Wikipédia:Esplanada/propostas/Acordo Ortográfico e seus reflexos nos NOMES das unidades de medida (16abr2013)

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Acordo Ortográfico e seus reflexos nos NOMES das unidades de medida (16abr2013)

Prezados senhores, É com grande ESTRANHEZA que informo que, dentro de alguns dias, estarei providenciando algumas modificações em diversos artigos da Wikipedia no que tange o correto nome das unidades de medida. As áreas englobadas serão QUÍMICA, FÍSICA E MATEMÁTICA.

De acordo com o InMetro (ver <http://www.inmetro.gov.br/consumidor/unidLegaisMed.asp>), os nomes das unidades de medida no Brasil sofreram profundas mudanças.

Os nomes das unidades de medida passam a ser "kilometro" ao invés de "quilômetro", "kilograma" ao invés de "quilograma" e por ai vai. (NO QUE TANGE O PORTUGUÊS DO BRASIL, esclarecido em 01h02min de 18 de abril de 2013). Espero que estas alterações não causem brigas de reversões. Se puderem me ajudar nos artigos relacionados, agradeço Forte abraço --Mago® (discussão) 02h47min de 17 de abril de 2013 (UTC)[responder]

Citando: "Esta tradução acolhe em seu texto decisões do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, assim como as regras adotadas pelo Bureau Internacional de Pesos e Medidas- BIPM para a formação do nome de múltiplos e submúltiplos das unidades de medida, introduzindo duas alterações na grafia e pronúncia de algumas unidades. A primeira, baseada na reinserção das letras k; w e y no alfabeto português (Anexo 1, Base 1, 2° parágrafo, Alínea C do Acordo) consiste na mudança da grafia do prefixo quilo para kilo e, consequentemente, do nome da unidade de massa quilograma para kilograma. Da mesma forma, o nome kilo passa a ser utilizado na formação dos múltiplos e submúltiplos das unidades. (O Acordo cita, na mesma Alínea, como exemplo desta nova grafia, a unidade kilowatt). A segunda traz uma modificação da grafia dos múltiplos e submúltiplos das unidades, passando-se a observar a regra de formação do BIPM que estabelece a simples junção dos prefixos ao nome das unidades, sem modificações da grafia e da pronúncia originais tanto do prefixo quanto da unidade. Assim, por exemplo, temos nesta publicação os prefixos kilo e mili que, associados à unidade de comprimento metro, formam as unidades kilometro e milimetro (sílabas tônicas em “me”, pronunciada como “mé”) respectivamente, e não kilômetro e milímetro. Tal regra de justaposição dos prefixos às unidades foi aplicada nos diversos múltiplos e submúltiplos citados nesta edição, conforme detalhado na Nota dos Tradutores. Importante observar que as alterações dos nomes aqui mencionadas não eliminam a utilização das formas atualmente em uso, como, por exemplo, quilograma e centímetro, cujas grafias e pronúncias permanecem aceitas até que as novas formas kilograma e centimetro sejam gradativamente assimiladas no decorrer do tempo. Note-se que, especificamente em relação ao prefixo kilo, o próprio Acordo Ortográfico de 1990, na Alínea já citada, admite a grafia atual quilo, cujo emprego continuará a ser considerado correto."

Sendo assim, para amenizar as coisas, a grafia pode se manter como "quilograma". Mas vale citar "kilograma" também. Pequenas adaptações no texto darão conta do recado.

