Zé da Ponte

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José João dos Santos Águas Pontes (7 de fevereiro de 195429 de janeiro de 2015 (60 anos)), mais conhecido como Zé da Ponte ou José da Ponte, foi um baixista, compositor e produtor musical português.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Em 1976 participou no disco Homo Sapiens do projecto Saga, de José Luis Tinoco.

Conheceu Luís Pedro Fonseca quando este entrou para a Movieplay. Mais tarde fundaram uma empresa especializada em publicidade e produção de discos, tendo gravado muitos jingles. Colaboraram nos Dia d'água, e, com Lena d'Água, lançaram também um disco de adivinhas feitas em parceria com Maria João Duarte [2].

Em Setembro de 1980, com Luis Pedro Fonseca (teclas) e Lena d'Água (voz), é formado o grupo Salada de Frutas. Com a inclusão dos músicos convidados, Guilherme Inês (bateria) e Moz Carrapa (guitarra) e Rui Cardoso gravam o álbum Sem Açucar. Não dão muitos concertos mas Zé da Ponte e Guilherme Inês entram para a banda. Em 1981 é editado o single "Robot" que se torna um enorme sucesso.[3]

Em 1985, com Guilherme Inês, fundam os estúdios Namouche onde produziram nomes conhecidos como Dora e Dulce Pontes. Também formaram o grupo Zoom com a cantora Formiga.[4]

Foi co-autor de Não Sejas Mau P'ra Mim canção vencedora do Festival RTP da Canção de 1986, interpretado por Dora[5] e que representou Portugal no Festival Eurovisão da Canção,[6] [7]o mesmo acontecendo no ano de 1991 com a canção Lusitana Paixão interpretado por Dulce Pontes.[8]

Nesse ano, criou dois Hinos para o Canal1 da RTP em 1991, "Somos o Primeiro" e "O primeiro", éste último, hino comemorativo dos 35 anos da Radiotelevisão Portuguesa.

Um ano mais tarde, em outubro de 1992, criou um hino para a nova televisão privada que iria a nascer: a SiC.

Na qualidade de baixista e/ou produtor participou em diversos trabalhos de artistas consagrados tais como, Pedro Barroso (Antologias), Jorge Palma (Bairro do Amor) e António Variações (Anjo da Guarda).[1]

Durante alguns anos trabalhou na editora Strauss tendo lançado discos pela etiqueta Evolution da Strauss. Também participou como produtor e membro do júri no programa Operação Triunfo da RTP. Também fundou os estúdios Atelier do Som.

Em 2003 é lançado o musical "In Love", da autoria de Alexandre Honrado e Zé da Ponte [9].

Em 2005 é um dos autores, com Ernesto Leite e Alexandre Honrado, da canção "Amar" que os 2B, Rui Drummond e Luciana Abreu, levaram ao Festival da Eurovisão de 2005. [10] É também um dos autores da canção da campanha de 2006 do Pirilampo Mágico.

Em 2007, a RTP comemorava 50 anos, e criou o 2° hino institucional: "O primeiro olhar"

Em 2012, quando a SiC completava 20 anos, criou o hino de aniversario, denominado "SIC 20 Anos".

Era um dos administradores da Sociedade Portuguesa de Autores. Faleceu a 29 de Janeiro de 2015.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b Fonoteca Municipal de Lisboa. «Zé da Ponte» 
  2. «Cópia arquivada». Consultado em 6 de agosto de 2012. Arquivado do original em 26 de junho de 2012 
  3. }}
  4. Anos 80 no Sapo/Zoom. «Zoom». Consultado em 5 de agosto de 2012. Arquivado do original em 22 de julho de 2012 
  5. Festival 1986 no Sapo. «XXIII Festival». Consultado em 5 de agosto de 2012. Arquivado do original em 6 de fevereiro de 2009 
  6. Eurovision db. «Portugal». Consultado em 5 de agosto de 2012. Arquivado do original em 4 de março de 2013 
  7. YouRovision. «Zé da Ponte» 
  8. Festival 1991 no Sapo. «XXVII Festival». Consultado em 5 de agosto de 2012. Arquivado do original em 29 de novembro de 2012 
  9. [1][ligação inativa]
  10. [2]