Triângulo Mineiro

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O Triângulo Mineiro é uma das dez regiões de planejamento do estado de Minas Gerais, no sudeste do Brasil.[1] Está situado entre o Rio Grande e Rio Paranaíba, formadores do Rio Paraná.

Segundo a divisão geográfica do IBGE vigente entre 1989 e 2017, o Triângulo Mineiro e o Alto Paranaíba juntos formavam a mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, que era composta por 66 municípios distribuídos em sete microrregiões imediatas.[2]

Em 2017, o IBGE extinguiu as mesorregiões e microrregiões, criando um novo quadro de divisões geográficas denominadas, respectivamente, regiões geográficas intermediárias e imediatas.[3]

História[editar | editar código-fonte]

Bandeirantes

Em 1722, partiu de São Paulo uma expedição com destino a Goiás. Os bandeirantes "cortaram" a região e abriram a estrada do Anhanguera, ligando São Paulo ao Planalto Central. A região era conhecida como Sertão da Farinha Podre, e era ocupada pelos índios Caiapós. A escassez de ouro e de diamante no campo das vertentes e na região central mineira fez com que os mineiros se dirigissem à região, que até 1748 pertencera à capitania de São Paulo. Em 1748, o Sertão da Farinha Podre foi anexado à capitania de Goiás, adotando o nome de Julgado do Desemboque. A região toda fazia parte do Julgado do Desemboque, mas em 1811 ela foi dividida em dois: Julgado do Desemboque, e Julgado de Araxá, estabelecendo a divisão administrativa da Campanha do Araxá. Em 1816, Araxá incorporou sua campanha a Minas Gerais. Em 1830, Araxá foi elevada a município. A partir desse ponto, o Sertão da Farinha Podre conquistou autonomia política e administrativa, tendo Araxá como sede. Em 1836, Uberaba se separou de Araxá, tornando-se um município. O presidente da Câmara de Araxá então se dirigiu a Uberaba para dar posse à nova câmara.

Sítios paleontológicos[editar | editar código-fonte]

Maxakalisaurus topai (Dinoprata)

No Triângulo Mineiro localizam-se dois importantes sítios paleontológicos nos municípios de Prata, e Uberaba.

No município de Prata, foram descobertos fósseis do maior dinossauro encontrado no Brasil, que viveu há mais de oitenta milhões de anos na região da Serra da Boa Vista, distante cerca de quarenta quilômetros daquela localidade, cujo nome científico foi denominado de Maxakalisaurus topai e, após votação popular, passou a ser chamado de Dinoprata, valendo destacar que a réplica do titanossauro (montada em resina), com cerca de treze metros de comprimento, estava exposta no Museu Nacional no Rio de Janeiro, desde 28 de agosto de 2006, quando foi apresentada à comunidade científica do Brasil e do mundo pelo líder das pesquisas, o professor e paleontólogo Alexander Kellner, a réplica, no entanto, foi queimada no incêndio que ocorreu no Museu Nacional, em setembro de 2018.[4]

Por volta de meados da década de 1940, a descoberta de ocorrências paleontológicas durante obras de manutenção dos trilhos ferroviários no distrito de Peirópolis, em Uberaba, chamou a atenção do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), que designou o paleontólogo Llewellyn Ivor Price para trabalhar na região. Entre 1947 e 1961, Price conduziu extensas escavações sistemáticas, encontrando centenas de ossos fossilizados do período Cretáceo Superior, sendo o Peirosaurus uma das primeiras descobertas de Price em Peirópolis. Ao longo do tempo, milhares de outros fósseis de animais pré-históricos passaram a ser registrados na região, incluindo saurópodes, terópodes e velociraptores. Outras espécies extintas incluem peixes, sapos, crocodilomorfos, tartarugas, pássaros, mamíferos, moluscos, bem como icnofósseis.[5]

Atualmente, o Museu dos Dinossauros, em anexo ao Centro de Pesquisas Paleontológicas Llewellyn Ivor Price, inaugurado em 1991, operam em apoio a instituições de estudos paleontológicos e geológicos em nível internacional, bem como reúne exposições e uma variedade de fósseis descobertos nos territórios do município.[6] Em 2011, o centro de pesquisas foi integrado ao Complexo Cultural e Científico de Peirópolis, por meio de uma parceria entre a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) e a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais.[7]

No dia 27 de março de 2024, a Unesco reconheceu 18 novos geoparques mundiais, incluindo o Geoparque Uberaba, sendo este o primeiro no estado de Minas Gerais. Denominado como “Terra dos Gigantes”, este geoparque reunia seis geossítios (Ponte Alta, Caieira, Univerdecidade, Serra da Galga, Santa Rita e Vale Encantado).[8]

Campanha de emancipação[editar | editar código-fonte]

Edificação da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, em Uberaba.

