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Wikipédia Discussão:Votações/Declaração sobre António, OS2Warp e Clara C.

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Deturpação[editar código-fonte]

... é uma característica que eu espero, sinceramente, nunca ver em ninguém que se atreva a pensar querer participar de eventuais concelhos de conduta. Eu havia escrito um texto maior, mas corria o risco de ver transformada a mera digressão da minha opinião em intimidação. Mas se querem, mesmo, que isto vire uma votação, comecem re-escrevendo o tópico sobre a Clara C. de forma mais imparcial. Está muito claro que é uma opinião do Ozalid e (ao menos eu) não voto em opiniões de alguém, nem na minha mesma, mas em um texto que tenha sido escrito considerando-se um montante o mais amplo possível. Cachorrinho está latindo lá no fundo do quntal 03:07, 26 Maio 2007 (UTC)

Concordo com o Lugusto. O texto está absurdamente parcial. Parece algo como "prefiro tirar a megera da Clara C. pra manter o gênio lindo e cheiroso que é o António". Sem provocação. Não acompanhei os fatos e ainda não tenho opinião formada sobre eles, mas o texto tá meio exagerado.  Porantim  »  03:13, 26 Maio 2007 (UTC)
Foi aberta uma nova votação em Wikipedia:Votações/Ozalid. --OS2Warp msg 04:59, 26 Maio 2007 (UTC)
  • Afastei-me um tanto, e a coisa aconteceu! Ainda devo levar algum tempo para me inteirar de tudo... Não há outros meios de se resolver isso? E, OS, esta outra votação é uma "resposta" a esta? Não se está havendo um exagero dos recursos wiki? Conhecer ¿Digaê 05:08, 26 Maio 2007 (UTC)

Creio que uma proposta, por natureza, é parcial. São, aliás, as propostas, as moções e coisas do género que formalizam a existência de partes. Mas, se acham que há partes da proposta que são exageradas, convido-vos a apresentarem propostas alternativas ou propostas de emenda (o que, aliás, é um direito de qualquer um). Abraços, Ozalid 14:43, 26 Maio 2007 (UTC)

Não entendi[editar código-fonte]

Não entendi duas coisas:

  • O que está sendo votado? O texto da votação é confuso e não deixa isso claro. Está sendo votado uma moção de censura aos dois usuários e ao mesmo tempo um pedido de retorno do outro? Não deveriam ser 3 votações em separado, já que são 3 assuntos distintos?
  • Qual o efeito prático dessa votação a não ser ridicularizar o processo decisório da wikipedia?

--girino 14:55, 26 Maio 2007 (UTC)

Primeira questão. Está a ser votada a emissão de uma declaração. Com efeito, é uma moção que censura o procedimento de dois utilizadores (distinguindo claramente níveis de gravidade em cada um dos casos) e que apela ao retorno de outro, afirmando que a sua forma de ser incómodo é bem vinda. Se alguém separar as partes em moções diferentes, da minha parte, não tenho nada a opor. Contudo, temo que qualquer apelo seja vão sem a aprovação das outras secções.
Segunda questão. Esta moção poderia ter quatro efeitos práticos desejáveis:
  • A comunidade mostrar que não deixa entregues a si próprios e ao abandono os utilizadores que são vítimas de perseguições ou de comentários aparentemente intimidatórios;
  • A comunidade mostrar que acolhe com gratidão as críticas que lhe são feitas e aos seus membros;
  • O OS2Warp fazer um esforço para ser um pouco menos rude em algumas circunstâncias;
  • A Clara C. desistir de alguns comportamentos que mais parecem pequenas perseguições selectivas (a fundamentação está na própria moção).
Quanto a uma possível ridicularização do processo decisório da Wikipédia, não me parece que a votação em si possa ter esse efeito (a não ser que alguém tente desestabilizar o processo deliberadamente). A emissão de declarações sobre os mais variados assuntos é competência das mais prestigiadas assembleias em qualquer parte do mundo. Poderá ser defendido que o assunto não merece tanta importância. Discordo, porque penso que a saída do António nas circunstâncias em que aconteceu é um episódio de extrema gravidade e que coloca a descoberto uma forma de estar na Wikipédia, em que uns agem mal e os outros ficam passivamente a ver, que é preciso combater. A saída do António e de tudo aquilo que ele representa, motivada pela agressividade/passividade da Wikipédia é algo que considero de grande gravidade. A verdade é que as reacções ruidosas, num lugar em que geralmente tudo se mata pelo silêncio, mostram bem que o assunto é sério. Boas tardes, Ozalid 16:34, 26 Maio 2007 (UTC)
Então acrescento uma pergunta: De que forma esta votação iria solucionar a disputa em questão? No meu entender a votação só piora a situação e cria mais atritos entre o grupo dos que defendem o António e do grupo que o ataca. A votação só vai servir para descobrir qual dos dois grupos é maior, e terá como conseqüência mais animosidade! Eu acredito que ela ridiculariza o processo decisório da wikipedia pois não resolve o problema, e pelo contrário, só o piora. --girino 17:11, 26 Maio 2007 (UTC)
Acho que as pessoas, realmente, ainda não perceberam o que se passa: o António foi-se embora. Se havia dois grupos, um deles acabou de desaparecer do mapa: puff, caput, morreu. Esta proposta destina-se a trazer o António de volta e, se reparar, não expulsa ninguém, limita-se a criticar comportamentos que são (digo eu...) inaceitáveis. Cumprimentos, Ozalid 17:58, 26 Maio 2007 (UTC)
Então realmente o texto da votação não ficou bom.
  • Ele não critica comportamentos inaceitáveis e sim pessoas.
  • Ele não compele ninguém a se desculpar, mas pelo contrário, compele a comunidade a se dividir entre defensores de tal ou tal pessoa.
  • Ele não traz o António de volta nem tão pouco faz nada com seus opositores.
  • Ele não ajuda o António e seus opositores a fazerem as pazes nem a conviver pacificamente, mas, pelo contrário, incita a comunidade a tomar partido em uma disputa pessoal. Incita a comunidade a se dividir e não a se unir.
--girino 18:48, 26 Maio 2007 (UTC)
Girino, sabe a expressão do "assino embaixo"? Pois, : Cachorrinho está latindo lá no fundo do quntal 20:24, 26 Maio 2007 (UTC)

