Repentista
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Repentista refere-se, em Portugal ou no Brasil, a um poeta que realiza seus poemas por meio de improvisos em forma de repente.[1] Os poetas repentistas inserem-se na tradição da literatura oral e da literatura de cordel de uma determinada região ou país.[2]
O repentista de viola do interior do Nordeste brasileiro faz a chamada "Cantoria", na qual desfila versos improvisados em inúmeras modalidades: sextilhas, mote em sete sílabas, decassílabo, oitavas (estrofes de oito versos), martelos, galopes, etc.[3] No estado do Rio Grande do Sul, o repentista é conhecido como trovador ou payador.[4]
Repentistas de Portugal[editar | editar código-fonte]
- António Aleixo
- Manuel Pardal (ver Mau Tempo, Marés e Mudança)
- Clementino Domingos Baeta
- Martinho Rita Bexiga
- Anastásio Pires
- Joaquim da Louça
- Gil Quintas
- Maia Rosa Madalena
- António Mexia (poeta)
- Ferreira de Capelins
- Natália Fernandes
- Francisco Colaço
Repentistas do Brasil[editar | editar código-fonte]
Várias regiões
- Everaldo Nóbrega
- Valdir Teles
- João Paraibano
- Jonas Bezerra
- Moacir Laurentino
- Sebastião da Silva
- Sebastião Dias
- Geraldo Amâncio
- Zé Cardoso
- Raimundo Nonato (Os Nonatos)
- Nonato Costa (Os Nonatos)
- Hipólito Moura
- Rogério Menezes
- Francisco Carvalho
- João Furiba
- Jó Patriota
- José Alves Sobrinho
- Lourival Batista
- Manoel Galdino Bandeira
- Otacílio Batista
- Pinto de Monteiro
- Teixeirinha
- Zé Limeira
- Apolônio Cardoso
- Adão Duarte
- Eliseu Ventania
- Oliveira de Panelas
- Agostinho Nunes da Costa
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- Literatura popular: em torno de um conceito – artigo de Manuel Viegas Guerreiro
- Poesia oral com autor: um território ultraperiférico – artigo de Ruy Ventura
- Décimas, magia da poesia popular – lista de obras e autores
- Poetas populares em Portal da Literatura
- Géneros de poesia popular - artigo de Francisco Linhares e Otacílio Batista
- Grandes cordelistas em Academia Brasileira de Literatura de Cordel
- Everaldo Dantas da Nóbrega – pág. pessoal
- Francisco Carvalho em Diário do Nordeste (PDF)
- João Furiba em Vitrine do Cariri
- Jó Patriota em Figura da Vez
- José Alves Sobrinho em Intercam (PDF)
- Manoel Galdino Bandeira em (PDF)
- Pinto de Monteiro Edifica Marco na Poesia – artigo de Maria Alice Amorim
- O rei dos cantadores de viola nordestina (Pinto de Monteiro) - artigo de Maria Invoncide da Silva (PDF)
- Otacílio Batista em O jornal Electrónico do Nordeste
- Antologia de Fragmentos – novas joías do repente em Carosamigos
Referências
- ↑ Sautchuk, João Miguel Manzolillo (24 de outubro de 2019). «A poética cantada: investigação das habilidades do repentista nordestino». Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea: 167–182. ISSN 2316-4018. doi:10.1590/2316-40183512. Consultado em 10 de junho de 2021
- ↑ Luzdalva S. Magi (2014). «Das cantigas trovadorescas ao cordel». Editora Escala. Conhecimento Prático Literatura (54). ISSN 1984-3674. Arquivado do original em 12 de julho de 2018
- ↑ Santos, Edmilson Ferreira dos; Mello, Beliza Áurea de Arruda (11 de outubro de 2016). «Repentista ou repetista?». Boitatá. 11 (22): 179–191. ISSN 1980-4504. Consultado em 10 de junho de 2021
- ↑ Trombetta, Gerson Luís; Carraro, Gadhyego (2020). «SONORIDADES FRONTEIRIÇAS NO SUL DA AMÉRICA: O CASO DA MILONGA». História e Cultura. 9 (2): 511–528. ISSN 2238-6270