Wilhelm Jensen

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Wilhelm Jensen
Wilhelm Jensen
Вильгельм Йенсен
Nascimento 15 de fevereiro de 1837
Heiligenhafen
Morte 24 de novembro de 1911 (74 anos)
Munique
Cidadania Reino da Prússia
Cônjuge Marie Jensen
Filho(a)(s) Katharina Jensen
Ocupação poeta, escritor
Prêmios

Wilhelm Jensen (Heiligenhafen, 15 de fevereiro de 1837Munique, 24 de novembro de 1911) foi um escritor e poeta alemão.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Wilhelm Jensen nasceu em Heiligenhafen em Holsácia, filho natural de Swenn Hans Jensen (1795-1855), governante da cidade de Quiel e depois administrador (Landvogt) da ilha Germano-Danesa Sylt, que fora dos velhos patrícios da Frísia. Jensen era genro do jornalista e escritor Johann August Moritz Bruehl (1819-1877), também sogro do historiador e editor Eduard Heyck e avô do escritor poeta Hans Heyck. Depois de cursar estudos clássicos em Quiel e Lubeque, Jensen estudou medicina nas universidades de Quiel, Vurzburgo e Breslávia. Porém, veio a abandonar a profissão de médico pelas letras, passando alguns anos em estudos particulares para, depois, ir para Munique, onde se associou a outros literatos. Residiu em Stuttgart (1865-1869), por pouco tempo conduzindo o Schwabische Volks-Zeitung (Jornal do Povo Suábio, fazendo uma amizade de vida inteira com o escritor Wilhelm Raabe. Tornou-se editor em Flensburgo do Norddeutsche Zeitung (Jornal da Alemanha do Norte), retornando em 1872 a Quiel. Viveu de 1876 a 1888 em Friburgo em Brisgóvia e de 1808 até sua morte em Munique e em St. Salvator próximo a Prien do lago Chiem.

Obra literária[editar | editar código-fonte]

Jensen foi um dos mais férteis escritores alemães de ficção de sua época (final do século XIX), a era Bismarckiana, tendo escrito mais de 150 obras, das quais poucas, porém, caíram no gosto do público. Entre os romances mais conhecidos estão:

  • Karin von Schweden (Berlin, 1878);
  • Die braune Erica (Berlin, 1868); and the tale,
  • Die Pfeifer von Dusenbach, Eine Geschichte aus dem Elsass (1884).

Houve ainda alguns outros a mencionar[editar | editar código-fonte]

  • Barthenia (Berlin, 1877);
  • Götz und Gisela (Berlim, 1886);
  • Heimkunft (Dresden, 1894);
  • Aus See und Sand (Dresden, 1897);
  • Luv und Lee (Berlim, 1897)

Algumas narrativas[editar | editar código-fonte]

  • Aus den Tagen der Hansa (Leipzig, 1885);
  • Aus stiller Zeit (Berlim, 1881-1885); e Heimat.

Houve algumas tragédias[editar | editar código-fonte]

  • Dido (Berlin, 1870)
  • Der Kampf fürs Reich (Freiburg im Br., 1884) .

Foi também um competente poeta, havendo uma coleção de seus poemas no livro "Vom Morgen zum Abend" (1897).

Modernamente Jensen é muito respeitado como autor da novela "Gradiva", a qual atraiu a atenção de Sigmund Freud, cuja análise por Freud em 1907 é a mais longa interpretação psico-analítica de uma obra literária, "Delírios e Sonhos em "Gradiva" de Wilhelm Jensen.

Gradiva, Uma fantasia pompeiana. Tradução de Claudio Willer e Diogo Cardoso. Apresentação de Claudio Willer. Textos de Marcus Rogério Salgado, Bruno Yutaka Saito e Elvio Fernandes. São Paulo: Edições 100/cabeças. 2023. ISBN: 9786587451114

Ligações externas[editar | editar código-fonte]