O estado do Triângulo, composto por 66 municípios, é uma proposta para uma nova unidade federativa do Brasil. Ele seria formado a partir do desmembramento da parte oeste de Minas Gerais e recebeu o nome da mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, estabelecida pela divisão regional do IBGE em 1989 e válida até 2017.[2][3]

Tendo Uberlândia como capital, o novo estado abrigaria três universidades federais: a Universidade Federal de Uberlândia (UFU), sediada na cidade de Uberlândia; a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), sediada em Uberaba; e um campus da Universidade Federal de Viçosa (UFV) em Rio Paranaíba. Além disso, a região conta com duas unidades da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), localizadas em Ituiutaba e Frutal, e o Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM).[9]

A região proposta seria considerada como uma das áreas com melhores índices sociais do país. De acordo com dados de 2007, o Triângulo poderia ser um dos estados mais ricos do país em termos proporcionais, com um PIB correspondendo a aproximadamente 17% do estado de Minas Gerais.[carece de fontes?]

Antecedentes[editar | editar código-fonte]

Em 1873, Visconde do Serro Frio apresentou à Assembleia Geral, o que foi nominado na época como Projecto de uma Nova Divisão Administrativa do Imperio do Brazil, que propunha a criação da província de Entre Rios.[10] Se o projeto tivesse sido aprovado, parte de Goiás, o Triângulo Mineiro e a região oeste de Minas Gerais constituiriam a nova província. Atualmente, o projeto de criação do Estado do Triângulo é considerado seu sucessor.

A região do Triângulo Mineiro já fez parte do território de São Paulo durante a existência da Capitania de São Paulo e Minas de Ouro e posteriormente de Goiás durante a existência da Capitania de Goiás. Na segunda década do século XIX, a região foi anexada como território de Minas Gerais, permanecendo assim até os dias atuais.

Em 1989, criou-se um projeto de lei reestruturando territórios e criando novos estados no Brasil, a exemplos do Tocantins, que foi aprovado. A constituição de 1988 concede o direito de realização de plebiscito, para que a população dos Estados e territórios federais se manifeste sobre a sua incorporação, subdivisão ou desmembramento, para anexarem-se ou formarem novas unidades federadas. Em 1989, o projeto que então criava o Estado do Triângulo não passou em suas últimas tramitações.[11]

Em 2008 o assunto voltou com o então deputado federal Elismar Prado, que através de Decreto Legislativo sugeriu realizar plebiscito na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba sobre a criação de uma nova unidade federada.[12] Algumas partes do projeto incluía:

Apresentamos, dessa forma, o presente projeto de decreto legislativo, sugerindo a realização de plebiscito com a população diretamente interessada, sobre a criação do Estado do Triângulo, pelo desmembramento de 66 (sessenta e seis) municípios de Minas Gerais, mencionados no artigo 1º da proposição.

O Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (que são duas regiões de planejamento pela segmentação adotada pelo Estado, formam uma única mesorregião segundo a delimitação oficial do IBGE), abrigam mais de dois milhões de habitantes, que correspondem a cerca de 11 % de sua população. Ainda é responsável pela produção de 16,3% do Produto Interno Bruto – PIB mineiro.

