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Discussão:Revolução passiva

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Último comentário: 11 de dezembro de 2018 de Young Brujah no tópico Sobre conceito e seção "Táticas"

Sobre conceito e seção "Táticas"[editar código-fonte]

Saudações Esopo, eu havia voltado o artigo para a edição anterior a que você fez em abril pois fui conferir o livro citado como referência e nada nas páginas remetia ao conteúdo escrito. Por exemplo, a página 269 do livro que foi utilizada para escrever a subseção "Ensino" faz parte de "Agitation and Propaganda" (selecionado de Cadernos do Cárcere) do capítulo "Passive Revolution, Caesarism, Fascism" onde nada consta que "Gramsci teorizou que, para transformar uma sociedade, era preciso estar firme no controle das mentes das crianças". As outras seções também não são verificáveis e o mesmo acontece com a referência do livro de Michael Hardt. Caso eu tenha cometido algum equívoco, você poderia indicar onde nos livros Gramsci faz tal teorização? Obrigado! Crash Overclock (discussão) 12h59min de 9 de dezembro de 2018 (UTC)Responder

Boa noite, Crash Overclock. Como indicado no histórico da edição (22h22min de 14 de abril de 2018): eu fiz a "Expansão geral do artigo com informações e referências colhidas do artigo "Passive revolution" da wiki-en."‎ Assumi, de boa-fé, que as (sete) referências contidas naquele verbete da wiki-en estariam corretas. Tratei então de, apenas fazer a tradução mais literal possível do verbete para a wiki-pt. Entretanto, na nova edição que fiz (22h02min de 9 de dezembro de 2018‎) adicionei mais sete referências que sustentam as afirmações de que Antonio Gramsci realmente teorizou formas de controlar mídia, ensino, linguagem, jovens mentes (ref. nº 4), artes, literatura, etc. no intuito de levar adiante sua "revolução cultural passiva". Na realidade, numa rápida pesquisa, encontrei uma quantidade tão grande de fontes/referências que dão suporte para as afirmações do artigo, que tive até dificuldades para selecionar quais destas seriam incluídas no texto. Pesquisei principalmente referências em inglês mas, uma referência em espanhol também foi adicionada (referência nº 8.) Esopo (discussão) 22h06min de 9 de dezembro de 2018 (UTC)Responder
Na minha análise de verificabilidade das fontes, notei algumas coisas. O livro de Alfonso Borello é um e-book lançado numa plataforma para autores independentes, a Smashwords. Não é uma fonte muito reputada, o próprio autor é desconhecido, não há citações de seus livros do Academics e a pesquisa no google retorna somente links para compra-los. Além disso, o livro em sua visualização no google books começa falando que é justamente as cartas de quando Gramsci estava na prisão. E você pode conferir no livro completo que não há esse trecho.
A segunda referência adicionada é de um livro de William Borst, que quando pesquisamos sobre ele e Gramsci no Google, apenas sites de teorias da conspiração aparecem. Nada no Academics também. Acho que devíamos lembrar de Wikipedia: Charlatões lunáticos ao considerar que suas publicações são equivalentes ao verdadeiro discurso científico.
Depois disso, tem o seguinte trecho: “Gramsci analisou movimentos como o reformismo e o fascismo, assim como os métodos da "administração científica" e da linha de montagem de Frederick Taylor e Henry Ford respectivamente, como exemplos de revolução passiva iniciada pela burguesia” utilizando como referência o livro “Gramsci and Education” de Bord e Peter Mayo. Só que o trecho que foi utilizado não diz que Gramsci classificou esses movimentos como exemplos de revolução passiva, ele apenas o considerava como não sendo apenas um exercício intelectual pois alguns anos antes da guerra a pesquisa acadêmica foi reprimida e drasticamente reduzida pela hegemonia dominante de outros filósofos. A única menção que há nesse livro sobre revolução passiva é que a imposição que caracteriza a vanguarda leninista iria gerar a revolução passiva.1 O termo também não consta no livro Scientific Management: A Management Idea to Reach a Mass Audience. [1]
A próxima fonte utilizada “Grandes pensadores: historia del pensamiento pedagógico occidental”, começa falando sobre hegemonia. Também, nada consta sobre o termo revolução passiva. Depois você adicionou uma citação sobre educação que nada tem a ver com o artigo. E, por último, adicionou um livro de Chuck Morse, um jornalista conservador que começa o capítulo do livro falando que aborto, eutanásia, divórcio e homossexualidade são manifestações do que ele chama de “O fator Gramsci”. Mas desconsiderando isso, também não há menção do termo do artigo nesse livro.
Então, levando em conta WP:FF, não vejo razão para essa seção ser mantida neste artigo em específico. Proponho que o artigo seja construído nas anotações de Gramsci sobre o tema, apoiado por fontes acadêmicas. Young Brujah (discussão) 06h01min de 11 de dezembro de 2018 (UTC)Responder