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Discussão:Lista de guerrilheiros do Araguaia

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Gostaria da proteção dos dados da "Regina", aqui citada apenas pela opinião de quem a denunciou. Faltam citar outras fontes como a que trago abaixo. Solicito retirada de dados de sua localização ou profissão tendo em vista a proteção à identidade da mesma dada a gravidade das acusações.

[1]

  1. Em busca das memórias perdidas: o acessar aos arquivos secretos da ditadura e o desvendar das lembranças dos sobreviventes da Guerrilha do Araguaia. Hugo Studart http://periodicos.unb.br/index.php/emtempos/article/download/7267/5671 (página 11) "Há ainda o caso de Lúcia Regina Martins, ex-guerrilheira que da mesma forma apresenta uma predileção pelo esquecimento deliberado, tão grandes foram os traumas carregados do Araguaia. Lúcia Regina entrou para a guerrilha, segundo me relatou, muito mais para acompanhar o marido Lúcio Petit da Silva. Ficou grávida e foi obrigada pelos comandantes a fazer um aborto. Estava prestes a morrer de infecção quando, em dezembro de 1971, Maurício Grabois tomou a decisão de autorizar seu retorno a São Paulo. Foi só então que seus pais souberam onde estava e o que fazia. Regina abandonou o partido dois meses antes de os militares chegarem à região e “desapareceu” no anonimato da cidade. A partir de 1980, o PC do B passou a apontá-la como a principal suspeita de “delação” da guerrilha aos militares. Em 2002, depois de 30 anos de silêncio, Lucia Regina foi encontrada, em (-), por um grupo de estudantes de Jornalismo da Faculdade Cásper Líbero, São Paulo. Virara (-). Estava casada e com filhos entre adolescentes e adultos. Jamais revelara sequer ao próprio marido que havia estado no Araguaia. Só depois de descoberta pelos estudantes, chamou a família para relatar seu passado. Então concedeu a primeira entrevista. Falei com ela ao telefone e depois no condomínio fechado onde mora, na casa de um amigo em comum. Chorou muito e acessou muito pouco da própria memória nessa primeira tentativa."