Usuário(a):Khan Tengri/sandbox

Esta é uma versão em áudio do artigo. Clique aqui para ouvi-lo.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Para outras definições de Brasil ou Brazil, veja Khan Tengri/sandbox (desambiguação).

República Federativa do Brasil
Brasil
Bandeira do Brasil
Armas Nacionais
Armas Nacionais
Bandeira Brasão de armas
Lema: Ordem e Progresso
Hino nacional: Hino Nacional Brasileiro
noicon
Gentílico: Brasileiro

Localização do Brasil
Localização do Brasil

Localização do Brasil no mundo.
Capital Brasília
15°47′56"S 47°52′00"O
Cidade mais populosa São Paulo
Língua oficial Português[nota 1]
Governo República federativa presidencialista
• Presidente Dilma Rousseff
• Vice-presidente Michel Temer
• Presidente da Câmara dos Deputados Marco Maia
• Presidente do Senado Federal José Sarney
• Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa
Independência do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves 
• Declarada 7 de setembro de 1822 
• Reconhecida 29 de agosto de 1825 
• Descoberta pelos europeus 22 de abril de 1500 
• Início da colonização 1530 
• Proclamação da Independência 7 de setembro de 1822 
• Proclamação da República 15 de novembro de 1889 
Área  
  • Total 8 515 767,049[1] km² (5.º)
 • Água (%) 0,65
 Fronteira Argentina, Bolívia, Colômbia, Guiana Francesa (França), Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela
População  
  • Estimativa para 2012 193 946 886[2] hab. (5.º)
 • Densidade 22 hab./km² (182.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2011
 • Total US$ 2,294 trilhões*[3] (7.º)
 • Per capita US$ 11.769,41[3] (75.º)
PIB (nominal) Estimativa de 2011
 • Total US$ 2,492 trilhões*[3] (6.º)
 • Per capita US$ 12.492,91[3] (53.º)
IDH (2011) 0,718 (84.º) – alto[4]
Gini (2012) 51,9[5] 
Moeda Real (BRL)
Fuso horário UTC −4 a UTC −2 (oficial: UTC −3) [6]
Hora atual: 20:22 a 22:22
 • Verão (DST) UTC −4 a UTC −2 [7]
Cód. ISO BRA
Cód. Internet .br
Cód. telef. +55
Website governamental www.brasil.gov.br

Brazylia, oficjalnie Federacyjna Republika Brazyli (port.: República Federativa do Brasil)[8] – państwo w Ameryce Południowej, nad Oceanem Atlantyckim, piąte na świecie zarówno pod względem wielkości zajmowanej powierzchni (8,5 mln km², czyli 47% powierzchni całego kontynentu[1]) jak i liczby ludności (ponad 192 mln mieszkanców)[9]. É o único país falante da língua portuguesa na América e o maior país lusófono do mundo,[9] além de ser uma das nações mais multiculturais e etnicamente diversas do planeta, resultado da forte imigração vinda de muitos países. Delimitado pelo oceano Atlântico a leste, o Brasil tem um litoral de 7 491 km.[9] É limitado a norte pela Venezuela, Guiana, Suriname e pelo departamento ultramarino francês da Guiana Francesa; a noroeste pela Colômbia; a oeste pela Bolívia e Peru; a sudoeste pela Argentina e Paraguai e ao sul pelo Uruguai. Vários arquipélagos formam parte do território brasileiro, como Fernando de Noronha (o único destes habitado), Atol das Rocas, Arquipélago de São Pedro e São Paulo e Trindade e Martim Vaz. O país faz fronteira com todos os outros países sul-americanos, exceto Equador e Chile.[9]

Brazylia została odkryta przez Europejczyków w 1500 roku, przez portugalską ekspedycję dowodzoną przez Pedro Álvaresa Cabrala. O território que hoje é chamado de brasileiro, até então habitado por indígenas, a partir daí torna-se uma colônia do império ultramarino português. Em 1815 se torna um reino unido com Portugal. O vínculo colonial foi, de fato, quebrado em 1808, quando a capital do reino foi transferida de Lisboa para o Rio de Janeiro, depois de as tropas francesas comandadas por Napoleão Bonaparte invadirem Portugal.[10] A independência do Brasil, proclamada por Dom Pedro I — o primeiro imperador do Brasil —, se deu em 1822. Inicialmente independente como Império do Brasil, período no qual foi uma monarquia constitucional parlamentarista, o país se tornou uma república em 1889, com um golpe militar chefiado pelo marechal Deodoro da Fonseca — o primeiro presidente do Brasil —, embora a legislatura bicameral, agora chamada de congresso nacional, remonte à ratificação da primeira constituição, em 1824.[10] A sua constituição atual, formulada em 1988, define o Brasil como uma república federativa presidencialista,[8] formada pela união do Distrito Federal, dos 26 estados e dos 5 565 municípios.[8][11][nota 2]

A economia brasileira é a maior da América Latina e do Hemisfério Sul, a sexta maior do mundo por PIB nominal e a sétima maior por paridade do poder de compra (PPC).[3] Reformas econômicas deram ao país novo reconhecimento internacional, seja em âmbito regional ou global.[13][14] O país é membro fundador da Organização das Nações Unidas (ONU), G20, Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), União Latina, Organização dos Estados Americanos (OEA), Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), Mercado Comum do Sul (Mercosul) e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), além de ser um dos países Bric. O Brasil também é o lar de uma diversidade de animais selvagens, ambientes naturais e de vastos recursos naturais em uma grande variedade de habitats protegidos.[9]

Etimologia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Etimologia de Brasil

As raízes etimológicas do termo "Brasil" são de difícil reconstrução. O filólogo Adelino José da Silva Azevedo postulou que se trata de uma palavra de procedência celta (uma lenda que fala de uma "terra de delícias", vista entre nuvens), mas advertiu também que as origens mais remotas do termo poderiam ser encontradas na língua dos antigos fenícios. Na época colonial, cronistas da importância de João de Barros, frei Vicente do Salvador e Pero de Magalhães Gândavo apresentaram explicações concordantes acerca da origem do nome "Brasil". De acordo com eles, o nome "Brasil" é derivado de "pau-brasil", designação dada a um tipo de madeira empregada na tinturaria de tecidos. Na época dos descobrimentos, era comum aos exploradores guardar cuidadosamente o segredo de tudo quanto achavam ou conquistavam, a fim de explorá-lo vantajosamente, mas não tardou em se espalhar na Europa que haviam descoberto certa "ilha Brasil" no meio do oceano Atlântico, de onde extraíam o pau-brasil (madeira cor de brasa).[15]

Antes de ficar com a designação atual, "Brasil", as novas terras descobertas foram designadas de: Monte Pascoal (quando os portugueses avistaram terras pela primeira vez), Ilha de Vera Cruz, Terra de Santa Cruz, Nova Lusitânia, Cabrália, etc. Em 1967, com a primeira constituição da ditadura militar, o Brasil passou a chamar-se República Federativa do Brasil, nome que a constituição federal brasileira de 1988 conserva até hoje. Antes, na época da monarquia constitucional, de acordo com a primeira constituição, a constituição imperial brasileira de 1824, era Império do Brasil, e depois, com a proclamação da República brasileira em 1889, o nome foi alterado para Estados Unidos do Brasil.[16]

Os habitantes naturais do Brasil são denominados brasileiros, cujo gentílico é registrado em português a partir de 1706[17] que se referia inicialmente apenas aos que comercializavam pau-brasil.[18] Entretanto, foi apenas em 1824, na primeira constituição brasileira,[19] que o gentílico "brasileiro" passou legalmente a designar as pessoas naturais do Brasil. Há ainda a possibilidade do uso de outros gentílicos como brasiliano, brasílico, brasílio e brasiliense (esse último também atribuído aos habitantes de Brasília) para designar os naturais do Brasil.[17]

História[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: História do Brasil

Período pré-colonial, colonização portuguesa e expansão territorial[editar | editar código-fonte]

Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro em 1500. Óleo sobre tela de Oscar Pereira da Silva (1904).

Quando descoberto pelos portugueses em 1500, estima-se que o atual território do Brasil (a costa oriental da América do Sul), era habitado[20] por dois milhões de indígenas, do norte ao sul.[21]

A população ameríndia era repartida em grandes nações indígenas compostas por vários grupos étnicos entre os quais se destacam os grandes grupos tupi-guarani, macro-jê e aruaque. Os primeiros eram subdivididos em guaranis, tupiniquins e tupinambás, entre inúmeros outros. Os tupis se espalhavam do atual Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte de hoje.[22] Segundo Luís da Câmara Cascudo,[23] os tupis foram "a primeira raça indígena que teve contato com o colonizador e (...) decorrentemente a de maior presença, com influência no mameluco, no mestiço, no luso-brasileiro que nascia e no europeu que se fixava". A terra agora chamada Brasil (nome cuja origem é contestada) foi reivindicada por Portugal em abril de 1500, com a chegada da frota portuguesa comandada por Pedro Álvares Cabral.[24] O português encontrou nativos da Idade da Pedra divididos em várias tribos, a maioria das quais compartilhavam a mesma família linguística, o Tupi-Guarani, e lutaram entre si.[25]

A colonização foi efetivamente iniciada em 1534, quando D. João III dividiu o território em doze capitanias hereditárias,[26][27] mas esse arranjo era problemático e em 1549 o rei atribuiu um governador-geral para administrar toda a colônia.[27][28] Os portugueses assimilaram algumas das tribos nativas,[29] enquanto outras foram escravizadas ou exterminadas em longas guerras ou por doenças europeias para as quais não tinham imunidade.[30][31] Em meados do século XVI, o açúcar tornou-se o mais importante produto de exportação do Brasil[25][32] e africanos começaram a ser escravizados e trazidos pelos portugueses[33][34] para lidar com a crescente demanda internacional do produto, iniciando o chamado ciclo da cana-de-açúcar.[30][35]

Foram enviadas expedições militares para a Amazônia e conquistaram fortalezas inglesas e neerlandesas, fundando aldeias e fortalezas em 1669.[36] Em 1680, os portugueses chegaram ao extremo sul e fundaram a Colônia do Sacramento, na margem do rio da Prata, na região da banda oriental do rio Prata (atual Uruguai).[37]

A flagelação pública de um escravo no Rio de Janeiro, por Jean-Baptiste Debret, Voyage pittoresque et Historique au Brésil (1834-1839).

No final do século XVII as exportações de açúcar começaram a diminuir,[38] mas a descoberta de ouro por exploradores da região que mais tarde seria chamada de Minas Gerais, em torno de 1693, e nas décadas seguintes nos atuais Mato Grosso e Goiás, salvaram a colônia de um colapso econômico iminente.[39] Iniciado o ciclo do ouro, de todo o Brasil, bem como de Portugal, milhares de imigrantes vieram para as minas.[40] Os espanhóis tentaram impedir a expansão dos portugueses para o território que lhes pertencia de acordo com o tratado de Tordesilhas de 1494, e conseguiram reconquistar a Faixa Oriental em 1777. No entanto, essa conquista foi em vão, visto que o tratado de Santo Ildefonso, assinado no mesmo ano, confirmou a soberania portuguesa sobre todas as terras provenientes da sua expansão territorial, criando assim a maior parte das atuais fronteiras brasileiras.[41]

Em 1808, a família real portuguesa, e com ela a nobreza portuguesa, fugindo das tropas do primeiro imperador francês, Napoleão Bonaparte, que estavam invadindo Portugal e a maior parte da Europa Central, estabeleceram-se na cidade do Rio de Janeiro, que assim se tornou a sede do império ultramarino português.[42] Em 1815, Dom João Maria de Bragança (futuro Rei Dom João VI), mais conhecido no Brasil como Dom João, então Príncipe-regente de Portugal em nome de sua mãe incapacitada, a Rainha Dona Maria I, elevou o então Estado do Brasil, uma colônia portuguesa, a Reino soberano unido com Portugal.[42] Em 1809, os portugueses invadiram a Guiana Francesa (que foi devolvida à França em 1817)[43] e em 1816, a Faixa Oriental, que foi posteriormente rebatizada para Cisplatina.[44]

Independência e império[editar | editar código-fonte]

Declaração da Independência do Brasil pelo Imperador Pedro I em 7 de setembro de 1822.

D. João VI retornou à Europa em 26 de abril de 1821, deixando seu filho mais velho, D. Pedro de Alcântara de Bragança, então Príncipe Real do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, mais conhecido no Brasil como Dom Pedro, como regente para governar o Brasil.[45] A Coroa portuguesa tentou transformar o Brasil em uma colônia, uma vez mais, privando-a dos seus resultados desde 1808.[46] Os brasileiros se recusaram a ceder e D. Pedro ficou com eles, declarando a independência do país do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, em 7 de setembro de 1822.[47] Em 12 de outubro de 1822, Pedro foi declarado o primeiro imperador do Brasil e coroado D. Pedro I em 1 de dezembro do mesmo ano, fundando, assim, o Império do Brasil.[48]

Naquele tempo quase todos os brasileiros eram a favor de uma monarquia e o republicanismo teve pouco apoio.[49][50] A subsequente guerra da independência do Brasil propagou-se por quase todo o território, com batalhas nas regiões norte, nordeste e sul.[51] Os últimos soldados portugueses renderam-se em 8 de março de 1824[52] e a independência foi reconhecida por Portugal em 29 de agosto de 1825, no tratado do Rio de Janeiro.[53]

Dom Pedro II, Imperador do Brasil entre 1831 e 1889. Pintura de Delfim da Câmara (1875).

A primeira constituição brasileira foi promulgada em 25 de março de 1824, após a sua aceitação pelos conselhos municipais de todo o país.[54][55][56][57] D. Pedro I abdicou em 7 de abril de 1831 e foi para a Europa para recuperar a coroa de sua filha, D. Maria da Glória de Bragança, deixando para trás seu filho de cinco anos e herdeiro, que viria a ser o imperador Dom Pedro II do Brasil.[58] Como o novo imperador não pôde exercer suas prerrogativas constitucionais até atingir a maturidade, a regência foi criada.[59] Disputas entre facções políticas levaram a rebeliões e uma instável, quase anárquica, regência.[60] As facções rebeldes, no entanto, não estavam em revolta contra a monarquia,[61][62] embora algumas declarassem a secessão das províncias como repúblicas independentes, mas só enquanto Pedro II era menor de idade.[63] Devido a isso, D. Pedro II foi declarado imperador prematuramente e "o Brasil desfrutou de quase meio século de paz interna e progresso material rápido."[64]

O Brasil ganhou três guerras internacionais durante os 49 anos de reinado de Dom Pedro II (a guerra do Prata, a guerra do Uruguai e da guerra da Tríplice Aliança)[65] e testemunhou a consolidação da democracia representativa, principalmente devido à realização de eleições sucessivas, e irrestrita liberdade de imprensa.[66] A escravidão foi extinta após um lento processo, mas constante, que começou com o fim do tráfico internacional de escravos em 1850[67] e terminou com a abolição da escravatura em 1888.[68] A população escrava estava em declínio desde a independência do Brasil: em 1823, 29% da população brasileira era composta por escravos, enquanto em 1887 o percentual havia caído para 5%.[69]

Quando a monarquia constitucional vigente foi derrubada por um golpe militar organizado pelos republicanos, em 15 de novembro de 1889, houve pouca vontade no Brasil para mudar a forma de governo de monarquia para república,[70] D. Pedro II estava no auge de sua popularidade entre seus súditos.[71][72] O golpe militar republicano era apoiado por grandes proprietários de terras, e, portanto, também de escravos, que se ressentiam da abolição da escravatura no Brasil, ocorrida em 1888, com a assinatura da lei Áurea por D. Isabel de Bragança, a princesa imperial e regente do Império brasileiro.[73][74][75]

República velha e era Vargas[editar | editar código-fonte]

Proclamação da República, 1893, óleo sobre tela de Benedito Calixto.

