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Campanha do Sinai e Palestina

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Campanha do Sinai e Palestina
Teatro de operações do Oriente Médio da Primeira Guerra Mundial


Em cima: forças britânicas na Palestina, em junho de 1918. Embaixo: artilharia otomana em ação, em 1917.
Data 28 de janeiro de 1915 - 30 de outubro de 1918
Local Egito (principalmente no Sinai) e a região do Levante (principalmente na Palestina e Síria)
Desfecho Vitória do Império Britânico
Mudanças territoriais Partilha do Império Otomano
Beligerantes
Reino Unido Império Britânico
França França
Itália
Hejaz
Império Otomano Império Otomano
Império Alemão Império Alemão
Comandantes
Reino Unido Sir John Maxwell
Reino Unido Sir Archibald Murray
Reino Unido Philip Chetwode
Reino Unido Charles Dobell
Reino Unido Edmund Allenby
Austrália Henry George Chauvel
Império Otomano Djemal Paxá
Império Otomano Jadir Bey
Império Otomano Tala Bey
Império Alemão Friedrich Freiherr Kress von Kressenstein
Império Alemão Erich von Falkenhayn
Império Alemão Otto Liman von Sanders
Forças
Janeiro de 1915:
+ 150 00 homens

Setembro de 1918:
467 650 homens[1][2]
Setembro de 1917:
~ 57 000[3]
Baixas
168 000 mortos, feridos ou capturados Otomanos: 189 600 mortos, feridos ou capturados

A Campanha do Sinai e da Palestina, ocorrida durante o teatro de operações do Oriente Médio, na Primeira Guerra Mundial, foi uma série de batalhas ocorridas na península do Sinai, Palestina e Síria, entre 28 de janeiro de 1915 e 28 de outubro de 1918. Tropas britânicas, indianas, australianas e neozelandesas enfrentaram as forças dos impérios alemão e otomano.[4]

Começou em janeiro de 1915, quando os otomanos tentaram tomar dos britânicos o Canal de Suez, no Egito, provocando uma resposta dos Aliados. Os combates na região do Sinai, e posteriormente na Palestina, seguiram os moldes da Frente Ocidental na Europa, com guerra de trincheiras, movimentações lentas e ações pontuais, culminando em grandes ofensivas perto do final do conflito. Os europeus receberam auxílio dos árabes para lutar contra os otomanos, prometendo independência e autonomia no pós-guerra (uma promessa que não seria cumprida, com a assinatura do Acordo Sykes-Picot). A Revolta Árabe acabou sendo de grande valia no esforço na guerra. A partir de 1916-1917, os britânicos e seus aliados começaram a ver mais vitórias, forçando o recuo dos turcos. A Alemanha e o Império Austro-Húngaro enviaram homens e suprimentos para ajudar os otomanos, mas o curso da guerra seguiu desfavorável a eles. Ao final de 1917, a campanha no Sinai foi praticamente encerrada. Os britânicos e suas tropas coloniais avançaram sobre o Vale do Jordão, dando início a uma série de batalhas na Palestina. Enquanto isso, os árabes tomaram o importante porto de Aqaba. Ainda assim, entre fevereiro e outubro de 1917, um impasse se seguiu. Porém, em dezembro de 1917, após a conquista de Bersebá e Gaza, Jerusalém foi tomada pelos britânicos. Dois meses depois, a cidade de Jericó também é ocupada pelos Aliados. Perto do fim da guerra, em 1918, mesmo com boa parte dos recursos militares focados na Europa, os Aliados conseguiram manter suas ofensivas, triunfando na Batalha de Megido e depois conquistando Damasco. Enquanto isso, os árabes tomavam Alepo dos turco-otomanos. Então, em 30 de outubro de 1918, foi assinado o Armistício de Mudros, que encerrou o conflito e iniciou a partilha do Império Otomano.[5][6]

Referências

  1. Cemal Kemal, The Last Battle of the Ottoman State on the Palestine Front, Ankara University [Institute for Modern Turkish History (Atatürk Yolu journal, número 45, 2010, pág. 59)].
  2. Erickson, Edward J. (2001). Ordered to Die: A History of the Ottoman Army in the First World War: Forward by General Hüseyiln Kivrikoglu. Col: No. 201 Contributions in Military Studies. Westport Connecticut: Greenwood Press. OCLC 43481698 , p. 154
  3. Erickson 2007, p. 101
  4. Bowman-Manifold, M. G. E. (1923). An Outline of the Egyptian and Palestine Campaigns, 1914 to 1918 2nd ed. Catham: The Institute of Royal Engineers, W. & J. Mackay & Co. OCLC 224893679 
  5. Downes, Rupert M. (1938). «The Campaign in Sinai and Palestine». In: Butler, Arthur Graham. Gallipoli, Palestine and New Guinea (Part II). Col: Official History of the Australian Army Medical Services, 1914–1918. I 2nd ed. Canberra: Australian War Memorial. pp. 547–780. OCLC 220879097 
  6. Cecil Sommers (1919). «Temporary Crusaders». Londres: John Lane, The Bodley Head. OCLC 6825340 
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