Saltar para o conteúdo

COVID-19 persistente: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Criada por tradução da página "COVID-19 persistente"
Etiquetas: Expressão problemática Possível conteúdo ofensivo Possível currículo Tradução de Conteúdo Tradução de Conteúdo 2
(Sem diferenças)

Revisão das 02h57min de 29 de outubro de 2021

O COVID-19 persistente, também conhecido como síndrome pós-COVID-19 ou COVID-19 crônica, é um termo utilizado para descrever uma série de sintomas em longo prazo que aparecem como sequelas depois do acometimento por COVID-19.[1][2][3] Ainda que não existe uma definição exata acerca dessa doença. Ela foi descrita como um quadro clínico caracterizado pela persistência de sintomas para além das quatro semanas depois do começo dos sintomas agudos da COVID-19 e que pode incluir sintomas próprios da doença em sua fase aguda, sintomas derivados de danos a diferentes órgãos produzidos pela doença e efeitos do tratamento ou a hospitalização por COVID-19.[4] Os sintomas mais frequentes do COVID persistente incluem fadiga, dificuldade para respirar, dificuldade para concentrar-se, dor de cabeça, anosmia, tosse, depressão, e febre baixa.[5] É mais comum em pacientes de sexo feminino e com comorbidades como diabetes mellitus, obesidade e síndrome metabólica, bem como naqueles que têm sofrido COVID-19 severa com internação em UTI. Seu tratamento consiste primordialmente na realização de exercício terapêutico adaptado e individualizado, e no tratamento de doenças concomitantes.

Epidemiologia

Ainda que os dados epidemiológicos sobre o alcance e extensão da COVID persistente são limitados por se tratar de um fenômeno de aparecimento recente, vários estudos observacionais e de coorte prospectiva realizados na China, França, Espanha, Reino Unido, EE.UU. e Itália que avaliaram as consequências em longo prazo da COVID-19 aguda encontraram que os pacientes que forma internados em UTI e/ou submetidos à ventilação mecânica são os mais propensos a desenvolver a síndrome.[5]

Assim mesmo, os pacientes com comorbidades pulmonares, de avançada idade e/ou com obesidade possuem um maior risco de desenvolver COVID persistente.[6] Com o avanço da pandemia por COVID-19 se evidenciou que os pacientes com patologias de base como diabetes mellitus, insuficiência renal crônica, doenças cardiovasculares, doenças do fígado ou receptores de transplante de órgãos tinham um risco maior de padecer COVID-19 severo. No entanto, não se sabe com certeza que a presença destas comorbidades suponha um aumento no risco de padecer COVID persistente.[7]

Os pacientes de sexo feminino são mais propensos a desenvolvê-lo e possuem uma maior incidência de manifestações como fadiga, ansiedade e depressão aos seis meses de rastreamento com respeito aos de sexo masculino.[8]

Existem dados epidemiológicos limitados de estudos que tenham avaliado a incidência de COVID-19 persistente analisando por variáveis de raça e grupo étnico. Um artigo científico publicado em 2021 arrojava resultados que indicavam que os pacientes de origem afroasiático eram mais propensos a serem acometidos por dificuldades para respirar depois de sua alta hospitalar com relação aos caucasianos.[9]

Quadro clínico

Vários estudos têm analisado os sintomas manifestados em pacientes que se recuperaram da fase aguda de COVID-19 aos 60 dias de sua hospitalização. Entre estes, 32% ainda sofriam de sintomas relacionados com a doença, sendo a dispneia e a fadiga os mais comuns.[10][11] É também comum entre estes pacientes apresentar dificuldades para conciliar o sono, bem como depressão e/ou ansiedade.[12] Uma revisão sistemática publicada em maio de 2021 afirmou que até um 70% dos afetados por COVID-19 continuam apresentando alguns dos sintomas da doença meses após o período clínico, ainda que a maioria dos sujeitos analisados neste estudo tinham sido acometidos pela doença em sua fase aguda.[13] Um estudo de coortes publicado na The Lancet no final de agosto do 2021 confirmou que o 49% dos pacientes que tinham sido internado no hospital por COVID-19 ainda sofriam ao menos uma sequela da doença 12 meses após a ter sido acometido pela mesma. Dos 1276 sujeitos analisados no estudo, 30% sofriam de dificuldades para respirar, e os 26% sofriam de depressão ou ansiedade um ano após sua alta hospitalar.[14][15]

