Joaquim Gomensoro
Joaquim Gomensoro (Rio de Janeiro, ? — Petrópolis, 16 de março de 1933)
Formado pela Faculdade de Direito de São Paulo, foi promotor publico durante muitos anos da comarca da cidade de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro.[1] No fim do quatriênio do governo estadual de Alfredo Backer, foi nomeado juiz de direito da comarca da cidade de Nova Friburgo, cargo no qual tomou posse, requerendo em seguida a disponibilidade e sua exoneração.[2]
Passou a exercer á advocacia em Petrópolis e junto ao Tribunal da Relação do Estado do Rio de Janeiro.[3]
Envolvendo-se na politica local, Gomensoro disputou o cargo de prefeito de Petrópolis, como candidato do Partido Municipal, chefiado pelo dr. Joaquim Moreira, tendo como oponente ao cargo o dr. Antônio Joaquim de Paula Buarque, que em 1927, ascendeu ao poder executivo da cidade.[2][4]
Joaquim Gomensoro pertencia a Academia Petropolitana de Letras e era presidente da sub-secção do Instituto dos Advogados (orgão este substituído mais tarde pela OAB), no Estado do Rio de Janeiro. Também era membro do Conselho Consultivo de Petropolis'.[5]
Já viúvo e sem filhos, em 1933, Gomensoro, provavelmente vitima de um acesso de neurastenia, suicidou-se utilizando-se do cordão do roupão, que amarrou á grade de uma janela junto ao seu quarto na residência a qual morava na Avenida Koeler, 135; na cidade de Petrópolis. A notícia de sua morte foi recebida com grande surpresa e pesar. Yedo Fiúza, prefeito municipal de Petrópolis, encerrou o expediente das repartições públicas e determinou o hasteamento da bandeira a meio mastro, guardando-se luto por três dias. O Conselho Consultivo, a Municipalidade e os funcionários municipais, enviaram coroas de flores. O sepultamento do dr. Joaquim Gomensoro realizou-se no Cemitério Municipal, com o comparecimento de inúmeras pessoas de representação social.[2][4]
Referências
- ↑ «Licença». Jornal O Fluminense. 24 de abril de 1909. p. 6. Consultado em 26 de maio de 2019
- ↑ a b c «Dr. Joaquim Gomemsoro» (PDF). Pequena Ilustração. 19 de março de 1933. p. 3. Consultado em 26 de maio de 2019
- ↑ «Advogados». Jornal O Fluminense. 16 de janeiro de 1904. p. 6. Consultado em 26 de maio de 2019
- ↑ a b «Suicídio de um conhecido advogado». jornal A Noite. 15 de março de 1933. p. 1. Consultado em 26 de maio de 2019
- ↑ «O Conselho Consultivo de Petropolis». Jornal do Brasil. 16 de maio de 1933. p. 7. Consultado em 26 de maio de 2019