Luzes da Ribalta

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 Nota: "Limelight" redireciona para este artigo. Este artigo é sobre o filme com Charlie Chaplin. Para o filme com Anna Neagle, veja Limelight (1936).
Luzes da Ribalta
Limelight
Luzes da Ribalta
 Estados Unidos
1952 •  p&b •  149 min 
Género comédia dramática
Direção Charles Chaplin
Roteiro Charles Chaplin
Elenco Charles Chaplin
Claire Bloom
Nigel Bruce
Buster Keaton
Sydney Earle Chaplin
Norman Lloyd
Marjorie Bennett
Idioma inglês

Limelight (bra/prt: Luzes da Ribalta)[1][2] é um filme estadunidense escrito, dirigido e interpretado por Charles Chaplin, que teve sua estreia em 23 de outubro de 1952 e lançamento público em 6 de fevereiro de 1953, e foi o antepenúltimo filme do cineasta britânico.

Cena do filme com Calvero (Chaplin) e Terry (Claire Bloom).

Elenco[editar | editar código-fonte]

Esta foi a última atuação de Edna Purviance no cinema. A atriz não participara de filmagens desde a década de 1920, mas Chaplin a manteve na folha de pagamento do estúdio até sua morte.[3]

Sinopse[editar | editar código-fonte]

O filme passa-se em Londres, no ano de 1914, às vésperas da I Guerra Mundial. Este foi o ano em que Chaplin realizara seu primeiro filme. Calvero (Chaplin), um palhaço de teatro bastante famoso, mas agora um bêbedo contumaz, salva de tentativa de suicídio uma jovem dançarina chamada Thereza, mas de nome artístico Terry (Bloom).

Servindo-lhe de enfermeiro até recobrar a saúde, Calvero ajuda Terry também a recuperar seu amor-próprio e retomar a carreira. Ao fazer isto, também ele retoma sua autoconfiança, mas suas tentativas em novamente atuar são fracassadas.

Terry declara que deseja casar-se com Calvero, apesar da diferença de idade entre ambos. Entretanto, ela tinha ajudado um jovem compositor, Neville, que Calvero acredita ser um melhor companheiro para ela. A fim de permitir que o romance entre ambos ocorra, Calvero sai de casa e torna-se uma artista de rua.

Terry agora estrela seu próprio espetáculo e, por acaso, encontra Calvero, persuadindo-o a voltar aos palcos para uma apresentação beneficente. Junto ao seu antigo parceiro (Keaton), Calvero realiza uma volta triunfante, mas sofre um ataque cardíaco e morre, a poucos passos de Terry que, no segundo ato da peça, dança no palco.

Produção[editar | editar código-fonte]

Para este filme Chaplin contratou seu rival de cinema-mudo, Buster Keaton - sendo este o único filme em que atuaram juntos.[3] O biógrafo de Keaton, Rudi Blesh, afirmou que o cômico rival superara na atuação a Chaplin, e este cortara-lhe tais cenas, fato contestado pelo filho de Chaplin, Syd.

Além de Sydney, também integraram o elenco outros filhos e parentes de Charles Chaplin: Geraldine, Josephine, Charles Chaplin Jr., Michael Chaplin e sua esposa Oona.[3]

Alguns estudiosos da vida de Chaplin afirmam que o enredo foi baseado na biografia de seu pai, mas o próprio ator diz que tomou por base a vida de Frank Tierney.[4] Apesar disto, o período em que se desenrola a trama coincide com o início dos trabalhos cinematográficos do próprio Chaplin.

Sua duração original é de 149 min, mas uma versão de 138 min também foi apresentada.[3]

Música[editar | editar código-fonte]

Em 1952 Chaplin teve de responder por possíveis ligações comunistas e seu filme não pôde estrear em Los Angeles — o que só ocorreria em 1972, quando concorreu ao Oscar daquele ano, sendo vitorioso e aclamado em sua volta aos Estados Unidos.[5]

Referências

  1. Luzes da Ribalta no AdoroCinema
  2. «Luzes da Ribalta». no CineCartaz (Portugal) 
  3. a b c d Ficha do filme, Adoro Cinema - página acessada em 5 de julho de 2008
  4. CHAPLIN, Charles. My Life in Pictures, 1974
  5. Biografia CHAVES, Lázaro Curvêlo. página acessada em 5 de julho de 2008.
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