Descreveu-se que o quadro clínico do COVID persistente deriva de três fatores relacionados com a doença aguda: as manifestações de COVID-19 cuja duração supera a habitual da doença (aproximadamente quatro semanas, ainda que não exista uma definição consensual exata acerca disto), o dano em diferentes órgãos causado pela doença e os efeitos derivados do tratamento e/ou a hospitalização pela mesma.[5]

Em termos gerais, as manifestações clínicas da COVID persistente podem ser amplamente variáveis e dependerão, em grande parte, da extensão do dano nos tecidos provocada pela COVID-19 em sua fase aguda. Adicionalmente, dependendo da localização dos mesmos, pode, assim mesmo, estabelecer-se uma distinção por origem.

Manifestações respiratórias

Ainda que a severidade das complicações respiratórias em longo prazo relacionadas com a COVID-19 ainda se encontre em progresso de estudo, existem dados que mostram que uma verdadeira percentagem de pacientes que têm passado o período de convalescência depois da fase aguda da doença continuam sofrendo sintomas respiratórios.[5] Entre estes destacam os já mencionados, ainda que também se dão casos de dependência em longo prazo da oxigenoterapia e diminuição da capacidade de resistência física. O mais característico dentro desta categoria é a dispneia, com uma prevalência dentre os 40% e os 50% aos 100 dias da hospitalização pós-COVID-19 aguda. No rastreamento aos seis meses depois da hospitalização, a distância percorrida por este tipo de pacientes é significativamente menor com respeito ao regular de referência em sujeitos sãos, com frequência devido a uma dificuldade para respirar ante a realização de um esforço, e aproximadamente os 6% dos pacientes ainda requerem de terapia de oxigénio aos 60 dias.[10]

Manifestações cardiovasculares e hematológicas

Através de mecanismos de citotoxicidade, observou-se que a COVID-19 pode causar complicações no miocárdio e o pericárdio, o qual pode provocar manifestações clínicas como dispneia, fadiga, disfuncão do sistema vegetativo e arritmias, entre outras. Adicionalmente, é comum achar nestes pacientes um aumento da predisposição à formação de fenômenos tromboembólicos causados por um estado de aumento dos processos de coagulação e inflamação sistêmica durante o da doença. A consequência direta disto pode se manifestar através de uma ampla variedade de sintomas como dificuldade para respirar, dor torácico, palpitações ou edema nas pernas, entre outros.[16][17][5]

Manifestações neuropsiquiátricas

Tem-se hipotetizado que a presença de manifestações neurológicas está relacionada com a inflamação sistêmica, a neurotoxicidade viral ou as alterações na coagulação e a tendência ao aparecimento de trombose em vasos de menor calibre da doença em fase aguda. Entre os sintomas mais comuns desta categoria achados em pacientes de COVID persistente descrevem-se a dificuldade para concentrar-se, a fadiga e a dor de cabeça, bem como alterações de carácter psicológico como transtorno por estresse pós-traumático, ansiedade ou depressão, ainda que não se conhece com segurança se estes últimos estão relacionados mais estreitamente com a experiência da hospitalização e/ou o tratamento da doença aguda que com a própria doença.[5][18][19]

Causas

Por se tratar de uma doença de aparecimento recente, desconhecem-se os mecanismos fisiopatológicos exatos pelos quais se dá a COVID-19 persistente, ainda que se especule que estes possuem uma origem multifatorial no que o dano multiorgânico tem um papel importante.[5]

Outra teoria é que a sintomatologia do COVID persistente está relacionada com a abrupta resposta inflamatória observada em pacientes de COVID-19 grave. É frequente nestes pacientes observar uma síndrome de resposta inflamatória sistêmica que se compensa, a sua vez, com uma cascata anti-inflamatória.[20] O delicado equilíbrio entre estas duas respostas por parte do organismo determina, em grande parte, o quadro clínico e o prognóstico associado à infecção por COVID-19. Ademais, observou-se que a resposta inflamatória através de tempestade de citocinas achada em pacientes de COVID-19 pode causar complicações que, a sua vez, provocam alterações com possíveis efeitos negativos em longo prazo como a síndrome de insuficiência respiratória grave, alterações na coagulação, má adaptação do sistema renina-angiotensina-aldosterona, hipo-perfusão orgânica ou choque séptico, entre outros. Estes processos, por tanto, podem acarretar consequências muito diversas: resultando numa ativação imune excessiva, uma ativação imune adequada, ou a emergência de um estado de imunosupressão que determinará a recuperação, a possível reativação do vírus ou o aparecimento de infecções secundárias.[21][5]

