Espírito animal

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Espírito animal (em inglês, animal spirits) é o termo que John Maynard Keynes usou em seu livro de 1936 The General Theory of Employment, Interest and Money para descrever emoções que influenciam o comportamento humano e podem ser medidas em termos de confiança do consumidor. A confiança também é produziada por espíritos animais. Vários artigos e pelo menos dois livros focados no assunto foram publicados em 2008 e 2009 como parte do ressurgimento keynesiano[1][2].

A passagem original de Keynes diz:

Mesmo posta de lado a instabilidade devida à especulação, há instabilidade devida à característica da natureza humana de que uma grande proporção de nossas atividades positivas depende mais de otimismo espontâneo do que de expectativas matemáticas, sejam morais ou hedonísticas ou econômicas. A maioria, provavelmente, de nossas decisões de fazer algo positivo, as completas consequencias das quais serão delineados vários dias que virão, só podem ser tomadas por resultado de espíritos animais - um impulso espontâneo para a ação, ao invés da inação, e não como consequencia de uma pensada média de benefícios multiplicada pelas probabilidades quantitativas.[3]

Keynes parece se referir ao termo de David Hume para motivação espontânea. O termo mesmo é tirado do latim spiritus animales, que pode ser interpretado como espírito (ou fluido) que move o pensamento, a emoção e a ação humanos.

Referências

  1. Matteo Pasquinelli, Animal Spirits: A Bestiary of the Commons, Rotterdam: NAi Publishers, 2008. ISBN 978-90-5662-663-1
  2. George A. Akerlof and Robert J. Shiller, Animal Spirits: How Human Psychology Drives the Economy, and Why It Matters for Global Capitalism, Princeton University Press, 2009. ISBN 978-1-4008-3012-1
  3. John M Keynes, The General Theory of Employment, Interest and Money, London: Macmillan, 1936, pp. 161-162.

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