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Partido Republicano Progressista (1989): diferenças entre revisões

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m 1.º sem justificativa na discussão 2.º a fusão não foi homologada pelo TSE, ou seja, '''é''' um partido político
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'''Partido Republicano Progressista''' ('''PRP''') foi um partido político brasileiro. Seu número eleitoral era o 44,<ref name="tse01">Tribunal Superior Eleitoral: [http://www.tse.jus.br/internet/partidos/index.htm ''Partidos políticos registrados no TSE''], acessado em [[30 de Setembro]] de [[2010]]</ref> disputa todas as eleições brasileiras desde [[1990]] e obteve registro definitivo em [[22 de novembro]] de [[1991]]. Foi organizado para reunir o legado político de [[Ademar de Barros]], ex-governador do estado de [[São Paulo (estado)|São Paulo]]. Após não superar a clausula de barreira nas eleições de 2018, em dezembro do mesmo ano, foi anunciada a fusão a incorporação do PRP ao [[Patriota (Brasil)|Patriota]] (PATRI).<ref>{{citar web|url=https://www.jornalopcao.com.br/bastidores/sai-fusao-do-patriota-com-o-prp-fica-o-nome-patriota-e-adilson-barroso-sera-o-presidente-153934/|titulo=Sai fusão do Patriota com o PRP. Fica o nome Patriota e Adilson Barroso será o presidente|publicado=}}</ref> .
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Foi dirigido por [[Ademar de Barros Filho]], fazendo referência aos velhos [[Partido Republicano Progressista (1945)|PRP]] e [[Partido Social Progressista (1946)|PSP]] ademaristas. Quando da criação do [[Partido Progressista Brasileiro|PPB]], em [[1995]], juntando o [[Partido Progressista Reformador|PPR]] malufista ao [[Partido Progressista (Brasil)|PP]], o então deputado federal Ademar de Barros Filho tentou incluir o PRP na fusão, mas a proposta foi rechaçada pela Convenção Nacional. Ademar se retirou da legenda e foi substituído pelo seu vice, Dirceu Gonçalves Resende, natural de [[São José do Rio Preto]], político de renome na região de [[Jales]], onde teve vários cargos políticos. Dirigiu nacionalmente o PRP até seu falecimento, em [[2003]]. A partir daí, a legenda vem sendo dirigida por seu filho, Ovasco Resende.
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Revisão das 20h20min de 20 de dezembro de 2018

 Nota: Para outros significados, veja Partido Republicano Progressista.
Partido Republicano Progressista
Partido Republicano Progressista logo.png
Número eleitoral 44
Presidente Ovasco Roma Altimari Resende
Fundação 24 de maio de 1989 (35 anos)
Registro 22 de novembro de 1991 (32 anos)[1]
Dissolução 17 de dezembro de 2018
Sede São José do Rio Preto, SP
Membros (2016) 247,070 filiados[2]
Senadores (2018)
1 / 81
Deputados federais (2018)
4 / 513
Deputados estaduais (2018)[3]
12 / 1 024
Vereadores (2016)[4]
614 / 56 810
Cores      Azul

     Amarelo

Página oficial
www.prp.org.br
Política do Brasil

Partidos políticos

Eleições

Partido Republicano Progressista (PRP) é um partido político brasileiro. Seu número eleitoral é o 44,[5] disputa todas as eleições brasileiras desde 1990 e obteve registro definitivo em 22 de novembro de 1991. Foi organizado para reunir o legado político de Ademar de Barros, ex-governador do estado de São Paulo. Após não superar a clausula de barreira nas eleições de 2018, em dezembro do mesmo ano, foi anunciada a fusão a incorporação do PRP ao Patriota (PATRI).[6] .

Foi dirigido por Ademar de Barros Filho, fazendo referência aos velhos PRP e PSP ademaristas. Quando da criação do PPB, em 1995, juntando o PPR malufista ao PP, o então deputado federal Ademar de Barros Filho tentou incluir o PRP na fusão, mas a proposta foi rechaçada pela Convenção Nacional. Ademar se retirou da legenda e foi substituído pelo seu vice, Dirceu Gonçalves Resende, natural de São José do Rio Preto, político de renome na região de Jales, onde teve vários cargos políticos. Dirigiu nacionalmente o PRP até seu falecimento, em 2003. A partir daí, a legenda vem sendo dirigida por seu filho, Ovasco Resende.

