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O aprisionamento do vapor Marquês de Olinda foi uma ação naval paraguaia realizada no dia 12 de novembro de 1864, em Potrero-Poña, no rio Paraguai, que consistiu na captura do navio mercante brasileiro e de todos a bordo. Solano López ordenou o aprisionamento como forma de resposta à invasão brasileira do Uruguai, apesar de não haver qualquer declaração de guerra entre Paraguai e Brasil. No entanto, desde a época em que Carlos Antônio López governava o Paraguai, já havia discordância entre os países, ainda que de maneira pacífica, sobre questões territoriais e fronteiriças.
Com a ascensão de Solano López ao poder, estas discordâncias se tornaram mais agressivas, uma vez que este ampliou sua política externa, entendendo-se com líderes argentinos e uruguaios com o objetivo de facilitar seu acesso ao mar pelo rio da Prata. Apesar disso, não havia entre o Império e o Paraguai algo que justificasse alguma ação militar por parte dos envolvidos. Porém, com a Guerra do Uruguai em andamento, os uruguaios tentaram pressionar López para que ele os ajudasse contra os brasileiros, por enviarem agentes para persuadi-lo e também para colherem informações que fossem relevantes para a causa uruguaia.
Um dos agentes descobriu que o vapor brasileiro Marquês de Olinda levava o recém-nomeado presidente do Mato Grosso, além de armamentos e carga valiosa, e aconselhou López a tomar o navio. Era uma tentativa uruguaia de fazer com que os paraguaios agissem, a fim de distrair o Brasil de seu território. López seguiu este conselho e aprisionou-o no dia 12, antes de ele atravessar a fronteira paraguaia. Todos os passageiros, tripulantes e oficiais brasileiros foram encarcerados, e a maioria destes últimos morreram por tortura, fome e falta de cuidados médicos. Apenas dois oficiais sobreviveram à prisão, sendo libertados em 1869.
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