Caldas da Rainha: diferenças entre revisões
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'''Caldas da Rainha''' <small>[[Ordem da Torre e Espada, Valor, Lealdade e Mérito|Cv TE]]</small> é uma [[cidade]] [[Portugal|portuguesa]] situada no [[distrito de Leiria]], região [[Região Centro|Centro]] e sub-região do [[Oeste (sub-região)|Oeste]], com cerca de 27300 habitantes.<ref>http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_indicadores&indOcorrCod=0005889&contexto=pi&selTab=tab0</ref> |
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A cidade, além de ser a sede de um [[concelho|município]], está dividida entre duas freguesias, a de [[Nossa Senhora do Pópulo]] e a de [[Santo Onofre]] com 255,72 km² de área e 51 729 habitantes (2011).<ref name="ine2011" >[http://www.ine.pt Instituto Nacional de Estatística] dados de [[2011]].</ref> Estando subdividido em 16 [[freguesia]]s, o município é limitado a nordeste pelo município de [[Alcobaça (Portugal)|Alcobaça]], a leste por [[Rio Maior]], a sul pelo [[Cadaval]], a oeste pelo [[Bombarral]] e por [[Óbidos (Portugal)|Óbidos]] e a noroeste pelo [[Oceano Atlântico]]. |
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Na Praça da República (conhecida popularmente como "Praça da Fruta") realiza-se todos os dias, da parte da manhã, ao ar livre, o único mercado diário horto-frutícola do país, praticamente inalterável desde o final do [[século XIX]]. |
Na Praça da República (conhecida popularmente como "Praça da Fruta") realiza-se todos os dias, da parte da manhã, ao ar livre, o único mercado diário horto-frutícola do país, praticamente inalterável desde o final do [[século XIX]]. |
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Revisão das 13h12min de 29 de janeiro de 2012
Caldas da Rainha | |
Pavilhões do Parque do Hospital Termal
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Gentílico | Caldense |
Área | 255,72 km² |
População | 51 729 hab. (2011) |
Densidade populacional | 202,3 hab./km² |
N.º de freguesias | 16 |
Presidente da câmara municipal |
Fernando José da Costa. (PSD) Mandato 2009-2013 |
Fundação do município (ou foral) |
1511 |
Região (NUTS II) | Centro |
Sub-região (NUTS III) | Oeste |
Distrito | Leiria |
Província | Estremadura |
Orago | Nossa Senhora do Pópulo |
Feriado municipal | 15 de Maio |
Código postal | 2500 Caldas da Rainha |
Sítio oficial | www.cm-caldasrainha.pt |
Município de Portugal |
Caldas da Rainha Cv TE é uma cidade portuguesa situada no distrito de Leiria, região Centro e sub-região do Oeste, com cerca de 27300 habitantes.[1]
A cidade, além de ser a sede de um município, está dividida entre duas freguesias, a de Nossa Senhora do Pópulo e a de Santo Onofre com 255,72 km² de área e 51 729 habitantes (2011).[2] Estando subdividido em 16 freguesias, o município é limitado a nordeste pelo município de Alcobaça, a leste por Rio Maior, a sul pelo Cadaval, a oeste pelo Bombarral e por Óbidos e a noroeste pelo Oceano Atlântico.
Na Praça da República (conhecida popularmente como "Praça da Fruta") realiza-se todos os dias, da parte da manhã, ao ar livre, o único mercado diário horto-frutícola do país, praticamente inalterável desde o final do século XIX.
Ainda hoje as Caldas da Rainha mantêm como armas, o brasão da Rainha D. Leonor, ladeado à esquerda pelo seu próprio emblema (o camaroeiro) e à direita pelo emblema de D. João II (o pelicano). Ao manter estas armas, a cidade é das poucas povoações do país a possuir um brasão anterior à normalização da heráldica municipal levada a cabo no princípio do século XX.[3]
História
A história da cidade está intimamente ligada aos seus recursos hidro-termais.
Acredita-se que, em 1484, durante uma viagem de Óbidos à Batalha, a rainha D. Leonor, esposa de João II de Portugal, e a sua corte, tenham passado por um local onde várias pessoas do povo se banhavam em águas de odor intenso. Fazendo alto, a rainha indagou-lhes por que razão o faziam, uma vez que, naquele tempo, o banho não era comum, muito menos em águas de odor tão acentuado, sendo-lhe respondido que eram doentes, e que aquelas águas possuíam poderes curativos. A rainha quis comprovar a veracidade da informação e banhou-se também naquelas águas, de vez que também ela era doente (não existe unanimidade entre os autores com relação à natureza do mal: alguns autores afirmam que a rainha padecia de uma úlcera no peito, outros, problemas de pele, e outros ainda, que tinha apenas uma ferida no braço). De qualquer modo, de acordo com a lenda, a soberana curou-se e, no ano seguinte, determinou erguer naquele lugar um hospital termal para atender todos aqueles que nele se quisessem tratar.