Diagnóstico

Já que o COVID-19 persistente é ainda um conceito patológico em desenvolvimento, não existem guias de prática clínica de alta qualidade que orientem sobre o adequado diagnóstico, pelo que se recomenda que este se realize através de um processo de descarte realizado com frequência através da avaliação clínica e do historial médico do paciente. Durante este processo analisam-se detalhadamente as estadias hospitalares do sujeito, com uma observação dos testes de diagnóstico realizados durante estas. Isto pode se complementar com diversos testes como análises de sangue que avaliem valores como a proteína C reativa, o fibringênio, o dímero D e a ferritina, se existe indicação. O uso de testes radiológicos pode considerar nos casos nos que se dão sintomas predominantemente respiratórios ou neurológicos, bem como provas complementares como ECG ou ecocardiografia em pacientes com suspeita de dano cardíaco.[5]

Também adquire importância o descartar uma possível reinfecção por parte do profissional médico que, ainda que se dá com uma frequência muito baixa, pode comportar sintomas parecidos aos sofridos por pacientes com sequelas da COVID-19 inicial.[22]

Tratamento

O COVID-19 persistente é de recente aparecimento, pelo que a evidência com respeito ao tratamento regular pode ser limitada, e muitos dos ensaios clínicos aleatorizados focados a dar resposta a esta incógnita se acham em processo. Ao tratar de uma síndrome com uma grande variedade de manifestações e com origens muito diversas, o tratamento óptimo com frequência é individualizado e adaptado à função, necessidades e capacidades da pessoa afetada. Por isso, a síndrome pós-COVID é frequentemente tratado desde um enfoque multidisciplinar no que intervêm médicos, fisioterapeutas e nutricionistas, entre outros.[23]

Dentro das intervenções terapêuticas recomendadas, as revisões mais recentes advogam pela realização de exercício terapêutico adaptado, englobado dentro de um programa desenhado por um médico reabilitador ou um fisioterapeuta, com vigilância da intensidade e estratégias de aderência ao tratamento, e adaptado às limitações possíveis achadas neste tipo de pacientes.[24][23] Experientes em terapia ocupacional podem intervir para ajudar ao paciente a realizar atividades da vida diária e realizar adaptações necessárias na moradia.[25] Assim mesmo, é recomendável otimizar o tratamento de patologias concomitantes como diabetes, hipertensão ou insuficiência renal crónica.[26][27] A dor pode abordar-se através da prescrição de medicamentos analgésicos simples.[5]

É frequente, ademais, proporcionar às pacientes ferramentas que permitam que estes levem a cabo um auto diagnóstico fiável através de dispositivos como medidores de pressão, oxímetros de pulso medidores de açúcar em sangue. Isto implica com frequência a realização de sessões de educação terapêutica para facilitar a aprendizagem e bom uso destes aparelhos.[5]

As complicações relacionadas com sistemas específicos (pulmonares, renais, hepáticos, cardiovasculares) abordam-se com frequência através de intervenções individualizadas baseadas no problema em questão.[5] Os pacientes de COVID-19 persistente, ademais, sofrem com frequência de problemas de saúde mental (ansiedade, depressão), em cujo caso é aconselhável a participação de psicólogos ou psiquiatras no tratamento.[28][29]

Prevenção

Um estudo de controle de casos publicado em The Lancet em setembro de 2021 realizado no Reino Unido descreveu que a probabilidade de padecer COVID-19 persistente é significativamente menor em pacientes que tenham recebido duas dose de vacinação.[30]

