Von der Wiege bis zum Grabe

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Von der Wiege bis zum Grabe (Do berço ao túmulo, ou Do berço à tumba), S.107, é um dos treze poemas sinfónicos de Franz Liszt. É o último dos seus poemas sinfónicos, escritos durante o seu período em Weimar.[1][2]

Começou por ser composto em 1881. É portanto posterior em mais de 20 anos ao poema sinfónico anterior, Die Ideale. Foi inspirado pela pintura, mas concretamente por um tríptico de Michaël Zichy.

Estrutura[editar | editar código-fonte]

Tem três andamentos: O Berço (Die Wiege) tem um carácter melódico; O Combate pela Existência (Der Kampf ums Dasein) surpreende pela orquestração; e Rumo ao Túmulo, Berço da Vida Futura (Zum Grabe, die Wiege des zukunftigen Lebens) que retoma no final o tema do início, com resignação nostálgica.

O suporte instrumental é definido de forma comedida, quase como se fosse música de câmara com violinos, violas, harpa e flautas. O principal tema é caracterizado na segunda parte e vai sendo transformado, de modo que só sons não violentos (dolente) se fazem ouvir. A parte final é harmonicamente difícil de definir. O trabalho termina com uma passagem solo de violoncelo.

Referências[editar | editar código-fonte]

Notas e referências

  1. Searle, p. 287.
  2. Tranchefort, op.cit., p.424

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Searle, Humphrey (1970). «The Orchestral Works». In: Alan Walker. Franz Liszt: The Man and His Music. Nova Iorque: Taplinger Publishing Company. ISBN 8008-2990-5 Verifique |isbn= (ajuda) 
  • François-René Tranchefort (1998). Guia da Música Sinfónica 1.ª ed. Lisboa: Gradiva. 903 páginas. 9-726-62640-4 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]