Creio que você tenha se confundido. Pesquisei bastante aqui e não achei nenhuma fonte falando dessa mudança, e o link que você indicou também não menciona o assunto. O que aconteceu com o AO é que a letra K foi incorporada ao alfabeto da língua portuguesa, e um dos seus possíveis usos é nas siglas ("kg" e "km"), mas isso não quer dizer que o certo passou a ser "kilograma" ou "kilômetro" (essas formas nem constam nos dicionários da língua). ThiagoRuiz msg 02h58min de 17 de abril de 2013 (UTC)[responder]
Prezado, o link citado trata-se da FONTE PRIMÁRIA e autoridade no assunto (o próprio InMetro). Leia o documento. É recente. É claro que não achará isso em qualquer site de acordo com o documento. A transição já começou. É gradativo isso. Por isso sentiremos ESTRANHEZAS, conforme citado por mim. :: Ops! Cuidado para não confundir NOME DE UNIDADE com SÍMBOLO DA UNIDADE. São coisas diferentes. Quanto ao kg e km isso continua igual ok? --Mago® (discussão) 03h12min de 17 de abril de 2013 (UTC)[responder]
Não sou expert nisso, mas pelo que sei o Inmetro não tem autoridade para fazer mudanças na língua, mesmo que sejam palavras que designam unidades de medida. Inclusive o texto que você citou (precisa clicar no link no final da página, se alguém tiver interesse) é uma apresentação da tradução, e não um documento informando a mudança. É uma nota informando que os tradutores entenderam que a adição de K ao alfabeto significa que "quilo" virou "kilo". Não é o Inmetro determinando a mudança, até porque, como eu já falei, creio que eles não têm autoridade para tal (eles podem até determinar a unidade a ser usada no país, mas não sua grafia). Isso me leva a crer que quem fez a tradução interpretou a regra errado, até porque não há nada na internet sobre o assunto. Creio que é melhor esperar a opinião de quem entende mais sobre isso pra realizar a mudança, porque claramente não é algo consensual. ThiagoRuiz msg 03h18min de 17 de abril de 2013 (UTC)[responder]
Há um equívoco aqui sobre o que significa "fonte primária". O INMETRO tem mandato e autoridade para decidir a definição das unidades de medida padrões para o Brasil. O INPM é "fonte primária" apenas para as decisões que o INPM tomou a esse respeito; não é de jeito nenhum "fonte primária" para a língua protuguesa. Fonte primária para esta são dicionários. E eles usam "quilo", não "kilo" -- porque ainda é como todo mundo escreve.--Jorge Stolfi (discussão) 23h59min de 24 de janeiro de 2022 (UTC)[responder]
Eu sou químico, estudei metrologia. A coisa é chata mesmo Thiago. Sei que o bicho pega pra quem não é da área. Existe até uma briga acerca do plural do nome da unidade mol, que no Brasil é mols e em Portugal é moles, isso porque o nome da unidade de medida em Portugal é "a mole" (substantivo feminino) e o nome da unidade de medida no Brasil é "o mol" (substantivo masculino). O InMetro é sim autoridade científica para dizer isso aqui no Brasil. Não devemos confundir isso tudo com a opinião de dicionaristas (que demoram para publicar seus dicionários) bem como a de gramáticos. Não se preocupe, a coisa será gradual. Leia sobre Inmetro --Mago® (discussão) 03h24min de 17 de abril de 2013 (UTC)[responder]
Pois e eu discordo completamente deste disparate, e passo a explicar porquê. A WIKIPÉDIA TEM REGRAS, ou seja elas são bem claras em relação à grafia, e segundo as mesmas qualquer alteração que efectuem em vista a essa alteração ser+a considerado vandalismo e como tal patente de bloqueio. AINDA NÃO PERCEBEU PORQUÊ? Simples porque a WIKIPÉDIA É LUSÓFONA NÃO É BRASILEIRA, logo se tal "supostamente" só se aplica ao Brasil, nada tem que ser alterado pois continua a ser como é nos restantes países. Será que fui claro ou é preciso voltar a GRITAR, como você já fez? Pelo Poder do Z Alaf Ogimoc 03h36min de 17 de abril de 2013 (UTC)[responder]
Calma meu caro. O fato da Wiki ser lusófona não muda nada. Já edito artigos na área de Química há algum tempo e, ela admite por exemplo que se escreva azoto em Portugal e nitrogênio no Brasil, rádon em Portugal e radônio no Brasil. Não estaremos ferindo nada. Não confunda as coisas. Leia sobre os artigos citados e não se exalte desnecessariamente. --Mago® (discussão) 03h41min de 17 de abril de 2013 (UTC)[responder]
Ta aí outro ponto que eu nem tinha citado. Se a alteração não é consensual no Brasil, o é menos ainda se considerarmos toda a lusofonia.
Sei bem qual é a função do Inmetro e sei que ele é responsável por definir os padrões de medida. O que eu tenho certeza é que ele não é responsável por fazer alterações na língua (isto é: pode definir que deve-se usar gramas em vez de libras, mas não pode dizer se o certo é "kilograma" ou "quilograma"). ThiagoRuiz msg 03h44min de 17 de abril de 2013 (UTC)[responder]
Leia sobre as funções do InMetro na própria página da Wiki. --Mago® (discussão) 03h46min de 17 de abril de 2013 (UTC)[responder]
Contando um causo: Certa vez, no curso de metrologia, surgiu a dúvida. A correta grafia para mililitro seria ml ou mL ? Foi quando a autoridade no assunto foi citada. As duas formas são válidas. A forma "mL", muitas vezes é usada apenas para evitar problemas com o algarismo de número 1 em diversos livros. Sei que pra quem não é da área isso é pano pra manga, por isso estou aqui. Pra quem me conhece, sabe que sou bastante paciente. Por isso estou vindo aqui esclarecer os pontos para evitar atritos com vocês. Qualquer dúvida estarei por aqui. Abraços --Mago® (discussão) 03h51min de 17 de abril de 2013 (UTC)[responder]
Causos engraçados: crómio = crômio; azoto = nitrogênio ; rádon = radônio, a mol = o mol. Posso citar muitos casos semelhantes em que a Wikipédia lusófona mostra sua imensa riqueza em se tratando do português do Brasil e de Portugal. Consultem os artigos citados e veja que os eles respeitam as duas formas e é assim que deve ser. Não se preocupem, este editor é dotado de bom senso e boa experiência na área de Química e Física, além de muita paciência. Faz tempo que ando sumido. Abraço --Mago® (discussão) 03h56min de 17 de abril de 2013 (UTC)[responder]
Pode colar aqui algum link que diga que o Inmetro é responsável por fazer alterações na língua em palavras relativas à metrologia? Por que se isso for responsabilidade deles me calo agora (e te deixo a discutir com o Zorglub :P), porque o que me parece que aconteceu foi que eles interpretaram errado a regra da adição do K. No próprio documento que você citou eles dizem que estão seguindo o Acordo, não dizem que estão determinando o termo correto. Se eles estão apenas seguindo o Acordo, não tem necessidade de determinar nada. E se o Acordo realmente tivesse feito essa mudança, seria possível achar outras fontes falando dela. ThiagoRuiz msg 03h59min de 17 de abril de 2013 (UTC)[responder]
Thiago, não é bem isso. O InMetro não faz alterações na língua. A língua é algo mais amplo. Ele faz indicações e RECOMENDAÇÕES da correta grafia para o nome das unidades entre outras coisas. Isso tudo é atribuição do InMetro. Veja as atribuições do InMetro. No dia a dia por exemplo, você pode dizer que irá comer comida por quilo. Ou que irá comprar um quilo de arroz. Isso está perfeitamente correto. Mas na linguagem científica, isso nunca esteve correto. O correto sempre foi 1 "quilograma" (antes de 2012) de arroz ou comida por quilograma. Mas é claro que ninguém irá na mercearia pedir um quilograma de arroz. Quilo, no dicionário, consta perfeitamente. Porém, cientificamente falando, quilo pode significar qualquer coisa: "quilo"litro, "quilo"joule, "quilo"qualquercoisa. A diferença é que agora, após 2012, o InMetro recomenda kilolitro, kilojoule, kiloqualquer coisa. Isso aproxima o português do Brasil com inglês. Lá o correto é kilometer entre outras grafias. --Mago® (discussão) 04h09min de 17 de abril de 2013 (UTC)[responder]