Com o início do governo republicano sendo pouco mais do que uma ditadura militar, a então nova constituição de 1891[76] previa eleições diretas apenas para 1894 e embora abolisse a restrição do período monárquico que estabelecia direito ao voto apenas aos que tivessem determinado nível de renda, mantinha porém o exercício do voto em caráter aberto (não secreto) e, entre outras restrições, circunscrito apenas aos homens, alfabetizados, numa época em que a população do país era majoritariamente analfabeta.[77]

Se em relação à política externa o país neste primeiro período republicano manteve um relativo equilíbrio que só foi rompido pela questão acriana[78] (1899-1902) e a Primeira Guerra Mundial (1914-1918);[79][80][81] internamente, a partir da crise do encilhamento[82][83][84] e da 1ª Revolta da Armada em 1891,[85] iniciou-se um ciclo prolongado de instabilidade financeira, política e social que se estenderia até a década de 1920, mantendo o país assolado por diversas rebeliões, tanto civis [86][87][88] como militares,[89][90][91] que pouco a pouco minaram o regime de tal forma que em 1930 foi possível ao candidato presidencial derrotado nas eleições de 1930, Getúlio Vargas, liderar um golpe de Estado e assumir a presidência da república com o apoio dos militares.[92]

O Golpe de 1930 levou Getúlio Vargas (centro com uniforme militar, mas sem chapéu) ao poder. Ele iria governar o país por quinze anos.

Vargas e os militares, que deveriam assumir a presidência apenas temporariamente a fim de implementar reformas democráticas, fecharam o congresso nacional brasileiro, e seguiram governando sob estado de emergência, tendo, à exceção de Minas Gerais,[93] feito a intervenção federal de todos os estados, substituindo os governadores dos estados por interventores federais, interventores, estes, que eram seus apoiadores políticos.[94] Sob a justificativa de cobrar a implementação das promessas de reformas democráticas, em 1932 a oligarquia paulista tentou recuperar o poder,[95] e em 1935 os comunistas se rebelaram,[96] tendo ambos os movimentos sido derrotados. No entanto, a ameaça comunista serviu de pretexto tanto para impedir as eleições previamente estipuladas, como para que Vargas e os militares lançassem mão de outro golpe de Estado em 1937 estabelecendo uma ditadura de fato.[97] Em maio de 1938, houve ainda uma outra tentativa fracassada de tomada de poder, desta vez por parte dos fascistas locais.[98]

O Brasil manteve-se neutro durante os primeiros anos da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) até os antecedentes que levaram o país a se postar ao lado dos Estados Unidos durante a conferência do Rio em janeiro de 1942, rompendo relações diplomáticas com as potências do Eixo.[99][100] Em represália, as marinhas de guerra da Alemanha nazista e Itália fascista estenderam sua campanha de guerra submarina ao Brasil, e após meses de contínuo afundamento de navios mercantes brasileiros e forte pressão popular, o governo declarou-lhes guerra em agosto daquele ano,[101][102] tendo somente em 1944 enviado uma força expedicionária para combater na Europa.[103][104] Com a vitória aliada em 1945 e o fim dos regimes nazi-fascistas na Europa, a posição de Vargas tornou-se insustentável e ele foi rapidamente deposto por outro golpe militar.[105] A democracia foi "restabelecida"[106] e o general Eurico Gaspar Dutra foi eleito presidente, tomando posse em 1946.[107] Tendo voltado ao poder democraticamente eleito no fim de 1950, Vargas suicidou-se em agosto de 1954, em meio a uma crise política.[108][109]

Regime militar e era contemporânea[editar | editar código-fonte]

Construção de Brasília em 1959.

Vários governos provisórios breves sucederam-se após o suicídio de Vargas.[110] Juscelino Kubitschek se tornou presidente em 1956 e assumiu uma postura conciliadora em relação à oposição política que lhe permitia governar sem grandes crises.[111] A economia e o setor industrial cresceram consideravelmente,[112] mas sua maior conquista foi a construção da nova capital, Brasília, inaugurada em 1960.[113] Seu sucessor, Jânio Quadros, renunciou em 1961, menos de um ano após assumir o cargo.[114] Seu vice-presidente, João Goulart, assumiu a presidência, mas suscitou forte oposição política[115] e foi deposto pelo Golpe de 1964 que resultou em um regime militar.[116]

O novo regime se destinava a ser transitório,[117] mas, cada vez mais fechado em si mesmo, se tornou uma ditadura plena com a promulgação do Ato Institucional Nº 5 em 1968.[118] A repressão a opositores da ditadura, incluindo a guerrilha urbana,[119] foi dura, mas não tão brutal como em outros países da América Latina.[120] Devido ao extraordinário crescimento econômico, conhecido como um "milagre econômico", o regime atingiu seu mais alto nível de popularidade nos anos de maior repressão.[121]

Ulysses Guimarães segurando a Constituição de 1988 nas mãos.

O general Ernesto Geisel assumiu a presidência em 1974 e começou seu projeto de redemocratização através de um processo que, segundo ele seria "lento, gradual e seguro."[122][123] Geisel acabou com a indisciplina militar que assolava o país desde 1889,[124] bem como a tortura de presos políticos, censura à imprensa[125] e, finalmente, a própria ditadura, depois de extinto o Ato Institucional Nº 5 em 1978.[118] No entanto, o regime militar continuou, com o seu sucessor escolhido General João Figueiredo, para completar a transição para uma democracia plena.[126] Após o movimento popular das Diretas Já, os civis voltaram totalmente ao poder em 1985, quando José Sarney assumiu a presidência,[127] mas, até ao final de seu mandato, ele tinha se tornado extremamente impopular devido à crise econômica e a incontrolável e invulgarmente elevada inflação.[128] O mal-sucedido governo de Sarney permitiu a eleição, em 1989, do quase desconhecido Fernando Collor, que posteriormente foi deposto pelo Congresso Nacional brasileiro em 1992. Collor foi sucedido pelo seu vice-presidente, Itamar Franco, que nomeou Fernando Henrique Cardoso como ministro da Fazenda.[129]

Cardoso criou o bem-sucedido Plano Real,[nota 3] que trouxe estabilidade para a economia brasileira.[130] Fernando Henrique Cardoso foi eleito como presidente em 1994 e novamente em 1998.[131] A transição pacífica de poder para Luiz Inácio Lula da Silva, que foi eleito em 2002 e reeleito em 2006, mostrou que o Brasil finalmente conseguiu alcançar a sua muito procurada estabilidade política.[132] Em 2010, Dilma Rousseff tornou-se a primeira mulher eleita presidente, sendo também a segunda pessoa a chegar à presidência sem nunca antes ter disputado uma eleição. Com a eleição dela, Lula se tornou o primeiro presidente a eleger seu sucessor na plenitude democrática.[133]

Geografia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Geografia do Brasil
Mapa topográfico do Brasil.

O território brasileiro é cortado por dois círculos imaginários: o Equador que passa pela embocadura do Amazonas, e o Trópico de Capricórnio, que corta o município de São Paulo.[134] O país ocupa uma vasta área ao longo da costa leste da América do Sul e inclui grande parte do interior do continente,[135] que compartilham fronteiras terrestres com o Uruguai ao sul; Argentina e Paraguai a sudoeste; Bolívia e Peru a oeste; Colômbia a noroeste e Venezuela, Suriname, Guiana e o departamento ultramarino francês da Guiana Francesa, ao norte. O país compartilha uma fronteira comum com todos os países da América do Sul exceto Equador e Chile. Ele também engloba uma série de arquipélagos oceânicos, como Fernando de Noronha, Atol das Rocas, São Pedro e São Paulo e Trindade e Martim Vaz.[9] O seu tamanho, relevo, clima e recursos naturais fazem do Brasil um país geograficamente diverso.[135]

O Brasil é o quinto maior país do mundo, depois da Rússia, Canadá, China e Estados Unidos, e o terceiro maior da América, com uma área total de 8 515 767,049 km²,[1] incluindo 55 455 km² de água.[9] Seu território abrange três fusos horários, a partir de UTC−4 nos estados ocidentais, a UTC−3 nos estados do leste (e hora oficial do Brasil) e UTC−2 nas ilhas do Atlântico.[136]

A topografia brasileira também é diversificada e inclui morros, montanhas, planícies, planaltos e cerrados. Grande parte do terreno se situa entre 200 metros e 800 metros de altitude.[137] A área principal de terras altas ocupa mais da metade sul do país.[137] As partes noroeste do planalto são compostas por terreno, amplo rolamento quebrado por baixo e morros arredondados.[137] A seção sudeste é mais robusta, com uma massa complexa de cordilheiras e serras atingindo altitudes de até 1 200 metros.[137] Esses intervalos incluem a serra da Mantiqueira, a serra do Espinhaço e a serra do Mar.[137] No norte, o Planalto das Guianas constituem um fosso de drenagem principal, separando os rios que correm para o sul da Bacia Amazônica dos rios que desaguam no sistema do rio Orinoco, na Venezuela, ao norte. O ponto mais alto no Brasil é o Pico da Neblina, na serra do Imeri (fronteira com a Venezuela) com 2 994 metros e o menor é o Oceano Atlântico.[9]

O Brasil tem um sistema denso e complexo de rios, um dos mais extensos do mundo, com oito grandes bacias hidrográficas, que drenam para o Atlântico.[138] Os rios mais importantes são o Amazonas (o maior rio do mundo tanto em comprimento – 6 937,08 km de extensão – como em termos de volume de água – vazão de 12,5 bilhões de litros por minuto), o Paraná e seu maior afluente, o Iguaçu (que inclui as Cataratas do Iguaçu), o Negro, São Francisco, Xingu, Madeira e Tapajós.[138]

Meio ambiente[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Biodiversidade no Brasil
A Floresta Amazônica, a mais rica e biodiversa floresta tropical do mundo.[139]

A grande extensão territorial do Brasil abrange diferentes ecossistemas, como a Floresta Amazônica, reconhecida como tendo a maior diversidade biológica do mundo,[139] a Mata Atlântica e o Cerrado, que sustentam também grande biodiversidade,[140] sendo o Brasil reconhecido como um país megadiverso. No sul, a Floresta de araucárias cresce sob condições de clima temperado.[140]

A rica vida selvagem do Brasil reflete a variedade de habitats naturais. Os cientistas estimam que o número total de espécies vegetais e animais no Brasil seja de aproximadamente de quatro milhões.[140] Grandes mamíferos incluem pumas, onças, jaguatiricas, raros cachorros-vinagre, raposas, queixadas, antas, tamanduás, preguiças, gambás e tatus. Veados são abundantes no sul e muitas espécies de platyrrhini são encontradas nas florestas tropicais do norte.[140][141] A preocupação com o meio ambiente tem crescido em resposta ao interesse mundial nas questões ambientais.[142]

O patrimônio natural do Brasil está seriamente ameaçado pela pecuária e agricultura, exploração madeireira, mineração, reassentamento, extração de petróleo e gás, a sobrepesca, comércio de espécies selvagens, barragens e infraestrutura, contaminação da água, alterações climáticas, fogo e espécies invasoras.[139] Em muitas áreas do país, o ambiente natural está ameaçado pelo desenvolvimento.[143] A construção de estradas em áreas de floresta, tais como a BR-230 e a BR-163, abriu áreas anteriormente remotas para a agricultura e para o comércio; barragens inundaram vales e habitats selvagens; e minas criaram cicatrizes na terra e poluíram a paisagem.[142][144]

Clima[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Clima no Brasil

O clima do Brasil dispõe de uma ampla variedade de condições de tempo em uma grande área e topografia variada, mas a maior parte do país é tropical.[9] Segundo o sistema Köppen, o Brasil acolhe seis principais subtipos climáticos: equatorial, tropical, semiárido, tropical de altitude, temperado e subtropical. As diferentes condições climáticas produzem ambientes que variam de florestas equatoriais no Norte e regiões semiáridas no Nordeste, para florestas temperadas de coníferas no Sul e savanas tropicais no Brasil central.[145] Muitas regiões têm microclimas totalmente diferentes.[146][147]

O clima equatorial caracteriza grande parte do norte do Brasil. Não existe uma estação seca real, mas existem algumas variações no período do ano em que mais chove.[145] Temperaturas médias de 25°C,[147] com mais variação de temperatura significativa entre a noite e o dia do que entre as estações.[146] As chuvas no Brasil central são mais sazonais, característico de um clima de savana.[146] Esta região é tão extensa como a bacia amazônica, mas tem um clima muito diferente, já que fica mais ao sul, em uma altitude inferior.[145] No interior do nordeste, a precipitação sazonal é ainda mais extrema. A região de clima semiárido geralmente recebe menos de 800 milímetros de chuva,[148] a maioria do que geralmente cai em um período de três a cinco meses no ano[149] e, por vezes menos do que isso, a criação de longos períodos de seca.[146] A "Grande Seca" de 1877–78 no Brasil, a mais grave já registrada no país,[150] causou cerca de meio milhão de mortes.[151] Outra em 1915 foi devastadora também.[152]

No sul da Bahia, a distribuição de chuva muda, com chuva caindo ao longo do ano.[145] O Sul e parte do Sudeste possuem condições de clima temperado, com invernos frescos e temperatura média anual não superior a 18 °C;[147] geadas de inverno são bastante comuns, com ocasional queda de neve nas áreas mais elevadas.[145][146]

Demografia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Demografia do Brasil
Mapa da densidade populacional do Brasil (2007).

A população do Brasil, conforme registrado pelo PNAD de 2008, foi de aproximadamente 190 milhões de habitantes[153] (22,31 habitantes por quilômetro quadrado), com uma proporção de homens e mulheres de 0,95:1[154] e 83,75% da população definida como urbana.[155] A população está fortemente concentrada nas regiões Sudeste (79,8 milhões de habitantes) e Nordeste (53,5 milhões de habitantes), enquanto as duas regiões mais extensas, o Centro-Oeste e o Norte, que formam 64,12% do território brasileiro, contam com um total de apenas 30 milhões de habitantes.

