Loá

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Impresso em Hamburgo na década de 1880, este cartaz de um encantador de serpentes deu origem à imagem comum do loá Mami Uata

Loá[1] (Lwa ou L'wha) são os espíritos da religião vodu praticada no Haiti, Palo Monte e Palo Mayombe[2] de Cuba e Vodu da Luisiana.[3][4] São também referidos como "os mistérios" e "os invisíveis" e são intermediários entre Bondye (Francês: Bon Dieu, que significa "bom Deus"), o Supremo Criador, que está distante do mundo e da humanidade. Ao contrário de santos ou anjos, no entanto, não são simplesmente objeto de orações, são também servidos. Cada um deles é um ser distinto, com seus próprios gostos e desgostos, ritmos sagrados, canções, danças, símbolos símbolos e modos especiais de serviço. Ao contrário da crença popular, os loás não são divindades em si e por si mesmos, mas sim intermediários e dependentes de um Bondye distante.[5]

Referências

  1. Lopes 2004.
  2. Sacred Spaces and Religious Traditions in Oriente Cuba, Por Jualynne E. Dodson, José Millet Batista pag.83
  3. Anthony B. Pinn. "The African American Religious Experience in America" Greenwood Press, 2005, pg 229.
  4. Sacred Spaces and Religious Traditions in Oriente Cuba, Por Jualynne E. Dodson, José Millet Batista pag.113
  5. Anthony B. Pinn. "The African American Religious Experience in America" Greenwood Press, 2005, pg 219.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Lopes, Nei (2004). «Loá». Enciclopédia brasileira da diáspora africana. [S.l.]: Selo Negro Edições 
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