Voor een verloren soldaat

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Voor een verloren soldaat
No Brasil Para um Soldado Perdido
Nos Estados Unidos For a Lost Soldier
 Países Baixos
1992 •  cor •  92 min 
Género drama biográfico
Direção Roeland Kerbosch
Roteiro August Verschueren
Elenco Maarten Smit
Jeroen Krabbé
Andrew Kelley
Freark Smink
Elsje de Wijn
Idioma neerlandês

Voor een verloren soldaat (bra: Para um Soldado Perdido[1]; eua: For a Lost Soldier[2][3]) é um filme neerlandês de 1992 baseado no romance homónimo autobiográfico do bailarino e coreógrafo Rudi van Dantzig.[4][5] Conta a história de um rapaz de 12 anos que, enviado para a Frísia, longe de seus pais, se apaixona por um soldado canadense nos meses anteriores à libertação dos Países Baixos da ocupação nazi durante a Segunda Guerra Mundial.

Enredo[editar | editar código-fonte]

Jeroen (Jeroen Krabbé) recorda o momento de 1944 quando ele (Maarten Smit) e outros meninos são enviados pelos seus pais, da cidade, sucumbida por uma escassez de alimentos, para o campo, na Frísia, para que possam escapar à guerra. Lá Jeroen fica a viver em casa de uma família de pescadores de enguias. Todavia, apesar da fartura de comida, sente uma forte saudade.

A situação muda quando a vila é libertada dos nazis pelas tropas canadenses. É então que ele conhece Walt (Andrew Kelley), um soldado canadense de uns vinte anos que logo se torna seu amigo. A relação é de paixão mútua, os amigos passeiam pelo campo, até que um dia acabam por ter relações sexuais.

Pouco tempo depois, as tropas de Walt recebem ordem de marcha e este parte sem se despedir de Jeroen, que fica desgostoso, pois apenas guarda uma fotografia como lembrança do soldado. Quando a guerra termina, regressa a Amesterdão com a família e decide que um dia viajará à América.

Elenco[editar | editar código-fonte]

Recepção[editar | editar código-fonte]

Stephen Holden, do The New York Times, elogiou a “recusa do filme em carregar a história com bagagem psicológica e social contemporânea”, mas escreveu que o filme foi incapaz de alcançar um “enquadramento dramático coerente”. Ele acrescentou que o filme não insinua que Walt foi o responsável por ferir Jeroen ou abusou de Jeroen, e também que dentro da obra “não há menção à homossexualidade”.[2]

Kevin Thomas, do Los Angeles Times, escreveu que, devido à falta de clareza sobre os temas homossexuais, “investiga questões muito sérias e controversas para que essas questões fiquem sem resposta”. Ele também afirmou que a confusão sobre o idioma, já que o filme é parcialmente em inglês e parcialmente em neerlandês, pode ter causado “falta de clareza crucial”, apesar da boa atuação.[3]

Referências

  1. «Para um Soldado Perdido». Cineplayers. Brasil. 1992. Consultado em 21 de fevereiro de 2023 
  2. a b Holden, Stephen (7 de maio de 1993). «Treating a Delicate Story of a Soldier and a Boy Tenderly»Subscrição paga é requerida. The New York Times (em inglês). Nova Iorque. ISSN 0362-4331. Consultado em 21 de fevereiro de 2023. One of the strengths of the film is [...] assigns no blame and assesses no damages. 
  3. a b Thomas, Kevin (6 de agosto de 1993). «MOVIE REVIEW : 'Soldier': A Brave Outing That Loses Focus»Subscrição paga é requerida. Los Angeles Times (em inglês). Los Angeles. ISSN 0458-3035. Consultado em 21 de fevereiro de 2023 
  4. Crawford, Joel (inverno 1993). «Voor een verloren soldaat». Paidika: The Journal of Paedophilia (em inglês). III (1). pp. 80–83 
  5. Utrecht, Luuk (1992). Rudi van Dantzig: A controversial idealist in ballet (em inglês). Zutphen: Walburg Pers. ISBN 906011776X 
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