Yuji Tamaki

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Yuji Tamaki (Fukui, 1916São Paulo, 1979) foi um pintor, desenhista e professor nipo-brasileiro.[1][2] Em 1932,[3] emigrou para o Brasil e estabeleceu-se inicialmente no interior de São Paulo. Nessa mesma época, viajou ao Rio de Janeiro, onde estudou pintura sob a orientação de Bruno Lechowski (1887-1941), tornando-se membro do Núcleo Bernardelli, um grupo de artistas que incluía Yoshiya Takaoka, José Pancetti, Ado Malagoli e outros.[4][5]

Em 1935, Tamaki foi um dos fundadores do Grupo Seibi em São Paulo e participou do 3º Salão Paulista de Belas Artes. Nos anos de 1937 e 1938, recebeu prêmios no Salão Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro. Em 1948, juntou-se ao Grupo 15 e expôs no IAB em São Paulo no ano seguinte. Também participou de exposições com o Grupo Guanabara em 1950, 1958 e 1959. Tamaki foi premiado nos anos de 1963 e 1964 no Salão Seibi, além de expor nas edições de 1964 e 1966. Em 1966, ele fez parte da mostra "Artistas Nipo-Brasileiros" realizada no MAC/USP. Também teve exposições individuais na galeria Cosme Velho em 1969 e 1970. Sete anos depois, participou da exposição "Grupo Santa Helena: Década 35 a 45" no MAB/Faap. Em 1980, sua obra foi tema de uma retrospectiva na galeria Place des Arts, localizada no Rio de Janeiro.[1]

Referências

  1. a b TAMAKI. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2023. Disponível em: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa24117/tamaki. Acesso em: 06 de junho de 2023. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
  2. «Com a marca do sol nascente». portal.sescsp.org.br. 27 de junho de 2007. Consultado em 6 de junho de 2023 
  3. «Yuji Tamaki». www.museumanabumabe.com.br. Consultado em 6 de junho de 2023 
  4. TAMAKI. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2023. Disponível em: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa24117/tamaki. Acesso em: 06 de junho de 2023. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
  5. Memórias, Rio. «Artistas imigrantes, exilados, o Rio como cidade internacional». Rio Memórias. Consultado em 6 de junho de 2023 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • LEITE, José Roberto Teixeira. Dicionário crítico da pintura no Brasil. Rio de janeiro: Artnova, 1989.
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