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Reentrância estromboide

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Nesta concha de Strombus a reentrância estromboide é indicada pelo círculo vermelho, embaixo.
Nesta imagem de Lobatus raninus (Gmelin, 1791)[1] é possível ver a sua reentrância estromboide frontalmente, embaixo à direita.

Nas conchas dos moluscos gastrópodes a reentrância estromboide[2] (também podendo ser denominada dobra estromboide, entalhe estromboide, encaixe estromboide ou nó estromboide; esta última denominação em Portugal[3] - em inglêsː stromboid notch)[4] é uma característica anatômica encontrada em uma família taxonômica de caramujos ou búzios marinhos de médio a grande porte, os Strombidae (nomeados estrombos ou conchas-aranha); mas não vista em seus indivíduos juvenis.[2][5][6]

Estas conchas têm um entalhe, mais ou menos na forma de um U, na borda do seu lábio externo, não muito longe do canal sifonal, cuja função é permitir a saída de um de seus dois olhos (omatóforos)[2][4][5][7] localizados no topo de tentáculos pedunculados e espreitados através desta fenda, e do canal sifonal, quando o animal está ativo.[4][8] Já os indivíduos e espécimes juvenís apresentam lábio externo fino, não expandido, e podem ser confundidos pelo não-especialista com conchas do gênero Conus.[9][10]


Referências

  1. «Lobatus raninus (Gmelin, 1791)» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 4 de outubro de 2020 
  2. a b c «Informativo SBM Nº 26» (PDF) (em inglês). Sociedade Brasileira de Malacologia. Outubro de 1983. p. 10. Consultado em 4 de outubro de 2020 
  3. SILVA, José António; MONTALVERNE, Gil (1980). Iniciação à Colecção de Conchas. Colecção Habitat. Lisboa, Portugal / Livraria Martins Fontes, Brasil: Editorial Presença. p. 56. 110 páginas 
  4. a b c «Family Strombidae» (em inglês). Seashells of New South Wales (seashellsofnsw.org.au). 1 páginas. Consultado em 4 de outubro de 2020. Two features of strombid organisation are notable. The first is the effective and prominent eyes on stalks. The right stalk extends through a notch, termed the stromboid notch, in the outer lip of the shell, and the left stalk extends through the anterior canal. 
  5. a b «STROMBIDAE». Conquiliologistas do Brasil: CdB. 1 páginas. Consultado em 4 de outubro de 2020. Possuem um canal em forma de ' U ' próximo ao anterior, bastante característico da família. 
  6. Ferreira, Franclim F. (2002–2004). «Conchas». FEUP. 1 páginas. Consultado em 4 de outubro de 2020. Arquivado do original em 7 de outubro de 2020 
  7. RIOS, Eliézer (1994). Seashells of Brazil (em inglês) 2ª ed. Rio Grande, RS. Brazil: FURG. p. 68. 492 páginas. ISBN 85-85042-36-2 
  8. Roaming Together (31 de outubro de 2015). «I'm Eyeing You» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 4 de outubro de 2020 
  9. MOSCATELLI, Renato (1987). A Superfamília Strombacea no Atlântico Ocidental. São Paulo: Antônio A Nano & Filho Ltda. p. 64. 98 páginas 
  10. «Titanostrombus goliath» (em inglês). Hardy's Internet Guide to Marine Gastropods. 1 páginas. Consultado em 31 de dezembro de 2023. Arquivado do original em 11 de agosto de 2021 
  11. «Euprotomus hawaiensis (Pilsbry, 1918)» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 4 de outubro de 2020