Ponte Alves Lima
Ponte Pênsil Alves Lima | |||||||||||||||||||||||||||||||
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Ponte Pênsil Alves Lima | |||||||||||||||||||||||||||||||
Nome oficial | Ponte Alves Lima | ||||||||||||||||||||||||||||||
Dimensões | |||||||||||||||||||||||||||||||
Comprimento total | 164 m | ||||||||||||||||||||||||||||||
Largura | 4,10 m | ||||||||||||||||||||||||||||||
Altura | 2,88 m | ||||||||||||||||||||||||||||||
Pedágio | Não | ||||||||||||||||||||||||||||||
Geografia | |||||||||||||||||||||||||||||||
Via | PR-218 e SP-276 | ||||||||||||||||||||||||||||||
Cruza | Rio Paranapanema | ||||||||||||||||||||||||||||||
Localização | Ribeirão Claro Paraná, e Chavantes São Paulo | ||||||||||||||||||||||||||||||
Coordenadas | 23° 05′ 55,71″ S, 49° 44′ 35,05″ O | ||||||||||||||||||||||||||||||
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A Ponte Alves Lima é do tipo pênsil e esta localizada entre as cidades de Ribeirão Claro, no estado do Paraná e Chavantes, em território paulista, cruzando o extenso Rio Paranapanema.
Esta ponte é uma raridade arquitetônica e o seu projeto é similar a famosa ponte pênsil brasileira da cidade de Florianópolis: a Hercílio Luz[1].
A Alves Lima foi tombada pelo patrimônio histórico, em âmbito estadual, duas vezes: em 1985, pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico e Artístico de São Paulo (Condephaat) e, em 2001, pelo Conselho Estadual do Patrimônio Histórico do Paraná[1].
O nome é uma homenagem ao seu idealizador, o fazendeiro Manoel Antônio Alves Lima[1].
É a única ponte pênsil do Brasil com o piso e as laterais revestidos em madeira.
História
[editar | editar código-fonte]Para agilizar o escoamento da produção cafeeira do norte (pioneiro) paranaense, o proprietário de uma das maiores fazendas de café do Paraná, a Monte Claro, resolveu bancar, juntamente com as prefeituras de Ribeirão Claro e Chavantes a construção da ponte e no início da década de 1920, Manoel Antônio Alves Lima concluiu e entregou, aos dois municípios, a obra[1].
Na Revolução de 1924, os revoltosos paulistas, em fuga para Foz do Iguaçu, queimaram a ponte, que foi construída em madeira, para tentar retardar a perseguição das tropas legalistas. Em 1928 ela foi reerguida[1].
Na Revolução Constitucionalista de 1932 a ponte foi novamente destruída, quando as tropas paulistas dinamitaram a mesma com a intenção de retardar o avanço das tropas leais a Getúlio Vargas. Mais uma vez a ponte foi reconstruída, agora em 1936[1].
Em 1983 a ponte foi levada pelas águas do Paranapanema, numa das maiores enchentes da região. Em 1985 ela foi recuperada, sendo interditada em 2006 para reformas e entregue a população local em junho de 2011[1].
Na madrugada do dia 7 de novembro de 2020, a menos de um mês para o centenário de sua construção, um incêndio destruiu parcialmente a estrutura no lado paranaense.[2]
Referências
- ↑ a b c d e f g «Uma ponte três vezes destruída». Gazeta do Povo. Consultado em 4 de junho de 2011
- ↑ https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2020/11/07/incendio-destroi-ponte-pensil-centenaria-sobre-o-rio-paranapanema-entre-sp-e-pr.ghtml. G1 portal de notícias da globo. Consultado em 8 de novembro de 2020