InMetro é autoridade no assunto: Antes era o INPM. Agora é o InMetro. Veja sobre atuação do InMetro no próprio artigo do Inmetro da Wiki. --Mago® (discussão) 04h13min de 17 de abril de 2013 (UTC)[responder]

Prezados, Preciso dormir agora pois amanhã, meus alunos me esperam. Voltarei amanhã à tarde para esclarecer (ou tentar) qualquer coisa. Prometo não mexer em nenhum artigo até explicar "tim tim" por tim tim. Só espero que o Tim Maia não ouça isso. Forte abraço. --Mago® (discussão) 04h18min de 17 de abril de 2013 (UTC)[responder]


Thiago, tive de voltar pra enfatizar uma coisa. Veja a INFOCAIXA do artigo INMETRO. Ele é uma agência executiva. Acho que isso responde sua dúvida acerca da autoridade do INMETRO no que tange estes assuntos. Agora o porquê de decidirem usar o kilo ao invés do quilo, é algo que só eles poderão responder. A gente só obedece. É por isso que me referi a tudo com "profunda estranheza". Abraço --Mago® (discussão) 05h01min de 17 de abril de 2013 (UTC)[responder]

  • Discordo A Wikipédia deve usar nomes de uso comum. Não é papel da Wikipédia empurrar a grafia que alguma Autoridade sugeriu. O INMETRO não tem autoridade legal, moral, ou efetiva para alterar aa língua portuguesa ou sua ortografia. E na verdade essa mudança é apenas sugerida. A Wikipédia deve sem dúvida *registrar* essa sugestão do INMETRO; mas, enquanto ela não for amplamente adotada pela população, deve continuar usando "quilo". E, mesmo se e quando o povo adotar "kilo", a grafia "quilo" deve continuar a ser registrada como alternativa. --Jorge Stolfi (discussão) 23h38min de 24 de janeiro de 2022 (UTC)[responder]
  • Discordo Antes de tantas reformas, sim, escrevia-se Kilograma e Kilómetro. Depois retiraram o K. Agora reintroduziram, mas isso não quer dizer que as palavras mudem outra vez. Paquistão não vai voltar a Pakistão. Canguru não vai voltar a kanguru. Seja como for, a melhor fonte será o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, neste caso o do seu país, e nele pode verificar que só se admitem "quilômetro", "quilowatt" e "quilograma". http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=23 E se acordos ortográficos fossem feitos para aproximar o português do inglês, então o que dizer de todos os c e p que caem no português europeu... Infelizmente já há alunos a escrever "corretion" e "projet".Califate (discussão) 09h56min de 17 de abril de 2013 (UTC)[responder]
INMETRO tem poder de Lei para o Brasil. Não se trata de ser ao gosto do freguês aqui. Ele simplesmente fala e a gente fica quieto. --Mago® (discussão) 15h56min de 17 de abril de 2013 (UTC)[responder]
Ops! Vi que você também está confundindo palavras e grafias com recomendações de nomes de unidades de medida. A ABL (Academia Brasileira de Letras) não tem mérito sobre a questão. Não confunda a língua com os nomes corretos e recomendados para as unidades. Atento à metrologia! Veja meus comentários ao Thiago sobre Quilo e Quilograma. A propósito: O kelvin (símbolo: K) é o nome da unidade de base do Sistema Internacional de Unidades (SI) para a grandeza temperatura termodinâmica. Ele não se encontra no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa. Isso mostra, segundo seu ponto de vista, que nunca pôde existir ao longo de todos estes anos o nome da unidade kelvin? Apenas mostrei este ponto para você entender que sua argumentação, com base na ABL. está equivocada. Forte abraço. --Mago® (discussão) 16h03min de 17 de abril de 2013 (UTC)[responder]
Não há nada de dúbio. Ele apenas fala que não devemos levar ainda a ferro e fogo. Dizendo que as formas antigas serão aceitas e aos poucos preteridas. A forma nova e recomendada está ai. Apenas isso. Sendo assim, a adição de um "adendo" nos diversos artigos comentando sobre isso não trará nenhum prejuízo aos diversos artigos que serão afetados. Apenas informação correta. Não se trata de disputa entre português do Brasil e de Portugal, uma vez que as diversas formas de tratar os nomes de unidades não seriam a partir de agora diferentes em Portugal e Brasil (vide o artigo mol que possui duas formas). Abraços --Mago® (discussão) 16h00min de 17 de abril de 2013 (UTC)[responder]
Se não devemos levar ainda a ferro e fogo, melhor dar tempo ao tempo e esperar estas modificações se consolidarem. Quanto a inserir um "adendo" explicativo, eu apoio.OTAVIO1981 (discussão) 20h41min de 17 de abril de 2013 (UTC)[responder]