Referências

  1. RAE. «Covid - Diccionario histórico de la lengua española». «Diccionario histórico de la lengua española» (em espanhol). Consultado em 5 de julho de 2021 
  2. «Qué es la "covid-19 crónica" y por qué a algunos les cuesta tanto recuperarse del coronavirus». BBC News Mundo (em espanhol). Consultado em 5 de julho de 2021 
  3. «El síndrome post-covid podría acarrear también alteraciones psiquiátricas» (em espanhol). 13 de abril de 2021. Consultado em 5 de julho de 2021 
  4. Nabavi, Nikki (7 de setembro de 2020). «Long covid: How to define it and how to manage it». BMJ (em inglês): m3489. ISSN 1756-1833. doi:10.1136/bmj.m3489. Consultado em 9 de julho de 2021 
  5. a b c d e f g h i j k l Chippa, Venu; Aleem, Abdul; Anjum, Fatima (2021). «Post Acute Coronavirus (COVID-19) Syndrome». StatPearls Publishing. PMID 34033370. Consultado em 5 de julho de 2021 
  6. Halpin, Stephen; O'Connor, Rory; Sivan, Manoj (março de 2021). «Long COVID and chronic COVID syndromes». Journal of Medical Virology (em inglês). 93 (3): 1242–1243. ISSN 0146-6615. PMC 7675759Acessível livremente. PMID 33034893. doi:10.1002/jmv.26587. Consultado em 5 de julho de 2021 
  7. Williamson, Elizabeth J.; Walker, Alex J.; Bhaskaran, Krishnan; Bacon, Seb; Bates, Chris; Morton, Caroline E.; Curtis, Helen J.; Mehrkar, Amir; Evans, David (20 de agosto de 2020). «Factors associated with COVID-19-related death using OpenSAFELY». Nature (em inglês). 584 (7821): 430–436. ISSN 0028-0836. PMC 7611074Acessível livremente. PMID 32640463. doi:10.1038/s41586-020-2521-4. Consultado em 5 de julho de 2021 
  8. Huang, Chaolin; Huang, Lixue; Wang, Yeming; Li, Xia; Ren, Lili; Gu, Xiaoying; Kang, Liang; Guo, Li; Liu, Min (janeiro de 2021). «6-month consequences of COVID-19 in patients discharged from hospital: a cohort study». The Lancet (em inglês). 397 (10270): 220–232. PMC 7833295Acessível livremente. PMID 33428867. doi:10.1016/S0140-6736(20)32656-8. Consultado em 5 de julho de 2021 
  9. Halpin, Stephen J.; McIvor, Claire; Whyatt, Gemma; Adams, Anastasia; Harvey, Olivia; McLean, Lyndsay; Walshaw, Christopher; Kemp, Steven; Corrado, Joanna (fevereiro de 2021). «Postdischarge symptoms and rehabilitation needs in survivors of COVID‐19 infection: A cross‐sectional evaluation». Journal of Medical Virology (em inglês). 93 (2): 1013–1022. ISSN 0146-6615. doi:10.1002/jmv.26368. Consultado em 5 de julho de 2021 
  10. a b Chopra, Vineet; Flanders, Scott A.; O’Malley, Megan; Malani, Anurag N.; Prescott, Hallie C. (abril de 2021). «Sixty-Day Outcomes Among Patients Hospitalized With COVID-19». Annals of Internal Medicine (em inglês). 174 (4): 576–578. ISSN 0003-4819. PMC 7707210Acessível livremente. PMID 33175566. doi:10.7326/M20-5661. Consultado em 6 de julho de 2021 
  11. Arnold, David T; Hamilton, Fergus W; Milne, Alice; Morley, Anna J; Viner, Jason; Attwood, Marie; Noel, Alan; Gunning, Samuel; Hatrick, Jessica (abril de 2021). «Patient outcomes after hospitalisation with COVID-19 and implications for follow-up: results from a prospective UK cohort». Thorax (em inglês). 76 (4): 399–401. ISSN 0040-6376. PMC 7716340Acessível livremente. PMID 33273026. doi:10.1136/thoraxjnl-2020-216086. Consultado em 6 de julho de 2021 