Para apoiá-lo, a rainha fundou uma pequena povoação com 30 moradores, dando-lhes benefícios como não terem de pagar os seguintes impostos: jugada (antigo tributo que recaía em terras lavradias), oitavos, siza e portagem, privilégios que também se estendiam aos mercadores que viessem de fora para comprar ou vender.
O desenvolvimento das Caldas da Rainha iniciou-se com Afonso V de Portugal, que fez reconstruir e ampliar o hospital. Durante treze anos, até ao fim da sua vida, ele, a família real e a corte usufruíram anualmente das águas termais, o que permitiu à vila desenvolver-se.
Caldas da Rainha atingiu o estatuto de vila em 1511. Apesar do desenvolvimento e prosperidade que conheceu na passagem da Idade Média para a Idade Moderna, o Concelho das Caldas da Rainha foi criado apenas em 1821.
Foi durante o século XIX que a vila conheceu o seu maior esplendor, com a moda das estâncias termais, passando a ser frequentada pelas classes mais abastadas que aqui buscavam as águas sulfurosas para tratamentos.
Complementarmente, a abundância de argila na região, permitiu que se desenvolvessem numerosas fábricas de cerâmica, que converteram a então vila num dos principais centros produtores do país, com destaque para as criações de Rafael Bordalo Pinheiro iniciadas na Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha, entre 1884 e 1907.
O crescimento demográfico vivido no século XIX prosseguiu no século XX, com a elevação da vila à categoria de cidade em 1927. Ao longo do tempo, outras artes além da cerâmica aqui prosperaram, como a pintura e a escultura, fazendo das Caldas da Rainha um centro de artes plásticas, onde se destacaram nomes como os de José Malhoa, António Duarte e João Fragoso.
O malogrado "Levantamento das Caldas", em 16 de Março de 1974, foi precursor da Revolução dos Cravos.
Geografia
Freguesias
As freguesias das Caldas da Rainha são as seguintes:
- A dos Francos
- Alvorninha
- Carvalhal Benfeito
- Coto
- Foz do Arelho
- Landal
- Nadadouro
- Nossa Senhora do Pópulo (Caldas da Rainha)
- Salir de Matos
- Salir do Porto
- Santa Catarina
- Santo Onofre (Caldas da Rainha)
- São Gregório
- Serra do Bouro
- Tornada
- Vidais
Demografia
População do concelho das Caldas da Rainha (1801 – 2011) | ||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1801 | 1849 | 1900 | 1930 | 1960 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 |
1 470 | 8 486 | 20 971 | 29 207 | 37 430 | 41 018 | 43 205 | 48 846 | 51 729 |
Política
Câmara Municipal
Os membros da Câmara Municipal são os seguintes:
- Presidente: Fernando José da Costa (PSD)
- Membros (Partido):
- Maria da Conceição Feliciano Antunes Bretts Jardim Pereira (PSD) - Vice-Presidente
- Fernando Manuel Tinta Ferreira (PSD)
- Hugo Patrício Martinho de Oliveira (PSD)
- Delfim Marques de Azevedo (PS)
- Rui José Antunes da Cunha Simões Correia (PS)
- Manuel Fialho Isaac (CDS/PP)
Assembleia Municipal
Os membros da Assembleia Municipal são os seguintes:
- Alberto Manuel de Oliveira Reis Pereira
- António José Lopes Ferreira
- Carlos Alberto Elias de Jesus
- Carlos Manuel Branco Tomás
- Catarina Leite de Castro Catalino Paramos
- Daniel Miguel Rebelo
- Duarte Nuno Batista Ferreira
- Fernando António da Costa Rocha
- Filomena Maria Marques Seabra Rodrigues
- Jorge Manuel dos Santos Sobral
- José Fernando D'Almeida Silva Pereira
- José Luís de Carvalho Lalanda Ribeiro
- Luís Manuel Pereira Monteiro Ribeiro
- Luís Miguel da Rosa Goulão Freire
- Luísa Arroz Correia Albuquerque
- Maria Fernanda Fernandes Machado
- Maria Susana Morais da Costa
- Mário António Duarte Pacheco
- Paulo Ribeiro
- Pedro Miguel de Oliveira Marques
- Vitor Manoel Marques Fernandes
Presidentes das Juntas de Freguesia:
- A-dos-Francos: Justino Sobreiro (PSD)