O plebiscito sobre o assunto foi aprovado no início de 2008 pela Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional e aguarda um parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, para depois seguir para o Senado Federal do Brasil para votação no plenário.[13][14][15]

Na época, a imprensa divulgou a tramitação e a adesão do movimento por políticos e por certa parcela da população da região a ser emancipada. De acordo com o deputado federal Elismar Prado, mas sem informar métodos utilizados para o alcance de tais números, mais de 70% da população do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba seria favorável à emancipação.[16]

Viabilidade[editar | editar código-fonte]

Segundo um estudo realizado pelo Governo Federal através do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), sobre o impacto da formação de novas unidades federativas constatou-se que apenas dois projetos na Câmara dos Deputados seriam viáveis: os projetos de São Paulo do Leste e Triângulo. O estudo previa uma elevação dos gastos públicos estaduais tanto no Triângulo quanto no estado de Minas Gerais em cerca de 3,44% em comparação com os gastos unificados. O custeio da máquina pública em relação ao PIB do Triângulo seria inferior à média nacional, que é de cerca de 12,74%, o que torna o projeto um dos poucos viáveis.[17]

Geografia[editar | editar código-fonte]

Solo[editar | editar código-fonte]

Caracterizado pela presença de planaltos, serras e chapadas que se estendem pela Bacia do Paraná, e com a ocorrência de formações geológicas pertencentes ao período Maastrichtiano.[18]

Clima[editar | editar código-fonte]

A região é influenciada por duas estações bem definidas: o verão, quente e chuvoso, e o inverno, bastante seco e com temperaturas amenas, definindo um clima tropical de altitude, semelhante ao clima de savanas, com temperaturas médias entre 17 °C e 25 °C e amplitude térmica anual entre 7 °C e 9 °C.

Pelo menos 85% do índice pluviométrico anual da região ocorre durante o período chuvoso, principalmente em janeiro, enquanto os 15% restantes das chuvas são distribuídos entre abril e setembro. O padrão pluviométrico segue o típico clima tropical, caracterizando-se por um inverno seco com baixa intensidade de chuvas, e um verão quente e chuvoso.[19]

Municípios[editar | editar código-fonte]

O Triângulo Mineiro é formado por 35 municípios. Clique em "Expandir" para visualizar a tabela completa:

Classificação Município População
Dados de 2022[20] Mudança comparada aos dados de 2000 (%)[21]
1 Uberlândia 713 232 Aumento 42.30%
2 Uberaba 337 846 Aumento 34.04%
3 Araguari 117 808 Aumento 15.53%
4 Ituiutaba 102 217 Aumento 14.73%
5 Frutal 58 588 Aumento 25.82%
6 Iturama 38 295 Aumento 32.90%
7 Conceição das Alagoas 28 381 Aumento 65.43%
8 Prata 28 342 Aumento 20.22%
9 Tupaciguara 25 470 Aumento 10.18%
10 Santa Vitória 20 973 Aumento 28.16%
11 Monte Alegre de Minas 20 170 Aumento 12.02%
12 Campina Verde 18 011 Baixa -5.71%
13 Capinópolis 14 655 Aumento 1.75%
14 Itapagipe 13 690 Aumento 15.70%
15 Planura 11 145 Aumento 34.33%
16 Delta 10 494 Aumento 107.19%
17 Fronteira 10 259 Aumento 13.69%
18 Canápolis 10 225 Baixa -3.84%
19 Centralina 10 207 Baixa -0.28%
20 Carneirinho 9 422 Aumento 5.73%
21 Limeira do Oeste 8 687 Aumento 40.79%
22 Araporã 8 479 Aumento 59.71%
23 Campo Florido 8 466 Aumento 58.90%
24 Cachoeira Dourada 7 782 Aumento 237.61%
25 Conquista 6 694 Aumento 9.72%
26 Indianópolis 6 171 Aumento 14.55%
27 São Francisco de Sales 5 732 Aumento 8.68%
28 Pirajuba 5 537 Aumento 102.01%
29 Gurinhatã 5 192 Baixa -24.57%
30 União de Minas 3 828 Baixa -17.46%
31 Ipiaçu 3 775 Baixa -6.23%
32 Verissímo 3 411 Aumento 18.68%
33 Comendador Gomes 2 773 Baixa -2.43%
34 Cascalho Rico 2 712 Aumento 3.43%
35 Água Comprida 2 108 Aumento 0.76%

Demografia[editar | editar código-fonte]

A partir de 2017, o Triângulo Mineiro passou a abranger 53 municípios distribuídos entre 7 regiões geográficas imediatas,[22] todas inseridas dentro de duas regiões geográficas intermediárias:

Economia[editar | editar código-fonte]

Uberlândia, é o maior município do Triângulo Mineiro, e a segunda maior de Minas Gerais, ficando atrás apenas de Belo Horizonte, a capital do estado.