A população do Brasil aumentou significativamente entre 1940 e 1970, devido a um declínio na taxa de mortalidade, embora a taxa de natalidade também tenha passado por um ligeiro declínio no período. Na década de 1940 a taxa de crescimento anual da população foi de 2,4%, subindo para 3,0% em 1950 e permanecendo em 2,9% em 1960, com a expectativa de vida subindo de 44 para 54 anos[156] e para 72,6 anos em 2007.[157] A taxa de aumento populacional tem vindo a diminuir desde 1960, de 3,04% ao ano entre 1950–1960 para 1,05% em 2008 e deverá cair para um valor negativo, de −0,29%, em 2050,[158] completando assim a transição demográfica.[159]

As maiores áreas metropolitanas do Brasil são São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte – todas na região Sudeste – com 19,5, 11,5 e 5,1 milhões de habitantes, respectivamente.[160] Quase todas as capitais são as maiores cidades de seus estados, com exceção de Vitória, capital do Espírito Santo, e Florianópolis, a capital de Santa Catarina. Existem também regiões metropolitanas não-capitais nos estados de São Paulo (Campinas, Santos e Vale do Paraíba), Minas Gerais (Vale do Aço), Rio Grande do Sul (Vale do Rio dos Sinos) e Santa Catarina (Vale do Itajaí).[161]

Etnias[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Composição étnica do Brasil



Grupos étnicos no Brasil (censo de 2022)[163][164]

  Pardos (45.34%)
  Brancos (43.46%)
  Pretos (10.17%)
  Indígenas (0.6%)
  Amarelos (0.42%)

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) de 2008, 48,43% da população (cerca de 92 milhões) foi descrita como brancos; 43,80% (cerca de 83 milhões) como Pardos (Multirracial); 6,84% (cerca de 13 milhões) como Negros; 0,58% (cerca de 1,1 milhões) como Asiáticos e 0,28% (cerca de 536 mil) como Indígenas, enquanto 0,07% (cerca de 130 mil) não declararam sua raça.[165] Em 2007, a Fundação Nacional do Índio relatou a existência de 67 diferentes tribos isoladas, contra 40 em 2005. Acredita-se que o Brasil possua o maior número de povos isolados do mundo.[166]

A maioria dos brasileiros descendem de povos indígenas do país, colonos portugueses, imigrantes europeus e escravos africanos.[167] Desde a chegada dos portugueses em 1500, um considerável número de uniões entre estes três grupos foram realizadas. A população parda[168][169] é uma categoria ampla que inclui caboclos (descendentes de brancos e índios), mulatos (descendentes de brancos e negros) e cafuzos (descendentes de negros e índios).[167][168][169][170][171][172] Os pardos e mulatos formam a maioria da população nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.[173] A população mulata concentra-se geralmente na costa leste da região Nordeste, da Bahia à Paraíba[172][174] e também no norte do Maranhão,[175][176] sul de Minas Gerais[177] e no leste do Rio de Janeiro.[172][177] No século XIX o Brasil abriu suas fronteiras à imigração. Cerca de cinco milhões de pessoas de mais de 60 países migraram para o Brasil entre 1808 e 1972, a maioria delas de Portugal, Itália, Espanha, Alemanha, Japão e Oriente Médio.[21]

Religiões[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Religiões no Brasil



Religiões no Brasil (censo de 2010)[178]

  Catolicismo romano (64.6%)
  Protestantismo (22.2%)
  Sem religião (8%)
  Espiritismo (2%)
  Outro (3.2%)

A Constituição prevê liberdade de religião e a Igreja e o Estado estão oficialmente separados, sendo o Brasil um estado oficialmente laico.[179] A legislação proíbe qualquer tipo de intolerância religiosa, no entanto, a Igreja Católica goza de um estatuto privilegiado[180] e, ocasionalmente, recebe tratamento preferencial. Ainda assim os católicos passaram de 73,6% em 2000 para 64,6% em 2010, sendo observada pela primeira vez a redução em números absolutos (de 124 980 132 em 2000[181] para 123 280 172 em 2010[182]).[183] Embora o perfil religioso ainda mantenha a maioria católica, essa religião vem perdendo adeptos desde o primeiro Censo, realizado em 1872.[184][185][186] De acordo com o Censo de 2010, entre os estados, o Rio de Janeiro apresenta a menor proporção de católicos, 45,8%; e o Piauí, a maior, 85,1%. Já a proporção de evangélicos era maior em Rondônia (33,8%) e menor no Piauí (9,7%).[185]

O cristianismo é a religião da maioria da população. De acordo com o Censo Demográfico de 2010, 64,6% da população segue o catolicismo romano; 22,2% o protestantismo; 2,0% espiritismo, 2,7% outras denominações cristãs, Islã, budismo, judaísmo e religiões ameríndias; 0,3% religiões afro-brasileiras; ; 0,1% de outras religiões, não declarado ou indeterminado, enquanto de 8,0% não têm religião.[187]

Idiomas[editar | editar código-fonte]

A língua oficial do Brasil é o português,[nota 1] que é falado por quase toda a população e é praticamente a única língua usada em jornais, rádio, televisão e para negócios e fins administrativos. Desde 2002, entretando, diversos municípios brasileiros cooficializaram outras línguas,[188] começando por São Gabriel da Cachoeira, no estado do Amazonas, onde o nheengatu, o tukano e o baniwa, línguas indígenas da América do Sul, foram concedidas o estatuto cooficial com o português.[189] Outros municípios, como Santa Maria de Jetibá (no Espírito Santo) e Pomerode (em Santa Catarina) também cooficializaram outras línguas alóctones, como o alemão e o pomerano.[190]

Pórtico de Pomerode, em Santa Catarina, um dos municípios brasileiros com língua co-oficial alóctone.[191][192] Nessa região, o dialeto alemão é um dos principais idiomas.[193]

Também os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul possuem o Talian como patrimônio linguístico aprovado oficialmente nestes estados, [194][195][196][197] enquanto o Espírito Santo possui em vigor desde agosto de 2011 a Emenda Constitucional 11/2009, que inclui no artigo 182 da Constituição Estadual a língua pomerana, junto com a língua alemã, como patrimônios culturais deste estado.[198][199][200][201]

O Brasil é o único país que fala português na América, tornando o idioma uma parte importante da identidade nacional brasileira e dando-lhe uma cultura nacional distinta da dos seus vizinhos falantes do espanhol.[202] O português do Brasil teve o seu próprio desenvolvimento, influenciado pelas línguas ameríndias e africanas.[203] Como resultado, a língua é um pouco diferente, principalmente na fonologia, do idioma português de Portugal e de outros países lusófonos. Essas diferenças são comparáveis àquelas entre o inglês americano e o inglês britânico.[203] Em 2008, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que incluía representantes de todos os países com o português como idioma oficial, chegaram a um acordo sobre a reforma do português em uma linguagem internacional, ao contrário dos dois divergentes dialetos da mesma língua. A todos os países da CPLP foi dado o prazo de 2009 até 2014 para se adaptarem as mudanças necessárias.[204]

As línguas minoritárias são faladas em todo o país. O censo de 2010 contabilizou 305 etnias indígenas no Brasil, que falam 274 línguas diferentes. Dos indígenas com 5 ou mais anos, 37,4% falavam uma língua indígena e 76,9% falavam português.[205] Há comunidades significativas de falantes do alemão (na maior parte o Hunsrückisch, um alto dialeto alemão) e italiano (principalmente o Talian, de origem vêneta) no sul do país, os quais, são influenciados pelo idioma português.[206][207]

Governo e política[editar | editar código-fonte]

Ver artigos principais: Governo, presidente e política do Brasil
Congresso Nacional do Brasil, sede do Poder Legislativo.

A Federação Brasileira é formada pela união indissolúvel de três entidades políticas distintas: os estados, os municípios e o Distrito Federal.[8] A União, os estados, o Distrito Federal e os municípios são as esferas "do governo". A Federação está definida em cinco princípios fundamentais:[8] soberania, cidadania, dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político. Os ramos clássicos tripartite de governo (executivo, legislativo e judiciário no âmbito do sistema de controle e equilíbrios) são oficialmente criados pela Constituição.[8] O executivo e o legislativo estão organizados de forma independente em todas as três esferas de governo, enquanto o Judiciário é organizado apenas a nível federal e nas esferas estadual/Distrito Federal.[208]

Todos os membros do executivo e do legislativo são eleitos diretamente.[209][210][211] Juízes e outros funcionários judiciais são nomeados após aprovação em exames de entrada.[209] O voto é obrigatório para os alfabetizados entre 18 e 70 anos e facultativo para analfabetos e aqueles com idade entre 16 e 18 anos ou superior a 70 anos.[8] Juntamente com vários partidos menores, quatro partidos políticos destacam-se: o Partido dos Trabalhadores (PT), Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e Democratas (DEM). Quase todas as funções governamentais e administrativas são exercidas por autoridades e agências filiadas ao Executivo.[212]

O Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo.

A forma de governo é a de uma república democrática, com um sistema presidencial.[8] O presidente é o chefe de Estado e o chefe de governo da União e é eleito para um mandato de quatro anos,[8] com a possibilidade de reeleição para um segundo mandato consecutivo. Ele é o responsável pela nomeação dos ministros de Estado, que auxiliam no governo.[8] A atual presidente, Dilma Rousseff, foi eleita em 31 de outubro de 2010.[213]

As casas Legislativas de cada entidade política são a principal fonte de direito no Brasil. O Congresso Nacional é a legislatura bicameral da Federação, composto pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. Autoridades do Judiciário exercem funções jurisdicionais, quase exclusivamente.[208] Quinze partidos políticos estão representados no Congresso. É comum que os políticos mudem de partido e, assim, a proporção de assentos parlamentares detidos por partidos muda regularmente. Os maiores partidos políticos são o Partido dos Trabalhadores (PT), Democratas (DEM), Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB-centro), Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Partido Progressista (PP), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Partido Liberal (PL), Partido Socialista Brasileiro (PSB), Partido Popular Socialista (PPS), Partido Democrático Trabalhista (PDT) e o Partido Comunista do Brasil (PCdoB).[214]

Lei[editar | editar código-fonte]

Interior do Supremo Tribunal Federal (STF), sede do Poder Judiciário.

A lei brasileira é baseada na tradição do código civil, parte do sistema romano-germânico.[215] Assim, os conceitos de direito civil prevalecem sobre práticas de direito comum. A maior parte da legislação brasileira é Codificada, apesar de os estatutos não-codificados serem uma parte substancial do sistema, desempenhando um papel complementar. Decisões do Tribunal e orientações explicativas; no entanto, não são vinculativas sobre outros casos específicos, exceto em algumas situações. Obras de doutrina e as obras de juristas acadêmicos têm forte influência na criação de direito e em casos de direito. O sistema jurídico baseia-se na Constituição Federal, que foi promulgada em 5 de outubro de 1988 e é a lei fundamental do Brasil. Todos as outras legislações e as decisões das cortes de justiça devem corresponder a seus princípios.[216] Os estados têm suas próprias constituições, que não devem entrar em contradição com a constituição federal.[217] Os municípios e o Distrito Federal não têm constituições próprias; em vez disso, eles têm leis orgânicas.[218] Entidades legislativas são a principal fonte dos estatutos, embora, em determinadas questões, organismos dos poderes judiciário e executivo possam promulgar normas jurídicas.[208]

A jurisdição é administrada pelas entidades do poder judiciário brasileiro, embora em situações raras a Constituição Federal permita que o Senado Federal interfira nas decisões jurídicas. Existem também jurisdições especializadas como a Justiça Militar, a Justiça do Trabalho e a Justiça Eleitoral. O tribunal mais alto é o Supremo Tribunal Federal. Este sistema tem sido criticado nas últimas décadas devido à lentidão com que as decisões finais são emitidas. Ações judiciais de recurso podem levar vários anos para serem resolvidas e, em alguns casos, mais de uma década para expirar antes de as decisões definitivas serem tomadas.[219]

Política externa[editar | editar código-fonte]

A presidente Dilma Rousseff na cúpula de 2011 do G20.

Embora alguns problemas sociais e econômicos impeçam o Brasil de exercer poder global efetivo,[220] o país é hoje um líder político e econômico na América Latina.[221][222] Esta alegação, porém, é parcialmente contestada por outros países, como a Argentina e o México, que se opõem ao objetivo brasileiro de obter um lugar permanente como representante da região no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Entre a Segunda Guerra Mundial e a década de 1990, os governos democráticos e militares procuraram expandir a influência do Brasil no mundo, prosseguindo com uma política externa e industrial independente. Atualmente o país tem como objetivo reforçar laços com outros países da América do Sul e exercer a diplomacia multilateral, através das Nações Unidas e da Organização dos Estados Americanos.[223]

A atual política externa do Brasil é baseada na posição do país como uma potência regional na América Latina, um líder entre os países em desenvolvimento e uma superpotência mundial emergente.[224] A política externa brasileira em geral tem refletido multilateralismo, resolução de litígios de forma pacífica e não intervenção nos assuntos de outros países.[225] A Constituição brasileira determina também que o país deve buscar uma integração econômica, política, social e cultural com as nações da América Latina.[8][226][227][228]

Forças armadas[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Forças Armadas do Brasil

As Forças Armadas do Brasil compreendem o Exército Brasileiro, a Marinha do Brasil e a Força Aérea Brasileira.[8] As Forças Armadas do Brasil são a maior força militar da América Latina, a segunda maior de toda a América e também uma das doze forças armadas mais bem preparadas do mundo.[229] As polícias militares estaduais e os corpos de bombeiros militares são descritas como forças auxiliares e reservas do Exército pela Constituição,[8] mas sob o controle de cada estado e de seus respectivos governadores.[8] A Força Aérea Brasileira é o ramo de guerra aérea das Forças Armadas Brasileiras, sendo a maior força aérea da América Latina, com cerca de 700 aviões tripulados em serviço e efetivo de cerca de 67 mil militares.[230]

Fragatas brasileiras durante um treinamento.