- Alvorninha: Virgílio Leal Santos (PSD)
- Carvalhal Benfeito: Maria João dos Santos Ribeiro Querido (PSD)
- Coto: Carlos Alberto Garcia Cravide Bernardo (PSD)
- Foz do Arelho: Fernando Alberto Reis Horta (PSD)
- Landal: António José Carvalho de Almeida (PSD)
- Nadadouro: César Conceição Dimas Pereira (PSD)
- Nossa Senhora do Pópulo: Vasco da Cruz Antunes de Oliveira (PSD)
- Salir do Porto: Abílio Jacinto Luís (PSD)
- Salir de Matos: João Fialho Coutinho Rosa (PSD)
- Santa Catarina: Rui Miguel Norte Rocha (CDS/PP)
- Santo Onofre: Abílio Maria Camacho (PSD)
- São Gregório: Filipe Ernesto de Sousa (PSD)
- Serra do Bouro: Álvaro Baltazar da Silva Jerónimo (PSD)
- Tornada: Henrique José Teresa (PSD)
- Vidais: Virgílio Caetano Filipe (PSD)
Cultura
Museus
- Casa Museu de S. Rafael
- Casa Museu Rafael Bordalo Pinheiro
- Centro de Artes
- Museu de Cerâmica
- Museu de José Malhoa
- Museu do Ciclismo
- Museu do Hospital e das Caldas
Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha
O Centro Cultural e de Congressos de Caldas da Rainha é uma infra-estrutura destinada à realização de eventos culturais e de congressos.
Arquitetura religiosa
- Ermida de São Sebastião - do século XVI, adjacente à Praça da República, que de destaca pelos magníficos painéis de azulejos setecentistas que a revestem internamente.
- Igreja de Nossa Senhora do Pópulo - de estilo tardo-gótico integrante do conjunto do Hospital Termal.
- Igreja de Nossa Senhora da Conceição - do século XX localizada na Praça 25 de Abril.
- Igreja do Espírito Santo - do século XVI, vizinha ao Hospital Termal e à Igreja do Pópulo.
Cerâmica
A atividade desenvolveu-se historicamente na região a partir dos solos ricos em argila, o que é indicado, por exemplo, na toponímia Bombarral, onde "barral" (ou "barreiro") designa um local de onde se tira barro.
A primeira fase da cerâmica Caldense iniciou-se na década de 1820, com a produção de D. Maria dos Cacos, caracterizada pela monocromia verde-cobre ou castanho-manganês de peças de tipo utilitário (funcionalista) de gosto popular. Um segundo momento é marcado, em meados do século, pela renovação introduzida por Manuel Cipriano Gomes Mafra, mais tarde conduzida ao seu ápice por Rafael Bordalo Pinheiro e discípulos seus, como por exemplo Francisco Elias.
As peças produzidas a partir de então caracterizam-se pela profusão de modelos formais, assim como por uma diversificada abordagem de temas decorativos. Os principais tipos da chamada "louça das Caldas" são:
- Utilitária
- Humorística/Peculiar
A louça caricatural originariamente apresentava profissões (padres, pescadores, agricultores) estereotipadas de maneira sarcástica e depreciativa. Atualmente as figuras representam políticos ou celebridades, embora a mais popular tradicionalmente seja, sem dúvida, a do "Zé Povinho". Este personagem, criado por Rafael Bordalo Pinheiro para "A Lanterna Mágica", afirmou-se desde a sua criação como estereótipo, sendo utilizado como símbolo de Portugal e do povo português.
Bordados
Os bordados tradicionais das Caldas da Rainha eram feitos em sua origem com fios de linho tingidos por processos artesanais. Pensa-se terem origem em Espanha, e coloca-se ainda a possibilidade dos temas residirem nos quadros de naturezas-mortas da pintora seiscentista Josefa de Óbidos.
Atualmente empregam fio de linho de canela, sendo a simetria a sua marca. Aplicados em toalhas e colchas, os motivos são tão diversos como "aranhiços", espirais, ângulos e corações. Os pontos usados nos bordados podem ser:
- caseados
- formiga
- pé de galo
- recorte
- ilhós
- grilhão
- espiga
E os recortes podem ser:
- espaçados; ou
- desencontrados
Gastronomia
A cidade destaca-se na doçaria, representada pelas trouxas de ovos, as cavacas, as lampreias de ovos e os beijinhos.
