Ácido graxo: diferenças entre revisões
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{{PBPE|Ácidos graxos|ácidos gordos}} são ácidos carboxílicos com cadeias hidrocarbonadas de comprimento variando de 4 a 36 carbonos.<ref name=":0">{{Citar livro|url=http://worldcat.org/oclc/693468926|título=Princípios de bioquímica.|ultimo=A.L.|primeiro=Lehninger,|data=2014|editora=Sarvier|oclc=693468926}}</ref> Estes compostos podem variar entre aqueles que apresentam insaturações na sua longa cadeia carbônica, isto é, uma ou mais ligações duplas, e ácidos graxos sem nenhuma insaturação (desprovido de ligações C=C) <ref name=":0" />. Com base nisso, os ácidos graxos podem ser classificados quanto a comprimento da cadeia carbônica, onde é estabelecido uma nomenclatura convencional; e quanto ao número de insaturações, podendo variar entre saturados, insaturados e poliinsaturados. Também podem apresentar cadeias ramificadas ou estruturas em anel, como a [[prostaglandina]]. |
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{{PBPE|Ácidos graxos|ácidos gordos}} são [[ácido monocarboxílico|ácidos monocarboxílicos]] de cadeia normal que apresentam o [[grupo carboxila]] (–COOH) ligado a uma longa cadeia alquílica, saturada ou insaturada. Como nas células vivas dos animais e vegetais os ácidos graxos são produzidos a partir da combinação de ''[[acetilcoenzima A]]'', a estrutura destas moléculas, geralmente, contêm número par de átomos de carbono. Mas existem também ácidos graxos ímpares, apesar de mais raros. Na natureza a maior ocorrência é de ácidos graxos com cadeia de números pares de átomos de carbono, de 4 a 28.<ref>{{Citar livro |autor= |url=http://goldbook.iupac.org/F02330.html |coautor= |título=IUPAC Compendium of Chemical Terminology |subtítulo= |idioma=inglês |edição=2ª |local= |editora=International Union of Pure and Applied Chemistry |ano=1997 |página= |páginas= |isbn=0-521-51150-X |acessodata=17 de junho de 2013 }}</ref> |
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Quanto ao seu papel orgânico ou [[Metabolismo|metabólico]], desempenham importantes funções na estrutura das membranas celulares e nos processos metabólicos. Um exemplo que pode ser citado são os ácidos os [[Ácido linoleico|ácidos linoléico]] (18:2n-6, AL) e [[alfa-linolênico]] (18:3n-3, AAL). Estes ácido em humanos são necessários para manter sob condições normais, as membranas celulares, as funções cerebrais e a transmissão de [[Impulso nervoso|impulsos nervosos]] <ref>{{Citar periódico |url=http://www.scielo.br/j/rn/a/RrbqXWrwyS3JHJMhRCQwJgv/?lang=pt |titulo=Ácidos graxos poliinsaturados ômega-3 e ômega-6: importância e ocorrência em alimentos |data=2006-12 |acessodata=2021-11-04 |jornal=Revista de Nutrição |ultimo=Martin |primeiro=Clayton Antunes |ultimo2=Almeida |primeiro2=Vanessa Vivian de |paginas=761–770 |lingua=pt |doi=10.1590/S1415-52732006000600011 |issn=1415-5273 |ultimo3=Ruiz |primeiro3=Marcos Roberto |ultimo4=Visentainer |primeiro4=Jeane Eliete Laguila |ultimo5=Matshushita |primeiro5=Makoto |ultimo6=Souza |primeiro6=Nilson Evelázio de |ultimo7=Visentainer |primeiro7=Jesuí Vergílio}}</ref>. Também é demonstrado que ácidos graxos desenham papel importante no [[leite materno]], onde a qualidade dos [[Lípido|lipídeos]] na dieta influência diretamente no perfil de ácidos graxos do leite secretado<ref>{{Citar periódico |url=http://www.scielo.br/j/rn/a/Z7hg4TJ6ZfJLDtyWVxstxMd/?lang=pt |titulo=Modulação e composição de ácidos graxos do leite humano |data=2010-06 |acessodata=2021-11-04 |jornal=Revista de Nutrição |ultimo=Costa |primeiro=André Gustavo Vasconcelos |ultimo2=Sabarense |primeiro2=Céphora Maria |paginas=445–457 |lingua=pt |doi=10.1590/S1415-52732010000300012 |issn=1415-5273}}</ref>. Por isso, uma dieta rica em carboidratos irá favorecer a síntese endógena dos ácidos graxos de cadeia curta e média e uma dieta rica em ácidos graxos poliinsaturados vai determinar maiores níveis destes no leite secretado. |
