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Gerenciamento interfuncional

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O gerenciamento interfuncional cuida da solução dos problemas prioritários da alta administração através do desdobramento das diretrizes e seu controle interfuncional.[1]

"O gerenciamento interfuncional requer concordância entre os diferentes chefes ou gerentes, de modo que as metas sejam atingidas através da colaboração entre todos os departamentos envolvidos.[1] A forma mais usual de abordar esta situação, na procura de uma visão integradora da organização é através da criação dos Comitês interfuncionais". (CAMPOS, 2004)[1]

Diversas atividades estão na interface da logística com outras áreas da empresa, criando assim uma responsabilidade compartilhada.[1] Podem incluir serviço ao cliente, entrada e processamento de pedidos, empacotamento, e localização do varejo para a interface logística-marketing, e localização das plantas, compras e programação da produção para a interface logística-operações.[2] Lembre-se que as atividades de interface são aquelas que exigem alguma forma de gerenciamento coletivo entre as áreas funcionais envolvidas para prevenir que decisões subótimas sejam tomadas.[2]

Os benefícios do gerenciamento interfuncional entre a logística e o marketing podem ser vistos se considerarmos o empacotamento.[2] Essa atividade tem relação com o marketing por causa dos seus impactos sob as vendas.[2]A proteção, a estocagem e as características de manuseio da embalagem geralmente têm pouca importância para o marketing a menos que algum tipo de recompensa seja determinado parcialmente pelo projeto de embalagem.[2] A atividade logística da empresa sofre frequentemente as consequências de um projeto de empacotamento pobre, através das ineficiências de manuseio e estocagem.[2]

Por outro lado, o desempenho logístico não é tipicamente mensurado pelas qualidades promocionais de uma embalagem.[2] Ainda, a embalagem é somente um elemento.[2] As características protetoras não podem ser dissociadas das características promocionais.[2] Alguma forma de cooperação é necessária para alcançar um projeto de empacotamento que renderá o melhor equilíbrio entre receitas de marketing e custos logísticos.[2] Operacionalmente, para eles próprios, nenhuma função provavelmente virá com um projeto de embalagem que é tão benéfico economicamente quanto aquele criado pelo trabalho conjunto.[2]

Ballou (2001, p.484,485) diz que cooperação entre as operações e logística no estabelecimento da programação da produção é um segundo exemplo.[2] O estoque é um elemento comum entre as duas funções.[2] As operações buscam programar produtos para equilibrar os custos de estoque com os custos de manufatura.[2] Por outro lado, a logística equilibra os custos logísticos com os custos de transporte ao decidir a programação da produção.[2] Sem a cooperação, não ha garantia de que um equilíbrio ótimo sera alcançado entre custos de transporte, estoque manufatura.[2] A sobreposição similar entre áreas funcionais existe para as atividades de interface restantes.[2]

Referências

  1. a b c d Falconi Campos, Vicente (2004). Gerenciamento pelas Diretrizes (Minas Gerais: INDG).
  2. a b c d e f g h i j k l m n o p q Ronald H. Ballou, Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. Planejamento, Organização e Logística Empresarial , p. 484, Bookman, 2001