O Triângulo Mineiro é uma região proeminente no estado de Minas Gerais, com uma economia diversificada e focada nos setores de processamento de alimentos, açúcar e álcool, madeira, fumo e fertilizantes. Ao longo do final do século XX, a região tem sido alvo de substanciais investimentos, gerando considerável criação de empregos.[23] Entre os municípios de maior destaque:

O município de Uberlândia é um importante polo de prestação de serviços no interior de Minas Gerais, destacando-se entre os maiores PIBs do país.[24] O setor de serviços é o principal motor econômico do município, seguido pela indústria, sendo a agricultura o menor setor, mas relevante na produção de leite, ovos, milho, soja e cana-de-açúcar. Uberlândia também é um centro de turismo de negócios, sediando eventos internacionais e reconhecida pelo impacto econômico e social considerável.[25]

Uberaba é um importante produtor de grãos, como milho, soja, café, algodão e cana-de-açúcar, destacando-se também pela referência no desenvolvimento da raça zebu.[26] O setor de serviços lidera a economia local, seguido pela indústria manufatureira. O parque industrial abrange áreas como agroindústria, processamento de alimentos, fabricação têxtil, siderurgia, mineração, química e eletrônicos. A partir da segunda metade do século XX, o município passou a ganhar maior destaque no turismo religioso e paleontológico, devido à influência de Chico Xavier e pela presença de sítios com fósseis de dinossauros em seu território.[27]

Em Araxá, destacam-se os setores de metalurgia, mineração, agricultura e transformação.[28] O município é conhecido por abrigar a maior reserva de nióbio em operação do mundo, extraído pela Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração. O nióbio de Araxá atualmente representa aproximadamente 80% da produção vendida no mundo, sendo destinado principalmente para a siderurgia.[29] O turismo ainda representa uma característica marcante na economia de Araxá, dado à relevância mineral no município, representando pelas Termas de Araxá e o Grande Hotel de Araxá, que atrai visitantes à procura de suas águas termais com propriedades medicinais e relaxantes.[30]

O município de Araguari destaca-se na produção agrícola, especialmente na produção de tomates, bem como outras culturas, incluindo frutas, hortaliças, milho e café.[31] O município abriga um setor industrial robusto, incluindo frigoríficos de carne bovina e de cavalo, que exportam a produção para dezenas de países. A economia de Araguari abrange a diversificação da agricultura, o processamento de alimentos e a produção de equipamentos.[32]

Patos de Minas, no Alto Paranaíba, possui solo fértil, favorecendo a agricultura, especialmente o cultivo de milho, feijão, mandioca, soja e café. A agropecuária é uma atividade econômica importante, incluindo a produção de leite e derivados, além da criação de suínos e aves, contribuindo significativamente para o PIB local. A silvicultura também é relevante, com destaque para o cultivo de eucalipto.[33]

O município de Ituiutaba atua como polo dos municípios no Pontal do Triângulo Mineiro. Sua economia é baseada na prestação de serviços e no agronegócio, destacando-se a agricultura de soja e milho, além da pecuária de corte e leite. O setor industrial é desempenhado por empresas atuantes na produção de alimentos, grãos e combustíveis.[34]

Feiras agropecuárias[editar | editar código-fonte]

Frequentemente ocorrem na região os eventos agropecuários. Entre os mais conhecidos estão a Feniub em Uberlândia,[35] a Expozebu em Uberaba, a Festa Nacional do Milho (Fenamilho) em Patos de Minas,[36] a Expopec em Ituiutaba, e a ExpoQueijo em Araxá.[37]

Polos tecnológicos[editar | editar código-fonte]

A inclinação tecnológica e a diversidade no setor educacional, são fatores de destaque no Triângulo Mineiro. Estudos voltados para a genética de bovinocultura, e bubalinocultura, são destaques no município de Uberaba.[38] No ano de 2021, o município de Uberlândia ocupou a primeira colocação no ranking nacional de Serviços de Cidades Inteligentes, em um levantamento realizado pela Conexis Brasil Digital.[39]