A Marinha do Brasil é responsável pelas operações navais e pela guarda das águas territoriais brasileiras. É a mais antiga das Forças Armadas brasileiras, possui o maior efetivo de fuzileiros navais da América Latina, estimado em 15 000 homens,[231] tendo o Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais como sua principal unidade.[232] A Marinha também possui um grupo de elite especializado em retomar navios e instalações navais, o Grupamento de Mergulhadores de Combate, unidade especialmente treinada para proteger as plataformas petrolíferas brasileiras ao longo de sua costa.[233] É a única Marinha da América Latina que opera um porta-aviões, o NAe São Paulo,[234] e uma das dez marinhas do mundo a operar tal tipo de navio.[235]

O Exército Brasileiro é responsável pelas operações militares por terra, possui o maior efetivo da América Latina, contando com uma força de cerca de 290 000 soldados. Também possui a maior quantidade de veículos blindados da América do Sul, somados os veículos blindados para transporte de tropas e carros de combate principais.[235] Possui uma grande unidade de elite especializada em missões não convencionais, a Brigada de Operações Especiais, única na América Latina,[236][237][238] além de uma Força de Ação Rápida Estratégica, formada por unidades de elite altamente mobilizáveis e preparadas (Brigada de Operações Especiais, Brigada de Infantaria Paraquedista,[239][240] 1º Batalhão de Infantaria de Selva (Aeromóvel)[241] e 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)[242]) para atuar em qualquer parte do território nacional, em curto espaço de tempo, na hipótese de agressão externa.[243] Como o Brasil adota o serviço militar obrigatório, sua força militar é uma das maiores do mundo com efetivo calculado em mais de 1 600 000 homens em idades de reservista por ano.[244]

Subdivisões[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Subdivisões do Brasil

O Brasil é uma Federação constituída pela união indissolúvel de 26 estados-membros, um Distrito Federal e municípios.[245] Os estados e municípios possuem natureza de pessoa jurídica de direito público, portanto, como qualquer pessoa em território nacional (cidadão ou estrangeiro), possuem direitos e deveres estabelecidos pela Constituição Brasileira de 1988. Estados e municípios possuem autoadministração, autogoverno e auto-organização, ou seja, elegem seus líderes e representantes políticos e administram seus negócios públicos sem interferência de outros municípios, estados ou da União. De modo a permitir a autoadministração, a Constituição Federal define quais tributos podem ser coletados por cada unidade da federação e como as verbas serão distribuídas entre eles.[8] Estados e municípios, atendendo ao desejo de sua população expresso em plebiscitos, podem dividir-se ou se unir. Porém, não têm assegurado pela constituição o direito de se tornarem independentes.[8]

As unidades federativas são entidades subnacionais autônomas (autogoverno, autolegislação e autoarrecadação) dotadas de governo e constituição próprios que juntas formam a República Federativa do Brasil.[8] Atualmente o Brasil é dividido política e administrativamente em 27 unidades federativas, sendo 26 estados e um distrito federal.[8] O Poder Executivo é exercido por um governador eleito quadrienalmente. O Poder Judiciário é exercido por tribunais estaduais de primeira e segunda instância que cuidam da justiça comum.[8] O Distrito Federal tem características comuns aos estados-membros e aos municípios. Ao contrário dos estados-membros, não pode ser dividido em municípios. Por outro lado, pode arrecadar tributos atribuídos como se fosse um estado e, também, como município.[8]

Os municípios são uma circunscrição territorial dotada de personalidade jurídica e com certa autonomia administrativa, sendo as menores unidades autônomas da Federação. Cada município tem sua própria Lei Orgânica que define a sua organização política, mas limitada pela Constituição Federal.[8] Há cerca de 5 565 municípios em todo território nacional, alguns com população maior que a de vários países do mundo (cidade de São Paulo com cerca de 11 milhões de habitantes), outros com menos de mil habitantes; alguns com área maior do que vários países no mundo (Altamira, no Pará, é quase duas vezes maior que Portugal), outros com menos de quatro quilômetros quadrados, como Águas de São Pedro, no estado de São Paulo, e Santa Cruz de Minas, em Minas Gerais, que são os dois menores municípios do Brasil em tamanho territorial.[1]

Economia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Economia do Brasil
Colheitadeira em uma plantação de algodão brasileira. O Brasil é o terceiro maior exportador de produtos agrícolas do mundo.[246]
E-190, jato desenvolvido pela empresa brasileira Embraer, a terceira maior produtora mundial de aviões civis, depois da Airbus e da Boeing.[247]
Plataforma petrolífera P-51 da estatal brasileira Petrobras. Desde 2006 o país equilibra sua balança de petróleo.[248]

O Brasil é a maior economia da América Latina (e a segunda da América, atrás apenas dos Estados Unidos), a sexta maior economia do mundo a taxas de mercado de câmbio e a sétima maior em paridade do poder de compra (PPC), de acordo com o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial.[249][250] O seu PIB (PPC) per capita é de US$ 12.181,341, colocando o Brasil na posição 75ª posição de acordo com dados do Banco Mundial.[3] O país tem grandes e desenvolvidos setores agrícola, minerador, manufatureiro e de serviços, bem como um grande mercado de trabalho.[251] As exportações brasileiras estão crescendo, criando uma nova geração de magnatas.[252] Os principais produtos de exportação incluem aeronaves, equipamentos elétricos, automóveis, álcool, têxtil, calçados, minério de ferro, aço, café, suco de laranja, soja e carne enlatada.[253] O país tem vindo a expandir a sua presença nos mercados financeiros internacionais e mercados de commodities e faz parte de um grupo de quatro economias emergentes chamadas de países Bric.[254]

Entre as empresas mais conhecidas do Brasil estão: Brasil Foods, Perdigão, Sadia e JBS (setor alimentício); Embraer (setor aéreo); Havaianas e Calçados Azaleia (calçados); Petrobras (setor petroleiro); Companhia Vale do Rio Doce (mineração); Marcopolo e Busscar (carroceiras); Gerdau (siderúgicas); Organizações Globo (comunicação). O Brasil é visto por muitos economistas como um país com grande potencial de desenvolvimento, assim como a Rússia, Índia e China, os países BRIC. Alguns especialistas em economia, como o analista Peter Gutmann, afirmam que em 2050 o Brasil poderá vir a atingir estatisticamente o padrão de vida verificado em 2005 nos países da Zona Euro.[255] De acordo com dados do Goldman Sachs, o Brasil atingirá em 2050 um PIB de US$ 11.366.000 e PIB per capita de US$ 49.759, a quarta maior economia do planeta.[256]

A economia brasileira é diversa,[257] abrangendo a agricultura, a indústria e uma multiplicidade de serviços.[258][259] Atualmente o país tem conseguido impor sua liderança global graças ao desenvolvimento de sua economia.[260] A força econômica que o país tem demonstrado, deve-se, em parte, ao boom mundial nos preços de commodities e de mercadorias para exportação, como a carne bovina e a soja.[259][260] As perspectivas da economia brasileira têm melhorado ainda mais graças a descobertas de enormes jazidas de petróleo e gás natural na bacia de Santos.[261] Potência mundial na agricultura e em recursos naturais, o Brasil desencadeou sua maior explosão de prosperidade econômica das últimas em três décadas.[262]

A agricultura e setores aliados, como a silvicultura, exploração florestal e pesca contabilizaram 6,1% do PIB em 2007,[263] um desempenho que põe o agronegócio em uma posição de destaque na balança comercial do Brasil, apesar das barreiras comerciais e das políticas de subsídios adotadas pelos países desenvolvidos.[264] Em relatório divulgado em 2010 pela OMS, o Brasil é o terceiro maior exportador de produtos agrícolas do mundo, atrás apenas de Estados Unidos e União Europeia.[246]

A indústria de automóveis, aço, petroquímica, computadores, aeronaves e bens de consumo duradouros contabilizam 30,8% do produto interno bruto brasileiro.[263] A atividade industrial está concentrada geograficamente nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Campinas, Porto Alegre, Belo Horizonte, Manaus, Salvador, Recife e Fortaleza.[265] O país responde por três quintos da produção industrial da economia sul-americana e participa de diversos blocos econômicos como: o Mercosul, o G-22 e o Grupo de Cairns.

O Brasil comercializa regularmente com mais de uma centena de países, sendo que 74% dos bens exportados são manufaturas ou semimanufaturas. Os maiores parceiros são: União Europeia (com 26% do saldo); Mercosul e América Latina (25%); Ásia (17%) e Estados Unidos (15%). Um setor dos mais dinâmicos nessa troca é o de agronegócio, que mantém o Brasil entre os países com maior produtividade no campo.

Dono de sofisticação tecnológica, o país desenvolve de submarinos a aeronaves, além de estar presente na pesquisa aeroespacial, possuindo um Centro de Lançamento de Veículos Leves e sendo o único país do Hemisfério Sul a integrar a equipe de construção da Estação Espacial Internacional (ISS). Pioneiro na pesquisa de petróleo em águas profundas, de onde extrai 73% de suas reservas, foi a primeira economia capitalista a reunir, no seu território, as dez maiores empresas montadoras de automóveis.[266]

Turismo[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Turismo no Brasil

O turismo é uma atividade econômica importante em várias regiões do país. Com cinco milhões de visitantes estrangeiros em 2008,[267][268] o Brasil é o principal destino do mercado turístico internacional na América do Sul, e ocupa o segundo lugar na América Latina em termos de fluxo de turistas internacionais.[268][269]

Os gastos dos turistas estrangeiros em visita ao Brasil alcançaram 5,8 bilhões de dólares em 2008, 16,8% a mais do que em 2007.[270] O país abarcou 3,4% do fluxo turístico internacional no continente americano em 2008.[268] Em 2005, o turismo contribuiu com 3,2% das receitas nacionais advindas da exportação de bens e serviços, responsável pela criação de 7% dos empregos diretos e indiretos na economia brasileira.[271] Em 2006, estima-se que 1,87 milhão de pessoas foram empregadas no setor, com 768 mil empregos formais (41%) e 1,1 milhão de ocupações informais (59%).[272] O turismo doméstico representa uma parcela fundamental do setor, contabilizando 51 milhões de viagens em 2005.[273]

Cataratas do Iguaçu, no Parque Nacional do Iguaçu, Paraná.

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Infraestrutura do Brasil

Educação[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Educação no Brasil
Universidade Federal do Paraná (UFPR), uma das mais antigas instituições de ensino superior do país, fundada em 1912.

A Constituição Federal e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) determinam que o Governo Federal, os Estados, o Distrito Federal e os municípios devem gerir e organizar seus respectivos sistemas de ensino. Cada um desses sistemas educacionais públicos é responsável por sua própria manutenção, que gere fundos, bem como os mecanismos e fontes de recursos financeiros. A nova constituição reserva 25% do orçamento do Estado e 18% de impostos federais e taxas municipais para a educação.[8][274]

Segundo dados do IBGE, em 2011, a taxa de literacia da população brasileira foi de 90,4%, significando que 13 milhões (9,6% da população) de pessoas ainda são analfabetas no país; já o analfabetismo funcional atingiu 21,6% da população.[275] O analfabetismo é mais elevado no Nordeste, onde 19,9% da população é analfabeta.[276] Ainda segundo o PNAD, o percentual de pessoas na escola, em 2007, foi de 97% na faixa etária de 6 a 14 anos e de 82,1% entre pessoas de 15 a 17 anos, enquanto o tempo médio total de estudo entre os que têm mais de 10 anos foi, em média, de 6,9 anos.[275]

O ensino superior começa com a graduação ou cursos sequenciais, que podem oferecer opções de especialização em diferentes carreiras acadêmicas ou profissionais. Dependendo de escolha, os estudantes podem melhorar seus antecedentes educativos com cursos de pós-graduação Stricto Sensu ou Lato Sensu.[274][277] Para frequentar uma instituição de ensino superior, é obrigatório, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, concluir todos os níveis de ensino adequados às necessidades de todos os estudantes dos ensinos infantil, fundamental e médio,[278] desde que o aluno não seja portador de nenhuma deficiência, seja ela física, mental, visual ou auditiva.[279]

Saúde[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Saúde no Brasil


O sistema de saúde pública brasileiro, o Sistema Único de Saúde (SUS), é gerenciado e fornecido por todos os níveis do governo, sendo o maior sistema do tipo do mundo.[280] Já os sistemas de saúde privada atendem um papel complementar.[281] Os serviços de saúde públicos são universais e oferecidos a todos os cidadãos do país de forma gratuita. No entanto, a construção e a manutenção de centros de saúde e hospitais são financiadas por impostos, sendo que o país gasta cerca de 9% do seu PIB em despesas na área. Em 2009, o território brasileiro tinha 1,72 médicos e 2,4 camas hospitalares para cada 1000 habitantes.[10]

Apesar de todos os progressos realizados desde a criação do sistema universal de cuidados de saúde em 1988, ainda existem vários problemas de saúde pública no Brasil. Em 2006, os principais pontos a serem resolvidos eram as altas taxas de mortalidade infantil (2,51%) e materna (73,1 mortes por 1000 nascimentos). O número de mortes por doenças não transmissíveis, como doenças cardiovasculares (151,7 mortes por 100 000 habitantes) e câncer (72,7 mortes por 100 000 habitantes) também têm um impacto considerável sobre a saúde da população brasileira. Finalmente, fatores externos, mas evitáveis, como acidentes de carro, violência e suicídio causaram 14,9% de todas as mortes no país.[281][282]

Energia[editar | editar código-fonte]

O Brasil é o décimo maior consumidor da energia do planeta e o terceiro maior do hemisfério ocidental, atrás dos Estados Unidos e Canadá.[283] A matriz energética brasileira é baseada em fontes renováveis, sobretudo a energia hidrelétrica e o etanol, além de fontes não-renováveis de energia, como o petróleo e o gás natural.[284]

Usina Hidrelétrica de Itaipu, a maior usina hidrelétrica do planeta por produção de energia.[285]

Ao longo das últimas três décadas o Brasil tem trabalhado para criar uma alternativa viável à gasolina. Com o seu combustível à base de cana-de-açúcar, a nação pode se tornar energicamente independente neste momento. O Pró-álcool, que teve origem na década de 1970, em resposta às incertezas do mercado do petróleo, aproveitou sucesso intermitente. Ainda assim, grande parte dos brasileiros utilizam os chamados "veículos flex", que funcionam com etanol ou gasolina, permitindo que o consumidor possa abastecer com a opção mais barata no momento, muitas vezes o etanol.[286] Os países com grande consumo de combustível, como a Índia e a China, estão seguindo o progresso do Brasil nessa área.[287] Além disso, países como o Japão e Suécia estão importando etanol brasileiro para ajudar a cumprir as suas obrigações ambientais estipuladas no Protocolo de Quioto.[288]

O Brasil possui a segunda maior reserva de petróleo bruto na América do Sul e é um dos produtores de petróleo que mais aumentaram sua produção nos últimos anos.[289] O país é um dos mais importantes do mundo na produção de energia hidrelétrica. Da sua capacidade total de geração de eletricidade, que corresponde a 90 mil megawatts (MW), a energia hídrica é responsável por 66.000 MW (74%).[290] A energia nuclear representa cerca de 3% da matriz energética do Brasil.[291] O Brasil pode se tornar uma potência mundial na produção de petróleo, com grandes descobertas desse recurso nos últimos tempos na Bacia de Santos.[292][293][294]

Transportes[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Transportes no Brasil
Interior do Aeroporto do Recife.

Com uma rede rodoviária de cerca de 1,8 milhões de quilômetros, sendo 96 353 km de rodovias pavimentadas (2004), as estradas são as principais transportadoras de carga e de passageiros no tráfego brasileiro.[295][296]

Os primeiros investimentos na infraestrutura rodoviária deram-se na década de 1920, no governo de Washington Luís, sendo prosseguidos no governo Vargas e Gaspar Dutra.[297] O presidente Juscelino Kubitschek (1956–61), que concebeu e construiu a capital Brasília, foi outro incentivador de rodovias. Kubitschek foi responsável pela instalação de grandes fabricantes de automóveis no país (Volkswagen, Ford e General Motors chegaram ao Brasil durante seu governo) e um dos pontos utilizados para atraí-los era, evidentemente, o apoio à construção de rodovias.

Trecho da BR-116 em Fortaleza, Ceará.