Outro Partido Republicano Progressista, que aliás inspirou o novo, dirigido por Ademar de Barros, foi o criado em 1945, e disputou as eleições para a Assembleia Nacional Constituinte eleita no mesmo ano. Em 1946, fundiu-se ao PPS, de Miguel Reale, e ao PAN, de Álvaro Rolim Telles, para formar o Partido Social Progressista, que durou até a extinção dos partidos pelo AI-2 em 1965.

Nas eleições de 2006, o PRP concorreu pela primeira vez à Presidência da República. A cientista política Ana Maria Rangel foi escolhida como candidata do partido ao principal cargo político do Brasil, tendo ficado em quinto lugar, com 126.404 votos. Em 1998, lançou Oswaldo Souza Oliveira como candidato à presidência, mas ele acabou desistindo.

Em 2014 o PRP elegeu 3 deputados federais e 12 deputados estaduais, sendo 3 deputados estaduais somente no Estado do Espírito Santo.[7]

Ideologia

Para o presidente Ovasco Resende, a busca da igualdade para o povo brasileiro é meta pétrea do Partido Republicano Progressista (PRP), apesar de reconhecer, tal qual Robert Dahl, que “aparentemente a desigualdade – não a igualdade – é uma condição natural da humanidade”. Entretanto, também baseado em Dahl, Resende acredita que “a democracia ajuda as pessoas a proteger seus próprios interesses fundamentais”. Tendo como metas a busca da igualdade, a garantia da inviolabilidade dos direitos individuais e coletivos e a conquista do verdadeiro estado de bem-estar social, o Partido Republicano Progressista (PRP) trilha os caminhos da centro-esquerda sem desprezar de forma alguma as transformações latentes no mundo, advindas do processo de globalização iniciado ainda nos primórdios da Revolução Mercantilista. Portanto, o PRP é considerado um partido verdadeiramente Progressista e Neo-republicano.

Ranking da corrupção

Com base em dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral divulgou um balanço, em 4 de outubro de 2007, com os partidos com maior número de parlamentares cassados por corrupção desde o ano 2000. O PRP aparece em décimo-quarto (e último) lugar na lista, com uma única cassação, empatado com Partido Humanista da Solidariedade (PHS), Partido de Reedificação da Ordem Nacional (PRONA) e Partido Verde (PV). [8]

Bancada na Câmara dos Deputados

Composição atual

Deputados AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO
3 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0

Bancada eleita para a legislatura

Legislatura Eleitos % AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO Diferença
55.ª (2015-2019) 3 0,58 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 +1
54.ª (2011-2015) 2 0,39 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 +2
53.ª (2007-2011) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 ±0
52.ª (2003-2007) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 ±0
51.ª (1999-2003) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fonte: Portal da Câmara dos Deputados - Bancada na Eleição.

Participação do partido nas eleições presidenciais

Ano Imagem Candidata a Presidente Candidata a Vice-Presidente Coligação Votos % Colocação
2006
Ana Maria Rangel Delma Gama sem coligação 126.404 0,13
2014
Marina Silva (PSB) Beto Albuquerque (PSB) PSB, PHS, PRP, PPS, PPL e PSL 22.176.619 21,32
2018 Álvaro Dias (PODE) Paulo Rabello de Castro (PSC) PODE, PSC, PTC, PRP 859.574 0,80% 9.º


Referências

  1. Tribunal Superior Eleitoral (TSE). «TSE - Partidos políticos registrados no TSE». Consultado em 7 de novembro de 2015 
  2. «Estatísticas do eleitorado». Tribunal Superior Eleitoral. Consultado em 29 de setembro de 2018 
  3. «Deputados Estaduais Eleitos no País em 2018». G1 
  4. «Vereadores Eleitos no País em 2016». Congresso em Foco 
  5. Tribunal Superior Eleitoral: Partidos políticos registrados no TSE, acessado em 30 de Setembro de 2010
  6. «Sai fusão do Patriota com o PRP. Fica o nome Patriota e Adilson Barroso será o presidente» 
  7. «candidatos eleitos pelo PRP, Confira quem são». Site PRP. Consultado em 10 de outubro de 2014 
  8. «Desde 2000, 623 políticos foram cassados». Jornal Extra. 15 de dezembro de 2010. Consultado em 18 de julho de 2018 

Ligações externas