Weissenhofsiedlung

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Contribuição de Le Corbusier para a Weissenhofsiedlung.

A Weissenhofsiedlung de Stuttgart foi uma exposição de arquitetura moderna realizada por encomenda do Deutscher Werkbund, que sob comando de Mies van der Rohe, promoveu a realização de uma trintena de atuações singulares (basicamente habitações unifamiliares, mas também blocos e habitações geminadas ou em fileira numa área da então periferia de Stuttgart, em 1927. A lista inicial de arquitetos foi modificada, pois após várias discrepâncias, Hugo Häring (que até então compartia estudo com Mies) recusou a sua participação. Também a deixaram os inicialmente incluídos Heinrich Tessenow e Erich Mendelsohn. Finalmente, Bruno Taut, Hans Poelzig e Hans Scharoun foram incorporados como substitutos.

Os participantes definitivos foram: Peter Behrens, Victor Bourgeois, Le Corbusier & Pierre Jeanneret, Richard Döcker, Josef Frank, Walter Gropius, Ludwig Hilberseimer, J. J. P. Oud, Hans Poelzig, Adolf Rading, Hans Scharoun, A. G. Schneck, Mart Stam, Bruno Taut, Max Taut e Ferdinand Kramer. Quase todos eram alemães, com as exceções de Bourgeois (Bélgica), Le Corbusier (Suíça), Frank (Áustria) e Oud (Holanda). Assim mesmo, quase todos eram membros do grupo Der Ring.

A Weissenhofsiedlung (ou Weissenhof Siedlung) de Stuttgart teve uma extraordinária importância no estabelecimento do cânone moderno, e assim a recolheram posteriormente na posterior exposição de Philip Johnson e Henry Russell Hitchcock na sua exposição Modern Architeture: International exhibition (MOMA, 1932) e a simultânea publicação The International Style: Architecture since 1922. Posteriormente, a imagem da sua arquitetura branca foi usada num cartaz propagandístico nazista, que a apresentava como um povoado árabe.

Arquitetos participantes[editar | editar código-fonte]

Residência Scharoun, Weissenhof
Casas encostadas de J. J. P. Oude

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Hammerbacher, Valerie und Keuerleber, Dorothee: Weißenhofsiedlung Stuttgart, Norderstedt, Books on Demand 2002, 128 S., ISBN 3-8311-4205-X (Inhaltsangabe, pdf-Datei, 1 S.)
  • Joedicke, Jürgen: Weißenhofsiedlung Stuttgart, Dt. / Engl. Stuttgart, Karl Krämer 2000, 88 Seiten, 150 z. T. farbige Abb. ISBN 3-7828-0468-6
  • Kermer, Wolfgang: Willi Baumeister und die Werkbund-Ausstellung „Die Wohnung“ Stuttgart 1927. Stuttgart: Staatliche Akademie der Bildenden Künste Stuttgart, 2003 (Beiträge zur Geschichte der Staatlichen Akademie der Bildenden Künste Stuttgart / hg. von Wolfgang Kermer; 11) ISBN 3-931485-55-2
  • Kirsch, Karin: Die Weißenhofsiedlung, München, DVA 1987, 236 S., 531 Abb., Leinen, ISBN 3-421-02881-8 (Bildband)
  • Kirsch, Karin: Weißenhofsiedlung. Kleiner Führer. Ein Denkmal der modernen Architektur, München, DVA 2006, Geheftet, 56 S., 37 s/w Abb., 144 Grundrisse, ISBN 3-421-03543-1
  • Plarre, Stefanie: Die Kochenhofsiedlung. Das Gegenmodell zur Weißenhofsiedlung. Paul Schmitthenners Siedlungsprojekt in Stuttgart 1927 bis 1933, Hohenheim 2001, Veröffentlichungen des Archivs der Stadt Stuttgart, Gebunden, ca. 200 Seiten, zahlreiche Abb., ISBN 3-89850-972-9
  • Pommer, Richard und Otto, Christian F.: Weißenhof 1927 and the Modern Movement in Architecture, The University of Chicago Press, Chicago Illinois, 1991, ISBN 0-226-67515-7
  • Ulmer, Manfred und Kurz, Jörg: Die Weißenhofsiedlung. Geschichte und Gegenwart, Stuttgart, Hampp 2006, 240 S., zahlr. meist farb. Abb., Gebunden, ISBN 3-936682-05-4
  • Die Weißenhofsiedlung. Briefe und Protokolle, Munique, DVA 1997, 235 S., 61 Abb., ISBN 3-421-03128-2

Referências

  • Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em castelhano cujo título é «Weissenhofsiedlung».

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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