assumindo o cargo em janeiro de 2001.[6] Sua estreia na Orquestra Filarmônica de Londres foi em dezembro de 2001.[7] Em 2003 ele foi apontado como Maestro Convidado Residente da orquestra e membro da Orquestra Nacional Russa.[8] E Artista Residente da Orquestra do Século das Luzes. Foi oferecido a Jurowski o cargo de Diretor Musical da Ópera Nacional Galesa, assumindo em 2004, para suceder Carlo Rizzi, mas ele recusou a proposta.[9]

Em maio de 2006, Jurowski foi anunciado como o Maestro Residente da Orquestra Filarmônica de Londres, efetivado na temporada 2007/8, com um contrato inicial de 5 anos.[10][11] Em maio de 2010 seu contrato foi prolongado até a temporada 2014/5.[12]

Nos Estados Unidos, Jurowski fez sua estreia no Metropolitan Opera House, em Nova Iorque, em dezembro de 1999.[13] Ele fez sua aclama estreia com a Orquestra da Filadélfia em outubro de 2005[14][15] e retornou em fevereiro de 2007. Ele vem conduzindo essa orquestra com frequência, aparecendo com ela em março[16] e outubro de 2009 e março de 2010.[17]

Jurowski e sua esposa, Patricia, tem dois filhos: Martha e Yuri. A família reside em Berlim, Alemanha.[3][18]

Referências

  1. Tim Ashley and Caroline Sullivan (17 de maio de 2002). «A tale of two festivals». The Guardian. Consultado em 23 de setembro de 2007 
  2. Edward Seckerson (27 de setembro de 2007). «Vladimir Jurowski: Taking up the baton». The Independent. Consultado em 28 de setembro de 2007. Arquivado do original em 21 de novembro de 2007 
  3. a b Fiona Maddocks (26 de novembro de 2008). «Vlad the impaler». Evening Standard. Consultado em 31 de dezembro de 2008. Arquivado do original em 14 de janeiro de 2013 
  4. «Conductor Vladimir Jurowski leads the Los Angeles Philharmonic» (Nota de imprensa). Los Angeles Philharmonic Association. 5 de novembro de 2005. Consultado em 23 de setembro de 2007 
  5. Ivan Hewett (10 de agosto de 2006). «Grace and fervour of a riveting podium performer». The Daily Telegraph. Consultado em 23 de setembro de 2007 
  6. Erica Jeal (8 de dezembro de 2004). «Man on a mission». The Guardian. Consultado em 11 de fevereiro de 2007 
  7. Matthew Rye (17 de dezembro de 2001). «Last-minute stand-in makes an electrifying debut». The Daily Telegraph. Consultado em 2 de setembro de 2007 
  8. Vadim Prokhorov (18 de março de 2004). «Batons at dawn». The Guardian. Consultado em 11 de fevereiro de 2007 
  9. Rupert Christiansen (10 de fevereiro de 2004). «Everyone was nervous of change. I wanted change». The Daily Telegraph. Consultado em 16 de fevereiro de 2007 
  10. Charlotte Higgins (4 de maio de 2006). «LPO orchestrates its future under Jurowski». The Guardian. Consultado em 11 de fevereiro de 2007 
  11. «Breaking News: Vladimir Jurowski to Succeed Kurt Masur as Principal Conductor of London Philharmonic Orchestra». Opera News. 4 de maio de 2006. Consultado em 10 de setembro de 2008 
  12. «London Philharmonic Orchestra extends contracts with Vladimir Jurowski and Yannick Nézet-Séguin». London Philharmonic Orchestra. 19 de maio de 2010. Consultado em 25 de maio de 2010 
  13. Anthony Tommasini (27 de dezembro de 1999). «Fans Have A Singer To Argue About». The New York Times. Consultado em 25 de maio de 2010 
  14. Peter Dobrin (29 de outubro de 2005). «Orchestral chemistry». The Philadelphia Inquirer. Consultado em 31 de dezembro de 2008 
  15. Peter Dobrin, "Guest conductor proves his stellar debut was no accident". The Philadelphia Inquirer, 3 February 2007.
  16. David Patrick Stearns, "Russian and Then Some". Philadelphia Inquirer, 7 March 2009.
  17. David Patrick Stearns (20 de março de 2010). «Jurowski shows what he can do with Beethoven 3d: A lot». Philadelphia Inquirer. Consultado em 25 de maio de 2010 [ligação inativa] 
  18. Tom Service (2 de dezembro de 2006). «Sound and vision». The Guardian. Consultado em 28 de setembro de 2007