Divisão da proposta[editar código-fonte]

Tendo em conta a generalidade das reacções, vou dividir a proposta entre críticas e apelo ao regresso do António. É uma triste divisão, esta, que me deixa muito pouco orgulhoso da wiki e de quem lá anda. Mas percebo que, por aqui, o preço que se está disposto a pagar pelo regresso de um colega é bem baixo. Compreendo que se esta situação, vista do futuro, já é uma vergonha para todos nós que somos este presente sombrio, então, muito mais o seria com uma votação tão tristemente reveladora.

Espero que esta comunidade, já que não tem a coragem ou simplesmente a vontade de agir, tenha, pelo menos, a decência de assinar o apelo ao regresso do António. Ozalid 13:18, 1 Junho 2007 (UTC)

Ozalid, você é um cara que eu respeito e sabes disso, mas tem que pegar mais leve.
Claro que todos querem o retorno do António, da mesma foram que querem manter todos os bons editores.
Personificar esse desejo atacando outros editores não ajuda, percebe? Viver em comunidade já não é fácil, aqui que todos são "anônimos", que tudo é discutido e votado, que temos todos culturas diferentes, é mais difícil ainda.
Vivemos em sociedades que adotaram uma pseudo democracia em que um Estado decide nosso futuro por nós. Não estamos acostumados a decidir nosso próprio destino enquanto coletivo.
Viver aqui, editar aqui, é um desafio e um aprendizado constante para todos. O ataque nunca funcionou aqui e essa não é a resposta.
Os erros dos outros não justifica os nossos. A violência de outros não nos dá o direito de responder com violência. Com firmeza, sim. Com força, sim. Com sinceridade, sim, mas com o coração sereno.
Acabamos por perder grandes oportunidades de debate por nos colocarmos em posição de ataque, por agirmos com o fígado e não com a cabeça.
Temos centenas de bons editores aqui, mas também temos um punhado de trolls que as vezes nos tiram do sério. Isso faz parte da vida em comunidade.
Talvez se você procurar cada um dos editores com os quais você tem problemas e tentar estabelecer um debate sincero, sereno, sua voz seja ouvida também sincera e serenamente. O que acha?
Penso que sempre, em qualquer situação, existe a possibilidade de eu estar errado. Por isso pretendo ir sempre ao debate desarmado, procurando escutar a opinião do outro. Claro que isso nem sempre é possível, também tenho sangue latino, mas é uma meta que, penso eu, todos devamos adotar.
No mais, estamos todos do mesmo lado.
Um grande abraço.
 Porantim  »  00:59, 3 Junho 2007 (UTC)

A respeito...[editar código-fonte]

Meu mui caro Ozalid,

O melhor mesmo seria a retirada dessa proposta... foi o que aconteceu com "a outra"... Ia deixar até de votar (mesmo o abster não pareceu-me satisfatório...), por razões que já foram colocadas com grande propriedade pelo Portantim, acima...