Hoje, o país tem instalados em seu território outros grandes fabricantes de automóveis, como Fiat, Renault, Peugeot, Citroën, Chrysler, Mercedes-Benz, BMW, Hyundai e Toyota. O Brasil é o sétimo mais importante país da indústria automobilística.[298]

Existem cerca de quatro mil aeroportos e aeródromos no Brasil, sendo 721 com pistas pavimentadas, incluindo as áreas de desembarque.[295] O país tem o segundo maior número de aeroportos em todo o mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.[295][299] O Aeroporto Internacional de Guarulhos, localizado na Região Metropolitana de São Paulo, é o maior e mais movimentado aeroporto do país, grande parte dessa movimentação deve-se ao tráfego comercial e popular do país e ao fato de que o aeroporto liga São Paulo a praticamente todas as grandes cidades de todo o mundo. O Brasil tem 34 aeroportos internacionais e 2 464 aeroportos regionais.[300]

O país possui uma extensa rede ferroviária de 28 857 km de extensão, a décima maior rede do mundo.[295] Atualmente, o governo brasileiro, diferentemente do passado, procura incentivar esse meio de transporte; um exemplo desse incentivo é o projeto do Trem de Alta Velocidade Rio-São Paulo, um trem-bala que vai ligar as duas principais metrópoles do país. Há 37 grandes portos no Brasil, dentre os quais o maior é o Porto de Santos.[301] O país também possui 50 000 km de hidrovias.[295]

Ciência e tecnologia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Ciência e tecnologia do Brasil
Fotografia panorâmica do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, em Campinas, estado de São Paulo, o único acelerador de partículas da América Latina.[302]

A produção científica brasileira começou, efetivamente, nas primeiras décadas do século XIX, quando a família real e a nobreza portuguesa, chefiadas pelo Príncipe-regente Dom João de Bragança (futuro Rei Dom João VI), chegaram no Rio de Janeiro, fugindo da invasão do exército de Napoleão Bonaparte em Portugal, em 1807. Até então, o Brasil era uma colônia portuguesa (ver colônia do Brasil), sem universidades e organizações científicas, em contraste com as ex-colônias americanas do império espanhol, que apesar de terem uma grande parte da população analfabeta, tinham um número considerável de universidades desde o século XVI.[303][304]

Marcos Pontes, o primeiro astronauta brasileiro e sul-americano.

A pesquisa tecnológica no Brasil é em grande parte realizada em universidades públicas e institutos de pesquisa. Alguns dos mais notáveis polos tecnológicos do Brasil são os institutos Oswaldo Cruz, Butantã, Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e o INPE.

O Brasil tem o mais avançado programa espacial da América Latina, com recursos significativos para veículos de lançamento, e fabricação de satélites.[305] Em 14 de outubro de 1997, a Agência Espacial Brasileira assinou um acordo com a NASA para fornecer peças para a ISS.[306] Este acordo possibilitou ao Brasil treinar seu primeiro astronauta. Em 30 de março de 2006 o Cel. Marcos Pontes a bordo do veículo Soyuz se transformou no primeiro astronauta brasileiro e o terceiro latino-americano a orbitar nosso planeta.[307]

O urânio enriquecido na Fábrica de Combustível Nuclear (FCN), de Resende, no estado do Rio de Janeiro, atende a demanda energética do país. Existem planos para a construção do primeiro submarino nuclear do país.[308] O Brasil também é um dos três países da América Latina[309] com um laboratório Síncrotron em operação, um mecanismo de pesquisa da física, da química, das ciências dos materiais e da biologia.[310] Segundo o Relatório Global de Tecnologia da Informação 2009–2010 do Fórum Econômico Mundial, o Brasil é o 61º maior desenvolvedor mundial de tecnologia da informação.[311]

O Brasil também tem um grande número de notáveis personalidades científicas e inventores das mais diversas áreas do conhecimento, como os padres Bartolomeu de Gusmão,[312] Roberto Landell de Moura[312] e Francisco João de Azevedo, Santos Dumont,[313] Manuel Dias de Abreu, César Lattes,[314] Andreas Pavel, Nélio José Nicolai, Adolfo Lutz, Vital Brasil,[315] Carlos Chagas,[316] Oswaldo Cruz,[317] Henrique da Rocha Lima,[318] Mauricio Rocha e Silva[319] e Euryclides Zerbini.[312]

Comunicação[editar | editar código-fonte]


A imprensa brasileira tem seu início em 1808 com a chegada da família real portuguesa ao Brasil, sendo até então proibida toda e qualquer atividade de imprensa — fosse a publicação de jornais ou livros.[320] A imprensa brasileira nasceu oficialmente no Rio de Janeiro em 13 de maio de 1808, com a criação da Impressão Régia, hoje Imprensa Nacional, pelo príncipe-regente Dom João.[321]

A Gazeta do Rio de Janeiro, o primeiro jornal publicado em território nacional,[322] começa a circular em 10 de setembro de 1808. Atualmente a imprensa escrita consolidou-se como um meio de comunicação em massa e produziu grandes jornais que hoje estão entre as maiores do país e do mundo como a Folha de S.Paulo, O Globo e o Estado de S. Paulo, e publicações das editoras Abril e Globo.[323]

A radiodifusão surgiu em 7 de setembro de 1922,[324] sendo a primeira transmissão um discurso do então presidente Epitácio Pessoa, porém a instalação do rádio de fato ocorreu apenas em 20 de abril de 1923 com a criação da "Rádio Sociedade do Rio de Janeiro". Na década de 1930 começou a era comercial do rádio, com a permissão de comerciais na programação, trazendo a contratação de artistas e desenvolvimento técnico para o setor. Com o surgimento das radionovelas e da popularização da programação, na década de 1940, começou a chamada era de ouro do rádio brasileiro, que trouxe um impacto na sociedade brasileira semelhante ao que a televisão produz hoje. Com a criação da televisão o rádio passa por transformações, os programas de humor, os artistas, as novelas e os programas de auditório são substituídos por músicas e serviços de utilidade pública. Na década de 1960 surgiram as rádios FMs que trazem mais músicas para o ouvinte.[325]

A televisão no Brasil começou, oficialmente, em 18 de setembro de 1950,[326] trazida por Assis Chateaubriand que fundou o primeiro canal de televisão no país, a TV Tupi. Desde então a televisão cresceu no país, criando grandes redes como a Globo, Record, SBT e Bandeirantes. Hoje, a televisão representa um fator importante na cultura popular moderna da sociedade brasileira. A televisão digital no Brasil teve início às 20h30 de 2 de dezembro de 2007, inicialmente na cidade de São Paulo, pelo padrão japonês.[327]

Cultura[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Cultura do Brasil
Interior da Igreja de São Francisco em Salvador, Bahia, uma das mais ricas expressões do barroco brasileiro.

O núcleo de cultura é derivado da cultura portuguesa, por causa de seus fortes laços com o império colonial português. Entre outras influências portuguesas encontram-se o idioma português, o catolicismo romano e estilos arquitetônicos coloniais.[328] A cultura, contudo, foi também fortemente influenciada por tradições e culturas africanas, indígenas e europeias não-portuguesas.[329] Alguns aspectos da cultura brasileira foram influenciadas pelas contribuições dos italianos, alemães e outros imigrantes europeus que chegaram em grande número nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.[330] Os ameríndios influenciaram a língua e a culinária do país e os africanos influenciaram a língua, a culinária, a música, a dança e a religião.[331]

A arte brasileira tem sido desenvolvida, desde o século XVI, em diferentes estilos que variam do barroco (o estilo dominante no Brasil até o início do século XIX)[332][333] para o romantismo, modernismo, expressionismo, cubismo, surrealismo e abstracionismo.

O cinema brasileiro remonta ao nascimento da mídia no final do século XIX e ganhou um novo patamar de reconhecimento internacional nos últimos anos.[334]

Música[editar | editar código-fonte]

Homens tocando berimbau e pandeiro em uma roda de capoeira.

A música do Brasil se formou, principalmente, a partir da fusão de elementos europeus e africanos, trazidos respectivamente por colonizadores portugueses e escravos. Até o século XIX Portugal foi a porta de entrada para a maior parte das influências que construíram a música brasileira, clássica e popular, introduzindo a maioria do instrumental, o sistema harmônico, a literatura musical e boa parcela das formas musicais cultivadas no país ao longo dos séculos, ainda que diversos destes elementos não fosse de origem portuguesa, mas genericamente europeia. O primeiro grande compositor brasileiro foi José Maurício Nunes Garcia, autor de peças sacras com notável influência do classicismo vienense. A maior contribuição do elemento africano foi a diversidade rítmica e algumas danças e instrumentos, que tiveram um papel maior no desenvolvimento da música popular e folclórica, florescendo especialmente a partir do século XX. O indígena praticamente não deixou traços seus na corrente principal, salvo em alguns gêneros do folclore, sendo em sua maioria um participante passivo nas imposições da cultura colonizadora.[335]

Com grande participação negra, a música popular desde fins do século XVIII começou a dar sinais de formação de uma sonoridade caracteristicamente brasileira. Na música clássica, contudo, aquela diversidade de elementos se apresentou até tardiamente numa feição bastante indiferenciada, acompanhando de perto - dentro das possibilidades técnicas locais, bastante modestas se comparadas com os grandes centros europeus ou como os do México e do Peru - o que acontecia na Europa e em grau menor na América espanhola em cada período, e um caráter especificamente brasileiro na produção nacional só se tornaria nítido após a grande síntese realizada por Villa Lobos, já em meados do século XX.[335]

A música brasileira engloba vários estilos regionais influenciados por formas africanas, europeias e ameríndias. Ela se desenvolveu em estilos diferentes, entre eles, samba, música popular brasileira, música nativista, música sertaneja, choro, axé, brega, forró, frevo, baião, lambada, maracatu, bossa nova e rock brasileiro.[335]

Literatura[editar | editar código-fonte]

Machado de Assis, poeta e romancista, fundador da Academia Brasileira de Letras (ABL).
Ver artigo principal: Literatura do Brasil

A literatura brasileira surgiu a partir da atividade literária incentivada pelos jesuítas após o descobrimento do Brasil durante o século XVI.[336] No séculos posteriores, o barroco desenvolveu-se no nordeste do país nos séculos XVI e XVII e o arcadismo se expandiu no século XVIII na região das Minas Gerais. No século XIX, o romantismo brasileiro afetou a literatura nacional, tendo como seu maior nome José de Alencar.[337] Após esse período, o realismo brasileiro expandiu-se pelo país, principalmente pelas obras de Machado de Assis, poeta e romancista, cujo trabalho se estende por quase todos os gêneros literários e que é amplamente considerado como o maior escritor brasileiro.[338]

Bastante ligada, de princípio, à literatura metropolitana, ela foi ganhando independência com o tempo, iniciando o processo durante o século XIX com os movimentos romântico e realista, atingindo o ápice com a Semana de Arte Moderna em 1922, caracterizando-se pelo rompimento definitivo com as literaturas de outros países, formando-se, portanto, a partir do Modernismo e suas gerações as primeiras escolas de escritores verdadeiramente independentes. São dessa época grandes nomes como Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, João Guimarães Rosa, Clarice Lispector e Cecília Meireles.[339]

Culinária[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Culinária do Brasil

A cozinha brasileira varia muito de acordo com a região, refletindo a combinação de populações nativas e de imigrantes pelo país. Isto criou uma cozinha nacional marcada pela preservação das diferenças regionais.[340] Os exemplos são a feijoada, considerado o prato nacional do país;[341][342] e os alimentos regionais, como vatapá, moqueca, polenta, pão de queijo e acarajé.

O Brasil tem uma grande variedade de doces como brigadeiros e beijinhos. A bebida nacional é o café, e a cachaça é uma bebida destilada nativa do Brasil. A cachaça é destilada a partir de cana-de-açúcar e é o ingrediente principal do coquetel nacional, a Caipirinha.[343]

Esportes[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Esporte no Brasil
O futebol é o esporte mais popular no Brasil.[329]

O futebol é o esporte mais popular no Brasil.[329] A Seleção Brasileira de Futebol foi cinco vezes vitoriosa na Copa do Mundo FIFA, em 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002.[344] Voleibol, futsal, basquetebol, skate, automobilismo e as artes marciais também têm grande popularidade no país.

Embora não sejam tão praticados e acompanhados como os esportes citados anteriormente, tênis, handebol, natação e ginástica têm encontrado muitos seguidores brasileiros ao longo das últimas décadas. Algumas variações de esportes têm suas origens no Brasil. Futebol de praia,[345] futsal (versão oficial do futebol indoor)[346] futetênis, [347][348] futebol de saco[349][350] e futevôlei emergiram de variações do futebol. Outros esportes também criados no país são a peteca,[351] o acquaride,[352][353][354] o frescobol[355] o sandboard,[356] e o biribol.[357]

A premiada Seleção Brasileira de Voleibol Masculino em junho de 2012.

Nas artes marciais, os brasileiros têm desenvolvido a capoeira,[358] vale-tudo,[359] e o jiu-jitsu brasileiro,[360] entre outras artes marciais brasileiras.

No automobilismo, pilotos brasileiros ganharam o campeonato mundial de Fórmula 1 oito vezes: Emerson Fittipaldi, em 1972 e 1974;[361] Nelson Piquet, em 1981, 1983 e 1987;[362] e Ayrton Senna, em 1988, 1990 e 1991.[363]

O Brasil já organizou eventos esportivos de grande escala: o país organizou e sediou a Copa do Mundo FIFA de 1950, na qual foi o vice-campeão[364] e foi escolhido para sediar a Copa do Mundo FIFA de 2014.[365] O circuito localizado em São Paulo, Autódromo José Carlos Pace, organiza anualmente o Grande Prêmio do Brasil.[366] São Paulo organizou os Jogos Pan-americanos de 1963 e o Rio de Janeiro organizou os Jogos Pan-americanos de 2007. Além disso, o país vai sediar os Jogos Olímpicos de Verão de 2016, que serão realizados na cidade do Rio de Janeiro.[367]

Feriados[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Feriados no Brasil

Feriados[editar código-fonte]

Ver artigo principal: Feriados no Brasil
Data Nome Observação[368][369][nota 5]
1º de janeiro Confraternização Mundial Início do calendário anual
21 de abril Tiradentes Em homenagem ao mártir da Inconfidência Mineira Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.
1º de maio Dia do Trabalhador Homenagem a todos os trabalhadores
7 de setembro Independência Proclamação da Independência do domínio de Portugal
12 de outubro Nossa Senhora da Conceição Aparecida/Dia das Crianças Padroeira do país/Homenagem às crianças
2 de novembro Finados Dia de memória aos mortos
15 de novembro Proclamação da República Transformação do Império em uma República
20 de novembro Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra Morte do líder quilombola Zumbi dos Palmares
25 de dezembro Natal Celebração tradicional de natal

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ouça o artigo (info)

noicon
Este áudio foi criado a partir da revisão datada de 18 de setembro de 2010 e pode não refletir mudanças posteriores ao artigo (ajuda).

