Xadrez grande

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
abcdefghij
10a10 black torreb10c10d10e10f10g10h10i10j10 black torre10
9a9b9 black cavaloc9 black bispod9 black rainhae9 black reif9 black empressg9 black princessh9 black bispoi9 black cavaloj99
8a8 black peãob8 black peãoc8 black peãod8 black peãoe8 black peãof8 black peãog8 black peãoh8 black peãoi8 black peãoj8 black peão8
7a7b7c7d7e7f7g7h7i7j77
6a6b6c6d6e6f6g6h6i6j66
5a5b5c5d5e5f5g5h5i5j55
4a4b4c4d4e4f4g4h4i4j44
3a3 white peãob3 white peãoc3 white peãod3 white peãoe3 white peãof3 white peãog3 white peãoh3 white peãoi3 white peãoj3 white peão3
2a2b2 white cavaloc2 white bispod2 white rainhae2 white reif2 white empressg2 white princessh2 white bispoi2 white cavaloj22
1a1 white torreb1c1d1e1f1g1h1i1j1 white torre1
abcdefghij
Posição inicial. O Marechal e o Cardeal ficam a direita do Rei.

O Xadrez Grande é uma variante do xadrez inventada pelo designer holandês Christian Freeling em 1984. É jogada num tabuleiro de dez colunas por dez fileiras e cada lado tem dois peões extras além de duas peças não-ortodoxas: O Marechal e o Cardeal.[1]

Regras[editar | editar código-fonte]

As peças brancas são alinhadas na segunda fileira, com exceção das torres que ficam na primeira fileira da coluna a e j e os peões ficam dispostos na terceira fileira. As pretas, iniciam o jogo na nona fileira com as torres dispostas na décima fileira da coluna a e j e os peões na terceira fileira. Não existe o movimento de roque porém a captura en passant é idêntica a variante ortodoxa.

Um peão branco pode ser promovido ao alcançar a oitava ou nona fileira entretanto deve ser obrigatoriamente promovido ao alcançar a décima fileira. Ao contrário do xadrez ocidental, as promoções de peão só podem ser efetuadas por peças que já foram capturadas portanto não é permitido ao jogador possuir duas damas, por exemplo. Se não existirem peças capturadas ao alcançar a décima fileira, o peão deve permanecer na nona. O peão negro pode ser promovido ao alcançar a terceira ou segunda fileira, também sendo obrigado a fazê-lo ao atingir a primeira fileira.[2]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Dylan Loeb McClain (19 de agosto de 2007). «Giraffes, Viziers and Wizards: Variations on the Old Game». The New York Times. Consultado em 7 de dezembro de 2008 
  2. Bodlaender, Hans; Brown, John William. «Christian Freeling's Grand Chess». Chessvariants.org. Consultado em 13 de dezembro de 2008 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Revistas especializadas[editar | editar código-fonte]

  • Hochberg, Burt (agosto de 1997). «Don't be Scared, It's Still Chess». Chess Life 
  • Beasley, John D., ed. (janeiro de 2010). «Grand Chess». Variant Chess. 8 (63). British Chess Variants Society. pp. 142–44. ISSN 0958-8248 
  • Gardner, Tony (2002). Handscomb, Kerry, ed. «The Grand Chess Corner». Abstract Games (3–12). Carpe Diem Publishing. ISSN 1492-0492 
  • Horne, Malcolm (1996). Wood, Peter C., ed. «Grand Chess». Variant Chess. 2 (19). British Chess Variants Society. pp. 181–82, 184. ISSN 0958-8248 
  • Horne, Malcolm (1997). Jelliss, George P., ed. «Grand Chess: The Yerevan Games». Variant Chess. 3 (24). British Chess Variants Society. pp. 71–72. ISSN 0958-8248 
  • Vehre, John (2003). Handscomb, Kerry, ed. «The Grand Chess Corner». Abstract Games (13–14). Carpe Diem Publishing. ISSN 1492-0492 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]