...mas gostaria de observar um ponto, que em teu caso tem muito em comum com o que ocorreu ao António: Citação: Ozalid escreveu: «que me deixa muito pouco orgulhoso da wiki e de quem lá anda»

Note que, aqui, estamos numa "via pública", temos de tudo... embora alguns cometam excesso no falar, temos de reconhecer que é impossível controlarmos a reação de alguém... note: temos de sentir um único orgulho na wiki: o de nosso trabalho! Não podemos delegar aos demais aquilo que sentimos! Isso, via de regra, sempre há de provocar decepção, pois que todas as expectativas que temos tendem a ser irreais!

Eu, você, todos nós, estamos fadados ao erro... e quando esperamos acerto por parte dos demais, ocorre mais uma decepção... a comunidade é plural, e é excessivamente humana... Portanto, erramos, erramos muito - mas nossos acertos são a grande maioria - e por isso o projeto cresce... Falei ao António, o que sinto, e espero que ele volte, sim... porque Conhecer gosta de seu trabalho... A wiki, entretanto, não necessariamente precisa de nenhum de nós: somos todos essencialmente "substituíveis", e isso está no oposto de ser algo ruim!!!

Veja: a mim folga saber que, se um dia não mais puder acessar, ou até mesmo quando eu morrer, os amigos sentirão minha falta (como sinto a do António), mas a certeza de que o trabalho estará sendo mantido e continuado por outros me dá a segurança - hoje e agora - de que posso continuar!

Dificuldades, escolhos, embates... tudo isso faz parte da "caminhada"... que é boa justamente porque é assim que se avança... mas não podemos parar, não enquanto tivermos algo a contribuir, não por que outrem nos machucou...

Abraços e... vamos em frente! O António há de voltar! Conhecer ¿Digaê 19:05, 4 Junho 2007 (UTC)


Sobre Wikipedia:Votações/Declaração sobre António, OS2Warp e Clara C.[editar código-fonte]

O texto seguinte foi movido de: Esplanada/geral--OS2Warp msg 20h24min de 25 de Junho de 2007 (UTC)

O AntoniusJ D​ C​ E​ F (António) começou a editar em Novembro de 2006, escrevia artigos de forma cuidada, documentada e sobre assuntos que conhecia bem. Tinha também um espírito crítico apurado e o saudável hábito de dizer o que pensava. Assim, embora fizesse rasgados elogios à Wikipédia, vinha frequentemente à esplanada criticar e lançar luz sobre coisas com que não concordava, participando empenhadamente nos debates sobre o rumo da comunidade.

Incomodar

A partir de um certo momento, começou a sentir que as suas críticas não eram bem vindas, que a sua forma de tentar apontar e resolver os problemas da Wikipédia não era bem aceite e que estava a ser incómodo. Finalmente, dois utilizadores fizeram-lhe comentários que julgou tratarem-se de tentativas de intimidação, tendo recebido silêncio desses wikipedistas como resposta aos seus pedidos de esclarecimento. Voltou-se, então, para a comunidade, da qual obteve o mesmo rotundo silêncio.

Vamos imaginar que se tratava de uma redacção convencional de que eu fosse o director. Se um jornalista, para além do que escreve, é incómodo por estar constantemente a criticar falhas do jornal, a minha atitude é começar a dar-lhe muita atenção. Quero verificar três vezes cada falha que ele detecte. Se em cada três que apontar, conseguir indicar uma que realmente seja falha, já me pagou o salário que eu lhe paguei e se para essa falha me conseguir propor uma possível solução, começo a pensar seriamente em promovê-lo. É tão difícil encontrar profissionais na área da comunicação que saibam detectar falhas de sistema! É fácil dizer que um jornal não presta (mais fácil ainda é insultar os jornalistas e atirar acusações para o ar). Mas, porquê? O que é que está a falhar? Que mecanismos e metodologias estão a impedir os jornalistas de fazerem um bom trabalho? Alguém que detecta coisas como as que o António andava à procura e detectava, vale muito.

É incómodo? Claro que é. Mas é sempre preferível ouvir as críticas dentro do jornal, do que ouvi-las dos leitores ou, pior, do que deixar de ouvi-las, porque já ninguém o lê.