Dura lex, sed lex...[editar código-fonte]

Meus amigos brasilianos, caros conterrâneos,

Causa-me a mim aversão esse tipo de novidade com cheiro e gosto alienígena (invasão cultural por parte dos países que mandam no mundo).
Mas, convenhamos: à semelhança do Acordo Ortográfico de 1990, que — no meu entender, não foi um bom acordo, mas, feito lei, é de se cumprir...
Assim também essa publicação do INMETRO (que tem a virtude de ser fonte primária). E como fonte primária específica, deve ser respeitada.
Sem oferecer descrétito per se (afinal, eu acabo de consultar a citada "fonte primária", o que cuidarei fazer é confirmar junto ao INMETRO da correção (ou do eventual engano...) da publicação.
Logo, logo (esse "logo" dependerá da celeridade da correspondência por parte do provocado INMETRO...), estarei publicando a resposta.

Eu, cidadão brasileiro (Ce!) 15h48min de 17 de abril de 2013 (UTC)[responder]

Eu não questiono decisões tomadas por entidades competentes e habilitadas para isso. Concordando ou não, eu acato. Daqui 10 anos imagino que autores de livros didáticos estarão sendo informados sobre isso. Eu já atuei como revisor de livro didático e certamente farei isso, assim como uma recomendação que já fiz acerca do correto emprego do termo normal em CNTP. Este termo estava sofrendo desvirtuamentos acerca de seu correto significado histórico. Abraços --Mago® (discussão) 16h06min de 17 de abril de 2013 (UTC)[responder]
Com 500.000 artigos sem fontes, você realmente acha que é importante iniciar um processo que redundará em mais guerras de edições e conflitos? Albmont (discussão) 20h16min de 17 de abril de 2013 (UTC)[responder]
A princípio estou vindo aqui contactar editores que participam da esplanada para tirar uma opinião. Porém... não vejo sentido em tanto atrito pela simples citação das normas atuais quanto ao nome de unidades. Minha ideia era contar com a rápida ajuda de vocês nas alterações. Quanto às guerras de edições, sentindo que os editores que participam ativamente da esplanada não concordam com coisas tão simples, é sinal que me envolverei em desgastes desnecessários. --Mago® (discussão) 21h01min de 17 de abril de 2013 (UTC)[responder]
  • Certo. Numa leitura (indispensável...) da parte introdutória, contata-se que SIM, houve a alteração de grafia (com reflexos diacríticos e fonéticos) derivados. Os nossos (agora saudosos) quilograma e quilômetro cederam lugar, por livre e espontânea... pressão às novas formas (alienigenamente maquiadas) kilograma e kilometro (sem o acento diacrítico cirucunflexo na letra "o"). Escrevi há pouco à Diretoria de Metrologia Científica e Industrial – DIMCI (com cópia à Presidência) do INMETRO apenas para desencargo de consciência. Que aconteceu? Só isto: no interesse da globalização, subsumidos que somos aos países mais poderosos, nossa belíssima (porém fraca poiticamente) cultura nativa não resistiu aos "apelos da conveniência da normatização, padronização, uniformização e coisas tais" oriundos da estrutura de mando mundial. É tudo. Eu, cidadão brasileiro (Ce!) 20h44min de 17 de abril de 2013 (UTC)[responder]
  • Ao colega Albmont, que diz "Com 500.000 artigos sem fontes, você realmente acha que é importante iniciar um processo que redundará em mais guerras de edições e conflitos?", NÃO SE TRATA DE ACHAR, caro amigo. Eu, pessoalmente, gostaria que isso não estivesse acontecendo. Mas está. Eu, cidadão brasileiro (Ce!) 20h44min de 17 de abril de 2013 (UTC)[responder]