Também em 2021, duas universidades do Triângulo Mineiro foram reconhecidas entre as instituições de maior destaque mundial pelo ranking da revista britânica Times Higher Education: a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) de Uberaba. A UFU se destacou nas áreas de Clínica e Saúde, Ciências da Vida e Ciências Físicas, enquanto a UFTM obteve reconhecimento em Clínica e Saúde e Ciências da Vida. Os principais indicadores avaliados foram: Ensino (ambiente de aprendizagem), Pesquisa (volume, receita e reputação), Citações (influência de pesquisas), Perspectiva internacional (alunos e professores estrangeiros) e Renda da indústria (transferência de conhecimento com outras instituições).[40][41]

Até 2023, a Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) possuía três unidades acadêmicas na região, localizadas em Araguari, Ituiutaba e Frutal.[42] Nas áreas de Ensino, Pesquisa e Extensão, o Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM), expandia-se por mais de seis municípios do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba.[43]

Efeito etanol[editar | editar código-fonte]

No auge do mercado de commodities na década de 2000, o Triângulo Mineiro se destacou pelo considerável aumento em sua produção de açúcar, álcool, energia. Esse crescimento teve um impacto significativo tanto no mercado financeiro quanto no mercado de trabalho, impulsionando a demanda por novas usinas de açúcar e álcool e estimulando as economias locais das regiões onde foram instaladas. Isso, por sua vez, aumentou a procura por profissionais qualificados em áreas como engenharia, e biologia. Essa influência positiva também se refletiu na Bolsa de Valores, criando novas perspectivas de longo prazo para o setor sucroenergético da região.[44]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Transportes[editar | editar código-fonte]

No setor de transportes, o Triângulo Mineiro recebeu significativos investimentos na pavimentação e restauração de suas rodovias, além de melhorias nos aeroportos e na construção de portos secos.[45] A evolução do município de Araguari em um curto espaço de tempo serviu como destaque. Como um importante entroncamento ferroviário, este município fomentou a atenção de outras empresas do setor logístico, levando a expansões na logística ferroviária, incluindo a inauguração de um superterminal pela Vale S/A, em 2012.[46] O comércio atacadista também representa um dos principais pilares econômicos da região, sendo reconhecido nacionalmente e abrigando 10 das 20 maiores empresas de atacado e distribuição do Brasil. Até 2010, o Triângulo Mineiro representava cerca de um terço do mercado atacadista do país.[47]

Transporte aéreo[editar | editar código-fonte]

Em 2022, o consórcio Aena Internacional assumiu a gestão dos aeroportos de Uberlândia e Uberaba por meio de um contrato de 30 anos, com o primeiro decreto de ampliação desses terminais anunciado no ano seguinte.[48][49] No início de 2024, as principais companhias em operação nesses aeroportos eram Azul Linhas Aéreas, Gol Linhas Aéreas, LATAM, e Voepass, com a LATAM disponível apenas em Uberlândia. Voos diários para Belo Horizonte e São Paulo são oferecidos em ambos os aeroportos.[50][51]

Ainda em 2024, a Azul Linhas Aéreas anunciou melhorias na oferta de assentos nos voos entre os aeroportos de Araxá, e Patos de Minas e a capital Belo Horizonte, oferecendo voos diários em ambos os municípios. Voos diretos para São Paulo passaram a ser disponibilizados às segundas e sextas-feiras pela companhia em Araxá.[52]

Outros aeroportos municipais, como os de Ituiutaba, Frutal e Iturama, passaram por ampliações pelo governo para receber aeronaves de pequeno porte, tendo o aeroporto de Ituiutaba sido autorizado pela ANAC para pousos de voos regulares e aeronaves de médio porte.[53] O Aeroporto de Araguari, com uma pista asfaltada de 1.500 metros, atualmente não é utilizado comercialmente, mas é empregado pelos aeroclubes que promovem na cidade o encontro de paraquedismo.[54][55]

Transporte hidroviário[editar | editar código-fonte]

O Triângulo Mineiro está situado entre duas importantes vias fluviais, o Rio Grande, e o Rio Paranaíba.[56] Os principais portos da região estão nos municípios de Santa Vitória, e Iturama.[57]

Comunicação[editar | editar código-fonte]