Intimidar

Vamos supor, que, nesta redacção imaginária, alguns colegas mais antigos começam a dirigir-se a outro jornalista (incómodo ou não), com monossílabos que ele considera ameaçadores. O jornalista queixa-se. Como director, é-me perfeitamente indiferente se realmente houve ou não houve qualquer ameaça. O importante é que alguém se sentiu ameaçado. Terei de falar com os três colegas e os dois mais antigos terão de me garantir a mim e a ele que qualquer ideia de ameaça nunca passou de imaginação dele e que não haverá outro episódio como este. Se há críticas a fazer de uns para os outros, façam-se de modo sério, franco e sem atitudes ameaçadoras. Se não gostam uns dos outros, danem-se, resolvam à pancada lá fora (isso é problema da polícia), mas, dentro da redacção, vão ter de trabalhar juntos, de forma eficiente e leal. E coitado de quem pensar que por ser mais antigo pode intimidar outros colegas dando a entender que lhes poderá dificultar a vida na redacção. Na minha redacção só tem a vida difícil (e por pouco tempo) quem não trabalha bem ou não respeita os seus colegas. Ponto final.

Mas esta não é a minha redacção. E, no entanto, existe aqui um director: somos todos nós. Existiu um colaborador bastante crítico, sentiu-se intimidado e queixou-se ao director. O que fez o director? Fechou-se no seu gabinete. Ou com medo sabe-se do quê, ou tão somente alheado da realidade.

Fomos incapazes de dizer algo tão simples como: nesta redacção não há intimidações, há regras claras e quem as cumprir não tem o que temer.

Fomos incapazes de criticar o OS2Warp de maneira frontal e eficaz, sem exageros, indo directamente ao que queríamos criticar, de modo a estabelecer-lhe limites e a evitar que perdesse as suas ferramentas de administração, tal como aconteceu poucas semanas depois da saída do António.

Fomos incapazes de manter entre nós um colaborador tão valioso como o António.

Perder

A nossa oportunidade de conseguir essas coisas (e outras, porque a telenovela Clara C. continua...) perdeu-se quando praticamente todos resolveram ignorar ou recusar a proposta de declaração que apresentei (Wikipedia:Votações/Declaração sobre António, OS2Warp e Clara C.). Já todos estão tão habituados a ataques pessoais, vingançazinhas e outras infantilidades que, no meio desta feira, circo ou jogo de pugilato, ninguém consegue discernir coisas diferentes quando elas se apresentam. E a estratégia infantil de ignore mode a que todos se votam e que parece ser uma das grandes tradições da Wikipédia é a garantia mais segura de que o pugilato há-de continuar, de que os potenciais colaboradores mais sérios e menos adolescentes (como o António) se continuarão a manter afastados e de que a Wikipédia continuará na sua adolescência ainda por bastante tempo.

Mesmo com a proposta dividida em duas partes (críticas e apelo ao regresso), não houve nem a decência de fazer um apelo conjunto para que o António voltasse. Hoje, de facto, não posso dizer que sinta muito orgulho no que os meus colegas wikipedistas fizeram (ou não fizeram) e, se permaneço, isso deve-se sobretudo à minha esperança no futuro. Abraços, Ozalid 23h06min de 21 de Junho de 2007 (UTC)

  • Fazia tempo que eu não lia uma análise tão sensata. Parabéns Ozalid, parabéns mesmo. --AlexHubner talk 13h16min de 22 de Junho de 2007 (UTC)

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O ser humano é como é. Preocupassem-se com os artigos em vez de Wikipolítica e as coisas correriam melhor. Discutissem artigos em vez de normas de conduta e a Wikipédia seria algo melhor. Respeito muito o António, sinto muita pena que ele tenha decidido ir embora. Já tive muitos dissabores com a Clara C. que, em dado momento de uma discussão nem sequer se deu ao trabalho de me responder (e, de facto, nunca me respondeu), mas o que temos a fazer é seguir em frente. Se formos a pedir justiça a cada palavra mal dada, a cada intimidação (intimidação? O que é que a Clara C. ou o OS2Warp poderiam fazer ao António ao arrepio da vontade da comunidade?). Ficámos em silêncio? Não. Eu disse claramente ao António: fique, mas preste menor atenção à esplanada. Use mais o "infantil" ignore mode. Quem não está em ignore mode para muita coisa aqui na Wikipédia não sobrevive. Não é uma atitude infantil. É a única atitude possível. Todos erram, todos cometem injustiças, todos usam palavras menos próprias. Quem acredita que a Wikipédia poderia ser de outra forma, quem acredita que todos poderiam aqui ser, a toda a hora, gentis, está enganado. Mas não só a respeito da Wikipédia - a respeito da própria humanidade. Eu, por mim, vou continuar no meu cómodo e infantil ignore mode. É a única forma de poder continuar a apreciar este projecto. Não me calei perante a situação do António, pessoa que tive a honra de conhecer pessoalmente. Apenas não tive tempo de compreender tudo o que se passou. E como tudo foi sempre muito mal explicado, creio que a maior parte das pessoas ignorou o assunto porque também não compreendeu patavina do que se passou. Li umas queixas do António aqui na esplanada. As pessoas deram-lhe razão - apenas não pediram a cabeça de ninguém. É preciso pedir a cabeça de alguém quando se verifica algo que corre menos bem?... Ao que parece, para algumas pessoas é. Eu prefiro o meu "infantil" ignore mode a linchamentos públicos... E se escrevi isto foi apenas porque li o que está escrito na página de usuário do António ("silêncio da comunidade"...). Que se entenda que há silêncios que valem como posição. Manuel Anastácio 18h53min de 22 de Junho de 2007 (UTC)