  12. Huang, Chaolin; Huang, Lixue; Wang, Yeming; Li, Xia; Ren, Lili; Gu, Xiaoying; Kang, Liang; Guo, Li; Liu, Min (janeiro de 2021). «6-month consequences of COVID-19 in patients discharged from hospital: a cohort study». The Lancet. 397 (10270): 220–232. ISSN 0140-6736. PMC 7833295Acessível livremente. PMID 33428867. doi:10.1016/s0140-6736(20)32656-8. Consultado em 6 de julho de 2021 
  13. Nasserie, Tahmina; Hittle, Michael; Goodman, Steven N. (26 de maio de 2021). «Assessment of the Frequency and Variety of Persistent Symptoms Among Patients With COVID-19: A Systematic Review». JAMA Network Open (em inglês). 4 (5): e2111417. ISSN 2574-3805. PMC 8155823Acessível livremente. PMID 34037731. doi:10.1001/jamanetworkopen.2021.11417. Consultado em 6 de julho de 2021 
  14. Huang, Lixue; Yao, Qun; Gu, Xiaoying; Wang, Qiongya; Ren, Lili; Wang, Yeming; Hu, Ping; Guo, Li; Liu, Min (28 de agosto de 2021). «1-year outcomes in hospital survivors with COVID-19: a longitudinal cohort study». The Lancet (em inglés). 398 (10302): 747–758. ISSN 0140-6736. PMID 34454673. doi:10.1016/S0140-6736(21)01755-4. Consultado em 11 de setembro de 2021 
  15. Hart, Robert. «Half Of Patients Hospitalized With Covid In Wuhan Still Have Symptoms A Year Later, Study Finds». Forbes (em inglês). Consultado em 11 de setembro de 2021 
  16. Wu, Qi; Zhou, Lina; Sun, Xin; Yan, Zhongfang; Hu, Chunxiu; Wu, Junping; Xu, Long; Li, Xue; Liu, Huiling (22 de agosto de 2017). «Altered Lipid Metabolism in Recovered SARS Patients Twelve Years after Infection». Scientific Reports. 7 (1). 9110 páginas. ISSN 2045-2322. PMC 5567209Acessível livremente. PMID 28831119. doi:10.1038/s41598-017-09536-z. Consultado em 6 de julho de 2021 
  17. Chaudhary, Rahul; Kreutz, Rolf P.; Bliden, Kevin P.; Tantry, Udaya S.; Gurbel, Paul A. (novembro de 2020). «Personalizing Antithrombotic Therapy in COVID-19: Role of Thromboelastography and Thromboelastometry». Thrombosis and Haemostasis (em inglês). 120 (11): 1594–1596. ISSN 0340-6245. doi:10.1055/s-0040-1714217. Consultado em 6 de julho de 2021 
  18. The Lancet Neurology (abril de 2021). «Long COVID: understanding the neurological effects». The Lancet Neurology. 20 (4). 247 páginas. ISSN 1474-4422. PMC 7969137Acessível livremente. PMID 33743226. doi:10.1016/s1474-4422(21)00059-4. Consultado em 6 de julho de 2021 
  19. Kaseda, Erin T.; Levine, Andrew J. (16 de novembro de 2020). «Post-traumatic stress disorder: A differential diagnostic consideration for COVID-19 survivors». The Clinical Neuropsychologist (em inglês). 34 (7-8): 1498–1514. ISSN 1385-4046. doi:10.1080/13854046.2020.1811894. Consultado em 6 de julho de 2021 
  20. Hotchkiss, Richard S.; Monneret, Guillaume; Payen, Didier (dezembro de 2013). «Sepsis-induced immunosuppression: from cellular dysfunctions to immunotherapy». Nature Reviews Immunology (em inglês). 13 (12): 862–874. ISSN 1474-1733. PMC 4077177Acessível livremente. PMID 24232462. doi:10.1038/nri3552. Consultado em 5 de julho de 2021 
  21. Hamers, L.; Kox, M.; Pickkers, P. (abril de 2015). «Sepsis-induced immunoparalysis: mechanisms, markers, and treatment options». Minerva Anestesiologica. 81 (4): 426–439. ISSN 1827-1596. PMID 24878876. Consultado em 5 de julho de 2021 
  22. Váncsa, Szilárd; Dembrovszky, Fanni; Farkas, Nelli; Szakó, Lajos; Teutsch, Brigitta; Bunduc, Stefania; Nagy, Rita; Párniczky, Andrea; Erőss, Bálint (19 de março de 2021). «Repeated SARS-CoV-2 Positivity: Analysis of 123 Cases». Viruses (em inglês). 13 (3). 512 páginas. ISSN 1999-4915. PMC 8003803Acessível livremente. PMID 33808867. doi:10.3390/v13030512. Consultado em 7 de julho de 2021 