@Lemarlou: E porque se envolver neste desgaste que, você mesmo reconhece, é desnecessário? Porque não esperar um pouco até que haja um volume enorme de fontes fiáveis e independentes recomendando a grafia kilograma e kilômetro, antes de proceder a uma mudança tão radical baseada em uma única fonte? Albmont (discussão) 21h09min de 17 de abril de 2013 (UTC)[responder]

Entendo. "Dar tempo ao tempo"? É comum nas diversas Wikipedias as informações e atualizações serem muito rápidas, uma vez que a participação é mais intensa e diversificada aqui que em outros meios, com pessoas de das mais diversas áreas. Porém, por que aquela informação traz tanta desconfiança se é a própria autoridade no assunto? O material é recente sim, possivelmente do segundo semestre de 2012. --Mago® (discussão) 21h33min de 17 de abril de 2013 (UTC)[responder]
Porque, como já disseram acima (e eu não vou repetir), a informação é de uma autoridade no assunto. Até que ponto esta autoridade é, digamos, autoritária para poder impor uma grafia a toda a lusofonia? Albmont (discussão) 21h41min de 17 de abril de 2013 (UTC)[responder]
Concordo com o Albmont. E sem dúvida que a melhor referência à data será um vocabulário ortográfico de uma autoridade competente, ainda para mais de acordo com as novas regras do AO90. É a listagem das palavras da língua. Se lá diz quilômetro e não kilômetro, é quilômetro. Se kelvin está ou não listado é indiferente à questão, até porque sabemos que Kelvin vem de um nome próprio, assim como Watt, mülleriano e purkinjiano. Se porventura numa nova edição incluírem kilômetro, então a conversa muda. Até lá esta questão é impertinente, até porque em Portugal e na restante lusofonia estamos completamente alheios a decisões dessa tal Metro qualquer coisa. Califate (discussão) 21h58min de 17 de abril de 2013 (UTC)[responder]
<troll>Agora que k, w e y voltaram a fazer parte do português, palavras que tem estas letras vão ser submetidas às mesmas regras de acentuação das palavras normais? Por exemplo, kW, que se fala como quilouóti, vai ter que ser escrito como kilowátt? Albmont (discussão) 22h05min de 17 de abril de 2013 (UTC)</troll>[responder]
Edit: Se o caro lemarlou quiser outro vocabulário para fazer double check (e que por acaso lista kelvin e quilómetro): http://www.infopedia.pt/vocabulario/kelvin. No entanto, e antes que o venha dizer, lista kilojoule, mas leia a nota que este outro vocabulário tem http://www.portaldalinguaportuguesa.org/index.php?action=lemma&lemma=47897 Califate (discussão) 22h11min de 17 de abril de 2013 (UTC)[responder]

Em primeiro lugar, não foi lá muito conciliatório o tom de quem abriu esta página, avisando que irá modificar as páginas.

Em segundo lugar, vamos ao NAO. O única menção ao sufixo kilo- está no anexo que trata das reinclusões das letras k, y e w, e não é em "kilograma" nem em "kilômetro", pelo contrário (grifos são meus):

Como veem, o NAO não abona as grafias que o proponente "avisa" que vai alterar. Em terceiro lugar, se consultarem a Academia Brasileira de Letras, também verão que o VOLP não registra "kilômetro" e afins.

Em terceiro lugar, o INMETRO, órgão brasileiro, não pode legislar sobre a língua portuguesa, nem mesmo sobre aquela variante falada em seu próprio país, muito menos a que se fala mundo afora. A medida abrange apenas os departamentos internos e outras atribuições que lhe compete.

Em quarto lugar, já vimos exemplo semelhante ir por água abaixo. O termo paralimpíadas, embora adotado pelo Comitê Olímpico Brasileiro, não é considerado oficial, ficando restrito aos nomes de delegações e outros documentos de curto alcance — até mesmo a Presidência adota a forma lógica paraolimpíada.

Dito isso, creio que só nos resta deixar tudo como está, no máximo com uma nota nos verbetes quilômetro e quilograma sobre a decisão do INMETRO, e direcionamentos nas palavras com k.

Yanguas diz!-fiz 23h33min de 17 de abril de 2013 (UTC)[responder]

Em tempo (e para dar tempo à transição)[editar código-fonte]

Feitas as consultas (1) ao INMETRO; (2) à publicação Sistema Internacional de Unidades – SI (8º BIPM), oriunda do original francês Le Système international d’unitès – SI; (3) Convenção do Metro; bem como (4) ao artigo já existente Convenção do Metro, cumpre destacar o seguinte:

1) O INMETRO, em sua publicação citada, efetivamente recomendou a adoção das novas grafias (kilograma e kilometro, respectivamente em lugar de quilograma e quilômetro [em Portugal, quilómetro]), entre outras mudanças, conforme está na página 7/94 do documento:

"Esta tradução acolhe em seu texto decisões do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, assim como as regras adotadas pelo Bureau Internacional de Pesos e Medidas - BIPM para a formação do nome de múltiplos e submúltiplos das unidades de medida, introduzindo duas alterações na grafia e pronúncia de algumas unidades. A primeira, baseada na reinserção das letras k; w e y no alfabeto português (Anexo 1, Base 1, 2° parágrafo, Alínea C do Acordo) consiste na mudança da grafia do prefixo quilo para kilo e, consequentemente, do nome da unidade de massa quilograma para kilograma. Da mesma forma, o nome kilo passa a ser utilizado na formação dos múltiplos e submúltiplos das unidades. (O Acordo cita, na mesma Alínea, como exemplo desta nova grafia, a unidade kilowatt).
A segunda traz uma modificação da grafia dos múltiplos e submúltiplos das unidades, passando-se a observar a regra de formação do BIPM que estabelece a simples junção dos prefixos ao nome das unidades, sem modificações da grafia e da pronúncia originais tanto do prefixo quanto da unidade.
Assim, por exemplo, temos nesta publicação os prefixos kilo e mili que, associados à unidade de comprimento metro, formam as unidades kilometro e milimetro (sílabas tônicas em "me", pronunciada como "mé") respectivamente, e não kilômetro e milímetro. Tal regra de justaposição dos prefixos às unidades foi aplicada nos diversos múltiplos e submúltiplos citados nesta edição, conforme detalhado na Nota dos Tradutores.
Importante observar que as alterações dos nomes aqui mencionadas não eliminam a utilização das formas atualmente em uso, como, por exemplo, quilograma e centímetro, cujas grafias e pronúncias permanecem aceitas até que as novas formas kilograma e centimetro sejam gradativamente assimiladas no decorrer do tempo.
Note-se que, especificamente em relação ao prefixo kilo, o próprio Acordo Ortográfico de 1990, na Alínea já citada, admite a grafia atual quilo, cujo emprego continuará a ser considerado correto."

2) Mas importa destacar que por ora (durante a fase de transição), essa é uma recomendação do INMETRO, fundado nas deliberações do CONMETRO. Enquanto durar a transição, ambas as formas a atual e a recomendada coexistirão em harmonia (no possível...), até que venha a extinção da atual. Convém, portanto, ler (quando pouco) a parte introdutória e histórica (primeiras quatorze páginas). Melhor, se possível, ler todo o documento. Deve-se procurar conhecer todos os 51 países signatários da Convenção do Metro (Brasil, Portugal e mais outros 49 países).

Enfim, com o pedido de perdão aos demais colegas pelas minhas incipientes e insipientes palavras preliminares, cuido em que TALVEZ POR ORA SE DEVAM MANTER AS GRAFIAS E PRONÚNCIAS ATUAIS. O que não é uma decisão simples, pois, mais cedo ou mais tarde a transição completar-se-á e a consolidação da nova forma dar-se-á. Note-se que o INMETRO em sua apresentação (página 7/94) ao expressar "[...] as alterações dos nomes aqui mencionadas não eliminam a utilização das formas atualmente em uso, como, por exemplo, quilograma e centímetro, cujas grafias e pronúncias permanecem aceitas até que as novas formas kilograma e centimetro sejam gradativamente assimiladas no decorrer do tempo." (destaques em negrito nossos), NÃO DEFINIU o quantum de tempo.

Eu, cidadão brasileiro (Ce!) 23h58min de 17 de abril de 2013 (UTC)[responder]

  • Façam como quiserem, mas como disse o Zorglub, isto não é uma enciclopédia brasileira. Se decidirem por consenso colocar "kilômetro", com base em critérios que foram buscar ao arco da velha, força, mas com clara referência a que só compromete a variante brasileira. Em Portugal, Angola, Moçambique, Timor-Leste, Guiné-Bissau, Macau, São Tomé e Príncipe, Guiné Equatorial, Cabo Verde e até para alguns de Goa, Diu, Damão e Nagar Aveli é quilómetro. Tive de enumerar pois parece que por vezes se esquecem. Passar bem. Califate (discussão) 00h20min de 18 de abril de 2013 (UTC)[responder]


Pelos diversos comentários aqui postados, tenho sempre a noção que os editores da Wikipédia querem unificar a Wikipédia lusófona. O mais engraçado é a sensação de AMEAÇA que vocês têm ao ver recomendações do INMETRO, cujo poder se limita ao Brasil. Como se o Brasil imposse seus limites sobre os países ali citados pelo nobre colega acima. Calma gente. Da mesma forma como se define "rádon" para o português europeu, define-se "radônio" para o português brasileiro e isso não ameaça em nada um ao outro. Parem de achar que a Wik-PT deve ser unida. Isso é de uma utopia tremenda. E parem de achar que, no âmbito das unidades legais de medida, o acordo ortográfico tem real significado. Observe ainda que, para sanar outros problemas, há até a recomendação que se deve usar milisegundo ao invés de milissegundo (como supostamente afirmaria o acordo ortográfico - ver p. 8 do documento). AS UNIDADES LEGAIS DE MEDIDA recomendadas pelo INMETRO não foram retiradas do livro da 5ª edição da ABL. E o INMETRO têm âmbito legal dentro do Brasil. Sendo assim, aos moldes do artigo berinjela/beringela bem como muitos outros da Wiki-PT, ao citar o nome da unidade para o português do Brasil, a grafia dupla, para o caso do "quilo"="kilo" seria informada. Apenas isso. Não se trata de mover os artigos para kilometro ou outras coisas do tipo. A proposta inicial, trata-se de fazer as devidas modificações e ajustes, afim de INFORMAR sobre as modificações. --Mago® (discussão) 00h49min de 18 de abril de 2013 (UTC)[responder]