Eu sinceramente desconhecia tal caso devido ao meu período de ausência justamente quando estava envolvido em afazeres e dificuldades que agora não vêm ao caso. Mas fui atrás dos links deixado, rastreando essa história para entender porque um "usuário valioso", seja lá o que isso for, abandonou a Wikipédia. Inclusive me vem à cabeça o fato de que recentemente o número de abandonos tem crescido substancialmente por aqui. Não porque os usuário não têm mais tempo, mas porque disseram a todos um sonoro adeus. Do meu ponto de vista, as colocações do Ozalid são deveras pertinentes. Temos sim falhas. Mas são falhas naturais e inerentes à Wikipédia. Não se pode dizer que o OS2Warp saiu impune da situação, uma vez que a comunidade, dado o seu passado recente, decidiu tirá-lo o estatuto de sysop. São adaptações que vão acontecendo devido ao crescimento da Wikipédia. Só no Brasil, segundo dados do governo[carece de fontes?] , eu sei! em 2007, espera-se que 4 milhões de pessoas passem a ter acesso à internet, totalizando a quantia de 32 milhões de potenciais usuários da Wikipédia. Se temos problemas sérios de convivência, organização em sociedade e comunicação na vida real, por que haveria de ser diferente por aqui? Por que somos melhores? Não somos, e isso nos incomoda. Mas não são apenas usuários novatos que abandonam o projeto por todo um conjunto de fatores, mas também usuários experientes e já tivemos casos de burocratas que renunciaram ao cargo, e depois se desfizeram do estatuto de sysop também, assim como ex-burocratas que perderam a paciência e abandonaram o projeto por um longo tempo. Outros perderam a cabeça e passaram por um período de "anti-espírito wiki", fazendo tudo aquilo que sempre combateram. Temos todos os tipos de caso. Mas nem por isso devemos entender como algo que desonre a Wikipédia, uma vez que é uma ferramenta feita por seres humanos, falhos por definição. Alguns se adaptam, outros saem e alguns vão e voltam. Faz parte de uma comunidade tão (a cada dia mais) heterogênea, de países ou continentes diferentes, de classes sociais distintas, de intelectos, valores e idéias absolutamente díspares (como mostram discussões homéricas por aqui). Assim é a Wikipédia, Ozalid. Tenha certeza que as pessoas que dessa comunidade participam (assim como você) querem o bem dela e procuram levar o dia-a-dia aqui da maneira que acreditam ser mais producente, deixando as anomalias controladas por regras que existem ou existirão, caso necessárias. O resto, como diriam, é perfurmaria.  Ð. Indech  図   18h58min de 22 de Junho de 2007 (UTC)


A Clara C. começou a editar em Fevereiro de 2005, escrevia artigos de forma cuidada, documentada e sobre assuntos que conhecia bem. Tinha também um espírito crítico apurado e o saudável hábito de dizer o que pensava. Assim, embora fizesse rasgados elogios à Wikipédia, vinha frequentemente à esplanada criticar e lançar luz sobre coisas com que não concordava, participando empenhadamente nos debates sobre o rumo da comunidade.

Incomodar

A partir de um certo momento, começou a sentir que as suas críticas não eram bem vindas, que a sua forma de tentar apontar e resolver os problemas da Wikipédia não era bem aceite e que estava a ser incómoda.

(...)

É incómodo? Claro que é. Mas é sempre preferível ouvir as críticas dentro do jornal, do que ouvi-las dos leitores ou, pior, do que deixar de ouvi-las, porque já ninguém o lê.

