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Discussão:Sebastianismo

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Último comentário: 28 março de Matt.Sant no tópico Sobre o sebastianismo no Brasil

Antes de ter alterado o artigo, podia ler-se : "Apesar do corpo do rei ter sido removido para Belém, o povo nunca aceitou o fato, divulgando a lenda de que o rei encontrava-se ainda vivo"

Como é possível escrever coisas destas, que não vêm em nenhuma fonte??? Para construirmos uma boa enciclopédia, não podemos nunca ceder à leviandade e à facilidade e, sobretudo, nunca dar asas à imaginação - porque me parece haver casos em que disso se trata.

Aliás, ao ver a palavra "volver ao trono" compreendi que o texto PT tinha de ser uma tradução do espanhol. E, de facto, no artigo ES, lá estava tudo, igualzinho ao PT, ipsis verbis. Ou se ja, nao podemos limitar-nos a traduzir os artigos das outras línguas. Temos de investigar, e com um mínimo de espírito científico. Numa empresa de tradução onde trabalhei, estava escrito num cartaz: "When in doubt leave it out", que é como quem diz, se tens dúvidas fica quieto...

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Boas wikidições

Analogica msg 05h50min de 15 de Junho de 2007 (UTC)

Sobre o sebastianismo no Brasil[editar código-fonte]

A afirmação contida no subtópico carece de fontes confiáveis, principalmente em relação aos discursos em alusão à volta de D. Sebastião. A fonte apresentada como referência não pode mais ser acessada.

"Por exemplo, Antônio Conselheiro empregou-o em seus discursos à população de Canudos, no sertão baiano, entre 1893 e 1897. Segundo ele, Dom Sebastião iria retornar dos mortos para restaurar a monarquia no Brasil, atraindo assim a ira do recém-inaugurado governo republicano do Brasil. Antônio Conselheiro via também na realeza de D. Pedro II e na Casa de Bragança o Direito Divino do Império do Brasil recebido na cristofania do milagre de Ourique. O resultado foi a destruição do Arraial de Canudos pelo Exército em 1897"

O fato é que isto não é verdade o que ocorre é o contrário. Segundo a historiadora Walnice Nogueira Galvão, Canudos não é um movimento baseado no sebastianismo. Segue trecho do livro:

"Já em Canudos praticamente não se encontra sinal de sebastianismo. Basta comparar com a sublevação do Contestado (1912-1916), de sebastianismo não só evidente como explicito na boca dos insurretos. Nessa 'Guerra Santa', São Sebastião, fusionado com D. Sebastião, era santo padroeiro, invocação no introito solene dos documentos, ao lado da Santíssima Trindade, e aparição habitual para os combatentes.

No mais notório dos sermões do Conselheiro, aquele proferido contra a República, está escrito que 'o digno príncipe o senhor Dom Pedro 3º tem poder legitimamente constituído por Deus para governar o Brasil'. Portanto, não há dúvida de que se espera o retorno de um monarca, chamado apenas de “Príncipe” nas cartas dos canudenses — no caso, vivo, pois o herdeiro presuntivo do trono, por nome Pedro, era o primogênito da princesa Isabel e neto de D. Pedro II.

Por outro lado, as numerosas testemunhas de vista, cujos relatos viemos examinando, jamais mencionaram D. Sebastião. Tampouco os sobreviventes entrevistados se referiram a esse rei nem a qualquer anelo sebastianista." (p. 101) (GALVÃO, Walnice Nogueira. O Império do Belo Monte. Editora Fundação Perseu Abramo, São Paulo 1ª ed. 2001) Matt.Sant (discussão) 23h35min de 28 de março de 2024 (UTC)Responder