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Na [[digestão]], os ácidos graxos sofrem [[Emulsão|emulsificação]] no [[duodeno]] assim como outros lipídios. Após a formação de [[Micela|micelas]] pela interação dos lipídios com [[sais biliares]], formadas por [[Triacilglicerol|triacilgliceróis]], [[Éster|ésteres]] de colesterol e [[Fosfolípido|fosfolipídeos]], que são digeridos com ajuda da [[lipase]] e colipase, respectivamente, os lipídios digeridos entram passivamente nos [[Enterócito|enterócitos]]. Os ácidos graxos de cadeia curta são transportados no sangue ligados à [[albumina]]. A absorção dos ácidos graxos polinsaturados para dentro dos enterócitos é facilitada por uma ''“[[proteína ligante de ácidos graxos]]”'' (FABP)<ref>{{Citar periódico |url=http://sban.cloudpainel.com.br/files/revistas_publicacoes/47.pdf |titulo=Ácidos graxos: uma revisão |data=2002 |acessodata=2021-11-04 |jornal=Nutrire Rev. Soc. Bras. Aliment. Nutr |ultimo=Moreira |primeiro=Nara Xavier |ultimo2=Curi |primeiro2=Rui |paginas=105–123 |lingua=pt |ultimo3=Mancini Filho |primeiro3=Jorge}}</ref>. |
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O grau de [[insaturação]] e o comprimento da cadeia hidrocarbonada determinam significativamente as [[Propriedade física|propriedades físicas]] dos ácidos graxos, tais como [[solubilidade]] e [[ponto de fusão]]. Dessa forma, por exemplo, quanto maior a cadeia carbônica e menor as ligações insaturadas, menor o potencial solúvel do ácido graxo em água. Em geral a solubilidade do ácido graxo em água é pequena, e essa pouca solubilidade é favorecida pela componente [[Polaridade (química)|polar]] do ácido graxo (o grupo carboxílico) <ref name=":0" />. |
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Em geral, as aplicações industriais dos ácidos graxos variam devido sua diversidade estrutural. Por isso, os ácidos graxos são amplamente usados como matéria-prima para aplicações alimentícias e na indústria de oleoquímicos para a fabricação de sabões, detergentes, lubrificantes, revestimentos e cosméticos, entre outros produtos especiais. <ref>{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/oclc/994643372|título=Fatty acids : chemistry, synthesis, and applications|data=2017|outros=Moghis U. Ahmad|local=London, United Kingdom|oclc=994643372}}</ref> |
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== Tipos == |
== Tipos == |
Revisão das 16h36min de 4 de novembro de 2021
Tipos de gorduras na comida |
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Veja também |
Ácidos graxos (português brasileiro) ou ácidos gordos (português europeu) são ácidos carboxílicos com cadeias hidrocarbonadas de comprimento variando de 4 a 36 carbonos.[1] Estes compostos podem variar entre aqueles que apresentam insaturações na sua longa cadeia carbônica, isto é, uma ou mais ligações duplas, e ácidos graxos sem nenhuma insaturação (desprovido de ligações C=C) [1]. Com base nisso, os ácidos graxos podem ser classificados quanto a comprimento da cadeia carbônica, onde é estabelecido uma nomenclatura convencional; e quanto ao número de insaturações, podendo variar entre saturados, insaturados e poliinsaturados. Também podem apresentar cadeias ramificadas ou estruturas em anel, como a prostaglandina.