Intimidar

Vamos supor, que, nesta redacção imaginária, alguns colegas mais antigos mais novos começam a dirigir-se a outro jornalista (incómodo ou não), com monossílabos que ele considera ameaçadores. (...) Se há críticas a fazer de uns para os outros, façam-se de modo sério, franco e sem atitudes ameaçadoras. Se não gostam uns dos outros, danem-se, resolvam à pancada lá fora (isso é problema da polícia), mas, dentro da redacção, vão ter de trabalhar juntos, de forma eficiente e leal. E coitado de quem pensar que por ser mais antigo mais novo pode intimidar outros colegas dando a entender que lhes poderá dificultar a vida na redacção. Na minha redacção só tem a vida difícil (e por pouco tempo) quem não trabalha bem ou não respeita os seus colegas. Ponto final.

Mas esta não é a minha redacção. E, no entanto, existe aqui um director: somos todos nós. Existiu um colaboradorExistem colaboradores bastante críticos, sentiu-se intimidado que sentem-se intimidados e queixou-se queixaram-se ao director. O que fez o director? Fechou-se no seu gabinete. Ou com medo sabe-se do quê, ou tão somente alheado da realidade.

Fomos incapazes de dizer algo tão simples como: nesta redacção não há intimidações, há regras claras e quem as cumprir não tem o que temer.

Fomos incapazes de criticar o OS2Warp de maneira frontal e eficaz, sem exageros, indo directamente ao que queríamos criticar, de modo a estabelecer-lhe limites e a evitar que perdesse as suas ferramentas de administração, tal como aconteceu poucas semanas depois da saída do António.

Fomos incapazes de manter entre nós um colaborador tão valioso como o António.

Sentiram, até agora, uma sensação de ter lido isto antes?
Fomos, fomos, fomos... O Ozalid insiste em dizer que <<esta não é a minha redacção. E, no entanto, existe aqui um director: somos todos nós. >> mas, imediatamente depois, nega à comunidade o direito de ter a sua própria opinião, se ela não for concordante com à do director.

Continuando:

Perder

(...) todos resolveram ignorar ou recusar a proposta de declaração que apresentei (Wikipedia:Votações/Declaração sobre António, OS2Warp e Clara C.). Já todos estão tão habituados a ataques pessoais, vingançazinhas e outras infantilidades que, no meio desta feira, circo ou jogo de pugilato, ninguém consegue discernir coisas diferentes quando elas se apresentam. E a estratégia infantil de ignore mode a que todos se votam e que parece ser uma das grandes tradições da Wikipédia é a garantia mais segura de que o pugilato há-de continuar, de que os potenciais colaboradores mais sérios e menos adolescentes (como o António) se continuarão a manter afastados e de que a Wikipédia continuará na sua adolescência ainda por bastante tempo.

Mais uma declaração totalmente aproveitável: "já todos estão tão habituados a ataques pessoais, vingançazinhas e outras infantilidades que, no meio desta feira, circo ou jogo de pugilato" (...) o joguinho infantil do Ozalid não surtiu nenhum efeito.

Mesmo com a proposta dividida em duas partes (críticas e apelo ao regresso), não houve nem a decência de fazer um apelo conjunto para que o António voltasse. Hoje, de facto, não posso dizer que sinta muito orgulho no que os meus colegas wikipedistas fizeram (ou não fizeram) e, se permaneço, isso deve-se sobretudo à minha esperança no futuro. Abraços, Ozalid 23h06min de 21 de Junho de 2007 (UTC)