  23. a b Jimeno-Almazán, Amaya; Pallarés, Jesús G.; Buendía-Romero, Ángel; Martínez-Cava, Alejandro; Franco-López, Francisco; Sánchez-Alcaraz Martínez, Bernardino J.; Bernal-Morel, Enrique; Courel-Ibáñez, Javier (17 de maio de 2021). «Post-COVID-19 Syndrome and the Potential Benefits of Exercise». International Journal of Environmental Research and Public Health (em inglês). 18 (10). 5329 páginas. ISSN 1660-4601. PMC 8156194Acessível livremente. PMID 34067776. doi:10.3390/ijerph18105329. Consultado em 8 de julho de 2021 
  24. Dani, Melanie; Dirksen, Andreas; Taraborrelli, Patricia; Torocastro, Miriam; Panagopoulos, Dimitrios; Sutton, Richard; Lim, Phang Boon (janeiro de 2021). «Autonomic dysfunction in 'long COVID': rationale, physiology and management strategies». Clinical Medicine (em inglês). 21 (1): e63–e67. ISSN 1470-2118. PMC 7850225Acessível livremente. PMID 33243837. doi:10.7861/clinmed.2020-0896. Consultado em 8 de julho de 2021 
  25. Scott Chief Executive, Julia Scott (1 de outubro de 2020). «Post Covid-19 in Occupational Therapy». British Journal of Occupational Therapy (em inglês). 83 (10): 607–608. ISSN 0308-0226. doi:10.1177/0308022620957579. Consultado em 8 de julho de 2021 
  26. Mendelson, M; Nel, J; Blumberg, L; Madhi, S A; Dryden, M; Stevens, W; Venter, F W D (23 de novembro de 2020). «Long-COVID: An evolving problem with an extensive impact». South African Medical Journal. 111 (1). 10 páginas. ISSN 2078-5135. doi:10.7196/SAMJ.2020.v111i11.15433. Consultado em 8 de julho de 2021 
  27. Greenhalgh, Trisha; Knight, Matthew; A’Court, Christine; Buxton, Maria; Husain, Laiba (11 de agosto de 2020). «Management of post-acute covid-19 in primary care». BMJ (em inglês): m3026. ISSN 1756-1833. doi:10.1136/bmj.m3026. Consultado em 8 de julho de 2021 
  28. Taquet, Maxime; Geddes, John R; Husain, Masud; Luciano, Sierra; Harrison, Paul J (maio de 2021). «6-month neurological and psychiatric outcomes in 236 379 survivors of COVID-19: a retrospective cohort study using electronic health records». The Lancet Psychiatry. 8 (5): 416–427. ISSN 2215-0366. PMC 8023694Acessível livremente. PMID 33836148. doi:10.1016/s2215-0366(21)00084-5. Consultado em 8 de julho de 2021 
  29. Naidu, Sindhu B.; Shah, Amar J.; Saigal, Anita; Smith, Colette; Brill, Simon E.; Goldring, James; Hurst, John R.; Jarvis, Hannah; Lipman, Marc (junho de 2021). «The high mental health burden of "Long COVID" and its association with on-going physical and respiratory symptoms in all adults discharged from hospital». European Respiratory Journal (em inglês). 57 (6). 2004364 páginas. ISSN 0903-1936. PMC 8015645Acessível livremente. PMID 33795319. doi:10.1183/13993003.04364-2020. Consultado em 8 de julho de 2021 
  30. Antonelli, Michela; Penfold, Rose S; Merino, Jordi; Sudre, Carole H; Molteni, Erika; Berry, Sarah; Canas, Liane S; Graham, Mark S; Klaser, Kerstin (setembro de 2021). «Risk factors and disease profile of post-vaccination SARS-CoV-2 infection in UK users of the COVID Symptom Study app: a prospective, community-based, nested, case-control study». The Lancet Infectious Diseases. ISSN 1473-3099. PMC 8409907Acessível livremente. PMID 34480857. doi:10.1016/s1473-3099(21)00460-6. Consultado em 11 de setembro de 2021