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Trova galponeira

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Trova galponeira é um repente criado nos galpões das fazendas, no Rio Grande do Sul, e consta de um improviso cantado e acompanhado por música gauchesca. Esta nomenclatura é usada para designar a trova gaúcha tradicionalista. Não tem nada a a ver com a trova literária. Constitui uma das mais importantes manifestações da cultura gaúcha.

Formas de Trova Galponeira[editar | editar código-fonte]

  • Trova Campeira: desafio, com estrofes em sextilhas (6 versos ou linhas); versos em redondilha maior, onde as rimas são alternadas (2º, 4º e 6º versos) e a métrica é setissilábica (versos em sete sílabas); entre um cantador e o outro há um intervalo de tempo em que só há musica. Também chanmada Gavetão.
  • Trova Tira-Teima: não há intervalo musical entre um cantador e outro.
  • Trova em Milonga: em ritmo de milonga, geralmente am apresentação individual; As estrofes não tem um número determinado de versos, estes em redondilha maior.
  • Trova do Martelo: caracterizadas por rima entre as estrofes, com um cantador completando a rima do outro.Sem número pré-determinado de versos por estrofe;versos em redondilha maior.
  • Trova Estilo Gildo de Freitas: os cantores improvisam em torno da composição de Gildo de Freitas Definição do Grito; estrofes de 9 versos em redondilha maior, com rima no 2º, 4º, 6º e 9º versos e 7º e 8º entre si.
  • Pajada: improviso de canto lento, quase declamação, assemelhado a milonga canto é lento, com estrofes de 10 versos.

Os mais famosos na Trova Galponeira[editar | editar código-fonte]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]