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Usuário(a):Estela.teoriaWiki/Testes

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Parágrafo original:

Embora os romanos tivessem uma atitude mais hostil do que os gregos para com os egípcios, algumas tradições foram mantidas, como a mumificação e o culto dos deuses tradicionais. A arte de retratar as múmias floresceu e alguns dos imperadores romanos se fizeram retratar como faraós, embora não na medida dos Ptolomeus, já que os primeiros moravam fora do Egito e não desempenharam funções cerimoniais da realeza. A administração local tornou-se romana o que tendeu a minar a liberdade dos nativos egípcios.

Revisão:

A dominação do Império Romano sobre o Egito utilizava como estratégia a dominação das elites locais. Na cidade de Alexandria a cultura grega estava bem estabelecida e ao longo desse período outras cidades, como Antinoópolis, foram fundadas unindo a população grega de outras colônias.[1] Essa população recebia privilégios, como a isenção de impostos, que não eram concedidos aos egípcios e que demostravam a maior valorização da identidade grega. Quanto a cultura é possível observar uma diversidade, tanto anterior ao Império Romano quanto durante ele. Os egípcios consideravam o uso de tecidos de origem animal impuros[2], no entanto, na cidade de Antinoópolis foi encontrada uma meia produzida a partir de lã, indicando a produção ou importação de objetos pela elite grega. Também é possível identificar essa pluralidade na cultura funerária com a incorporação de tradições romanas e a permanência de aspectos da cultura autóctone.[1]

  1. a b SEVERINA (2013). «EGITO ROMANO: IDENTIDADE, PODER E STATUS SOCIAL». Anais do XXVII Simpósio Nacional de História 
  2. Lima, Livia Brasileiro; Brasileiro, Tania Suely Azevedo (2017). «A ROUPA E A MODA: RETROSPECTIVA HISTÓRIA». Revista Ensino de Ciências e Humanidades - Cidadania, Diversidade e Bem Estar- RECH (1, Jul-Dez): 260–284. ISSN 2594-8806. Consultado em 4 de agosto de 2022