Esperança no futuro? Será que entendi bem? Este futuro em que o Ozalid tenta manipular a comunidade e quando não consegue rebela-se contra as decisões? Ao mesmo tempo em que procura conduzir toda e qualquer decisão para a solução que ele pensa adequada, não importando se para isso precisa atropelar tudo e a todos? Ou quem sabe aquela em que os seus desafetos são perseguidos até o ponto de desistirem de aqui permanecerem? Encontramos finalmente um dono da wikipédia, um chefe, a quem referenciaremos, acima do Jimbo?
Como já disse alguém (aliás, muitos já disseram), várias pessoas valorosas já deixaram a Wikipédia. Nos meus 2 anos e pico, vi muita gente abandoná-la e lamentei em silêncio estes abandonos (Jorge, Devulture, Loge, E2m, Leslie, GetIt, só para citar alguns, de cabeça, correndo o risco de ter esquecido tantos outros). Já o Ozalid, nos seus 6 meses e pico, guindado a administrador antes da época certa (sabia disso quando questionei sua candidatura, nem sei bem porque, intuição), decidiu que ele vai normatizar e regrar tudo aqui.
E caiam fora os que não concordarem com ele. OK. Ele me tomou como seu primeiro adversário a derrotar. O fato de eu ser polêmica e não ser administradora pode ter dado a ele uma sensação de que seria fácil. Pena que escolheu um osso duro de roer.
É absolutamente lamentável - ao meu ver - que tenhamos em nosso convívio pessoas tão nefastas, que só dirijam os seus esforços em destruir a reputação alheia, minimamente importadas com o destino do projeto. Eu tenho, realmente, uma porção de divergências com várias pessoas aqui, divergências de concepção, que por vezes me enredam em discussões até descabidas. Sou radical, sim, e - como disse ao Tonijefe outro dia - não há porquê não se orgulhar disso.
Enfim. Acho que já falei demais. Mais ainda do que deveria se páro para pensar que este assunto foi ressucitado, depois de (1) ter sido aquilo (Wikipedia:Votações/Declaração sobre António, OS2Warp e Clara C.) proposto como votação sem discussão prévia; (2) ter sido mantido como página do domínio wikipédia mesmo sem ter obtido uma única manifestação que respaldasse aquela decisão (muito pelo contrário {Wikipedia Discussão:Votações/Declaração sobre António, OS2Warp e Clara C.)); (3) ter sido submetido à votação, por exclusiva vontade do proponente, por 3 semanas; (4) ter obtido uma pífia manifestação da comunidade (resultado óbvio das arbitrariedades cometidas no processo) e, mesmo assim, majoritariamente contrárias ao intento.
Enfim, enfim. O que o administrador da Wikipédia, auto-denominado Ozalid, pretende com isso? Afastar quem lhe é crítico? Impedir que quem possa vir a ser uma pedra no seu sapato na sua escalada de poder tenha a sua palavra guilhotinada na raiz? E não é uma contradição absurda que ele tanto defenda as leis e as regras e, ao mesmo tempo, tome atitudes deste tipo e também procure boicotar tudo o que eu diga e faça nestes domínios?
Gastei muito mais tempo do que eu imaginava gastar aqui. Que pena. Vou voltar aos artigos sem categoria, que me dão prazer e ainda me fazem encantada com o projeto, tão desvirtuado ultimamente.-- Clara C. 04h26min de 23 de Junho de 2007 (UTC)

Aliás! Esqueci por completo! O meu amigo Nuno Tavares propôs que o Ozalid fosse candidato a burocrata. Achei extremamemte oportuno! Não sei o porquê de ele não ter aceitado... -- Clara C. 04h34min de 23 de Junho de 2007 (UTC)

Ozalid, respeito muito o teu trabalho e a tua opinião, e sabes que a apoio sempre que concordo com ela, mas também acho que este tipo de apresentação "António, o Bom" Vs "Comunidade, a Má" já cansa um bocadinho e já provou não ter grandes adeptos. O ignore mode da maioria é uma posição e demonstra isso mesmo. A minha opinião para a justificação deste facto é que o António, bom editor sem dúvida, sempre teve tendência para enveredar por aquele tipo de discussões que, mais cedo ou mais tarde, se tornam odisseias. Se foi maltratado (e quem é que já não foi aqui) e sentiu que deveria sair, é uma decisão sua. Cada um sabe de si, e cada um sabe se tem a disposição necessária para ouvir um ou outro desaforo de vez em quando ou não. O Ozalid não é perfeito, a Clara C. não é perfeita, o António não é perfeito. Aqui ninguém é perfeito, e nem tem de ser. Ou se consegue conviver diariamente com as diferenças e "embirrâncias" de cada um ou vai-se fazer outra coisa melhor. O OS2Warp foi criticado de maneira frontal e eficaz, sem exageros, indo directamente ao que queríamos criticar. Mas as pessoas só se deixam estabelecer limites se quiserem. Logo, o limite foi estabelecido da melhor maneira, acabou por ficar sem aquilo que lhe dava valor e ao mesmo tempo o tornava perigoso, a ferramenta de administrador, com que podia eliminar e bloquear. Para mim o caso ficou resolvido. Ozalid, eu acredito nas tuas boas intenções, mas o constante apontar o dedo a este ou aquele desgasta ainda mais a comunidade. Tenta não dar tanta importância a essas coisas... Lusitana 08h35min de 23 de Junho de 2007 (UTC)

Citação: Lusitana escreveu: «O ignore mode da maioria é uma posição e demonstra isso mesmo.» eu, da minha parte, estarei ignorando tudo que vier do Ozalid de agora em diante. Cansei da mesma ladainha de sempre: "vocês estão errados, eu é que estou certo". A Clara C. já disse isso a ele, eu já disse isso a ele, e mais não sei quantos já disseram, mas ele insiste que a única opinião que pode existir é a dele, a única interpretação válida é sempre a dele. Se ele não aceita que possam discordar dele, prefiro nem ler o que ele escreveu! Estou oficialmente em "Ozalid ignore mode". --girino 14h39min de 23 de Junho de 2007 (UTC)