Notas

  1. a b A língua oficial da República Federativa do Brasil é o português (Art. 13 da Constituição da República Federativa do Brasil). É ainda reconhecida e protegida oficialmente e a língua brasileira de sinais ( lei n° 10.436 de 24 de abril de 2002). Além disso, as línguas tucano, nhengatu e baniua são reconhecidas oficialmente no município de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, e a língua alemã é reconhecida como cooficial secundária no município de Pomerode, em Santa Catarina.
  2. Para fins estatísticos, o IBGE considera que o Brasil tem 5565 municípios, incluindo Brasília – a capital federal – e Fernando de Noronha, que é oficialmente um território estadual de Pernambuco.[12]
  3. O nome da moeda brasileira atual veio de uma antiga moeda que existiu até 1942.
  4. Brasília não é município. Para efeitos legais, é considerada uma cidade.
  5. Embora não seja um feriado nacional, o carnaval brasileiro é celebrado na terça-feira anterior à quarta-feira de cinzas;[370][371] a sexta-feira santa é uma data cristã na qual a morte de Cristo é lembrada. Assim como o carnaval, não é um feriado nacional, mas é feriado em vários municípios;[372] Corpus Christi é a data em que a Igreja Católica comemora com Procissão Solene o Sacramento da Eucaristia, devido à impossibilidade de fazê-lo no dia de sua instituição, a Quinta-Feira Santa, uma vez que na Semana Santa não se recomendam manifestações de júbilo. É um feriado comum instituído em vários municípios do Brasil, apesar de não ser um feriado nacional.[368]

