HMS Pallas (1757)

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HMS Pallas

A Fragata H.M.S. Pallas em três posições, pintura de 1769 por John Cleveley, o Velho
 Grã-Bretanha
Operador Marinha Real Britânica
Fabricante William Wells
Batimento de quilha julho de 1756
Lançamento 30 de agosto de 1757
Comissionamento agosto de 1757
Destino Deliberadamente destruído
em 24 de fevereiro de 1783
Características gerais
Tipo de navio Fragata
Classe Venus
Tonelagem 7287394 bm
Comprimento 39,12 m
Boca 10,94 m
Calado 3,77 m
Propulsão 3 mastros
Armamento 26 canhões de 12 libras
10 canhões de 6 libras
Tripulação 240

O HMS Pallas foi uma fragata construída em 1757, nos estaleiros navais de Wells (Deptford, Inglaterra), e afundada pelo seu comandante na Calheta em 13 de Fevereiro de 1783.[1]

Características[editar | editar código-fonte]

O HMS Pallas era uma fragata classificada como navio de 5ª categoria, de cerca de 728 toneladas e 40 m de comprimento, 10,6 m de boca e provavelmente 5 m de calado. A tripulação era composta por 240 homens, entre oficiais e marinheiros.

Naufrágio[editar | editar código-fonte]

O navio estava em muito mau estado geral antes de iniciar a sua última viagem; de fato tinha aportado a Halifax para reparações de emergência em Setembro de 1782 na sequência de uma tempestade. Durante esse período o navio foi escalado para escoltar um combóio de navios mercantes através do Atlântico.

Durante a viagem o navio começou a fazer água em grandes quantidades, e a aumentar de dia para dia. Segundo os relatos da época, após uma tempestade, a 5 de Fevereiro de 1783, o nível de água a bordo chegava aos 2,5 metros dentro do porão. Nestas condições o comandante ordenou, a 5 de Fevereiro, que o navio rumasse para o porto mais próximo: a Horta.

A 10 de Fevereiro o navio chega à Horta, mas o vento contrário impede-o de fundear, e obriga-o a continuar para São Jorge, onde chega a 12 de Fevereiro.

Com a tripulação exausta, o capitão-de-mar-e-guerra Christopher Parker, comandante do navio, ordena que este seja encalhado na Calheta para evitar a sua perda e avaliar os estragos.

Quando descem aos porões, os oficiais rapidamente se apercebem que o tabuado do casco está irremediávelmente deteriorado. É então dada ordem para retirar de bordo todo o que se poder aproveitar, e, após duas semanas a retirar coisas de bordo, é deitado fogo ao que sobra do navio.

Atualmente é ainda possível encontrar vestígios deste navio no fundo do porto da Calheta.

Referências

  1. Paulo Monteiro. «HMS Pallas» (PDF) (em inglês). Nordic Underwater Archaeology. Consultado em 15 de agosto de 2012 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Robert Gardiner, The First Frigates, Conway Maritime Press, London 1992. ISBN 0-85177-601-9.
  • David Lyon, The Sailing Navy List, Conway Maritime Press, London 1993. ISBN 0-85177-617-5.
  • Rif Winfield, British Warships in the Age of Sail, 1714 to 1792, Seaforth Publishing, London 2007. ISBN 978-1-84415-700-6.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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