Quanto ao seu papel orgânico ou metabólico, desempenham importantes funções na estrutura das membranas celulares e nos processos metabólicos. Um exemplo que pode ser citado são os ácidos os ácidos linoléico (18:2n-6, AL) e alfa-linolênico (18:3n-3, AAL). Estes ácido em humanos são necessários para manter sob condições normais, as membranas celulares, as funções cerebrais e a transmissão de impulsos nervosos [2]. Também é demonstrado que ácidos graxos desenham papel importante no leite materno, onde a qualidade dos lipídeos na dieta influência diretamente no perfil de ácidos graxos do leite secretado[3]. Por isso, uma dieta rica em carboidratos irá favorecer a síntese endógena dos ácidos graxos de cadeia curta e média e uma dieta rica em ácidos graxos poliinsaturados vai determinar maiores níveis destes no leite secretado.
Na digestão, os ácidos graxos sofrem emulsificação no duodeno assim como outros lipídios. Após a formação de micelas pela interação dos lipídios com sais biliares, formadas por triacilgliceróis, ésteres de colesterol e fosfolipídeos, que são digeridos com ajuda da lipase e colipase, respectivamente, os lipídios digeridos entram passivamente nos enterócitos. Os ácidos graxos de cadeia curta são transportados no sangue ligados à albumina. A absorção dos ácidos graxos polinsaturados para dentro dos enterócitos é facilitada por uma “proteína ligante de ácidos graxos” (FABP)[4].
O grau de insaturação e o comprimento da cadeia hidrocarbonada determinam significativamente as propriedades físicas dos ácidos graxos, tais como solubilidade e ponto de fusão. Dessa forma, por exemplo, quanto maior a cadeia carbônica e menor as ligações insaturadas, menor o potencial solúvel do ácido graxo em água. Em geral a solubilidade do ácido graxo em água é pequena, e essa pouca solubilidade é favorecida pela componente polar do ácido graxo (o grupo carboxílico) [1].
Em geral, as aplicações industriais dos ácidos graxos variam devido sua diversidade estrutural. Por isso, os ácidos graxos são amplamente usados como matéria-prima para aplicações alimentícias e na indústria de oleoquímicos para a fabricação de sabões, detergentes, lubrificantes, revestimentos e cosméticos, entre outros produtos especiais. [5]
Tipos
Saturados
química foi marcada para revisão devido a incoerências ou dados de confiabilidade duvidosa.Junho de 2008) ( |
As cadeias dos ácidos saturados são flexíveis e distendidas podendo associar-se extensamente uma com a outra através de interação hidrofóbica.
A maioria dos ácidos graxos tem um nome usual associado a sua origem e/ou função. Na lista a seguir encontram-se tanto o nome usual quanto o oficial.
Insaturados
Existem várias formas de descrever onde (e como) as ligações duplas se encontram na molécula. Uma forma concisa mas ambígua é Cn:m, em que n é o número de carbonos, e m é o número de ligações duplas. Outras formas:
- cis/trans-Delta-x ou cis/trans-Δx: a ligação dupla está localizada após x-ésimo carbono, contando a carboxila como o carbono número um. O prefixo cis ou trans indica a configuração geométrica da molécula. No caso de haver mais de uma ligação, a notação fica, por exemplo, cis, cis-Δ9,Δ12.
- Ômega-x ou ω-x: a ligação dupla está localizada após o x-ésimo carbono, contando o carbono número 1 como o oposto à carboxila.
- A nomenclatura IUPAC conta como 1 o carbono da carboxila. A notação cis é substituída por Z e a trans por E, respectivamente do alemão zusammen e entgegen.