Desporto
Os desportos que mais se afirmam na cidade são o Futebol e o Atletismo. Na primeira modalidade, destaca-se o Caldas Sport Clube, fundado a 15 de Maio de 1916, que actualmente está a disputar a II Divisão Nacional (zona sul), mas que já esteve presente na I Divisão Nacional. No Atletismo, destaca-se a Associação Cultural e Recreativa Arneirense, onde despontam jovens com grande potencial, como por exemplo Eva Vital.
Eventos
Anualmente sucedem-se diversos eventos, entre os quais destacam-se:
- o Caldas Late Night, uma mostra de arte promovida desde 1997 por estudantes da Escola Superior de Artes e Design.
Infra-estrutura
Espaços públicos
- Café Central (uma das paredes foi decorada pelo artista plástico português Júlio Pomar.)
- Estação Rodoviária (exemplar de arquitetura modernista / "Art déco", erguido na década de 1940, pertencente à Rodoviária do Tejo.)
- Mata Rainha D. Leonor
- Parque D. Carlos I
- Porta da Cidade (cafetaria, pastelaria e cocktail-bar, com galerias permanente e temporária)
- Praça 5 de Outubro (antiga Praça do Peixe)
- Praça da República (Praça da Fruta)
- Praça de Toiros
Escolas
As Caldas da Rainha contam com um variado leque de estabelecimentos de ensino básico e secundário - públicos e privados - entre os quais destacam-se:
- a EBI de Santo Onofre;
- a EB 2, 3 D. João II;
- a ES Rafael Bordalo Pinheiro;
- a ES Raúl Proença;
- o Colégio Rainha Dona Leonor;
- a Infancoop - Cooperativa de Pais Trabalhadores para Apoio à Infância.
No âmbito do ensino superior destacam-se:
- o pólo da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa; e
- a Escola Superior de Artes e Design, do Instituto Politécnico de Leiria.
Quanto ao ensino profissional, assinalam-se:
- o Centro de Formação Profissional para a Indústria Cerâmica (CENCAL);
- a Escola de Tecnologia e Gestão Industrial (ETGI);
- a Escola Profissional Técnica Empresarial do Oeste (ETEO); e
- a Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste (EHTO).
Transportes
Autocarros
A cidade é servida por diversas carreiras, nas modalidades Expresso, Rápidas e Inter-Urbanas. A nível municipal, a população é atendida pelo TOMA (uma alusão ao manguito do Zé Povinho), projeto atendido por dois autocarros de 29 lugares que percorrem duas rotas distintas - a verde a laranja e a azul- dentro da cidade.
Comboio
Caldas da Rainha tem uma estação de comboio pertencente à Linha do Oeste. A linha segue para Lisboa a sul e para a Figueira da Foz a norte. As automotoras são do tipo 0450. O tempo de viagem entre Caldas e Lisboa é de duas horas.
Estradas
Caldas da Rainha é servida por uma excelente rede viária:
- A 8 — liga a Lisboa, a Leiria e, consequentemente a Aveiro (pela A17) e ao Porto (pela A29)
- A 15 — auto-estrada para Santarém.
- IP 6 — liga Peniche, Santarém e Castelo Branco a Espanha.
- EN 8 — atravessa o município de norte a sul ligando Alcobaça e Leiria a norte e Óbidos, Bombarral e Torres Vedras a sul.
- EN 360 — atravessa o município do sul ao norte , ligando-se a Alcobaça.
- EN 361 — no sudoeste do município liga-se a Cadaval e Rio Maior.
- EN 114 — no centro e sudeste do município ligando-se a Rio Maior.
- EN 114-1 — no centro e este do município ligando-se à EN-114.
- EN 115 — pela fronteira sul e sudoeste do município ligando-se a Cadaval.
Caldenses notáveis
- Mestre António Duarte
- José Malhoa
- José da Cruz Policarpo, Cardeal Patriarca de Lisboa
- Raul Proença
Notas
- ↑ http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_indicadores&indOcorrCod=0005889&contexto=pi&selTab=tab0
- ↑ Instituto Nacional de Estatística dados de 2011.
- ↑ http://www.oesteonline.pt/noticias/noticia.asp?nid=19496 - página do jornal online da região Oeste, visitada a 07/08/09