Acho que entendi o porquê de tanto desentendimento. Nos comentários iniciais, não ficou claro se eu modificaria tudo DESRESPEITANDO a grafia no português europeu. É isso? Estou tão acostumado com a grafia dupla (citada por mim por diversas vezes) que nem atentei a este fato. Houve dúvida quanto à isso? --Mago® (discussão) 01h11min de 18 de abril de 2013 (UTC)[responder]

Lemarlou, esta não é uma disputa PT x BR (aliás, faz tempo que não tem mais uma disputa PT x BR por aqui!), é uma disputa entre o imediatismo e o postergacionismo, ou entre o monofonteismo e o polifonteismo, ou seja lá como você queira definir. O problema é que tem uma organização que defende uma modificação da grafia de palavras importantes, mas esta modificação não tem o respaldo de mais ninguém. Então é lógico que não se deve adotar esta mudança, exceto talvez no próprio artigo da ABNT, e como forma de fazer chacota com eles. Albmont (discussão) 11h03min de 18 de abril de 2013 (UTC)[responder]
  • Certo, amigos. O poder "legislativo" stricto sensu do INMETRO acha-se restrito em jurisdição apenas ao Brasil. Porém, INMETRO integra o CONMETRO, que congrega 51 países signatários (ente os quais, Brasil, Portugal e todos os demais que um dia já lhe foram colônias pelo imperialismo português e ainda lhe são legatários culturais...). Assim, a despeito de ser, por ora, apenas uma recomendação e apenas do INMETRO, toda aquela cadeia de conexões deverá (via processo de globalização) gerar uma ação ou global ou quase-global. Assim, pois — à semelhança da regra de transição entre acordos ortográficos de língua portuguesa (1º.01.2009 a 31.12.2012), embora no presente caso o período de transição ainda não haja sido fixado, foi, contudo, referido. Pois, virá a haver. Então, minha humilde recomendação é referir-se a novidade em artigos e em espaços apropriados, de forma a não deixar o consulente da pt.wiki desavisado e, assim, ignorante dessa matéria de relevante importância. Que lhes parece? Em tempo: eu, que conheço da integridade, do respeito e da seriedade de Mago®, estou certo de que suas ideias e intençoes propostas são as melhores para o ambiente lusófono em sua evolução. Eu, cidadão brasileiro (Ce!) 11h40min de 18 de abril de 2013 (UTC)[responder]
Citação: anônimo escreveu: «... toda aquela cadeia de conexões deverá (via processo de globalização) gerar uma ação ou global». Pois é, deverá gerar. Se um dia essa locução verbal no futuro virar pretérito perfeito, então tomaremos as providências. Antes disso, é exercício de futurologia. Yanguas diz!-fiz 12h13min de 18 de abril de 2013 (UTC)[responder]

Albmont, compreendido. Vamos aguardar. Só espero não precisar segurar esta informação por muitos anos. --Mago® (discussão) 20h14min de 18 de abril de 2013 (UTC)[responder]

  • Querer unificar? Pelo amor da santa, que raio de indirecta foi essa? Só não quero que se ponha a trocar todo o "quilómetro" ou "quilômetro" por "kilômetro", ou criar novas páginas com esse termo quando é de validade dúbia. Não se trata de apenas indicar no artigo sobre as unidades de medida que no Brasil "supostamente" é com k e no resto com q. Trata-se sim da sua ocorrência noutros artigos onde é inverosímil colocar-se essa explicação cada vez que aparecer esse termo. Se for mesmo confirmável, então passa para o plano do azoto/nitrogênio ou autocarro/ônibus. Até lá, e se lá se chegar, aguente as rédeas do pónei. Cumps Califate (discussão) 20h47min de 18 de abril de 2013 (UTC)[responder]
  • Meu caro amigo, queira ter a bondade de ler minudente e refletidamente o que já foi escrito no intuito de bem conduzir essa assaz delicada questão. Sim, porque — mais cedo ou mais tarde, já que essa é uma injunção do poder globalizante — a mudança virá. Ao arrepio de qualquer consentimento cultural particular... O INMETRO, na discussão acima tão acalorada e temerariamente atacado, é, sim, um órgão de máximo respeito no domínio da sua especificidade, a metrologia científica e industrial. É certo que ele, INMETRO, per se, tem jurisdição apenas no Brasil. Contudo, é também certo que ele, integrante que é do CONMETRO, possa ter seus pareceres e sugestões acolhidos naquele fórum maior. Como agora é o caso. Só que — e aqui me parece ter residido o foco da "peleja" — o que foi publicado é, por ora, apenas recomendação. Mais, com regra de transição já prevista, embora não quantificada no período temporal. De qualquer forma, o amigo fará bem em ler (ao menos) a parte introdutória e histórica (primeiras quatorze páginas). Melhor, se possível, ler todo o documento. Eu, cidadão brasileiro (Ce!) 21h07min de 18 de abril de 2013 (UTC)[responder]

Resposta [de] a consulta feita [a] INMETRO[editar código-fonte]

A CONSULTA...