Propriedades químicas
- Os ácidos graxos possuem reações semelhantes aos demais ácidos carboxílicos:
- Salificação: Reagem com bases formando sais orgânicos.
- Esterificação: reagem com álcoois produzindo ésteres.
Ocorrência
- Os ácidos graxos insaturados são mais comumente encontrados na gordura vegetal, enquanto os saturados são mais encontrados em gordura animal.
- São encontrados em materiais elaborados pelos organismos, denominados lipídeos. Os lipídeos são ésteres combinados ou não a outros tipos de moléculas.
Derivados
- Lipídeos: glicerídeos, cerídeos, fosfatídeos, cerebrosídios, esfingolipídios, fosfolipídios
- Óleos: gorduras, sabões, detergentes, xampus, ceras, margarinas
- Ésteres: flavorizantes, sais orgânicos.
Síntese de ácido graxo
As vias para a síntese do lipídio são endergônicas(quando é necessário a adição de uma energia a partir de uma fonte externa, a absorvendo) e de caráter redutor, pois utiliza o NADH, um transportador de elétrons reduzidos, como fonte redutora. A síntese de ácido graxo (em mamíferos) ocorre no fígado. Cabe lembrar que a síntese de ácido graxo e a sua oxidações ocorrem em "compartimentos" diferentes; a síntese de ácido graxo ocorre no citosol. Primeiramente, o ácido graxo sintase precisa conter malonil e acetil que são provenientes respectivamente do malonil-CoA e acetil-CoA. Então carregados com os grupos, são iniciadas as reações que dão origem a cadeira de ácido graxo com as seguintes etapas: Condensação, Redução, Desidratação e Redução de dupla ligação.
Condensação: Onde ocorre a formação de acetoacetil-ACP a partir do malonil e acetil. Logo em seguida, ocorre a transferência de 2 carbonos de malonil para o acetil onde há formação de ceto-acil-ACP.
Redução: Redução de acetoacetil e formação de D-ß-hidroxibutiril-ACP. Nessa etapa é utilizado NADPH.
Desidratação: Eliminação de H2O do D-ß-hidroxibutiril-ACP e liberação de ''transΔ²butenoil-ACP''
Redução de dupla ligação: A dupla ligação de transΔ²butenoil-ACP é reduzida e ocorre formação de 4 átomos de carbono saturados.
Assim o ciclo segue, tendo no final, a sua cadeia aumentada em 2 átomos de carbono e volta para o início, onde o malonil é ligado ao grupo -SH vazio da fosfopantoteína da ACP. Quando a cadeia atingir 16C é finalizada.
Ativação e transporte para dentro da mitocôndria
As enzimas que realizam a oxidação de ácidos graxos nas células animais estão presentes na matriz mitocondrial, sendo então necessária a entrada dos mesmos na mitocôndria.
Ácidos graxos com comprimento de cadeia de 12 carbonos ou menos podem adentrar na mitocôndria sem o auxílio de transportadores de membrana, enquanto aqueles com 14 carbonos ou mais não conseguem passar livremente através das membranas mitocondriais. Por esta razão, ácidos graxos de cadeia longa necessitam passar por 3 reações enzimáticas que ocorrem no ciclo da carnitina:
A primeira reação ocorre por ação das isoenzimas acil-CoA-sintetases que catalisam a reação:
Ácido graxo + CoA + ATP ⇌ acil-CoA graxo + AMP + 2 Pi
Um acil-CoA-graxo é formado através da catálise de uma ligação tioéster entre o grupo carboxil do ácido graxo e o grupo tiol da coenzima A. Esta reação ocorre em duas etapas, envolvendo um intermediário acil-graxo-adenilato. O íon carboxilato é adenilado pelo ATP, formando um acil-adenilato-graxo e PPi. O PPi é hidrolisado a duas moléculas de Pi. O grupo tiol da coenzima A ataca o acil-adenilato (anidrido misto) deslocando o AMP e formando o tio éster acil-CoA-graxo.