Referências

  1. a b c d «IBGE apresenta nova área territorial brasileira: 8.515.767,049 km²». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 28 de novembro de 2012 
  2. «IBGE divulga as estimativas populacionais dos municípios em 2012». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 31 de agosto de 2012. Consultado em 31 de agosto de 2012 
  3. a b c d e f «Brazil». Fundo Monetário Internacional (FMI). Consultado em 17 de abril de 2012 
  4. «Human Development Report 2011: Human development statistical annex» (PDF). Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Consultado em 2 nov 2011 
  5. Sogamespo, Pedro (7 de março de 2012). «Brasil atinge menor nível de desigualdade social desde 1960». Fundação Getúlio Vargas. Consultado em 7 de março de 2012 
  6. Ministério da Casa Civil – Subchefia para Assuntos Jurídicos (24 de Abril de 2008). «Lei nº 11.662, de 2008». Diário Oficial da União. Consultado em 16 de outubro de 2008 
  7. Ministério da Casa Civil – Subchefia para Assuntos Jurídicos (8 de Setembro de 2008). «Decreto nº 6.558 – Institui a hora de verão em parte do território nacional». Diário Oficial da União. Consultado em 16 de Outubro de 2008 
  8. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v Constituição da República Federativa do Brasil de 1988
  9. a b c d e f g h i «Geography of Brazil». Central Intelligence Agency: The World Factbook. 2008. Consultado em 3 de junho de 2008 
  10. a b c Central Intelligence Agency, ed. (2008). «Introduction of Brazil – The World Factbook» 🔗. Consultado em 3 de junho de 2008 
  11. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, ed. (2008). «Unidades territoriais de nível municipal». Consultado em 3 de junho de 2008 
  12. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2011). Sinopse do Censo Demográfico 2010. Rio de Janeiro: IBGE. 261 páginas. ISBN 978-85-240-4187-7 
  13. «Brasil recupera posição de maior economia da América Latina». UOL. 30 de março de 2006. Consultado em 4 de maio de 2010 
  14. Alan Clendenning (17 de abril de 2008). USA Today – The Associated Press, ed. «Booming Brazil could be world power soon». Consultado em 12 de dezembro de 2008 
  15. «Brasil – Origem do nome». A Enciclopédia. Consultado em 5 de maio de 2010 
  16. «Constituição brasileira de 1891». Presidência da República. Consultado em 10 de maio de 2010 
  17. a b Houaiss, Antônio (2009), «Brasileiro», Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, Rio de Janeiro: Objetiva .
  18. COUTO, Jorge (1997), A construção do Brasil, ISBN 978‐9‐72808185‐0 Verifique |isbn= (ajuda), Cosmos .
  19. Constituição política do Império do Brazil (de 25 de março de 1824), Brasil: Presidência da república .
  20. «A Pré-História do Brasil registrada», Mercosul Educacional, Brasil: Inep .[ligação inativa]
  21. a b Ferreira-Levy, Maria Stella (1974), Revista de Saúde Pública (PDF), 8, p. 74, suplemento, Tabela 2 .
  22. «Que índios dominavam o litoral do Brasil na época do Descobrimento?», Mundo Estranho, Brasil: Abril .
  23. CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do folclore brasileiro, vol. II, p. 865.
  24. Boxer 2002, p. 98.
  25. a b Boxer 2002, p. 100.
  26. Boxer 2002, pp. 100–101.
  27. a b Skidmore 2003, p. 27.
  28. Boxer 2002, p. 101.
  29. Boxer 2002, p. 108.
  30. a b Boxer 2002, p. 102.
  31. Skidmore 2003, p. 30, 32.
  32. Skidmore 2003, p. 36.
  33. Boxer 2002, p. 110.
  34. Skidmore 2003, p. 34.
  35. Boxer 2002, p. 32–33.
  36. Fac-símiles de vários documentos originais relativos sobre os acontecimentos no Brasil no século XVII que levaram a uma influência neerlandesa e à sua derrota final, S4U languages .
  37. Bueno 2003, p. 86.
  38. Boxer 2002, p. 164.
  39. Boxer 2002, pp. 168, 170.
  40. Boxer 2002, p. 169.
  41. Boxer 2002, p. 207.
  42. a b Boxer 2002, p. 213.
  43. Bueno 2003, p. 145.
  44. Calmon 2002, p. 191.
  45. Lustosa 2006, pp. 109–10.
  46. Lustosa 2006, pp. 117–19.
  47. Lustosa 2006, pp. 150–53.
  48. Vianna 1994, p. 418.
  49. Hendrik Kraay apud Lorenzo Aldé, Revista de História da Biblioteca Nacional, edição 50, ano 5 (Rio de Janeiro: SABIN, 2009), p. 20
  50. Holanda 1976, p. 403.
  51. Diégues 2004, pp. 168, 164, 178.
  52. Diégues 2004, pp. 179–80.
  53. Lustosa 2006, p. 208.
  54. Vianna 1994, p. 140.
  55. Carvalho 1993, p. 23.
  56. Calmon 2002, p. 189.
  57. Vainfas 2002, p. 170.
  58. Lyra 1977a, p. 17.
  59. Carvalho 2007, p. 21.
  60. Miriam Dohlnikoff, Pacto imperial: origens do federalismo no Brasil do século XIX (São Paulo: Globo, 2005), p. 206
  61. Carvalho 2007, p. 43.
  62. Souza 2008, p. 326.
  63. Janotti 1990, pp. 171–72.
  64. Munro 1942, p. 273.
  65. Lyra 1977a, pp. 164, 225, 272.
  66. Carvalho 2007, pp. 9, 222.
  67. Lyra 1977a, p. 166.
  68. Lyra 1977c, p. 62.
  69. Vainfas 2002, p. 18.
  70. George Ermakoff, Rio de Janeiro – 1840–1900 – Uma crônica fotográfica (Rio de Janeiro: G. Ermakoff Casa Editorial, 2006), p. 189
  71. Schwarcz 1998, p. 444.
  72. Vainfas 2002, p. 201.
  73. Ricardo Salles, Nostalgia Imperial (Rio de Janeiro: Topbooks, 1996), p. 194 – No entanto, a reação monárquica após a queda do império e o exílio subsequente da Família Imperial "não foi pequena e muito menos foi a repressão".
  74. Lyra 1977c, p. 99.
  75. Schwarcz 1998, pp. 450, 457.
  76. Constituição, Brasil: Presidência da República, 1891 .
  77. Leal 1976.
  78. Rodrigues, Seitenfus & Boechat 1995, capítulo 15.5.
  79. "A raiz das coisas: Rui Barbosa, o Brasil no mundo" Civilização Brasileira 2008 ISBN 85‐2000835‐6 pp 225-78
  80. "Uma história diplomática do Brasil, 1531-1945" pp 265–69
  81. "O Brasil e a Primeira Guerra Mundial" Instituto Geográfico Brasileiro 1990
  82. Visconde de Taunay "O encilhamento: scenas contemporaneas da bolsa em 1890, 1891 e 1892" Melhoramentos 1893
  83. Luís Nassif; "Os cabeças-de-planilha" Ediouro 2007 ISBN 978-85-00-02094-0 pp 69–107
  84. Ney O. Ribeiro de Carvalho; "O Encilhamento: anatomia de uma bolha brasileira" Bovespa 2004 ISBN-10 859040191X
  85. Hélio L. Martins; "A Revolta da Armada" BibliEx 1997
  86. Edmundo Moniz; "Canudos: a luta pela terra" Global, 1984
  87. Sevcenko, Nicolau "A Revolta da Vacina" Cosac Naify 2010 ISBN 978‐85‐7503868‐0
  88. Aureliano P.de Moura; "Contestado: a guerra cabocla" Bibliteca do Exército 2003
  89. Arthur Thompson; "Guerra civil do Brazil de 1893-1895" Ravaro, 1934
  90. Roland, Maria Inês, "A Revolta da Chibata" Saraiva, 2000 ISBN 85‐0203095‐7
  91. Maria C.S. Forjaz; "Tenentismo e politica" Paz e Terra 1977.
  92. "Política e sociedade no Brasil, 1930-1964" ISBN 85-7419-242-2 pp 17–25
  93. Frank McCann; "Soldados da Pátria: História do exército brasileiro, 1889-1937" Cia das Letras 2007 ISBN 85‐3591084‐0 p 386
  94. Bueno 2003, pp. 328, 331.
  95. "Política e sociedade no Brasil, 1930-1964" pp 26–28
  96. Fausto & Devoto 2005, p. 249.
  97. Fausto & Devoto 2005, p. 267.
  98. Ricardo A.S. Seitenfus; "A entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial" EDIPUCRS 2000 ISBN 85-7430-122-1 Capítulo 2.2 pp 116–68
  99. Ricardo A.S. Seitenfus; Obra citada Capítulo 5, seções 5.1.1 à 5.1.3
  100. Hélio Silva; "1942; Guerra no Continente - O ciclo de Vargas, Volume 12" Civilização Brasileira, 1971 Capítulo "Defesa do Hemisfério"
  101. Roberto Sander; "O Brasil na mira de Hitler; " Objetiva 2007 ISBN 8573028688
  102. Hélio Silva; obra citada
  103. Celso Castro; Vitor Izecksohn & Hendrik Kraay, Capítulos 13 e 14 em "Nova história militar brasileira"; Fundação Getúlio Vargas; 2004; ISBN 85-225-0496-2
  104. Skidmore 2003, p. 173.
  105. Fausto & Devoto 2005, p. 281.
  106. McCann 2007 Ibidem; p 553: "O governo eleito que Dutra presidiu de 1946 a 1951 foi sustentado pelo exército intervencionista conservador e não por uma entidade subitamente democrática. ...Dutra traçou 1 paralelo significativo (declarando à época): "Pela grandeza do Brasil, assim foi em 15/11/1889 e em 29/10/1945." A seu ver, as derrubadas de d.Pedro II e Getúio Vargas eram análogas e tinham o mesmo propósito"
  107. Skidmore 2003, pp. 182–83.
  108. Bueno 2003, pp. 346–47.
  109. Skidmore 2003, pp. 188–94.
  110. Skidmore 2003, p. 201.
  111. Skidmore 2003, pp. 202–3.
  112. Skidmore 2003, p. 204.
  113. Skidmore 2003, pp. 204–5.
  114. Skidmore 2003, pp. 209–10.
  115. Skidmore 2003, p. 210.
  116. Fausto & Devoto 2005, p. 397.
  117. Gaspari 2002a, pp. 141–42.
  118. a b Gaspari 2002a, p. 35. Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "FOOTNOTEGaspari2002a35" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  119. Gaspari 2002b, p. 193.
  120. Skidmore 2003, p. 239.
  121. Fausto & Devoto 2005, p. 422.
  122. Bueno 2003, p. 379.
  123. Fausto & Devoto 2005, p. 455.
  124. Gaspari 2002a, pp. 34–35.
  125. Gaspari 2002a, pp. 35–36.
  126. Bueno 2003, p. 382.
  127. Fausto & Devoto 2005, p. 460.
  128. Fausto & Devoto 2005, pp. 464–65.
  129. Fausto & Devoto 2005, pp. 465, 475.
  130. Fausto & Devoto 2005, p. 482.
  131. Fausto & Devoto 2005, p. 474.
  132. Fausto & Devoto 2005, p. 502.
  133. «A eleição de Dilma Rousseff», O Estado de S. Paulo, 2 de novembro de 2010 .
  134. «Posição Geográfica». Web Ciência. Consultado em 5 de maio de 2010 
  135. a b «Land and Resources». Encarta. MSN. Consultado em 11 de junho de 2008. Arquivado do original em 31 de outubro de 2009 
  136. «Hora Legal Brasileira». Observatório Nacional. Consultado em 21 de fevereiro de 2009 
  137. a b c d e «Natural Regions». Encarta. MSN. Consultado em 11 de junho de 2008. Arquivado do original em 31 de outubro de 2009 
  138. a b «Rivers and Lakes». Encarta. MSN. Consultado em 11 de junho de 2008. Arquivado do original em 31 de outubro de 2009 
  139. a b c «One fifth of the world's freshwater». Amazon. World Wide Fund for Nature. 6 de agosto de 2007. Consultado em 12 de junho de 2008 
  140. a b c d «Plant and Animal Life». Encarta. MSN. Consultado em 12 de junho de 2008. Arquivado do original em 31 de outubro de 2009 
  141. «Atlantic Forest, Brazil». Map: Biodiversity hotspots. BBC News. 1 de outubro de 2004. Consultado em 12 de junho de 2008 
  142. a b «Environmental Issues». Encarta. MSN. Consultado em 12 de junho de 2008. Arquivado do original em 31 de outubro de 2009 
  143. «Under threat». Greenpeace. Consultado em 12 de junho de 2008 
  144. «Amazon destruction: six football fields a minute». Greenpeace. Consultado em 12 de junho de 2008 
  145. a b c d e «Brazil». Country Guide. BBC Weather. Consultado em 11 de junho de 2008 
  146. a b c d e «Natural Regions». Encarta. MSN. Consultado em 11 de junho de 2008. Arquivado do original em 31 de outubro de 2009 
  147. a b c «Temperature in Brazil». Brazil Travel. Consultado em 11 de junho de 2008 
  148. Embrapa. «Médias Anuais da Estação Agrometeorológica de Mandacaru». Consultado em 21 de outubro de 2008. Cópia arquivada em 20 de agosto de 2007 
  149. «CPD: South America, Site SA19, Caatinga of North-eastern Brazil, Brazil». SI. Consultado em 29 de outubro de 2009 
  150. Drought, Smallpox, and Emergence of Leishmania braziliensis in Northeastern Brazil (em inglês), Estados Unidos: Centers for Disease Control and Prevention (CDC) .
  151. Ó Gráda, C, Famine: A Short History (em inglês), Princeton University Press .
  152. Inland fishery enhancements, FAO .
  153. «População residente por situação, sexo e grupos de idade», PNAD, Brasil: IBGE, 2008 .
  154. «População residente por situação, sexo e grupos de idade», PNAD, Brasil: IBGE, 2008 .
  155. «População residente por situação, sexo e grupos de idade», PNAD, Brasil: IBGE, 2008 .
  156. Carvalho 2004, p. 5.
  157. «Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística». IBGE. 29 de novembro de 1999. Consultado em 25 de janeiro de 2010 
  158. «Projeção da Populaçãoo do Brasil». IBGE. Consultado em 25 de janeiro de 2010 
  159. Carvalho 2004, p. 7–8..
  160. «População residente por situação, sexo e grupos de idade», PNAD, Brasil: IBGE, 2008 .
  161. «Principal Cities». Encarta. MSN. Consultado em 10 de junho de 2008. Arquivado do original em 31 de outubro de 2009 [vago]
  162. «Censo_2022». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 28 de junho de 2023 
  163. IBGE, ed. (2022). «Tabela 9605 - População residente por cor ou raça e religião». Consultado em 24 de dezembro de 2023. Cópia arquivada em 17 de abril de 2017 
  164. Azevedo, Ana Laura Moura dos Santos. «IBGE - EducaJovens» 
  165. «População residente por cor ou raça, situação e sexo», PNAD, IBGE, 2008 .
  166. «In Amazonia, Defending the Hidden Tribes», The Washington Post (em inglês), 8 de julho 2007 .
  167. a b Enciclopédia Barsa, 4, p. 230 .
  168. a b Coelho 1996, p. 268.
  169. a b Vesentini 1988, p. 117.
  170. Melhem 2004, p. 268.
  171. Azevedo 1971, p. 2–3.
  172. a b c Moreira 1981, p. 108.
  173. «Síntese dos Indicadores Sociais 2010» (PDF). Tabela 8.1 – População total e respectiva distribuição percentual, por cor ou raça, segundo as Grandes Regiões, Unidades da Federação e Regiões Metropolitanas – 2009. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 19 set. 2010 
  174. Azevedo 1971, p. 74–75.
  175. Enciclopédia Barsa, 10, Rio de Janeiro: Encyclopaedia Britannica do Brasil, 1987, p. 355 .
  176. Azevedo 1971, p. 74.
  177. a b Azevedo 1971, p. 161.
  178. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ed. (2010). «População residente, por situação do domicílio e sexo, segundo os grupos de religião - Brasil». Consultado em 29 de janeiro de 2013 
  179. Queiroz, Fernando Fonseca de (outubro de 2005). «Brasil: Estado laico e a inconstitucionalidade da existência de símbolos religiosos em prédios públicos». Jus Navigandi. Consultado em 30 de novembro de 2009 
  180. «Senado aprova acordo com o Vaticano», Globo, O Globo, 2009‐10‐8  Verifique data em: |data= (ajuda).
  181. «Tabela 1.3.1 – População residente, por sexo e situação do domicílio, segundo a religião», Resultados do Censo 2000 (PDF), Brasil: IBGE 
  182. «Tabela 1.4.1 – População residente, por situação do domicílio e sexo, segundo os grupos de religião», Resultados do Censo 2010 (PDF), Brasil: IBGE, 2010 
  183. «Pela primeira vez, número de católicos cai», Comunicação pública (clipping), Brasil: Secom, 2012‐6‐30, p. 6  Verifique data em: |data= (ajuda).
  184. O processo de mudança de hegemonia religiosa no Brasil (PDF), RJ, BR: UFRJ .
  185. a b «Número de católicos cai e aumenta o de evangélicos, espíritas e sem religião», Censo 2010, BR: IBGE 
  186. Os Mapas, Atores e Números da Diversidade Religiosa Cristã Brasileira: Católicos e Evangélicos entre 1940 e 2007, SP, BR: PUC‐SP .
  187. Censo (PDF), BR: IBGE, 2010 .
  188. Uma política patrimonial e de registro para as línguas brasileiras
  189. «Language Born of Colonialism Thrives Again in Amazon», The New York Times (em inglês), consultado em 14 de julho de 2008  .
  190. «Pomerode institui língua alemã como co-oficial no Município». Consultado em 5 de setembro de 2010 
  191. Pomerode institui língua alemã como co-oficial no Município.
  192. Patrimônio - Língua alemã
  193. Soraia Vilela (20 de abril de 2004). Deutsche Welle, ed. «O alemão lusitano do Sul do Brasil». Consultado em 5 de novembro de 2012 
  194. «Lei nº 14.951», Legislação estadual, SC, BR: PGE, 11 de novembro de 2009 .
  195. «Rotary apresenta ações na Câmara. FEIBEMO divulga cultura italiana», Caçador .
  196. «Eventos comemoram os 134 anos da imigração italiana», Fóruns sobre o Talian, São Miguel .
  197. «Aprovado projeto que declara o Talian como patrimônio do RS», BR: Ipol, consultado em 21 de agosto de 2011  .
  198. Vereza, Cláudio, «O povo pomerano no ES», ROG, BR .
  199. «Plenário aprova em segundo turno a PEC do patrimônio», BR: ROG .
  200. PEC 11 (PDF), 2011 [2009] .
  201. «Alees – PEC que trata do patrimônio cultural retorna ao Plenário», Revista Jurídica .
  202. «Portuguese language and the Brazilian singularity», Country studies, EUA .
  203. a b «Languages of Brazil». Ethnologue. Consultado em 9 de junho de 2008 
  204. Nash, Elizabeth (2 de maio de 2008). «Portugal pays lip service to Brazil's supremacy» (em inglês). UK: The Independent. Consultado em 9 de junho de 2008 
  205. http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=2194&id_pagina=1 Censo 2010: população indígena é de 896,9 mil, tem 305 etnias e fala 274 idiomas
  206. «O alemão lusitano do Sul do Brasil», DW-World, DE .
  207. «O talian», Campinas, SP, Brasil: Unicamp .
  208. a b c «Poder Judiciário», Sobre o Brasil, Governo Brasileiro .
  209. a b «Embassy of Brazil — Ottawa». Consultado em 19 de julho de 2007. Political Institutions — The Executive 
  210. «City Mayors». Consultado em 19 de julho de 2007. Brazil federal, state and local government 
  211. MARTINS, Wilson. «Brazilian Politics». Luso-Brazilian Review. Consultado em 19 de julho de 2007 
  212. «Poder Executivo», Sobre o Brasil, Governo brasileiro .
  213. «Biografia de Dilma Rousseff». Presidência da República Federativa do Brasil. Consultado em 4 jan. 2011 
  214. «Government – Brazil» (em inglês). Southtravels. 5 de outubro de 1988. Consultado em 17 de março de 2010 
  215. The Brazilian Legal System (em inglês), Organization of American States, consultado em 17 mai 2007  Verifique data em: |acessodata= (ajuda).
  216. Silva 2004, p. 46.
  217. Silva 2004, p. 592.
  218. «Veja como funciona a estrutura governamental no país», Sobre o Brasil, Governo brasileiro, consultado em 23 de abril de 2010  .
  219. Glugoski, Miguel; Medauar, Odete. "Nossos direitos nas suas mãos", USP Journal, 24–30 November 2003. Retrieved 17 May 2007.
  220. Zibechi, Raúl "Difficult Path" Funder's Network on Trade and Globalization. Acessado em 22 June 2007.
  221. Lima, Maria Regina Soares; Hirst, Mônica. "Brazil as a regional power" Blackwell Synergy Journal. Acessado em 22 June 2007.
  222. Bandeira, Luiz Alberto Moniz. "Brazil as a regional power" Sage Journals Online. Acessado em 22 de junho de 2007.
  223. Universia Knowledge at Wharton website, "Can Brazil Play a Leadership Role in the Current Round of Global Trade Talks?". Wharton School, Pennsylvania. Acessado em 22 June 2007.
  224. RIBANDO, Clare. «US-Brazil relations» (PDF). Congressional Research Service. Consultado em 16 ago. 2007 
  225. Georges D. Landau, "The Decisionmaking Process in Foreign Policy: The Case of Brazil," Center for Strategic and International Studies: Washington DC: March 2003
  226. Zibechi, Raul. Brazil and the Difficult Path to Multilateralism. IRC Americas. Acessado em 16 Agosto 2007.
  227. De Lima, Maria Regina Soares. Hirst, Monica. Brazil as an intermediate state and regional power: action, choice and responsibilities. International Affairs 82 (1), 21–40. Acessado em 16 Agosto 2007.
  228. Bandeira, Luiz Alberto Moniz.Brazil as a Regional Power and Its Relations with the United States Universidade de Brasília. Acessado em 16 August 2007.
  229. "GlobalFirepower" Acessado em 23/12/2010.
  230. «FAB em números», Sala de imprensa, Brasil: Força Aérea, consultado em 16 de agosto de 2007  .
  231. Comando Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, Brasil: Marinha, consultado em 27 de junho de 2010  .
  232. «Organização», Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra, Brasil: Marinha, consultado em 27 de junho de 2010  .
  233. «Grumec», Tropas elite, T35, consultado em 27 de junho de 2010  .
  234. Perguntas mais freqüentes (44), Brasil: Marinha, consultado em 16 de agosto de 2007  .
