Yakov Djugashvili

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Yakov Djugashvili
Yakov Djugashvili
Nascimento 18 de março de 1907
Baji (Império Russo)
Morte 14 de abril de 1943 (36 anos)
campo de concentração de Sachsenhausen (Alemanha Nazista)
Cidadania União Soviética, Império Russo
Progenitores
Cônjuge Zoya Gunina, Yulia Meltzer
Filho(a)(s) Elena Yakovlevna Dzhugashvili, Yevgeny Dzhugashvili, Galina Dzhugashvili
Irmão(ã)(s) Svetlana Alliluyeva, Vasili Djugashvili, Konstantin Kuzakov, Artyom Sergeyev, Alexander Davydov, unnamed boy Jughashvili(1916)
Alma mater
  • Military Academy of the Strategic Missile Forces
  • Russian University of Transport
Ocupação militar, primeiro-tenente
Prêmios
Lealdade União Soviética
Religião ateísmo

Yakov Iosifovich Djugashvili, em georgiano: იაკობ ჯუღაშვილი, em russo: Яков Иосифович Джугашвили (Badsi, 18 de março de 1907Oranienburg, 14 de abril de 1943), foi o primogênito dos cinco filhos conhecidos do lider soviético Josef Stalin.[1]

Nascido do primeiro casamento de Stalin (com Ekaterina Svanidze),[2] Yakov serviu no Exército Vermelho durante a Segunda Guerra Mundial. Foi capturado, ou rendeu-se,[3] na fase inicial da invasão alemã da União Soviética e morreu em circunstâncias controversas.

Juventude[editar | editar código-fonte]

Yakov nasceu no vilarejo de Borji (perto de Kutaisi) na Geórgia, então parte da Rússia Imperial. Até a idade de 14 anos, Yakov foi criado por sua tia em Tbilisi. Em 1921, o tio de Yakov, Alexander Svanidze pediu-lhe para deixar a cidade e fosse a Moscou para adquirir educação superior. Yakov falava somente georgiano e depois de sua chegada a Moscou, iniciou a aprendizagem do idioma russo, com o objetivo de solicitar estudos universitários.

Yakov e seu pai Stalin nunca tiveram um bom relacionamento. Supostamente uma vez Stalin referiu-se a Yakov como um "simples sapateiro". Mais tarde, de acordo com a madrasta de Yakov, Nadejda Alliluyeva, ela viu uma menina a fugir de sua dacha de Moscou em lágrimas. Quando ela entrou, viu Yakov desesperado perto de desmaiar na sala. Ele correu imediatamente para o quarto. Descobriu-se que a menina judia estava noiva de Yakov, e quando contou a Stalin de seu noivado, ele ficou furioso. [carece de fontes?]

Enquanto Stalin e sua esposa estavam discutindo sobre isso, um tiro foi ouvido do quarto de Yakov. Yakov tinha tentado o suicídio. Enquanto ela cuidava de seus ferimentos e encaminhava o enteado para um médico; tudo o que seu pai disse foi: "Não consegue sequer atirar direito."[4]

Casamento e família[editar | editar código-fonte]

Djugashvili casou-se com Yulia Meltzer, uma dançarina judia famosa de Odessa. Depois de conhecer Yulia durante uma recepção, Yakov lutou com seu segundo marido, um oficial da NKVD chamado Nikolai Bessarab,[5] e arranjou seu divórcio. Bessarab mais tarde foi preso pela NKVD e executado. Yakov se tornou seu terceiro marido e desta relação nasceram seus dois filhos Galina Djugashvili,que morreu em 2007,[6] e Yevgeni Djugashvili, que morreu em 2016.

Propaganda alemã de 1941. "Não derrame seu sangue por Stalin! Ele já fugiu para Samara! Seu próprio filho se rendeu! Se o filho de Stalin se salvou, você também não é obrigado a se sacrificar!"

Segunda Guerra Mundial[editar | editar código-fonte]

Djugashvili serviu como um oficial de artilharia no Exército Vermelho e foi capturado em 16 de julho de 1941[7] nos estágios iniciais da invasão alemã da União Soviética na Batalha de Smolensk. Os alemães mais tarde ofereceram a troca de Yakov por Friedrich Paulus, um Marechal de Campo alemão, capturado pelos soviéticos após a Batalha de Stalingrado, mas Stalin recusou a oferta, supostamente dizendo: "Não vou trocar um marechal por um tenente".[8] Segundo algumas fontes, houve outra proposta: Hitler queria trocar Yakov por seu sobrinho Leo Raubal. Tal proposição também não foi aceita .[9]

Não está claro quando e como ele morreu. De acordo com o versão oficial alemã, Djugashvili morreu eletrocutado na cerca do campo de concentração de Sachsenhausen, onde estava sendo mantido. Alguns alegaram ter sido suicídio,[10] enquanto outros sugerem que ele teria sido assassinado.[11]

Referências

  1. Konstantin Kuzakov (1911-1996) nasceu de uma ligação com Maria Kuzákova; Alexander Davydov nasceu em abril de 1917, da relação entre Stalin e a jovem Lidia Pereprygina, que ele conheceu durante seu exílio na Sibéria; Vasili Djugashvili (1921-1962) e Svetlana Alliluyeva (1926 – 2011) nasceram do segundo casamento de Stalin (com Nadejda Alliluyeva).
  2. Stalin and his lover aged 13, por Simon Sebga Montefiore. Daily Mail, 11 de maio de 2007.
  3. The Independent, 18 de fevereiro de 2013
  4. Hartston, William (2007). Encyclopedia of Useless Information. Naperville, Illinois: Sourcebooks. p. 350. ISBN 9781402208287 
  5. Юдифь Исааковна Мельцер
  6. http://edition.cnn.com/2007/WORLD/europe/08/28/stalin.granddaughter.ap/index.html?iref=mpstoryview[ligação inativa]
  7. Elliott, Mark R. (1982). Pawns of Yalta: Soviet refugees and America's role in their repatriation. Urbana: University of Illinois Press. 185 páginas. ISBN 0-252-00897-9 
  8. Rappaport, Helen. Joseph Stalin: A biographical companion. Col: Biographical Companions. Santa Barbara, California: ABC-CLIO. p. 72. ISBN 9781576070840 
  9. Tolstoy, Nikolai (1978). The secret betrayal. New York: Scribner. p. 296. ISBN 0-684-15635-0  See also Bailey, Ronald Albert (1981). Prisoners of war. Alexandria, Virginia: Time-Life Books. p. 123. ISBN 0-8094-3391-5 
  10. Revealed: how Stalin's brutal massacre at Katyn shamed his PoW son into suicide, Telegraph, July 30, 2000.
  11. Douglas, Martin. Lana Peters, Stalin’s Daughter, Dies at 85, New York Times, November 28, 2011. Retrieved November 29, 2011. "One of her brothers, Yakov, was captured by the Nazis, who offered to exchange him for a German general. Stalin refused, and Yakov was killed."

Ligações externas[editar | editar código-fonte]