A segunda reação do ciclo envolve os ácidos graxos destinados à oxidação mitocondrial que estão transitoriamente ligados ao grupo hidroxil da carnitina e que formarão acil-carnitina-graxo. A transesterificação dos ésteres de acil-CoA graxo para carnitina é catalisada pela carnitina aciltransferase I. Após a formação da acil-carnitina-graxo na membrana externa ou no espaço intramembrana, ela se desloca para a matriz por difusão facilitada através de um transportador na membrana interna.
O terceiro e último passo envolve a transferência do grupo acil-graxo da carnitina para a coenzima A intramitocondrial através da carnitina-aciltransferase II. Essa mesma isoenzima regenera o acil-CoA graxo e o libera juntamente com a carnitina livre, que irá então retornar ao espaço intramembrana pelo mesmo transportador.
Dois reservatórios de coenzima A e acil-CoA graxo são ligados por este processo de transferência de ácidos graxos: um localizado no citosol e outro na mitocôndria. O primeiro é utilizado na degradação oxidativa do piruvato, de ácidos graxos e alguns aminoácidos, enquanto o segundo atua na biossíntese de ácidos graxos. O acil-CoA graxo no reservatório citosólico pode ser utilizado na síntese de lipídeos de membrana ou ser transportado para dentro da matriz mitocondrial para oxidação e produção de ATP. A conversão ao éster de carnitina compromete a porção acil-graxo com destino oxidativo. O processo de entrada mediado por canitina é o passo limitante para oxidação de ácidos graxos na mitocôndria, sendo um ponto de regulação.
Ver também
Referências
- ↑ a b c A.L., Lehninger, (2014). Princípios de bioquímica. [S.l.]: Sarvier. OCLC 693468926
- ↑ Martin, Clayton Antunes; Almeida, Vanessa Vivian de; Ruiz, Marcos Roberto; Visentainer, Jeane Eliete Laguila; Matshushita, Makoto; Souza, Nilson Evelázio de; Visentainer, Jesuí Vergílio (dezembro de 2006). «Ácidos graxos poliinsaturados ômega-3 e ômega-6: importância e ocorrência em alimentos». Revista de Nutrição: 761–770. ISSN 1415-5273. doi:10.1590/S1415-52732006000600011. Consultado em 4 de novembro de 2021
- ↑ Costa, André Gustavo Vasconcelos; Sabarense, Céphora Maria (junho de 2010). «Modulação e composição de ácidos graxos do leite humano». Revista de Nutrição: 445–457. ISSN 1415-5273. doi:10.1590/S1415-52732010000300012. Consultado em 4 de novembro de 2021
- ↑ Moreira, Nara Xavier; Curi, Rui; Mancini Filho, Jorge (2002). «Ácidos graxos: uma revisão» (PDF). Nutrire Rev. Soc. Bras. Aliment. Nutr: 105–123. Consultado em 4 de novembro de 2021
- ↑ Fatty acids : chemistry, synthesis, and applications. Moghis U. Ahmad. London, United Kingdom: [s.n.] 2017. OCLC 994643372
- ↑ a b c do latim caper, cabra
- ↑ do latim palma, palmeira
- ↑ do grego stear, sebo
- ↑ Voet,Donald; Voet,Judith G. :. Bioquímica - 4ª Ed. 2013
- ↑ Harvey A. R; Ferrier R. D. :. Bioquimica ilustrada 5ª Ed. 2012
- ↑ Galante F.; Araújo F. M. :. Fundamentos de Bioquímica 2ª Ed. 2014
Ligações externas
- IUPAC Compendium of Chemical Terminology, Electronic version, definição de ácido graxo. Disponível em: <http://goldbook.iupac.org/F02330.html>. Acesso em: 20 mar. 2007.
- Ácidos graxos aceleram desenvolvimento