À
Sua Senhoria, o Senhor
Dr. Humberto Brandi
Diretor de Metrologia Científica e Industrial – DIMCI
Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – INMETRO

Consulta em: quarta-feira, 17 de abril de 2013 16:25

Prezado Dr. Brandi,

Conheci há pouco a publicação Sistema Internacional de Unidades (8º BIPM). [...] Como fonte primária e de virtude originária, deve-se-lhe observância e cumprimento. Mas — meu caro amigo (permita-me a liberdade)! — as novidades são assustadoras!... Bem sei que a reboque da globalização (mas ao arrepio das culturas nativas), há uma tendência de padronização e uniformização de muita coisa em todo o mundo. Zeloso pelo vernáculo, fico-me (após a desilusão com o Acordo Ortográfico de 1990) a pensar até que ponto devemos transigir com a invasão cultural alienígena. Sim, porque vindo a "coisa" pelo viés cultural europeu (estamos falando de Le Système international d’unitès – SI...), teria havido algum equívoco de recepção?

  • Kilograma [?!] < Kilogramme (em lugar do já saudoso quilograma);
  • Kilometro [?!] < Kilomètre (em lugar do já saudoso quilômetro).

É isso mesmo? (Perdoe-me o aparente chover no molhado, pois está escrito no documento citado. Mas…)

Ao dizer "equívoco de recepção", longe de qualquer desrespeito ao instituto que há mais meio século aprendi a amar (logo respeitar), primo-me pelo zelo.

Assim, no aguardo de sua certamente valiosa correspondência, desde já agradeço sua atenção.

Respeitosamente,

[Eu, cidadão brasileiro]

A RESPOSTA...
Resposta em: quarta-feira, 24 de abril de 2013 14:21

Prezado [Eu, cidadão brasileiro]:

Agradeço o interesse pela publicação citada, assim como pelos comentários feitos. A inserção da letra "k", em substituição a "qu", veio por duas razões. São elas: a aceitação da letra "k" como integrante do nosso alfabeto e a compatibilização dos símbolos "kg" e "km" com as respectivas unidades "kilograma" e "kilometro". O próprio Acordo Ortográfico, citado pelo senhor, abre precedente para o uso do "kilo" como prefixo de unidades de medida, quando dá como exemplo o "kilowatt". Uma outra questão que cabe aqui comentar é a orientação quanto à não utilização da acentuação nos prefixos de unidades de medida, independentemente de quaisquer que sejam elas. Por exemplo, em quaisquer unidades (exceto o "metro"), ao longo dos anos, os prefixos foram utilizados sem acentuação; ficando a sílaba tônica sempre situada na unidade. Exemplos: miliohm; quiloohm; milinewton; quilonewton; milivolt; quilovolt; etc... Verifique que, em quaisquer unidades que venham à sua mente, perceba que somente no caso do "metro" lhe virá o "milímetro" (com acento agudo) e o "quilômetro" (com acento circunflexo). Esta exceção veio para atender regra do nosso idioma. Porém, no caso das unidades de medida as regras do nosso idioma devem ficar em segundo plano. Entendemos que, em função de anos e anos de utilização, haja uma resistência natural às mudanças propostas no documento, no que se refere à forma de expressão das unidades. Por conta disso, a publicação do Sistema Internacional de Unidades (8º BIPM) não está sendo radical, a ponto de dizer que as formas até então adotadas ao longo de anos, a partir do momento da publicação do documento, devam ter seu uso descontinuado. Ele cita que "quilo" e "quilô, hectô, decâmetro, centímetro, milímetro, nanômetro, etc." venham a ser gradualmente extintos.

Atenciosamente,

Humberto Brandi

Palavra dada, missão cumprida. Eu, cidadão brasileiro (Ce!) 23h01min de 26 de abril de 2013 (UTC)[responder]

Muito obrigado, Eu, cidadão brasileiro! Acredito que agora está bem claro que qualquer mudança a ser feita deve ser gradual. E aqui na wikipédia, mais gradual ainda para não gerar conflitos! Abs, OTAVIO1981 (discussão) 23h56min de 26 de abril de 2013 (UTC) P.S.: Onde trabalho levamos mais tempo para conseguir respostas do INMETRO! hehehe[responder]
Obrigado "Eu, cidadão brasileiro". Nada como a palavra do diretor científico. --Mago® (discussão) 18h47min de 7 de maio de 2013 (UTC)[responder]