No Triângulo Mineiro, os serviços de telecomunicações são oferecidos por diversas operadoras de telefonia móvel, com pelo menos duas atuando na maioria dos municípios. Entre as mais comuns estão Algar Telecom, Vivo, TIM e Claro. Com sede em Uberlândia, a Algar Telecom possui um call center especializado. Em 2014, muitas cidades contavam com tecnologia 4G, além das redes 2G e 3G. Em 2016, a Vivo cobria toda a região pelo código de área 34.[58] Em dezembro de 2021, Uberlândia e Uberaba foram as primeiras cidades a receber a tecnologia 5G,[59] expandindo-se para mais onze municípios do Triângulo Mineiro no final de 2023.[60][61]

Centro de desenvolvimento genético[editar | editar código-fonte]

Municípios como Uberaba, e Patos de Minas desempenham um papel importante no melhoramento genético animal.

Uberaba é reconhecida como um ponto central de desenvolvimento genético de gado zebu, destacando-se ao longo dos anos pela especialização em técnicas avançadas como transferência de embriões e inseminação artificial.[62]

Em Patos de Minas, destaca-se o melhoramento genético na suinocultura nacional. Os suínos geneticamente aprimorados na cidade são conhecidos por sua resistência a parasitas e reduzido teor de gordura, resultado de colaborações com empresas locais do agronegócio.[63]

Cultura[editar | editar código-fonte]

Esportes[editar | editar código-fonte]

Futebol[editar | editar código-fonte]

Clubes ativos e tradicionais da região incluem o Uberlândia Esporte Clube, Uberaba Sport Club, Boa Esporte Clube, Esporte Clube Mamoré, Araxá Esporte Clube, e o Clube Atlético Patrocinense.

Entre os principais estádios da região, destaca-se o Parque do Sabiá em Uberlândia, com capacidade para aproximadamente 56 mil espectadores, sendo o segundo maior estádio de Minas Gerais.[64] Inaugurado em 1982, sediou em sua abertura o amistoso entre Irlanda e a Brasil, contando com a presença do jogador Pelé.[65]

Outros estádios da região atualmente sediam partidas regionais e estaduais. Em Uberaba, o Estádio Engenheiro João Guido (Uberabão) registrou seu público recorde em 1976 durante a partida entre Cruzeiro e Uberaba Sport Club, com um público de 32 mil pessoas.

Em Patos de Minas, o Estádio Bernardo Rubinger de Queiroz (Bernardão), conhecido também como Arena Kickball é o principal estádio da região do Alto Paranaíba, com uma capacidade aproximada de 10 mil pessoas.

Voleibol[editar | editar código-fonte]

Um dos locais esportivos mais notáveis no Triângulo Mineiro é o Praia Clube de Uberlândia, que oferece uma ampla gama de modalidades esportivas, desde o nível amador até o profissional. O clube possui sua própria equipe feminina de voleibol homônima, o Dentil/Praia Clube, a qual participa regularmente da Superliga Brasileira de Voleibol Feminino.[66]

Eventos esportivos[editar | editar código-fonte]

Copa Internacional de Mountain Bike[editar | editar código-fonte]

A Copa do Mundo de Mountain Bike (CIMTB), sediada em Araxá, destaca-se como um das principais competições mundiais do ciclismo de montanha. Atraindo atletas de várias partes do globo, o evento utiliza as trilhas características do município, decorrentes de sua geografia específica. As competições que tiveram seu início em 2004, ocorrem nos arredores do Grande Hotel de Araxá, englobando modalidades como Cross Country Olímpico, Short Track, e Maratona, com transmissões ao vivo pela televisão.[67] Além disso, a competição conta pontos para a qualificação dos participantes nos Jogos Olímpicos.[68]

Copa Inter Atléticas (CIA)[editar | editar código-fonte]

Em Uberaba, ocorre um dos maiores eventos esportivos universitários do Brasil, reunindo estudantes de diversas instituições de ensino superior. A Copa Inter Atléticas (CIA) abrange mais de 1200 partidas esportivas distribuídas em 24 modalidades distintas, incluindo competições femininas, masculinas e mistas, realizadas em 34 locais esportivos na cidade. Além das competições esportivas, o evento é acompanhado por um festival de música com uma variedade de artistas.[69]

Corridas[editar | editar código-fonte]

