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Homem-grande

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Homem-grande (inglês: big man), em antropologia política, designa um indivíduo muito influente dentro de uma tribo, especialmente na Melanésia e Polinésia.

O antropólogo norte-americano Marshall Sahlins estudou e descreveu o fenômeno em trabalho de 1963 "Poor Man, Rich Man, Big Man, Chief: Political Types in Melanesia and Polynesia",[1] Sahlins usa tipos ideais analiticamente construídos de hierarquia e igualdade para comparar um tipo de sociedade hierárquica polinésia de escala maior, de chefes e subchefes, com um sistema do tipo homem-grande da Melanésia.[2]

Andrew J. Strathern aplicou o conceito de homem-grande a uma comunidade em Mount Hagen, Papua-Nova Guiné. [3] Tradicionalmente, entre os povos de comunidades de línguas não austronésias, a autoridade foi obtida por um homem (o chamado homem-grande) reconhecido como "o mais competentemente em atividades sociais, políticas, econômicas e cerimoniais".[4]

Referências

  1. James Whitley ("Social Diversity in Dark Age Greece", The Annual of the British School at Athens 86 (1991:341-365) aplicou o modelo etnográfico de Sahlins à instabilidade nos padrões de assentamento durante os séculos obscuros da Grécia (de X a.C. ao VIII a.C.).
  2. «Marshall Sahlins, Poor Man, Rich Man, Big Man, Chief; Political Types in Melanesia and Polynesia, In: Comparative Studies in Society and History, vol. 5, No.3, pp.285-303, abril de 1963.» (PDF). Consultado em 21 de dezembro de 2013. Arquivado do original (PDF) em 28 de março de 2012 
  3. Strathern, The Rope of Moka: big-men and ceremonial exchange in Mount Hagen, New Guinea (Cambridge, 1971)
  4. Waiko, John D. (1993). A Short History of Papua New Guinea, Melbourne: Oxford University Press, ISBN 0-19-553164-7, p.9


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