  235. a b «Mundo», Military Power, Brasil, consultado em 27 de junho de 2010  .
  236. Brigada de Operações Especiais, Brazil: Exército .
  237. «Brigada de operações especiais», Defesanet, Brasil, consultado em 27 de junho de 2010  .
  238. «Brigada de operações especiais», Tropas Elite, T35, consultado em 27 de junho de 2010  .
  239. «Combatentes», Military Power, Brasil, consultado em 27 de junho de 2010  .
  240. Brigada de Infantaria Pára-quedista, Brasil: Exército .
  241. 1º Batalhão de Infantaria de Selva (Aeromóvel), Brasil: Exército .
  242. 12º Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), Brasil: Exército .
  243. «Força de ação rápida», Tropas Elite, Brasil: T35 .
  244. The World Factbook, Estados Unidos: CIA, consultado em 26 Março 2010  .
  245. Constituição Federal de 1988, artigo primeiro.
  246. a b «Brasil supera Canadá e se torna o terceiro maior exportador agrícola». O Estado de S. Paulo. 7 de março de 2010. Consultado em 7 de março de 2010 
  247. «Embraer vê clientes mais dispostos à compra de aviões». Economia. Exame. Consultado em 8 de fevereiro de 2011 
  248. «Lula anuncia auto-suficiência do Brasil em petróleo amanhã». Folha de S.Paulo. 20 de abril de 2006. Consultado em 26 de maio de 2009 
  249. «Brazil». Fundo Monetário Internacional. Consultado em 1 de outubro de 2009 
  250. «Report for Selected Countries and Subjects (PPP)». Fundo Monetário Internacional. 17 de abril de 2008. Consultado em 6 de junho de 2008 
  251. «Economy of Brazil». Central Intelligence Agency. 2008. Consultado em 3 de junho de 2008 
  252. Phillips, Tom (10 de maio de 2008). «The country of the future finally arrives». The Guardian. Londres. Consultado em 6 de junho de 2008 
  253. «The economy of heat». The Economist. 12 de abril de 2007. Consultado em 6 de junho de 2008 
  254. O'Neill, Jim. «BRICs». Goldman Sachs. Consultado em 6 de junho de 2008 
  255. Brasil terá padrão de vida 'europeu' em 2050, diz estudo, Brasil: BBC, consultado em 8 de fevereiro de 2007 .
  256. Goldman Sachs, Global Economics Paper No: 153, visitado em 31 de agosto de 2009
  257. «Brazil's shares at all-time high». BBC News. 30 de abril de 2008. Consultado em 9 de junho de 2008 
  258. Alves, Fabio; Caminada, Carlos (30 de abril de 2008). «Brazilian Debt Raised to Investment Grade by S&P». Reuters. Consultado em 9 de junho de 2008 
  259. a b Warner, Jeremy (2 de maio de 2008). «Jeremy Warner's Outlook: Brazil secures investment grade». The Independent. Consultado em 9 de junho de 2008 
  260. a b Colitt, Raymond (13 de maio de 2008). «Sleeping giant Brazil wakes, but could stumble». Reuters. Consultado em 9 de junho de 2008 
  261. «An economic superpower, and now oil too». The Economist. 17 de abril de 2008. Consultado em 9 de junho de 2008 
  262. «Brazil Joins Front Rank Of New Economic Powers». The Wall Street Journal. Consultado em 9 de junho de 2008 
  263. a b «Field Listing — GDP — composition by sector» (em inglês). Central Intelligence Agency. 2008. Consultado em 9 de junho de 2008 
  264. «Agropecuária». Economia. Página oficial do Governo do Brasil. Consultado em 9 de junho de 2008 
  265. Economia: O novo mapa da indústria brasileira, FPabramo  Parâmetro desconhecido |plae= ignorado (ajuda).
  266. «Brasil», Paíes miembros  Texto " Aidef - Associação Interamericana de Defensorias Públicas" ignorado (ajuda).
  267. EMBRATUR (2009). «Anuário Estatístico de Turismo 2009» (PDF). Ministério de Turismo. Consultado em 5 de setembro de 2008  Veja tabelas 1.1 e 3.8
  268. a b c «UNWTO Tourism Highlights, 2009 Edition». World Tourism Organization. 2009. Consultado em 4 de outubro de 2009  Clicar no link "UNWTO Tourism Highlights" para acessar o relatório em PDF.
  269. Organização Mundial do Turismo (2007). «UNWTO Datos Esenciales del Turismo, Edición 2007» (PDF) (em espanhol). UNWTO. Consultado em 20 de junho de 2008 
  270. Adair de Oliveira Júnior (27 de janeiro de 2008). «Gasto de turistas estrangeiros registra recorde em 2008». Centro de Excelência em Turismo, UNB. Consultado em 1 de fevereiro de 2008  Dados do Banco Central
  271. Carmen Altés (2006). «El Turismo en América Latina y el Caribe y la experiencia del BID» (em inglês). Inter-American Development Bank; Sustainable Development Department, Technical Paper Series ENV-149, Washington, DC. p. 9, 47. Consultado em 14 de junho de 2008 
  272. Margerida Coelho (2008). «Distribução Espacial da Ocupação no Setor de Turismo: Brasil e Regiões» (PDF). Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Consultado em 22 de junho de 2008 
  273. Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (2007). «Caracterização e Dimensionamento do Turismo Doméstico no Brasil 2002 e 2006» (PDF). Ministério do Turismo. Consultado em 21 de junho de 2008 
  274. a b «Educação». Sistema educacional brasileiro. Página oficial do Governo do Brasil. Consultado em 11 de junho de 2008 
  275. a b «Cai proporção de jovens de 15 anos ou mais na escola». BBC Brasil. Consultado em 19 de setembro de 2008 
  276. «IBGE: analfabetismo cai, mas País está atrás da Bolívia». A TARDE On Line. Consultado em 19 de setembro de 2008 
  277. «Sector Study for Education in Brazil» (PDF). Japan Bank for International Cooperation. 2005. Consultado em 10 de junho de 2008 
  278. «Sistema Educacional Brasileiro». Dicionário Interativo da Educação Brasileira. Consultado em 13 de dezembro de 2009 
  279. «Discutindo». Secretaria de Estado da Educação do Rio de Janeiro. Consultado em 13 de dezembro de 2009 
  280. Conselho Nacional de Saúde (ed.). «20 Anos do SUS». Consultado em 13 de abril de 2012 
  281. a b «Saúde». Atendimento. Página oficial do Governo brasileiro. Consultado em 26 de março de 2010 
  282. «Saúde» (PDF). Radar social. Ministério do Planejamento. Consultado em 10 de junho de 2008 
  283. «The World Factbook». CIA. 2008. Consultado em março de 2006  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  284. Reflexões sobre a história da matriz energética brasileira e sua importância para a definição de novas estratégias para o gás. BGF. Consultado em 9 de junho de 2008 
  285. G1 (20 de janeiro de 2011). «Itaipu é a maior hidrelétrica do mundo em geração de energia». Consultado em 5 de março de 2011 
  286. «Brasil alcança marca de 10 milhões de carros flex». O Estado de S. Paulo. 4 de março de 2010. Consultado em 27 de março de 2010 
  287. «China, Índia and Brazilian ethanol», São Paulo, SP, BR: Abril, Veja (em inglês), 2007‐3‐7  Verifique data em: |data= (ajuda).
  288. «Programas de energia alternativa nos EUA, União Europeia e Japão podem favorecer etanol brasileiro», Universia, BR .
  289. Oil reserves in Brazil (em inglês), EUA: Department of Energy .
  290. Freitas, Newton, Hydroelectric power in Brazil (em inglês), BR .
  291. «Nuclear Power in Brazil» (em inglês). World Nuclear Association. Consultado em 26 de março de 2010 
  292. «Oil discovery rocks Brazil». CNN. 9 de novembro de 2007. Consultado em 9 de junho de 2008 [ligação inativa]
  293. Schneyer, Joshua (9 de novembro de 2007). «Brazil, the New Oil Superpower» (em inglês). Business Week. Consultado em 9 de junho de 2008 
  294. «More bounty». The Economist. 17 de abril de 2008. Consultado em 9 de junho de 2008 
  295. a b c d e «Brazil». Agência Central de Inteligência. Consultado em 18 de agosto de 2010 
  296. «Transportes de Passageiros: Apresentação». Agência Nacional de Transportes Terrestres. Consultado em 25 de fevereiro de 2010 
  297. Pereira, LAG; LESSA, SN; CARDOSO, AD, Planejamento e Transporte Rodoviário no Brasil .
  298. «Automotive industry in Brazil and the world» (PDF) (em inglês). International Organization of Motor Vehicle Manufacturers. Consultado em 14 de maio de 2010 
  299. «Ociosidade atinge 70% dos principais aeroportos». Globo. 12 de agosto de 2007. Consultado em 14 de maio de 2010 
  300. INFRAERO - Aeroportos Brasileiros
  301. «Sistema Portuário Nacional». Secretaria de Portos. Consultado em 14 de maio de 2010 
  302. UOL. «Brasil vai ganhar seu segundo acelerador de partículas de grandes proporções». Consultado em 27 de dezembro de 2010 
  303. «Independência da América Espanhola», Brasil Escola .
  304. A universidade no Brasil: pano de fundo histórico e presença cristã, ABUB .
  305. «Brazil — The Space Program». Country data. 1997. Consultado em 24 de maio de 2008 
  306. «Clipping». Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Consultado em 26 de março de 2010 
  307. «Do cosmonauta ao taikonauta, dezenas de nacionalidades no espaço». Terra. Consultado em 18 de novembro de 2008 
  308. «Brazil to revive nuclear project». BBC News. BBC. 11 de julho de 2007. Consultado em 24 de maio de 2008 
  309. Accelerator list, Bonn, DE: Rheinische Friedrich-Wilhelms-Universität .
  310. O que é o LNLS, LNLS Laboratório Nacional de Luz Síncrotron .
  311. «Brasil cai duas posições em ranking mundial», Folha de S.Paulo, 26 de março de 2010, consultado em 26 de março de 2010  .
  312. a b c Almanaque Brasil. «Inventores do Brasil para o mundo». Consultado em 27 de dezembro de 2010 
  313. «M. Santos Dumont Rounds Eiffel Tower." New York Times, October 20, 1901. Retrieved January 12, 2009.». Consultado em 29 de dezembro de 2010 
  314. Ministério da Ciência e Tecnologia. «50 anos do Méson-Pi». Consultado em 29 de dezembro de 2010 
  315. Museu Vital Brazil. «VITAL BRAZIL: uma apresentação». Consultado em 29 de dezembro de 2010 
  316. Fiocruz. «Carlos Chagas e a descoberta de uma nova tripanossomíase humana». Consultado em 29 de dezembro de 2010 
  317. Fiocruz. «Criação do Instituto Soroterápico». Consultado em 29 de dezembro de 2010 
  318. Fiocruz. «Rocha Lima, o pai das rickettsias». Consultado em 29 de dezembro de 2010 
  319. Ministério da Ciência e Tecnologia. «Rocha Lima, o pai das rickettsias». Consultado em 29 de dezembro de 2010 
  320. «200 anos da Imprensa no Brasil, 50 anos do Jornal Pequeno». Rede Alfredo de Carvalho. Consultado em 2 de dezembro de 2008 
  321. A Imprensa Nacional, BR: Imprensa Nacional .
  322. «Primeira página da primeira edição da Gazeta do Rio de Janeiro», Novo milênio, BR .
  323. «Maiores jornais do Brasil», A indústria jornalística, Associação Nacional de Jornais .
  324. «História do Rádio no Brasil». Infoescola. Consultado em 2 de dezembro de 2008 
  325. «História do Rádio no Brasil», Grupo escolar .
  326. «História da televisão brasileira». Microfone. Consultado em 2 de dezembro de 2008 
  327. TV digital brasileira [ligação inativa]
  328. «Períodos históricos». História. Página oficial do Governo brasileiro. Consultado em 8 de junho de 2008 
  329. a b c «People and Society». Encarta. MSN. Consultado em 10 de junho de 2008. Arquivado do original em 31 de outubro de 2009 
  330. «Population». Encarta. MSN. Consultado em 10 de junho de 2008. Arquivado do original em 31 de outubro de 2009 
  331. Freyre, Gilberto (1986). «The Afro-Brazilian experiment: African influence on Brazilian culture» (em inglês). UNESCO. Consultado em 8 de junho de 2008 
  332. Karnal 1998.
  333. «Barroco Brasileiro», Enciclopédia, Itaú Cultural .
  334. «Theater and Film». Encarta. MSN. Consultado em 8 de junho de 2008. Arquivado do original em 31 de outubro de 2009 
  335. a b c Renato Roschel. Folha de S.Paulo, ed. «Música Popular do Brasil». Consultado em 29 de outubro de 2012 
  336. «Origens da Literatura no Brasil», Algo Sobre, Brasil .
  337. «José de Alencar e o Romantismo». Vestibular1. Consultado em 2 de dezembro de 2008 
  338. Cândido, Antônio. (1970) Vários escritos. São Paulo: Duas Cidades. p. 18
  339. Luciano Rodrigues Lima. «Misticismo e Ateísmo em 'Amor', de Clarice Lispector». UNEB. Consultado em 3 de dezembro de 2008 
  340. «Way of Life». Encarta. MSN. Consultado em 8 de junho de 2008. Arquivado do original em 31 de outubro de 2009 
  341. Roger, "Feijoada: The Brazilian national dish" braziltravelguide.com.
  342. "Brazil National Dish: Feijoada Recipe and Restaurants". Acesso em 8 de novembro de 2009.
  343. «DECRETO Nº 4.851, DE 2 DE OUTUBRO DE 2003.» (html). Senado.gov. Consultado em 4 de dezembro de 2009 
  344. «Football in Brazil». Goal Programme. International Federation of Association Football. 15 de abril de 2008. Consultado em 6 de junho de 2008 
  345. «Beach Soccer». International Federation of Association Football. Consultado em 6 de junho de 2008 
  346. «Futsal». International Federation of Association Football. Consultado em 6 de junho de 2008 
  347. Dia do Desafio traz inventor de fute-tênis Jornal O Imparcial, acessado em 17 de junho de 2010
  348. Santos terá torneio de fute-tênis no fim de semana Folha Online, acessado em 17 de junho de 2010
  349. Portal do Futsac
  350. Parque Barigui ganha três quadras de footsack – Esporte criado em Curitiba
  351. Federação Mineira de Peteca, Histórico da Peteca
  352. Acqua Ride na Europa
  353. «Acqua Ride». Cidade Aventura 
  354. «Acqua Ride: Passeio aquático radical». LivrEsportes 
  355. «Frescobol», Educação física, Brasil escola, consultado em 27/5/2012, 9h  Verifique data em: |acessodata= (ajuda).
  356. «Sandboard, um esporte criado no Brasil», O radical, Brasil: UOL .
  357. Montoro, Patricia (14 de junho de 2005). «História do Biribol». EducaRede. Consultado em 15 de agosto de 2008 
  358. «The art of capoeira» (em inglês). BBC. 20 de setembro de 2006. Consultado em 6 de junho de 2008 
  359. «Brazilian Vale Tudo». I.V.C. Consultado em 6 de junho de 2008 
  360. «Brazilian Jiu-Jitsu Official Website». International Brazilian Jiu-Jitsu Federation. Consultado em 6 de junho de 2008 
  361. Donaldson, Gerald. «Emerson Fittipaldi». Hall of Fame. The Official Formula 1 Website. Consultado em 6 de junho de 2008 
  362. Donaldson, Gerald. «Nelson Piquet». Hall of Fame. The Official Formula 1 Website. Consultado em 6 de junho de 2008 
  363. Donaldson, Gerald. «Ayrton Senna». Hall of Fame. The Official Formula 1 Website. Consultado em 6 de junho de 2008 
  364. «1950 FIFA World Cup Brazil». Previous FIFA World Cups. International Federation of Association Football. Consultado em 6 de junho de 2008 
  365. «2014 FIFA World Cup Brazil». International Federation of Association Football. Consultado em 6 de junho de 2008 
  366. «Formula 1 Grande Premio do Brasil 2008». The Official Formula 1 Website. Consultado em 6 de junho de 2008 
  367. «Rio de Janeiro 2016 Summer Olympics» (em inglês). Comitê Olímpico Internacional. Consultado em 16 de julho de 2010 
  368. a b «Lei nº10.607». Presidência da República Federativa do Brasil. 19 de dezembro de 2002. Consultado em 5 de maio de 2010 
  369. «Lei nº14.759». Presidência da República Federativa do Brasil. 21 de dezembro de 2023. Consultado em 15 de maio de 2024 
  370. CAVALLINI, Marta. «Carnaval não é feriado nacional; veja se você pode 'emendar'». G1. Consultado em 21 de fevereiro de 2012 
  371. «CARNAVAL – É OU NÃO FERIADO? FOLGA AUTOMÁTICA PODE GERAR ALTERAÇÃO CONTRATUAL». Consultado em 5 de maio de 2010 
  372. «Lei nº9.093». Presidência da República Federativa do Brasil. 12 de setembro de 1995. Consultado em 5 de maio de 2010 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Azevedo, Aroldo (1971), O Brasil e suas regiões, São Paulo: Companhia Editora Nacional .
  • Barman, Roderick J (1999), Citizen Emperor: Pedro II and the Making of Brazil, 1825–1891, ISBN 1-8047-3510-7 Verifique |isbn= (ajuda) (em inglês), Stanford: Stanford University Press .
  • Enciclopédia Barsa, 4: Batráquio – Camarão, Filipe, Rio de Janeiro: Encyclopædia Britannica, 1987 .
  • Boxer, Charles R (2002), O império marítimo português 1415–1825, ISBN 85‐3590292‐9 Verifique |isbn= (ajuda), São Paulo: Companhia das Letras  Parâmetro desconhecido |aurthor-link= ignorado (ajuda).
  • Bueno, Eduardo (2003), Brasil: uma História, ISBN 85‐0808213‐4 Verifique |isbn= (ajuda), São Paulo: Ática .
  • Calmon, Pedro (2002), História da Civilização Brasileira, Brasília: Senado Federal .
  • de Carvalho, José Alberto Magno (2004), Crescimento populacional e estrutura demográfica no Brasil (PDF), Belo Horizonte: UFMG/Cedeplar .
  • Carvalho, José Murilo de (1993), A Monarquia brasileira, Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico .
  • ——— (2007), D. Pedro II, São Paulo: Companhia das Letras .
  • Coelho, Marcos Amorim (1996), Geografia do Brasil 4ª ed. , São Paulo: Moderna .
  • Diégues, Fernando (2004), A revolução brasílica, Rio de Janeiro: Objetiva .
  • Fausto, Boris; Devoto, Fernando J (2005), Brasil e Argentina: Um ensaio de história comparada (1850–2002) 2ª ed. , São Paulo: 34  Parâmetro desconhecido |aurthor1-link= ignorado (ajuda).
  • Gaspari, Elio (2002a), A ditadura envergonhada, ISBN 85‐3590277‐5 Verifique |isbn= (ajuda), As Ilusões Armadas, São Paulo: Companhia das Letras  Parâmetro desconhecido |aurthor1-link= ignorado (ajuda).
  • ——— (2002b), A ditadura escancarada, ISBN 85‐3590299‐6 Verifique |isbn= (ajuda), As Ilusões Armadas, São Paulo: Companhia das Letras  Parâmetro desconhecido |aurthor1-link= ignorado (ajuda).
  • Holanda, Sérgio Buarque de (1976), O Brasil Monárquico: o processo de emancipação 4ª ed. , São Paulo: Difusão Europeia do Livro .
  • Janotti, Aldo (1990), O Marquês de Paraná: inícios de uma carreira política num momento crítico da história da nacionalidade, Belo Horizonte: Itatiaia .
  • Karnal, Leandro (1998), Teatro da fé: Formas de representação religiosa no Brasil e no México do século XVI, São Paulo: Hucitec .
  • Adas, Melhem (2004), Panorama geográfico do Brasil 4ª ed. , São Paulo: Moderna .
  • Leal, Victor Nunes (1976), Coronelismo, enxada e voto: o município e o regime representativo no Brasil, ISBN 85‐2950092‐x Verifique |isbn= (ajuda), Alfa-Ômega .
  • Lyra, Heitor (1977), História de Dom Pedro II (1825–1891), 1. Ascensão (1825–1870), Belo Horizonte: Itatiaia .
  • Lyra, Heitor (1977), História de Dom Pedro II (1825–1891), 3. Declínio (1880–1891), Belo Horizonte: Itatiaia .
  • Lustosa, Isabel (2006), D. Pedro I: um herói sem nenhum caráter, ISBN 85‐3590807‐2 Verifique |isbn= (ajuda), São Paulo: Companhia das letras .
  • Moreira, Igor AG (1981), O Espaço Geográfico, geografia geral e do Brasil 18ª ed. , São Paulo: Ática .
  • Munro, Dana Gardner (1942), The Latin American Republics; A History (em inglês), Nova Iorque: D. Appleton .
  • Rodrigues, José H; Seitenfus, Ricardo AS; Boechat, Lêda (1995), Uma história diplomática do Brasil, 1531-1945, ISBN 85‐2000391‐5 Verifique |isbn= (ajuda), Civilização Brasileira .
  • Schwarcz, Lilia Moritz (1998), As barbas do Imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos, ISBN 85‐7164837‐9 Verifique |isbn= (ajuda) 2ª ed. , São Paulo: Companhia das Letras .
  • Skidmore, Thomas E (2003), Uma História do Brasil, ISBN 85‐2190313‐8 Verifique |isbn= (ajuda) 4ª ed. , São Paulo: Paz e Terra .
  • Sousa (2008), Duque de Caxias: o homem por trás do monumento, ISBN 978‐85‐2000864‐5 Verifique |isbn= (ajuda), Rio de Janeiro: Civilização Brasileira  Texto " Adriana Barreto de " ignorado (ajuda).
  • Vainfas, Ronaldo (2002), Dicionário do Brasil Imperial, ISBN 85‐7302441‐0 Verifique |isbn= (ajuda), Rio de Janeiro: Objetiva .
  • Vesentini, José William (1988), Brasil, sociedade e espaço – Geografia do Brasil 7ª ed. , São Paulo: Ática .
  • Vianna, Hélio (1994), História do Brasil: período colonial, monarquia e república 15ª ed. , São Paulo: Melhoramentos .

Leitura adicional[editar | editar código-fonte]