Outros eventos como as corridas de rua, ocorrem localmente nos principais municípios do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, com parcerias entre prefeituras, patrocinadores e empresários diversos. As maratonas, em geral, são abertas a todas as idades e níveis de condicionamento físico. Entre as principais, a Maratona Nilson Lima de Uberlândia oferece percursos individuais de 42 km e revezamento de quarteto misto, além de uma Meia Maratona de 21 km e corridas de 5 km para iniciantes.[70] Outros eventos sazonais incluem os Circuitos de Corrida Unimed, realizados em vários municípios, assim como a Maratona Desafio do Barreiro, em Araxá, e a Meia Maratona de Uberaba, que atraem de centenas a mais de mil competidores.[71][72]

Culinária[editar | editar código-fonte]

A gastronomia local é uma mescla de influências indígenas, africanas e europeias, em especial a portuguesa.

Dos indígenas, foram assimilados o apreço pela mandioca e pelo milho, dando origem a pratos como mingaus, papas e canjicas (milho cozido no leite e açucarado), além de grãos cozidos como o feijão com legumes e temperos com carne. Dos europeus, foram incorporados os bolos, uma variedade de receitas à base de leite, queijo, ovos e açúcar.[73]

Bebidas diversas também se destacam na região, como o café devido à antiga e forte produção na área, bem como bebidas alcoólicas típicas como cachaça e licores feitos a partir de frutas do cerrado brasileiro.[74]

Referências

  1. Referência original inaccessível em 2012-4-1: «Governo de Minas gerais», Portal [ligação inativa]
  2. a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2016). «Divisão Territorial Brasileira 2016». Consultado em 4 de fevereiro de 2019 
  3. a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Divisão Regional do Brasil». Consultado em 4 de fevereiro de 2019. Cópia arquivada em 4 de fevereiro de 2019 
  4. «Incêndio em museu destrói parte fundamental da história do Brasil». National Geographic. 3 de setembro de 2018. Consultado em 9 de maio de 2024 
  5. Gerais, Portal Minas. «Turismo em Minas Gerais | Uberaba: Terra dos Dinossauros». Portal Minas Gerais. Consultado em 11 de maio de 2024 
  6. «Deriva Continental». Super. Consultado em 11 de maio de 2024 
  7. «UFTM - Universidade Federal do Triângulo Mineiro». www.uftm.edu.br. Consultado em 11 de maio de 2024 
  8. «Geoparque de Uberaba, em Minas, obtém reconhecimento da Unesco». Portal Clube. 28 de março de 2024. Consultado em 11 de maio de 2024 
  9. Deputado Elismar Prado defende a criação do estado do Triângulo (projeto decreto legislativo), Caiapós, 2008 
  10. Cruz Machado, Antonio Candido da (1873). «Memoria relativa ao projecto de uma nova divisão administrativa do Imperio do Brasil.». https://bdlb.bn.gov.br/acervo/handle/20.500.12156.3/430441 
  11. «Histórico, região dona do próprio nariz: Emancipação do Triângulo e do Alto Paranaíba volta a ganhar força com proposta no Congresso», Fenicafé, O Tempo Belo Horizonte, janeiro de 2009 
  12. «Portal da Câmara dos Deputados». https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=394325. Consultado em 19 de dezembro de 2023 
  13. «Comissão da Câmara aprova proposta de plebiscito sobre a criação do estado do Triângulo Mineiro» Online ed. , Uberlândia: Globo, O Globo 
  14. Uberaba (tramitação da proposição), Câmara dos Deputados 
  15. «Projeto de criação do estado do Triângulo Mineiro aprovado», Araguari, Band News FM (som) 
  16. «Minas Gerais pode acabar se tornando um rosto sem nariz | O Tempo». web.archive.org. 5 de junho de 2024. Consultado em 5 de junho de 2024 
  17. «TD 1367 - Custos de Funcionamento das Unidades Federativas Brasileiras e suas Implicações sobre a Criação de Novos Estados». portalantigo.ipea.gov.br. Consultado em 5 de junho de 2024 
  18. «Mapeamento Geomorfológico Do Triângulo Mineiro - Brasil». Docslib. Consultado em 10 de maio de 2024 
  19. «Clima». www.cnpf.embrapa.br. Consultado em 10 de maio de 2024 
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