Grandes-Colares das Ordens Honoríficas Portuguesas
Os Grandes-Colares das Ordens Honoríficas Portuguesas constituem o mais alto grau existente no sistema honorífico de Portugal. Tradicionalmente reservado a Chefes de Estado, salvo raras excepções que traduzem uma especial distinção, o Grande-Colar existe somente nas Antigas Ordens Militares e nas Ordens Nacionais.
Enquadramento[editar | editar código-fonte]
História[editar | editar código-fonte]
O Grande-Colar é o mais alto grau existente nas Ordens Honoríficas Portuguesas. Até 2021, este grau especial existia somente nas seguintes Ordens:
- Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito
- Ordem Militar de Sant'Iago da Espada
- Ordem do Infante D. Henrique
- Ordem da Liberdade
Com a alteração da Lei das Ordens Honoríficas em 2021, foi introduzido o grau de Grande-Colar da Ordem Militar de Cristo e da Ordem Militar de Avis, ficando desta forma uniformizado o número de graus de todas as Antigas Ordens Militares.[1] A recém-criada Ordem de Camões prevê também o grau de Grande-Colar.[1]
O grau de Grande-Colar é tradicionalmente reservado a Chefes de Estado, salvo raras excepções que traduzem uma especial distinção. O Grande-Colar da Ordem Militar da Torre e Espada constitui a máxima honra outorgável no âmbito das Ordens Honoríficas Portuguesas. É reservado ex officio aos Antigos Presidentes da República. Foi ainda outorgado a título excepcional a Chefes de Estado estrangeiros com especiais ligações a Portugal.[2]
O Grande-Colar da Ordem do Infante D. Henrique é a condecoração tradicionalmente outorgada a Chefes de Estado estrangeiros. A outorga do Grande-Colar da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada ou da Ordem da Liberdade constitui uma distinção adicional.
Tal como nos demais graus das Ordens Honoríficas Portuguesas, os agraciados portugueses são membros titulares das Ordens, enquanto os estrangeiros são membros honorários.
Grandes-Colares[editar | editar código-fonte]
Presidente Carmona (1926-1951)[editar | editar código-fonte]
Nome | Vida | Ordem | Alvará |
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1892–1975 | ![]() |
30 de Junho de 1939 |
Presidente Craveiro Lopes (1951-1958)[editar | editar código-fonte]
Nenhum agraciamento registado.
Presidente Américo Thomaz (1958-1974)[editar | editar código-fonte]
Nome | Vida | Ordem | Alvará |
---|---|---|---|
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1902–1976 | ![]() |
20 de Outubro de 1960 |
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1897–1967 | ![]() |
21 de Julho de 1965 |
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1894–1987 | ![]() |
9 de Agosto de 1965 |
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1919–1980 | ![]() |
27 de Julho de 1967 |
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1925–1980 | ![]() |
19 de Fevereiro de 1968 |
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1889–1970 | ![]() |
4 de Outubro de 1968 |
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1921–2021 | ![]() |
31 de Maio de 1973 |
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1905–1985 | ![]() |
24 de Abril de 1972 |
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1905–1985 | ![]() |
9 de Maio de 1973 |
Presidente Spínola (1974)[editar | editar código-fonte]
Nenhum agraciamento registado.
Presidente Costa Gomes (1974-1976)[editar | editar código-fonte]
Nome | Vida | Ordem | Alvará |
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1906–2001 | ![]() |
13 de Dezembro de 1975 |
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1916–1989 | ![]() |
12 de Junho de 1975 irradiada em 1989 |
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1918–1989 | ![]() |
14 de Outubro de 1975 irradiado em 1989 |
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1926–2020 | ![]() |
14 de Outubro de 1975 |
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1913–2001 | ![]() |
16 de Março de 1976 |
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1909–2003 | ![]() |
16 de Março de 1976 |
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1909–1992 | ![]() |
16 de Março de 1976 |
Presidente Ramalho Eanes (1976-1986)[editar | editar código-fonte]
Presidente Soares (1986-1996)[editar | editar código-fonte]
Presidente Sampaio (1996-2006)[editar | editar código-fonte]
Presidente Cavaco Silva (2006-2016)[editar | editar código-fonte]
Presidente Marcelo Rebelo de Sousa (2016-presente)[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ a b Decreto-Lei n.º 55/2021, de 29 de junho - Diário da República n.º 124/2021, Série I de 2021-06-29
- ↑ «Torre e Espada». Chancelaria das Ordens Honoríficas Portuguesas