Resposta à Clara C. e ao girino[editar código-fonte]

Sobre os comentários da Clara C. e do girino, embora não esteja em ignore mode (não costumo ter esse tipo de atitudes), não encontrei nada que mereça resposta. Há contudo quatro acusações da Clara C. que não podem passar em branco:

  1. Houve, sim, discussão prévia da proposta durante sete dias (como é regra).
  2. Qualquer votação, para ser válida, como aquela foi, tem de ter lugar no domínio Wikipédia (é regra).
  3. Qualquer proposta é sempre submetida a votação por exclusiva vontade do seu proponente (nem sequer é regra, é apenas lógica). Se a Clara C. não concordava com o tempo de votação (que esteve dentro das regras), deveria ter proposto outro.
  4. este assunto foi ressucitado, depois de (4) ter obtido uma pífia manifestação da comunidade. É curioso que me acuse disso, uma vez que a própria Clara C. exigiu insistentemente que eu fizesse uma declaração sobre o resultado da votação.

Finalmente, assinalo que C.&diff=6498132&oldid=6494718 já lhe tinha respondido na sua página de discussão à acusação 1 (na altura acusou-me de a discussão ter durado apenas 5 dias, agora acusa-me de não ter existido discussão). Enfim, a Clara C. deve andar um pouco confusa, não é? Ozalid 17h23min de 23 de Junho de 2007 (UTC)

Resposta ao Manuel, ao Indech e à Lusitana[editar código-fonte]

Caros colegas, conheço países em que grandes problemas, que nem sequer existem no meu, são encarados como fatalidades. As pessoas nem tentam resolvê-los porque acham que é assim em todo o lado e que faz parte da humanidade. Não acreditam quando lhes dizemos que há lugares onde tudo aquilo já foi resolvido e não existe. Tentem falar do sistema nacional de saúde sueco a um norte-americano e verão do que estou a falar. Ouvirão a mais concreta realidade ser classificada como sonho impossível e utopia. São episódios que me dão uma certa tristeza, porque, geralmente, o fatalismo gera passividade e garante a continuidade dos problemas.

A Wikipédia não é assim mesmo. A Wikipédia é como nós quisermos que ela seja. Ela é aquilo que nós temos feito dela.

É preciso pedir a cabeça de alguém? Quase nunca é. Foi para evitar que rolassem cabeças que apresentei a proposta de declaração. Apesar disso, rolaram duas cabeças. Não fui eu quem as pediu, foi a passividade e o fatalismo quem as cortou. Não se pode dizer que o OS2Warp saiu impune da situação. O problema é que eu preferia que ele ainda hoje fosse administrador e o António colaborador. Utopia?

Os artigos nascem de pessoas e as opções que tomamos sobre o projecto determinam que pessoas se aproximam do projecto e que pessoas se afastam. Num projecto em que episódios como os que se passam aqui são encarados como naturais e fatais, não podemos esperar que se aproximem muitas pessoas com mais de 20 anos. É que, com a idade, as pessoas deixam de ter paciência para certas coisas.

Utopia? Conheço bem o discurso da utopia e da impossibilidade: é um mito, eu sou sueco, já vi projectos que passaram por todos estes problemas e que os ultrapassaram. Há neste projecto valor suficiente para resolver estes e outros obstáculos, falta é um pouco de rumo e vontade. Porque, com efeito, alguns dos pouquíssimos inimigos que, de facto, reconheço como invencíveis, são esse casal inseparável: o fatalismo e a passividade. Abraços, Ozalid 17h23min de 23 de Junho de 2007 (UTC)

texto anterior O texto seguinte foi movido de: Esplanada/geral--OS2Warp msg 20h24min de 25 de Junho de 2007 (UTC)

O texto seguinte foi movido de: página da votação Ozalid 20h37min de 15 de Julho de 2007 (UTC)

Esta votação foi criada por um usuário de pouca experiência na Wikipédia, que montou sozinho e sem consultar a ninguém esta votação. Todo o texto a seguir representa unicamente a opinião pessoal do usuário Osalid, procurando unicamente defender um usuário que ele considera como muito importante para a Wikipédia.--OS2Warp msg 03h00min de 13 de Julho de 2007 (UTC)

Texto anterior O texto seguinte foi movido de: página da votação Ozalid 20h37min de 15 de Julho de 2007 (UTC)